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Com a derrota na votação da emenda constitucional que prorrogava a CPMF, o Planalto decidiu congelar as nomeações políticas para os cargos de segundo escalão e estatais. O grupo do senador José Sarney (PMDB-AP), que reivindica o domínio de todo o setor elétrico, já foi informado de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não pretende mais tratar do assunto neste ano. Com isso, uma provável nomeação do senador Edison Lobão (PMDB-MA) para o Ministério de Minas e Energia deve ficar para o ano que vem.

Até mesmo acordos comprometidos anteriormente correm risco. É o caso do senador Valter Pereira (PMDB), que era contrário à prorrogação da CPMF, mas mudou o voto depois de obter do governo a promessa de que poderia indicar os delegados regionais do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em Mato Grosso do Sul. Pereira votou a favor do imposto do cheque. Como a prorrogação não passou, o governo não tem a mínima pressa em preencher as vagas que ele reivindicava.

O senador Expedito Júnior (PR-RO), que votou contra a CPMF, afirmou ontem que pretende continuar na base do governo. Ele contou que seus pleitos não foram atendidos e, no dia da votação, recebeu ligação do próprio ministro da Fazenda, Guido Mantega, que lhe deu a notícia. "Eu queria a transposição de todos os servidores de Rondônia para a esfera federal, além da transferência para a União da dívida do extinto Banco do Estado de Rondônia, o Beron. O ministro falou que meus pleitos eram justos, mas não dava para atendê-los."

Expedito resistiu a todos os apelos feitos pelo Planalto - seja por intermédio do governador de Rondônia, Ivo Cassol (sem partido), seja pelo presidente de seu partido, o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento - para ajudar a aprovar o tributo. Disse que, ao fazer o apelo para que a União assumisse a folha de pagamento dos servidores e a dívida do Beron, procurou garantir a seu Estado o que a União já deu para os ex-territórios. "Esse é um direito. Uma hora será atendido." Ele negou, ainda, que tenha indicado um diretor para a BR-Distribuidora. "Nem sei onde fica. Isso só pode estar sendo espalhado pelo Planalto, para me prejudicar, visto que não votei a favor da CPMF."

Com a queda do imposto do cheque, o PMDB deverá ficar sem a Diretoria Internacional da Petrobras, reivindicada por peemedebistas mineiros. O partido indicou primeiro o nome de João Augusto Henriques para o posto, mas houve um veto a ele por parte do Planalto. Chegou, então, a vez de Jorge Luiz Zelada, mas a perda dos R$ 40 bilhões levou o presidente Lula a decidir por retardar qualquer mudança na diretoria da Petrobras. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

2007-12-18 02:33:49 · 4 respostas · perguntado por tanger 6 em Governo e Política Lei e Ética

Eles votaram a favor da CPMF pelo motivo acima descrito.

2007-12-18 08:11:17 · update #1

4 respostas

Não entendi nada. Muito complicado. O que sei é que o governo dispunha de uma receita originada por uma taxa e que ele, o governo, não aplicou esta receita de maneira satisfatória e daí ele perdeu a receita.

2007-12-18 03:44:00 · answer #1 · answered by Anonymous · 0 0

Com certeza não votaram por convicção própria ou para benefício do contribuinte. Logicamente votaram em acordo com algum benefício que futuramente iriam receber dos governantes.

2007-12-18 10:43:59 · answer #2 · answered by Ulisses B 2 · 1 0

"dialética" a conciliação dos contrários? Quem perdeu? Foi o povo e também a oposição que votou contra o povo! O resto já é antigo...só que no presente caso CPMF "os contrários" não vão acertar o passo. Afundaram-se na derrota da vitória! Foi o exibicionismo, a falsidade, o enganar o eleitorado mais uma vez!
Na próxima pesquisa a ser realizada, o Presidente vai aparecer com 59% de aprovação.

ubirajara vieira xavier.

2007-12-18 11:19:12 · answer #3 · answered by DOM QUIXOTE 2 · 0 0

Uma coisa deve ficar bem clara. Independente da aprovação ou não da cobrança de CPMF, a situação do povo brasileiro não vai mudar. Por trás desse enorme teatro chamado congresso nacional, existem conchavos e negociatas ocultas que a nossa vã filosofia não compreende. Com certeza, a decisão de não pagar mais essa contribuição financeira, dará espaço para que se crie outra forma de arrecadação ainda mais voraz e lucrativa aos cofres públicos. O que não pode acontecer, é deixar a ingenuidade tomar conta das nossas vidas. Esperem só o que vem por aí. Tomara que eu esteja errado.

2007-12-18 10:44:59 · answer #4 · answered by Graal Vll 6 · 0 0

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