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Eu queria tudo sobre Filosofia da arte ou estética> estudo das formas de arte, do trabalho artistico; idéia de obra de arte e de criança; relação entre matéria e formas nas artes; relação entre arte e sociedade; arte e política arte e estética.
Por favor me ajudem!!!

2007-09-03 08:41:29 · 3 respostas · perguntado por Anonymous em Artes e Humanidades Filosofia

3 respostas

CONCEITOS DE FILOSOFIA DA ARTE, ESTETICA E POESIA. 978sc146.

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146.- Cruz e Sousa enunciou alguns conceitos de Filosofia da Arte, Estética e Poesia, além de praticá-los. Foi movido a isto em decorrência da luta pelos novos padrões que adotou e por causa de sua tendência apostolar de pregar o que sentia e tinha convicção. Por mais um título, portanto, Cruz e Sousa participa da história do pensamento em Santa Catarina e no Brasil.

Primeiramente conheceu os estetas franceses positivistas, como Taine e Veron, que são filósofos, além dos literatos desta diretriz, chamados realistas e naturalistas, parnasianos ou do movimento Idéia Nova.

Depois também conhecerá os nomes ligados ao simbolismo, já mencionados quando se estudou Cruz como simbolista, Baudelaire, Verlaine, Mallarmé, Rimbaud (vd 104).

Acompanhou Cruz e Sousa os acontecimentos literários da França inclusive lê os teóricos franceses da arte. Menciona eruditamente textos dos já citados Taine, autor de uma Filosofia da Arte, e de Eugéne Veron, de uma Estética.

Já em abril de 1887, em Desterro, no artigo Um novo livro, argumenta, citando:

"H. Taine, o soberano crítico francês, diz, na sua Philosophie de L=Art, o que aqui damos, textual e autêntico, no próprio idioma, que AChaque artiste a son style, un style que se retrouve dans toutes ses oeuvres. Si c=est un peintre, il a son coloris, riche ou teme, ses types préférés, nobles ou vulgaires, ses atitudes, sa façon de composer, même ses procedés d=execution, ses empâtements, son modèle, ses couleurs, son faire. Si c=est un écrivain, il a ses personagens, violents ou paisibles, ses intrigues cómpliquées ou simples, ses dénouenients, tragiques ou comiques, ses effets de style, ses périodes et jusqu=a son vocabulaire".

Escreve sobre Emílio Zola (1887, publicado em O Tempo, Rio, 3-7-1891) e o cita com frequência em outros ensaios.

147.- Alguns pensamentos de Filosofia da Arte e Estética de Cruz e Sousa remontam à sua fase de autor de estilo realista e naturalista, anterior a 1891.

Escrevendo em 1884 Da Bahia (em A Regeneração de 23 de abril) enaltece o realismo de Idéia Nova praticado por Virgílio Várzea e Santos Lostada, porque "sabem na luta do talento, na batalha do livro e do estudo, atirar o seu cartel, a sua luva de desafio à ignorância e à insensatez que não ousa dar um passo na vanguarda do Belo Filosófico, do Belo estético de que fala Eugène Veron no admirável livro L'Esthetique".

No Maranhão, ainda no mesmo ano de 1884, conceitua a arte em termos naturalistas. É o que denomina sinceridade.

"Poesia quer dizer emoção, quer dizer sinceridade, quer dizer alma e consciência. Todos os dias criam-se trovadores, mas não se criam poetas; criam-se máquinas, mas não se criam corações.

Da fecundidade espontânea e livremente franca do espírito, do estudo superior e partilhar de todas as coisas das existências, das frases pequeninas, das minuciosidades notáveis do ser, dos compridos vôos de aspirações, firmados em claros alicerces de verdade, deve nascer o poeta, boêmio eterno das incomensuráveis estâncias do Ideal.

O Evolucionismo, que tende a aperfeiçoar, completar, dar razoabilidade a tudo, exige da poesia uma transfiguração natural da forma, uma regularidade matemática no metro e uma selva brilhante de concepções elevadas e límpidas.

Pela forma ser nítida clara como os cristais a cintilarem batidos pelas arestas do gás; pelo metro ser correta como Ângelo Buonarotti na admirável arte da escultura; pela concepção ser elevada, grande como a frase de Girardin, delicada como o espírito das flores - o perfume".

Fazendo balanço da situação brasileira, dominada até então pelo romantismo, aponta para a posição que deverá assumir: "Se tivéssemos de caracterizar uma poesia brasileira, genuinamente nossa, seria a lírica, porque é essa a nossa índole e afeição poética, porque os nossos primeiros cantores foram líricos, porque a mor parte de todos os elementos e princípios de vitalidade intelectual, dão em resultado a poesia lírica. No meu modo de pensar, calmo e refletido, acho que a transformação absoluta e normal que alguns sérios poetas brasileiros têm dado à poesia, é indiscutivelmente superior e de resultados seguros e mais dignos" (Cruz e Sousa, O espectro do rei, - Versos de Moreira de Vasconcelos).

Ainda é de sentido realista e parnasiano o conteúdo proclamado nas estrofes de Arte, publicado no Rio de Janeiro em 10 de janeiro de 1891 (vd 100, o texto).

148.- O objeto da arte é uma das preocupações de Cruz e Sousa. Segundo ele, a arte tem por objeto revelar o algo mais, que está oculto e transcendente nas coisas, Aliás, este é o conceito simbolista da arte. Reencontrar-se-á depois na filosofia da arte de um dos maiores expoentes do pensamento moderno, Martin Heidegger.

Emparedado, último item de Evocações (1898), ainda que escreva a propósito de sua situação pessoal, Cruz e Sousa enuncia conceitos de arte, para justificar sua atitude adotada nas letras.

Foi sempre taxativo em afirmar que a arte não está presa a moldes consagrados no tratamento do objeto.

Terá todavia a arte por objeto revelar a verdade total. Inclusive o que transcende à forma naturalística visual, a que pretendiam reduzi-la os realistas.

"Ah! benditos os Reveladores da Dor infinita! Ah! soberanos e invulneráveis aqueles que, na Arte, nesse extremo requinte de volúpia, sabem transcendentalizar a Dor. Tirar da Dor a grande significação eloqüente e não amesquinhá-la e desvirginá-la! A verdadeira, a suprema força do artista está em caminhar firme, resoluto, inabalável, sereno através de toda a perturbação e confusão ambiente, isolado no mundo mental criado, assinalando com intensidade e eloquência o mistério, a predestinação do temperamento".

O conceito enunciado em Emparedado é apenas vagamente previsível no texto poético Arte de 1891, porquanto este ainda está sob espírito parnasiano. A vaga percepção do novo conceito estético é possível encontrá-lo na décima segunda estrofe:

Abraços
@

2007-09-03 08:55:52 · answer #1 · answered by Anonymous · 0 0

Platão: Fedro
Baumgarten; Estética,
Hegel: Enciclopédia.

2007-09-06 14:29:23 · answer #2 · answered by jorginho 5 · 0 0

Acho que este site aqui pode te ajudar.....


http://www.filosofiavirtual.pro.br/

2007-09-03 15:51:32 · answer #3 · answered by Anonymous · 0 0

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