Como que se mata serviço?

Answer 1

pesquisei e encontrei o seguinte

FALTAR NO SERVIÇO: DESCULPAS CLÁSSICAS versus SAÍDAS ALTERNATIVAS

Quase sempre ouvimos alguém de nossa família dizer que jamais faltou no serviço. É claro, esse alguém é de uma geração antecedente. Pai, mãe, tio, avô, avó. É muito parecido quando algum deles diz que foi “campeão” de pebolim, ping-pong etc.

Aliás, acho que naquela época tinha um campeonato por dia. Todos os meus tios foram campeões de pebolim, ping-pong, truco, bocha e até ludo real. Impressionante. Troféu que é bom…

Mas então… Como não somos como eles, e obviamente faltamos no serviço, temos que prestar esclarecimentos junto às instâncias superiores.

Assim, há o rol de desculpas clássicas – que embora sejam verdadeiros clichês, pouco podem ser contestadas, a menos que o chefe desconfie por meio de algum instinto subconsciente.

Já as desculpas alternativas surgem como uma necessidade de se driblar o óbvio. Sim, pois os chefes são pessoas muito, muito espertas. Nós temos o hábito de menosprezá-los, mas, afinal de contas, somos nós os que devem obediência.

Desse modo, dêem uma olhada nas desculpas, tanto as clássicas quanto as alternativas, e escolham as mais adequadas:

DESCULPAS CLÁSSICAS:

Panes no Automóvel
A mais comum de todas é o “pneu furado”. Ninguém precisa ter formação em engenharia mecânica para explicar o evento, o concerto é barato, normalmente não **** nota fiscal, e NEM SEMPRE É RÁPIDO. Sim, pois há a “vulcanização”, que leva umas três horas. Caso seu chefe não seja o tipo de pessoa que pergunta detalhes dos problemas, você pode enumerar outras peças e equipamentos que podem dar pane, como por exemplo:
- junta homocinética;
- cabeçote;
- relê;
- radiador;
- correia dentada;
- trambulador;
- bomba elétrica;
- cabo da fricção (o certo é embreagem, mas “fricção” [pronuncia-se “frição”, sem o “c” de corte] dá um ar de mais experiência);
- escapamento (atenção, dá para andar, só que seu palio fica com um ronco de dojão).

Importante: algumas dessas panes, como é sabido, são de reparo rápido. Assim, é bom incluir na desculpa o fato de que o guincho da seguradora foi buscá-lo no meio de uma avenida movimentada, e o deixou no mecânico de confiança que fica na casa do chapéu.

Trânsito
Essa desculpa é normalmente usada para atrasos. Exceto por conta de alguma enchente ou catástrofe mais grave, nenhuma metrópole ainda teve trânsito para IMPEDIR alguém de chegar no serviço. Greves e demais fatores, quando muito, provocam grandes atrasos. A desculpa do trânsito é muito boa – mas é bom utilizá-la quando realmente não tiver trânsito. Ou seja, deixem para ver se tá tudo bem, aí podem mentir. Se não, vai que tem trânsito mesmo… Aí fregou a mandioca.

Doenças
O ideal são as doenças que não necessitam de atestado médico, e ao mesmo tempo são relativamente contagiosas. A melhor de todas, sem dúvida, é a gripe. Mas também não precisa fazer voz de “eu dô gribado”, porque o chefe – como já sabemos – não é um idiota. A gripe, inclusive, pode permitir uma falta de dois ou três dias.

Mortes na Família
Quem é adepto dessa tétrica forma de desculpas, deve antes de tudo ter uma planilha organizada. Isso porque uma dos axiomas existenciais do ser humano é o fato de que só morremos uma vez – e isso vale para a família de empregados desidiosos. Alguns, mais esotéricos, dizem que “não é bom brincar com essas coisas”, pois “chamam o mau agouro”; tal alerta também vale para as doenças. Então, para os que levam em conta esses postulados, deixem para usar tais desculpas para quando o “mau agouro” foi menos casca-grossa que um pé-na-nádega no serviço.

Oportunismo
Os centros urbanos são sempre alvo de uma série de infortúnios. Greves, epidemias, catástrofes climáticas, e até a feijoada generalizada das quartas-feiras. O bom oportunista é aquele que tenta se encaixar no grupo de “alvos” dessas coisas. Muitas e muitas pessoas informaram estar com suspeita de conjuntivite, mas que qualquer coisa, iria trabalhar do mesmo jeito. Os chefes, claro, não deixavam (afinal, melhor deixar o pangaré em casa do que ***** todo o departamento). Mas é preciso ter certa inteligência para saber se incluir entre as vítimas das mazelas coletivas. Uma greve de ônibus, por exemplo, NEM SEMPRE PIORA O TRÁFEGO. Isso mesmo. Sem ônibus, os carros ficam livres (e nem 10% de quem pega ônibus tem carro).

Promessa de Produtividade
Quando alguma desculpa não colou, ou a falta foi mesmo injustificada, o jeito é prometer um aumento de produtividade. A tática mais freqüente é a de imitar a empregada doméstica recém-contratada. Sabem como é? Ela chega em casa, e no primeiro dia trata de polir até atrás da geladeira. Com um ano de casa, limpa somente onde passa o padre. Faça o mesmo. Na semana posterior à sua falta injustificada, dê um salto de produtividade. E evite paradas bruscas. Volte bem aos poucos a ser o vagal que você sempre foi.

SAÍDAS ALTERNATIVAS:

Abrir o Jogo
Pode parecer uma tática suicida, mas não é. Não adianta chegar para seu chefe todo religioso e dizer “Pois é, ontem faltei porque tinha tomado um porre no puteiro”. Ele não vai gostar nada disso. Mas se você realmente for amigo do seu chefe, abra o jogo. Fala a real, e comprometa-se a não repetir o erro. Funciona que é uma beleza. Mas é IMPORTANTÍSSIMO não repetir mesmo o erro. Porque a confiança serve para nunca ser quebrada. Assim, essa é uma desculpa que só pode ser usada uma vez.

Doenças Atípicas ou Gravíssimas
Para os adeptos do lance do “mau agouro”, é bom ignorar este e o próximo tópico. Mas vejamos… A gripe está meio batida, né? Então mande brasa em coisas realmente sérias e preocupantes – seja pela gravidade, ou pelo exotismo. Há um risco que não podemos desprezar. Você pode optar por uma doença raríssima, e seu chefe dize que já teve o mesmo – ou alguém de sua família. Aí, meu caro, apareça dali a quinze dias com um diagnóstico em contrário (ou então trate de devorar milhares de páginas de literatura médica).

Doenças na Família
Nem é tão alternativa essa, não é mesmo? Acho que é bem tradicional. O expediente é simples, e é bem menos burocrático do que uma doença do próprio empregado. Mas não adianta falar que algum parente está com uma doença gravíssima, e na mesma semana distribuir fartas gargalhadas no departamento. Vão desconfiar (nessas horas, é importante manter a caricatura do “triste” por algum tempo). O bom das doenças, também, é que pode-se deixar doente o mesmo familiar mais de uma vez. E principalmente da mesma mazela. O contrário da morte, que alguns camaradas acham que pode acontecer mais de três vezes com a mesma bisavó.

Coração Partido
Ideal para chefes mulheres. Chega para ela e fala na lata “faltei porque estou chateado… minha namorada me largou”. Ou então invente outra desculpa do mesmo gênero. É tiro e queda. Há casos, inclusive, de quem ganha muito mais do que a simpatia da chefe. A coroa começa a desenvolver uma certa afinidade, por meio daqueles instintos que as mulheres usam como fator de atração, e blá blá blá. Teorias à parte, taí uma oportunidade de ouro para deitar e rolar. Mas não é nada aconselhável manter as ligações constantes com o mulherio indócil na presença da chefe, senão ela vai perceber que era tudo truque, e aí o resto da história todos conhecemos.

Histórias Mirabolantes
OVNIS, chupa-cabra, outras dimensões, criaturas intraterrestres, povos dos esgotos, bruxas, duendes, espíritos… Como sabemos, é farta a imaginação humana para explicar de forma simplória fenômenos sobre os quais não tenham domínio científico. Caso a chefia tenha inclinações esotéricas, você pode até tentar alguma coisa desse gênero. Não é nada recomendável… Mas para quem já fez adoecer toda a família, já enterrou todos, já teve todo tipo de doença, o carro já pifou praticamente inteiro, já pegou engarrafamentos fantásticos, já perdeu a namorada 300 vezes e já prometeu melhorar tantas outras, então manda brasa.

o desculpa do carro eu já usei

beijos e boa sorte..♣

Answer 2

Vergando a mola. Por outras palavras, trabalhando!