Lei Nº 4771 de 15 de setembro de 1965, que institui o novo Código Florestal, artigo nº 07, que reza: "Qualquer árvore pode ser decretada imune ao corte, mediante ato do poder público, por motivo de sua localização, raridade, beleza ou condição de porta semente".
"Vamos fazer uma chuva da E.mails !" Estamos solicitando a todos que enviem um E.mail ao IBAMA. Faça uma campanha em sua cidade, nas escolas, nos clubes, no cinema, no ponto de reunião da moçada.
Da mesma forma faça como a seguinte estória sobre o jornalista Mario de Melo., em sua cidade.
"UMA ÃRVORE NO MEIO DA RUA
Naqueles idos dos anos 40, preocupar-se com a preservação dos bens naturais era uma postura precursora.
Aquele homem elétrico, agitado e incansável tomou, vigorosamente, o partido da Natureza. E isso significava até defender uma árvore solitária ameaçada por tratores municipais pelo pecado de ter nascido e crescido no meio de uma rua. Era uma gameleira (Ficus anthelmintica) plantada no leito da Rua Conselheiro Portela, bem ao lado da Matriz do bairro do Espinheiro. Por exigência do trânsito, a Prefeitura anunciou a derrubada da árvore. Mas encontrou pela frente a figura teimosa de Mário Melo, morador do bairro. O episódio tomou proporções ruidosas graças à entrada em cena do velho guerreiro - e era tudo o que ele queria. De tal forma, que caiu no imaginário popular.
Conta a lenda que MM pôs uma placa no tronco da gameleira: "Essa árvore encontra-se sob a proteção do Governo Federal", numa antecipação ao Ibama, que, à época, chamava-se Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal."
Vc já perdeu uma grande oportunidade aqui. Poderia muito bem colocar o nome do prefeito, do presidente da câmara dos vereadores, dos vereadores, dos presidentes do Lions Club e do Rotary Club de sua cidade e demais orgãos representativos da sua cidade, todos com o email e nós mandarÃamos mensagens a todos eles.
Mas ainda há tempo ..... Faça agora.....As árvores agradecerão.....Os passarinhos baterão palmas.....
Na sua cidade poderia a Prefeitura fazer algo parecido como esta noticia.....
Ãrvores de BH passam por diagnóstico
A Prefeitura de Belo Horizonte – PBH está fazendo um diagnóstico das árvores da cidade. Os estudos das intervenções, com diretrizes e padronização, fazem parte do plano diretor de manejo das árvores e devem ser concluÃdos em fevereiro. "O ideal seria termos tudo pronto, mas o diagnóstico é fruto de um acúmulo de informações do dia-a-dia", afirma a secretária-adjunta de Meio Ambiente, Flávia Mourão Parreira do Amaral. Pesquisa divulgada no inÃcio do ano pela Cemig, em parceria com a Universidade Federal de Viçosa – UFV, mostrou que 10% das árvores da região Centro-Sul da capital têm problemas estruturais, como enfraquecimento de raiz e tronco ou risco da quebra de galhos. Em pouco mais de uma semana, duas árvores caÃram sobre dois carros, no Bairro Funcionários e no Centro de BH, e poderiam ter causado uma tragédia se houvesse alguém dentro dos veÃculos.
O levantamento apresentado à prefeitura propôs a substituição de 186 exemplares com risco de queda, além do tratamento de outros 325 que estavam com a estrutura comprometida. Os dados foram coletados entre agosto e dezembro de 2005, junto a uma amostra de 10 mil árvores do total de 55 mil plantadas na região. De acordo com Flávia Mourão, a prefeitura trabalha com a perspectiva de que, um dia, todas a árvores vão cair – seja por força de fenômenos naturais ou pela própria densidade da planta – e, por isso, há necessidade de substituição progressiva, mesmo que isso cause um impacto negativo maior.
A equipe da PBH avaliou, durante o ano passado, a adequação de critérios e estabeleceu procedimentos que tenham grau maior de acerto e reduzam o risco de um diagnóstico errado na avaliação das árvores. "Os acidentes com elas têm diminuÃdo muito. As que caem agora são quase históricas e, antigamente, era normal uma árvore cair. Como hoje a cidade está mais adensada, em termos de edificação, com mais carros e pessoas na rua, o conflito aumentou. A capital tem reduzido outros problemas decorrentes de chuva e, por isso, as quedas de árvores aparecem mais."
Segundo ela, os moradores de BH não devem sentir os impactos, pois não haverá uma nova arborização, mas a redução cada vez maior dos acidentes e dos conflitos entre edificações, pessoas e o trânsito. "A população deve ser sempre parceira e, para isso, tem que gostar da árvore e não ficar brigando com ela. Vamos ter um programa de substituição mais intenso, com supressões, plantios e podas pequenas com freqüência maior, a ser implantado progressivamente a partir deste ano", relata.
A secretária enfatiza que a arborização em alguns pontos da capital foi feita de forma equivocada. "A quantidade de fÃcus em passeios, por exemplo, é muito grande. Eles ocupam toda a largura da calçada e estão entrando nas vias de rolamento. No inÃcio de década de 1970 era moda, pois a árvore crescia rápido e alcançava o objetivo a que se propunha. Ninguém se preocupou com os problemas que seriam trazidos depois. Podar ou suprimir o fÃcus é bastante complicado", diz.
Frutas
Belo Horizonte pode se transformar, ainda, num pomar, com milhares de árvores frutÃferas espalhadas pelas principais ruas e avenidas. O projeto está sendo avaliado pelos vereadores e tem como objetivo dar mais colorido e sabor à metrópole. O texto diz que, quando uma árvore for derrubada por força da natureza ou suprimida pela prefeitura, independentemente do motivo, a administração deve plantar uma espécie frutÃfera no local. A matéria não especifica quais exemplares vão ocupar os passeios, canteiros e jardins do municÃpio, o que somente será definido, se sancionada pelo prefeito Fernando Pimentel (PT), e pelas secretarias de Meio Ambiente e de Regulação Urbana.
A proposta já é conhecida como Programa BH Pomar. A autora do texto, vereadora Neuzinha Santos (PT), diz que o projeto também tem como intenção "melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e o ecossistema da capital, visando o desenvolvimento de uma consciência ecológica urbana e proteção ao meio ambiente". O BH Pomar determina à prefeitura o incentivo atividades voltadas para a conscientização sobre a importância da preservação ambiental.
A idéia recebe o apoio de moradores, mas eles chamam atenção para a necessidade de critérios na escolha das espécies. "Não se pode plantar uma árvore com fruto imenso, como jaca, em qualquer lugar", adverte o lavrador Geraldo Ribeiro, de 38 anos. Ele lembra que na Avenida Alfredo Balena, em frente ao Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, as imensas mangueiras costumam pregar armadilhas no fim de ano, época em que várias mangas caem sobre carros e pedestres. De qualquer forma, pelo menos 186 árvores frutÃferas seriam plantadas só na região Centro-Sul em alguns meses. O número tem como base a pesquisa da Cemig e da UFV.
2007-09-22 07:22:19
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answer #10
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answered by pizzaiollouco 7
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