Oi,
eu não sei provar isto diretamente, mas isto tem uma cara de aplicação do:
Teorema da Aplicação Aberta.
Sejam X e Y espaços de Banach e seja T : X → Y um
operador linear limitado sobrejectivo. Então T é uma aplicação aberta.
Para aplicá-lo defina:
X=R^n x R^n Y=R^n
T: X →Y linear dada por T(x,y)=x-y
então A-A=T(AxA). Além disto T é trivialmente sobrejetora e limitada. Pelo teorema T é uma aplicação aberta.
Note que T^-1(0)= {(x,x) | x em R^n } =diagonal de R^n x R^n .
A unica parte que eu não sei fazer é:
Se um subconjunto A de R^n tem medida de Lebesgue positiva então contem alguma bola aberta B. O que claramente NÃO é verdade ??????????
Tem que usar outra coisa, vou pensar.
Se eu provo este fato, toma BxB aberto de R^n x R^n e que intercepta a diagonal. Como T é uma aplicação aberta, T(BxB) é uma vizinhança aberta de 0.
Abraço.
2007-12-05 01:40:14
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answer #1
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answered by ►Кэяиэℓ◄ †OFFLINE† 6
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Conheço uma prova disso, mas parece que é bem diferente da que você está citando. Vou apresentar quando der, é um tanto extensa.
Gostaria der conhecer a prova que você citou, poderia enviá-la para mim?
Ah, talvez seja algo assim:
A função f(x) = m(A inter (A + x)) é contínua em R^n (m é a medida de Lebesgue) (estou especulando, não sei se esta funçoa é contínua - embora meu sentimento diga que seja- e, se for, não sei, pelo menos der bate pronto, como provar). x + A é a translação de A por x.
Assumindo que f seja contínua, temos que f(0) = m(A inter A) = m(A) >0. Suponhamos que m(A) < oo (se não for, o fato de a medida de Lebesgue ser sigma-finita implica que A contenha um subconjunto com medida finita e positiva, o que nos permite assumir, sem perda de generalidade, que 0 < m(A) < oo). Como f é contínua em 0 e f(0) > 0, existe uma bola aberta B centrada em 0 tal que f(x) >0 para todo x de B.
Logo, para todo x de B temos que A e (x + A) se intersectam, ou teríamos m(A inter (x + A)) = m(vazio) = 0. Isto significa que existem a1 e a2 em A tais a2 = a1 + x. Assim, x = a2 - a1 com a1 e a2 em A, o que implica que x esteja em A - A, o que por sua vez implica que B esteja contida em A - A. E acabou!
Mas, na realidade, nem começou, porque assumi que f é contínua. O verdadeiro problema é provar isso. Se soubrer como, me diga.
Ah, mas dado que vc falou m seqüências de funcões, me ocorrou que, pelo menos no caso de R, talvez possamos provar isto para conjuntos bem comportados, como intervalos, e mostrar que f, qualquer que seja A, é o limite uniforme de uma seqüência de funções referentes a intervalos. Se isto for verdadae, então f, sendo o limite uniforme de uma seq. de funções contínuas, é contínua.
De novo estou especulando. Não sei como provar que f é contínua, embora aposte R$10, 00 que seja. (como vc citou esta prova, ela foi desenvolvida por alguém de notório saber e f deve ser mesmo contínua, até aposto R$ 11,50)
Puxa, no tempo que levei para estas divagações quase que dava para apresentar a prova que conheço (que não é de minha autoria, claro). Se vc quiser, apresento depois.
Acho que até agora não ajudei não, mas gostei, obrigado,. foi legal pensar nisso.
2007-12-05 08:09:50
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answer #2
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answered by Steiner 7
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