Muito legal a sua pergunta e, pra quem é um cinemaníaco fanático que nem eu, dá vontade de fazer um Top 5 de todos os gêneros de filmes imagináveis, já que eu curto praticamente tudo, mas, pra não encher demais o saco, vou citar, na minha opinião, os cinco melhores filmes de viagem no tempo, que, como fã # 1 de ficção científica, é o tema pelo qual mais me fascino. Começando de baixo pra cima:
5º) "A Felicidade Não Se Compra";
4º) "A Máquina do Tempo" (original, de 1960);
3º) "The Returner" (o "Matrix" japonês!);
2º) "Star Trek 8 - First Contact;
1º) "De Volta Para O Futuro" (esse é imbatível!).
2007-11-04 08:10:00
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answer #2
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answered by eduarthmaul 7
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Oi,
Uma das melhores perguntas sobre cinema que eu tenho a oportunidade de responder deste que participo desta comunidade.
Então vamos lá:
Top 5 com o tema "Incompreensão"
Conta Comigo
(Stand by Me, EUA, 1986)
Gordie, Chris, Teddy e Vern, são quatro jovens amigos que viviam em Castle Rock, Oregon, e como muitos jovens da idade deles, tinham muitos problemas, muitos deles, próprio desta fase tão comum, que é a adolescência. Mas estes quatro amigos, marcaram a minha vida como cinéfilo e como também, um adolescente que fui, de uma maneira que a história deles representa para mim, muito mais do que simplesmente mais um bom filme que assisti. Porque eu também tive os meus amigos, com os problemas próprios da idade, mas também, por causa de um de nós, ou por causa de todos, a incompreensão da sociedade ou parte dos adultos com quem relacionávamos.
Esta é a temática deste filme, assim como também de todos os demais.
Neste temos um Gordie que é rejeitado pelo pai porque este sofre com a morte do filho mais velho e inconsciente ou conscientemente "culpa" o filho mais jovem pela perda e também por este não estar a "altura" para substituir o "herói" da casa. Gordie é sensível, por isso mesmo é o "escritor" da turma e o contador de histórias.
Chris é o durão e aparentemente o líder do grupo. Mas no fundo é um jovem sofrido e "perseguido" pela sociedade porque vem de uma família meio atrapalhada e ele mesmo é um garoto rebelde e que vive metido em confusões. Acusado de roubo na escola, acusado disso e daquilo, Chris é a imagem perfeita do jovem que tinha tudo para se transformar num futuro delinquente e marginal. Mas na verdade, quando ele deixa a "máscara" cair revela-se um jovem que carrega sentimentos de frustação pela vida que leva e que tem sonhos de vir a ser um bom homem e ter uma vida digna. Qualquer um que assista o filme se "apaixona" pelo personagem e torna-se UM com ele, mesmo sabendo que se trata apenas de um personagem.
Teddy o mais sofrido de todos é o mais destemido também. Filho de um ex-combatente que perdeu a razão, o jovem também não tem lá os parafusos muito bem apertados. É capaz de atos os mais malucos, como desafiar um trem em movimento em pé sobre os trilhos; mas também de chorar de ódio quando alguém caçoa do pai dele.
Vern é o mais doce e ingênuo do grupo. Covarde por natureza, sofre a terrível discriminação por ser um menino gordo e desajeitado. Gosta de falar de desenhos animados e heróis e vive sempre preocupado com a aparência, tanto, que é o único que carrega um pente.
Juntos estes quatro incompreendidos, lá no distante ano de 1959, têm um encontro entre eles mesmos, o medo e incertezas de cada um e a superação de tudo pelo elo que os unia: a amizade!
Os Incompreendidos
(Les Quatre Cents Coups, França, 1959)
Antoine Doinel sofre a incompreesão, principalmente, porque é um filho negligenciado pela própria mãe, que tem tempo para tudo, menos para ele. Antoine conta apenas com Julien, que não é seu pai biológico, mas o cria como se fosse seu filho. Antoine descobre que sua mãe tem um amante e sua vida, já frágil, começa a perder o rumo. Começa a ter problemas na escola; logo, na sociedade, com pequenos furtos, e aí começa indiretamente uma longa reflexão sobre a responsabilidade na educação dos filhos.
Neste filme de estréia de François Truffaut como diretor, somos brindados com uma obra-prima que viria com toda a justiça a tornar-se um clássico do cinema francês e mundial.
Este filme não é de um grupo de incompreendidos, mas de um só, mas que representa milhões de incompreendidos que perambulam pelas ruas das grandes cidades do mundo e que se não encontrarem alguma mão que os ajude, o fim será triste.
Coloquei este filme na lista por dois motivos: por ser o filme que é e que não poderia ficar de fora de uma lista com este tema, e, porque o personagem lembra um amigo meu muito sofrido por causa da famíla desordenada do qual fazia parte, que, infelizmente, a crueldade e a incompreensão do mundo o engoliu.
Os Esquecidos
(Los Olvidados, México, 1950)
Realizado pelo mestre surrealista Luis Buñuel, quando estava no México, este é um filme onde a incomprensão é levada a extremos e é também quando não existe entre os jovens a verdadeira amizade para poder vencer as dificuldades. Onde além de pequenos roubos, acabam se degladiando entre si, ocorrendo mesmo a morte de um deles.
O lider do grupo, saído do reformatório, sujeito violento que parece querer pela força se vingar da sociedade; acaba ao final obrigando Pedro a enfrentá-lo, numa situação que não há outra alternativa. É o submundo dos jovens que vivem a margem, incompreendidos, esquecidos e marginalizados.
A Guerra dos Botões
(La Guerre des Boutons, França, 1962)
"A Guerra dos Botões" é um clássico do cinema produzido pelo diretor francês Yves Robert, que se inspirou no romance homônimo de Louis Pergaud (1912), sobre as tradicionais rixas entre meninos de bairros vizinhos, num vilarejo francês.
Este filme é sobre a incompreensão de grupos de meninos contra outros grupos. Quem não viveu esta aventura da inconpreensão de grupos rivais de meninos? Também no meu tempo e aqui no Brasil, tínhamos, lá na minha cidade, o grupo dos meninos da rua de cima e dos da rua de baixo. Cada um tinha o seu campo de futebol, cada um tinha um lugar apropriado para se acomodar quando ia ao cinema, estudávamos em escolas diferentes, cada um ...
Mas o tempo passa e fica as lembranças e quando assistimos um filme como este, parece que voltamos a ser meninos novamente.
O problema está em conseguir assistir este original francês num país tão contra a cultura como o nosso.
Então é preciso assistir o remake americano do diretor John Roberts, "War of the buttons" (1994), que levou o cenário das ações para a Irlanda do anos 50.
Pra quem não conhece, a sinopse do filme é a sequinte: "Dois grupos rivais de crianças estão se preparando para uma batalha. Nas salas de aula acontecem secretas reuniões, onde são traçados planos de ação em busca do prêmio máximo pela vitória: os botões das roupas de seus inimigos. A batalha é iniciada, e a medida que avança, as coisas vão ficando sérias. Traições, amizades inesperadas e momentos de alegria se misturam com a pressão dos pais, da polícia, dos professores e dos amigos, para que terminem a guerra".
Quem conseguir que assista o original ou então este remake. Eu, na verdade, recomendo os dois.
Os Goonies
(The Goonies, EUA, 1985)
Este é o tipo de incompreensão mais comum hoje em dia. É aquela que quase ninguém enxerga, é a incompreensão dos meios capitalistas que pelo poder do dinheiro e a ambição de ganhar mais dinheiro, derrubam os sonhos de muitos jovens.
Mas como estamos com os dois pés fincados na terra do Tio Sam e o roteiro é baseado numa história de Steven Spielberg, temos um final feliz.
Os jovens amigos: Mikey, Chunck, Mouth e Data, literalmente, saem em busca de um tesouro e no final, transformam o sonho deles em realidade.
Coloquei este filme porque também faz parte de uma fase da vida de todos nós, quando sonhamos com castelos, tesouros, piratas, aventuras. Coloquei também por outro motivo; porque acredito, que assim como o filme teve um final feliz, então por que a vida de muitos jovens neste mundo não possa ter?
A incompreensão existe, mas a esperança também, e esta pode ser a que vai fazer toda a difrença.
É isso aí!
2007-11-03 23:30:12
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answer #3
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answered by snebur di sanctis 7
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