English Deutsch Français Italiano Español Português 繁體中文 Bahasa Indonesia Tiếng Việt ภาษาไทย
Todas as categorias

Conta-se que na Polinésia, os nativos não conseguiam ver os navios dos ingleses, porque não acreditavam que isso fosse possível.
No filme "Eric, o Viking", os aventureiros chegam ao Wahalla e se defrontam com Odin, o pai dos deuses nórdicos....todos, menos um padre cristão que havia sido feito prisioneiro... ele não acreditava nos "deuses", não conseguia ver Odin e Odin disse para Eric: " Sobre esse não tenho nenhum poder".
Pesquisadores ingleses desafiaram uma maldição multimilenar e que era mortal para os nativos, na Nova Guiné e nada lhes aconteceu.
Pergunto: criamos "coisas", fatos e até "deuses" com a nossa mente ? Aquilo em que hoje acreditamos, poderá, num futuro próximo, ser um monte de bobagens para um povo mais evoluído do que nós ? Foi o que aconteceu com os incas e astecas diante dos espanhóis ? Nossas crenças, nossos dogmas e nossos "deuses" tem prazo de validade ?
Foi esse o processo através das Idades sem conta ?
Apreciaria respostas filosóficas e não religiosas.

2007-06-18 11:52:22 · 10 respostas · perguntado por Anonymous em Artes e Humanidades Filosofia

10 respostas

Meu amigo, viajei longe nessa!
Eu não acredito então não existe, eu acredito então de fato tem que existir. Desfilei no passado, você me induziu a ir à "idades sem conta", comparei crenças antigas e que definharam até a extinção, divaguei quais as que estariam com "prazo de validade vencendo"(essa foi ótima). Abandonei pensamentos históricos e tentei comparações que se aprofundam no estudo, que não tenho, da força da mente e materialização e seus inversos, mas aí percebi que não estava a fim de deixar você dar um nó nessa velha e carcomida cabeça. Fui pro mais simples. Diminui o espaço e o tempo. O que eu acreditava aos 20 e não posso nem acreditar que acreditava agora chegando aos 55. Como mudei o que enxergava em 35 anos. Acreditava e via o que hoje não vejo mais. Não podia nem acreditar no que hoje não tenho como negar. Se não por aí, até que você tem razão.

2007-06-18 13:06:27 · answer #1 · answered by HAVENGAR 6 · 2 0

Com certeza! Tudo começa e termina no mesmo lugar: a mente!Tanto é que vc pode reprogramar toda sua crença e sua personalidade se assim o queres!

2007-06-18 20:39:04 · answer #2 · answered by Rocker 4 · 1 0

Aí depende. Sabe aquela pergunta clássica: "Qual o som que uma árvore faz ao cair no meio de uma floresta, se não tem ninguém para escutar?" Como você a responderia? Na minha opinião, é tudo uma questão de percepção. É claro que eu não tô falando de Matrix, nem nada parecido, mas, é inegável que a mente é superior à matéria. A gente acredita no que o nosso cérebro nos diz para acreditar, e os seus comandos são baseados nas informações que chegam a ele pelos cinco sentidos. Em alguns casos, "seis".

2007-06-18 19:17:47 · answer #3 · answered by eduarthmaul 7 · 1 0

Acho que para responder precisamos considerar dois mundos. Um é o mundo material , neste , acredito que nossas crenças e paradigmas não influenciam , senão teríamos o mundo que projetamos e a vida não é isso. Quando ao mundo não material, aí creio que é fruto de nossas crenças, paradigmas, etc. Você não quer respostas religiosas, mas falando em religião sem ser religioso, penso que a religião, p. ex. só existe por ser o homem um animal com imaginação.

2007-06-18 19:15:49 · answer #4 · answered by bluesmen 3 · 1 0

Segundo uma perspectiva realista de mundo, as coisas n deixam de existir pq eu n a pensei enqto tal, pois o universo é uma realidade externa/objetiva embora nao alheia à perspectiva individual.

2007-06-19 20:02:10 · answer #5 · answered by Pimenta 4 · 0 0

Bem interessante sua questao, mas vamos ao grano ...
Se eu lhe tirar do alto de um edificio, voce se esborracha no chao ? claro que sim , pois apesar de voce nao ve, existe a lei da gravidade, ah! mais voce acredita na lei e e' por isso que ela funciona, sera ?!?!? entao vamos colocar um menino de 4 anos que se fantasiou de super homem, e acredita que pode voar, pois esta com a capa vermelha do heroi , em cima do mesmo edificio, se ele se atira vai se esborrachar do mesmo jeito que voce se esborracharia. Entao chegamos a conclusao que quando a coisa existe, existe mesmo, mas quando ela nao existe, e somente na nossa cabeca ela e real, a forca da mente pode criar artimanhas e fazermos padecer de coisas, ter sintomas como se fossem reais, entao para a gente passa a ser real.

Nao sei se fui clara no meu ponto de vista .

2007-06-19 03:04:35 · answer #6 · answered by Sandra A 5 · 0 0

Responderia com um pouco de Neurolinguistica: O fato de acreditar em algo pode fazer com que algo exista?
Hoje há uma forte corrente, ligada a Física Quantica que afirma que, de fato, nós interferimos na experiência, realizando fenômenos que em condições controladas não poderiam ser observados.
Se podemos afetar o universo "formal", podemos determinar resultados, criando novas realidades.
Aí estariam os efeitos da Fé.
Há estudiosos da Radiestesia ( Uma técnica investigativa)
que afirmam serem os famosos Pêndulos, apenas pontos de foco para a mente envolvida na experiência e por isto conseguem atuar mesmo a grandes distâncias..

2007-06-18 21:04:41 · answer #7 · answered by MARK57 1 · 0 0

BOAS E MÁS RAZÕES PARA CRER
Querida Juliet,
Agora que você fez dez anos, quero lhe escrever sobre algo que é muito importante para mim. Você já se perguntou sobre como sabemos as coisas que sabemos? Como sabemos, por exemplo, que as estrelas, que parecem pequenos pontos no céu, são na verdade grandes bolas de fogo como o Sol e ficam muito longe? E como sabemos que a Terra é uma bola menor, girando ao redor de uma dessas estrelas, o Sol?

A resposta para essas perguntas é “provas”. Às vezes “prova” significa realmente ver (ou ouvir, ou sentir, cheirar...) que algo é verdade. Astronautas viajaram longe o suficiente da Terra para ver com seus próprios olhos que ela é redonda. Às vezes nossos olhos precisam de ajuda. A “estrela-d’alva” parece uma sutil cintilação no céu, mas com um telescópio você pode ver que ela é uma linda bola - o planeta que chamamos de Vênus. Uma coisa que você aprende diretamente vendo (ou ouvindo, ou cheirando...) é chamada de observação.

Freqüentemente, a prova não é só uma observação por si só, mas há sempre observações em sua base. Se aconteceu um assassinato, é comum ninguém (menos o assassino e a pessoa morta!) ter visto o que aconteceu. Mas os detetives juntam diversas observações que podem apontar na direção de um suspeito. Se as impressões digitais de uma pessoa coincidirem com as encontradas num punhal, isso é uma prova de que ela tocou nele. Isso não prova que ela cometeu o assassinato, mas pode ser uma informação útil, junto com outras provas. Às vezes um detetive consegue pensar sobre várias observações e então de repente perceber que todas se encaixam e fazem sentido se fulano de tal cometeu o crime.

Os cientistas - os especialistas em descobrir o que é verdade sobre o mundo e o universo - freqüentemente trabalham como detetives. Eles dão um palpite (chamado de hipótese) sobre o que talvez seja verdade. Depois dizem para si mesmos: “Se isso realmente for verdade, devemos observar tal coisa”. Isso é chamado de previsão. Por exemplo, se o mundo realmente for redondo, podemos prever que um viajante que caminhar continuamente numa mesma direção acabará no ponto de onde partiu. Quando um médico diz que você está com sarampo, ele não olhou para você e viu sarampo. A sua primeira observação lhe fornece a hipótese de que você talvez tenha sarampo. Então ele diz para si mesmo: se ela realmente está com sarampo, devo encontrar... E ele então consulta sua lista de previsões e testa-as usando seus olhos (você está com pintas?), mãos (sua testa está quente?) e ouvidos (seu peito está com um chiado?). Só então ele toma a decisão e diz: “Meu diagnóstico é que essa criança está com sarampo”. Às vezes, os médicos precisam fazer outros testes, como exames de sangue ou raio X, que ajudam seus olhos, mãos e ouvidos a fazer observações.

O modo como os cientistas usam provas para aprender sobre o mundo é muito mais engenhoso e complicado do que consigo dizer numa breve carta. Mas agora quero deixar de lado as provas, que são uma boa razão para crer em algo, e alerta-la sobre três más razões para acreditar em algo. Elas se chamam “tradição”, “autoridade” e “revelação”.

Primeiro, a tradição. Alguns meses atrás, fui à televisão para ter uma conversa com cerca de cinqüenta crianças. Essas crianças foram convidadas por terem sido criadas segundo diferentes religiões: algumas como cristãs, outras judias, mulçumanas, hindus ou sikhs. Um homem com um microfone ia de criança em criança, perguntando no que acreditavam. O que elas responderam mostra exatamente o que quero dizer com “tradição”. Suas crenças não tinham nenhuma relação com provas. Elas simplesmente papagaiavam as crenças de seus pais e avós que, por sua vez, também não eram baseadas em provas. Elas diziam coisas como: “Nós, hindus, acreditamos em tal e tal”; “Nós, muçulmanos, acreditamos nisso e naquilo”; “Nós, cristãos, acreditamos numa outra coisa”.

Como todas acreditavam em coisas diferentes, nem todas poderiam estar certas. O homem com o microfone parecia achar que isso não era um problema, e nem tentou fazê-las discutir suas diferenças entre si. Mas não é isso que quero enfatizar no momento. Eu simplesmente quero analisar de onde vieram as crenças. Vieram da tradição. Tradição significa crenças passadas do avô para o pai, deste para o filho, e assim por diante. Ou por meio de livros passados através das gerações ao longo dos séculos. Crenças populares freqüentemente começam de quase nada; talvez alguém simplesmente as invente, como as histórias sobre Thor e Zeus. Mas depois de terem sido transmitidas por alguns séculos, o simples fato de serem tão antigas as faz parecer especiais. As pessoas acreditam em coisas simplesmente porque outras pessoas acreditaram nessas mesmas coisas ao longo dos séculos. Isso é tradição.

O problema com a tradição é que, independentemente de há quanto tempo a história tenha sido inventada, ela continua exatamente tão verdadeira ou falsa quanto a história original. Se você inventar uma história que não seja verdadeira, transmiti-la através de vários séculos não vai torná-la verdadeira!

A maioria das pessoas na Inglaterra foi batizada pela Igreja anglicana, mas esse é apenas um entre muitos ramos da religião cristã. Há outras divisões, como a ortodoxa russa, a católica romana e as metodistas. Todas acreditam em coisas diferentes. A religião judaica e a mulçumana são um pouco diferentes; e há ainda diferentes tipos de judeus e mulçumanos. Pessoas que acreditam em coisas um pouco diferentes umas das outras vão à guerra por causa discordâncias. Então você talvez imagine que eles têm boas razões - provas - para acreditar naquilo que acreditam. Mas, na realidade, suas diferentes crenças são inteiramente decorrentes de tradições.

Vamos falar sobre uma tradição em particular. Católicos romanos acreditam que Maria, a mãe de Jesus, era tão especial que ela não morreu, mas acendeu ao Céu. Outras tradições cristãs discordam, e dizem que Maria morreu como qualquer pessoa. Outras religiões não falam muito nela e, de modo diferente dos católicos romanos, não a chamam de “Rainha do Céu”. A tradição segundo a qual o corpo e Maria foi levado ao Céu não é muito antiga. A Bíblia não diz nada sobre como ou quando ela nasceu; aliás, a pobre mulher mal é mencionada na Bíblia. A crença de que seu corpo foi levado ao Céu não foi inventada até cerca de seis séculos após a época de Jesus. No início, só foi inventada, da mesma forma que qualquer história, como “Branca de Neve”. Mas, no transcorrer dos séculos, ela se tornou uma tradição e as pessoas começaram a levá-la a sério simplesmente porque a história havia sido transmitida ao longo de tantas gerações. Quanto mais velha a tradição se tornava, mais as pessoas a levavam a sério. Ela foi por fim escrita como uma crença católica romana oficial muito recentemente, em 1950, quando eu tinha a idade que você tem hoje. Mas a história não era mais verdadeira em 1950 do que quando foi inventada, seiscentos anos após a morte de Maria.

Vou voltar à tradição no fim de minha carta, e olhá-la de outro modo. Mas antes preciso tratar das outras duas más razões para crer em alguma coisa: autoridade e revelação.

Autoridade enquanto razão para crer em algo significa acreditar pois alguém importante ordenou que você acreditasse. Na Igreja católica romana, o para é a pessoa mais importante, e as pessoas acreditam que ele deve estar certo só porque ele é o papa. Num dos ramos da religião muçulmana, as pessoas importantes são velhos barbados chamados de aiatolás. Muitos muçulmanos se dispõem a cometer assassinatos simplesmente porque aiatolás de um país distante deram essa ordem.

Quando digo que só em 1950 os católicos romanos foram finalmente informados que tinham que acreditar que o corpo de Maria havia subido para o Céu, quero dizer que em 1950 o papa disse que isso era verdade, e então tinha que ser verdade! É claro que algumas coisas que o papa disse ao longo de sua vida devem ser verdade e outras não. Não há nenhuma boa razão para você acreditar em tudo que ele diz mais do que você haveria de acreditar nas coisas que muitas outras pessoas dizem, só porque ele é o papa. O papa atual ordenou às pessoas que não controlasse o número de filhos que vão ter. se sua autoridade for seguida com a obediência que ele deseja, os resultados poderão ser uma terrível escassez de alimentos, doenças e guerras, causas por superpopulação.

É claro que, mesmo na ciência, às vezes nós mesmos não vemos as provas e temos de acreditar no que foi dito por outra pessoa. Eu não vi, com os meus próprios olhos, que a luz viaja à velocidade de 300 mil quilômetros por segundo. Mas acredito em livros que me dizem qual a velocidade da luz. Isso parece “autoridade”. Mas na realidade é muito melhor que autoridade, porque as pessoas que escreveram o livro viram as provas, e qualquer um de nós pode examinar as provas com atenção no momento que quiser. Isso é muito confortante. Mas nem mesmo os padres afirmam que há provas para a história de que o corpo de Maria subiu para o Céu.

Abraços
@

2007-06-18 21:00:07 · answer #8 · answered by Anonymous · 0 0

obvio que nao

2007-06-19 08:07:44 · answer #9 · answered by Anonymous · 0 1

Eu não acredito em você. E aí? Deixou de existir?

2007-06-18 18:55:35 · answer #10 · answered by Antonio G 4 · 0 1

fedest.com, questions and answers