Não sei se concordo ou discordo. Tive que ler o texto umas três vezes para entender e acho que tem umas falhas aí no raciocínio. Mas me pareceu que ficou bem pós-moderno.
Porém, concordo plenamente com o trecho "os ditos doutores sempre se confundiram na alucinação de idéias e de cálculos". Eles devem se divertir prá kct.
2007-12-09 19:02:08
·
answer #1
·
answered by דћε Co∫∫εc‡or 4
·
2⤊
0⤋
Você foi o autor de tal argumento? se sim mostre-me os trabalhos matemáticos desenvolvidos por você, tão originais e diferentes de todos os criados até hoje.
"Prova que a constelação das Três Marias, são Sois."
Você quer dizer prove que as Três Marias (Mintaka, Alnilan e Alnitaka) na constelação do cinturão de Órion são estrelas("sóis"), é isso?
Se você estudar um pouco de Astronomia verá como podemos afirmar tratarem-se de estrelas.
Abraços!
2007-12-09 08:11:30
·
answer #4
·
answered by ? 3
·
3⤊
0⤋
A RETÓRICA NOS PARADIGMAS
Tanto no processo de aquisição como na defesa e também no ataque aos paradigmas, cientistas normais e revolucionários praticam a retórica. Se o paradigma é um acordo ou um conjunto de compromissos entre pares científicos, não é preciso ir muito longe para reivindicar algum papel para o discurso nesse processo. Assim como no casamento religioso, existe um rito (ainda que no caso dos cientistas não seja necessária a presença física dos compromissandos) de se prometer “ser fiel e respeitar (...) na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, até que a morte os separe” ao conjunto de compromissos assumidos naquele momento. De igual forma, vale lembrar que, tanto num caso como em outro, a passagem do estado de “solteiro” (livre de compromissos) para o de “casado” é resultado, de alguma forma, de processos de persuasão e convencimento. Também quanto à finalidade, o padre, no
caso do casamento, apelando para o texto canonizado, repete as palavras sagradas “crescei e multiplicaivos”.
Quando Thomas Kuhn descreve já no prefácio da edição de 1962 de “A estrutura das revoluções científicas” os paradigmas como sendo “as realizações científicas universalmente aceitas”, já está considerando alguma espécie de julgamento das teorias. Mas isso só fica de alguma forma evidente na introdução e no primeiro capítulo da obra, ao descrever o processo de competição de teorias de naturezas completamente distintas, na fase pré-paradigmática da Ciência. É difícil, para Kuhn, determinar naquele momento, com exatidão, o ELEMENTO que deflagra o processo de convergência da comunidade de cientistas isolados em torno do candidato a paradigma. “Um ELEMENTO aparentemente ARBITRÁRIO, composto de acidentes pessoais e históricos, é sempre um ingrediente formador das crenças esposadas por uma comunidade científica específica numa dada época” (Kuhn, 2000, p. 23).
Esse ELEMENTO ARBITRÁRIO, no caso das “ciências” sociais, poderia ser originado até mesmo de fora de um campo específico de estudos científicos. Assim, “Revoluções” culturais poderiam influenciar, de alguma forma a política, por exemplo. Mudanças bruscas na estrutura social poderiam interferir na economia, etc. ELEMENTOS exteriores ao campo de estudo cumprem aí algum papel, portanto.
Mas, como o próprio autor reconhece, não dedicou muito esforço (resumiu-se a apontar alguns exemplos no campo da Física) para a explicação do papel que cumpririam. Todavia, que fique claro, nesse clássico de Kuhn, uma vez estabelecido um paradigma num determinado campo de estudo, somente outro paradigma pode destituí-lo. Assim, não é exagero algum concluir que, se ELEMENTOS exteriores cumprem algum papel nas “Revoluções”, eles não são determinantes para explicá-las.
Toda a ciência normal trabalha em cima dos problemas, métodos e soluções que, em última instância, resultam de um processo de escolha de um teórico ou de um grupo reduzido desses mesmos.
Assim, a emergência de um paradigma não se faz necessariamente a partir de uma leitura que espelhe a
natureza. Os problemas relevantes, as teses defendidas e os métodos adotados são escolhidos, defendidos e postos em prática pelos membros desse paradigma. O apelo com relação à aderência das teorias do paradigma “realidade”, por meio da “observação dos fatos”, é considerado ingênuo por Kuhn, assim como para os retóricos. 10 Isso porque tanto para o primeiro, quanto para os últimos, a interpretação desses fatos não se faz livremente, sem o recurso a algum conceito ou visão de mundo pré-estabelecida.
Concorda? Sim ou Não?
2007-12-09 11:58:24
·
answer #5
·
answered by ЯОСА 7
·
2⤊
0⤋