O teste de paternidade é realizado utilziando-se amostra biológica da mãe, filho e suposto pai. O processo inclui: 1) coleta de amostras; 2) extração, purificação e quantificação do DNA de todas as amostras; 3) análise dos loci; 4) visualização dos fragmentos e caracterização; 5) interpretação e análise comparativa dos resultados.
Pode-se utilizar sangue (o mais comum), saliva, dentes, bulbo capilar, etc... Primeiramente, realiza-se a extração do DNA do material biológico, sendo que o método a ser utilizado varia de acordo com o material obtido.... Apos a extração do DNA, realiza-se a Reação em cadeia pela (da) polimerase (PCR) que amplificará regiões específicas presentes no genoma humano denominadas Repetições consecutivas curtas (STR - short tandem repeats). Essa regiões possuem alto polimorfismo (aumentando a diferenciação entre os indivíduos), baixo índice de mutação (se houver alteração de pai pra filho, não há possibilidade de identificar), e deve ter sido amplamente estudado pelos pesquisadores...
Com o intuito de unificar os loci a serem utilizados em identificação humana para a incorporação de perfis genéticos de criminosos em seu banco de dados - CODIS, o FBI indicou a utilização de 13 loci para a sua análise; a saber, CSF1PO, FGA, TH01, TPOX, vWA, D3S1358, D5S818, D7S820, D8S1179, D13S317, D16S539, D18S51, e D21S11. Esses STRs se transformaram em referência mundial, sendo utilizados em todos os testes de paternidade ou identificação humana. Os laboratorios aqui no Brasil utilizam no minimo esses STRs... geralmente eles utilizam mais de 16 para os testes...
Após a amplificação do DNA, a eletroforese é empregada para a separação dos fragmentos de DNA e a sua detecção é realizada com coloração pela prata, por brometo de etídeo ou pela fluorescência reconhecida por lasers específicos.
Após a visualização, dá-se a análise dos resultados comparando os fragmentos de DNA amplificados das amostras do pai, mãe e filho em caso de paternidade; ou das amostras encontradas na cena do crime, em corpos ou vítimas com as de suspeitos.
Havendo uma correlação entre as amostras, verifica-se a significância do resultado. A importância da evidência de DNA é dada por meio da probabilidade de que a casualidade tenha ocorrido. Para isso, tem-se antecipadamente a freqüência dos perfis genéticos de uma população. Caso o perfil genético seja extremamente raro em uma dada população, pode-se dizer que a evidência é extremamente forte, caso contrário, pode consistir em uma mera casualidade. A freqüência de um perfil genético em uma determinada população é calculada com base na multiplicação das freqüências do genótipo de cada lócus.
Bom, bons estudos e espero que goste da explicação....
Qq dúvida pode me mandar e-mail....
Um abraço!!!
2007-09-20 13:27:13
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answer #1
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answered by Evelyn 3
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Aqui tem uma matéria que vai engrandecer muito seu trabalho.
MITOS E VERDADES SOBRE O TESTE DE DNA
http://www.gene.com.br/LaboratoriosGeneticos/TestePaternidadeDNA/view/laboratorio04_mitos_verdades_teste_dna.htm
Aqui tem mais informação com foto e tudo
Como é feito o exame?
O exame é feito pela análise de sangue colhido em laboratório.
Não é necessário, mas recomenda-se que ambas as partes presenciem a coleta, fazendo o exame no mesmo local e na mesma hora.
Não é preciso estar em jejum, pois a ingestão de alimentos, não prejudica a análise.
Mesmo que um dos envolvidos esteja doente ou sob tratamento médico, pode fazer o teste.
No momento da coleta de sangue, a identidade das pessoas é comprovada por meio de documentos, com foto e, no caso dos menores, pela certidão de nascimento. Além disso, as pessoas são fotografadas e, eventualmente filmadas.
http://www.lincx.com.br/lincx/saude_a_z/conheca_exames/teste_paternidade.asp
Bom trabalho!
2007-09-20 10:22:22
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answer #2
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answered by zaninha 7
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