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5 respostas

Primeiro, por que quando você "aponta" o teu foguete, já há uma defasagem na posição real do planeta e o que você vê, e esta defasagem é dependente da velocidade da luz.

Segundo, que a viagem não é instantânea, ou seja, você vai levar um tempo, e neste tempo, o planeta já terá saído do local em que você estava apontando.

Resulta que "apontar" para o planeta e disparar o foguete é uma péssima idéia. O problema foi trabalhado por vários cientistas e existem pelo menos duas soluções. Uma delas é para missões "balísticas", ou seja, onde a tua espaçonave recebe um impulso imenso na partida ("é disparada"), e entra em movimento de "queda livre" em direção ao planeta em questão, em uma órbita elíptica que intercepta a órbita do outro planeta. O momento da partida é calculado de forma que quando a órbita do outro planeta for interceptado, o tal planeta estará lá, "esperando" o visitante.

O segundo tipo é para foguetes que aceleram o tempo inteiro. Neste caso, uma elipse que intercepte as duas órbitas não é possível, a curva é um pouco mais complexa, e escapa do meu conhecimento.

Existe um terceiro tipo que é ainda mais complexo, e é uma evolução do primeiro tipo, do "balístico", É o "balístico com auxílio gravitacional". É o tipo de trajetória usada para enviar sondas aos planetas externos e para fora do Sistema Solar.

2007-11-26 22:29:00 · answer #1 · answered by Sr Americo 7 · 1 0

A nave espacial não vai em linha reta, ela é arrastada pela força de gravidade do planeta. O planeta se movimenta segundo uma elípse, e a nave o segue em trajetória curva

2007-11-26 01:15:38 · answer #2 · answered by M.M.D.C. 7 · 3 1

Basicamente porq ue a energia necessária para seguir em linha reta até outro planta seria mito maior que seguir uma trajetoria mais tangencial. Ao irmos da Terra para Marte, por exemplo, temos que nos afastar do Sol, o grande atrator. Para que a viagem fosse em linha reta na menor distância Terra/Marte precisariamos ter Marte passando na posição radial em relação ao ponto de lançamento da nave da Terra no momento exato.

Veja a trajetória de algumas sondas interplanetárias:

http://www.enterprisemission.com/_articles/06-30-2004_Cassini/images/Cassini%20Trajectory.jpg

http://en.wikipedia.org/wiki/Gravitational_slingshot

http://www.apollomissionphotos.com/p1952.jpg

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2007-11-26 08:53:47 · answer #3 · answered by Zeca 54_anos de experiência!!! 7 · 1 0

Porque a viagem é feita através de um arco que une os dois planetas desde o de origem na data de partida até o de destino na data de chegada. A viagem nunca é feita em linha reta, mesmo porque isso seria um desperdício de energia, já que se pode aproveitar o "empurrão" da própria Terra em muitos casos (e é por isso que é vantagem o local de lançamento ser o mais próximo possível ao Equador, para herdar o máximo de velocidade angular da própria Terra)

Também não se pode esquecer que tanto o planeta origem quanto o destino estão em movimento, então é necessário "mirar" no local em que o planeta estará no momento da chegada.


E, dependendo do alvo, pode-se até fazer trajetórias que passem próximo a outros planetas para aproveitar seu "puxão" gravitacional para desviar a rota e acelerar a nave. Isso aconteceu por exemplo com a sonda Cassini, que antes de ir a Saturno, passou nas proximidades de Vênus para poder receber uma "estilingada". As naves Voyager, que nos anos 70 visitaram quase todos os planetas exteriores, também usaram esse expediente.

2007-11-26 01:20:01 · answer #4 · answered by -fui- 4 · 1 0

Normalmente as órbitas dos planetas costumam ser elípticas, então as distancias variam durante o ano.

2007-11-26 01:16:44 · answer #5 · answered by Pescador 7 · 0 2

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