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digo importante para a formação de um enredo

2007-07-31 12:59:10 · 2 respostas · perguntado por Anonymous em Educação e Referência Outras - Educação

2 respostas

Tipos de personagem

Há diversas formas de classificar as personagens, algumas delas mais conhecidas entre o senso comum, outras academicistas. De qualquer forma não são classificações definitivas. Vejamos:

[editar] Quanto ao protagonismo

* Protagonista: a personagem principal de uma narrativa. Nas narrativas clássicas era comumente o herói, mas não apenas ele (vide Medéia, da tragédia de Eurípedes). É normalmente o Protagonista quem comanda a acção.

* Antagonista: a personagem que rivaliza com o protagonista. Comumente é o vilão. A dicotomia herói e vilão foi muito bem trabalhada pelas histórias em quadrinhos (Super-Homem X Lex Luthor; Batman X Coringa; Omi X Chase Young, Harry James Potter X Voldemort.

* Coadjuvantes: são as personagens em torno do protagonista. Pode-se dividir os coadjuvantes em "graus de importância", criando novas categorias como o ajudante do herói (Sancho Pança, Robin). Alguns Coadjuvantes podem aparecer como meros figurantes, mas podem vir a ter importãncia no futuro da história.

* Oponentes: as personagens que auxiliam o Antagonista.

[editar] Quanto a complexidade

* Personagens esféricas: são personagens com capacidade de surpreender, mas de maneira convincente. Na literatura há uma profusão de personagens esféricas, especialmente a partir do romance, como Werther, Dom Casmurro, Julien Sorel e tantos outros.

* Personagens planas: são personagens que não mudam com as circunstâncias, sendo facilmente identificados. Muito comuns na comédia (Mr. Bean, Os três patetas).

* Personagens tipo: alguns teóricos criam essa categoria que seria "inferior" ao personagem plano. São personagens de uma única função na narrativa.

[editar] Quanto a existência real

* Personagens "reais": apenas em obras históricas, jornalísticas ou outras não-ficcionais uma personagem pode representar o mais fidedignamente possível uma pessoa real, como um presidente, um rei ou um atleta. O limiar disso é o jornalismo literário, inaugurado por Capote com A sangue frio.

* Personagens "ficcionais": a grande maioria das personagens, criados a partir da imaginação do narrador, ainda que alguns de seus traços sejam inspirados em pessoas da vida real.

* Personagens "reais ficcionais": as personagens de uma narrativa podem remeter a pessoas da vida real, sem necessariamente representá-los fidedignamente. Digamos que os caracteres provêm da vida real, mas as ações e gestos e pensamentos são ficcionais. A própria tragédia clássica representava mitos de deuses ou nobres que realmente existiram, "ficcionando-os". Um exemplo contemporâneo bastante elucidativo - e polêmico - é o do filme A queda, em que Hitler é transformado em protagonista da ficção.

[editar] Quanto a representação

* Personagens únicas, próprias: a grande maioria das personagens, quando são únicas e diferentes, ou protagonistas de feitos únicos, merecedoras de que se conte sua história. Caso dos clássicos (Odisséia, Dom Quixote), dos românticos (Werther, Escrava Isaura), dos heróis (Sherlock Holmes, Batman).
* Personagem coletiva: personagem que representa um tipo social. Sua existência individual ou as coisas que acontecem com ela não são diferentes de outras pessoas do mesmo grupo, e por isso a narração é mais uma representação social. Muito comum a partir do realismo/naturalismo (O Jogador, Vidas Secas). Em Morte e Vida Severina, por exemplo, o Severino representa não apenas ele próprio como tantos e tantos retirantes nordestinos.

2007-07-31 13:07:31 · answer #1 · answered by Luan 3 · 1 0

Toda história, via de regra, possui em sua essência o bem e o mal, de alguma forma, onde o protagonista (geralmente o "mocinho") e o antagonista (o vilão) estão em conflito. Ambos são personagens principais, e são criados para esboçar o conflito bem/mal já dito anteriormente.
(É interessante observarmos que, em uma seqüência onde o antagonista aparece, geralmente os fotogramas são mais escuros, há um baixo constraste, pouca luz. Isso tudo para potencializar imageticamente o lado mal. O contrário, claro, também ocorre, onde o protagonista pode ser quase sempre encontrado em fotogramas com uma luminosidade mais acentuada).

2007-07-31 13:43:12 · answer #2 · answered by Anna 1 · 0 0

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