ANGIOSPERMAS (Divisão Anthophyta)
São caracterizadas principalmente por possuírem óvulo e sementes encerrados em um ovário. A flor é, portanto, seu órgão reprodutivo. Assim como os estróbilos das gimnospermas, as flores são ramos onde os meristemas apicais se diferenciaram ao máximo. Dessa forma, tal qual nos estróbilos, o eixo, aqui transformado em receptáculo, internos muito curtos, o que leva os esporofilos (androceu e gineceu) a nascerem em espiral compacta ou verticiladamente. Além dos esporofilos, os eixos florais geralmente portam apêndices estéreis (cálice e corola).
As angiospermas representam o grupo de maior diversidade entre as plantas terrestres, com mais de 250 000 espécies; esse sucesso se deve a adaptações vegetativas e reprodutivas, sendo as principais:
a- formação de ovário, através do dobramento e soldadura dos carpelos (macrosporofilos), protegendo óvulos e sementes;
b- pólen pousando no estigma e não mais diretamente na micrópila;
c- óvulos com dois tegumentos;
d- órgãos de reprodução não mais reunidos em estróbilos, mas em flores, onde os estames representam os microsporofilos e os ovários, os macrosporofilos;
e- redução acentuada do megagametófito, aqui denominado saco embrionário, formado a partir de uma tétrade de macrosporos originados por meiose, onde apenas um evolui, dividindo-se por 3 vezes seguidas, originando 8 núcleos, dos quais 3 se agrupam próximo à micrópila (duas sinérgides laterais e uma oosfera central); outras 3 migram para a extremidade oposta, constituindo antípodas; no centro do saco embrionário instalam-se os dois núcleos restantes, denominados núcleos polares da célula média;
f- dupla fecundação: ocorre exclusivamente nas angiospermas: o tubo polínico cresce através do estilete até o ovário, atravessa a micrópila do óvulo, lançando em seu interior duas células espermáticas; uma se funde com a oosfera, originando o zigoto e a outra se une aos núcleos polares, formando um tecido triplóide, o endosperma, que freqüentemente acumula grande quantidade de reservas nutritivas (amido, óleo, açúcares, etc.). O embrião é formado após sucessivas divisões do zigoto, nutrindo-se do endosperma.
Obs.: Alguns autores italianos e argentinos, utilizam uma nomenclatura diferente para as estruturas reprodutivas. Veja a tabela a seguir, com os sinônimos e as respectivas definições:
Microsporo = androsporo > esporos que originam microgametófitos.
Macrosporo ou megasporo = ginosporo > esporos que originam macro ou megagametófitos.
Microsporângio = androsporângio = saco polínico > esporângio produtor de microsporos.
Macrosporângio = ginosporângio > esporângio produtor de megasporos.
Microsporofilo = androsporofilo > estrutura de natureza foliar que sustenta 1 ou mais microsporângios.
Macrosporofilo = ginosporofilo > estrutura de natureza foliar que sustenta 1 ou mais megasporângios.
Microgametófito - andrófito = gametófito masculino (n) > pólen em estado tricelular - representa a geração sexuada masculina, originada a partir do microsporo; suas estruturas reprodutivas são os gametas masculinos (anterozóides ou células espermáticas).
Macrogametófito ou megagametófito - ginófito = gametófito feminino (n) = saco embrionário maduro > representa a geração sexuada feminina, originada a partir do megasporo; suas estruturas reprodutivas são os gametas femininos (oosfera e célula média).
Microstróbilo = androstróbilo > estróbilo (ramo modificado portando esporofilos) que produz microsporos.
Macrostróbilo = ginostróbilo > estróbilo que produz macrosporos.
Anterídio = androgônio > gametângio masculino > produz gametas masculinos.
Arquegônio = ginogônio > gametângio feminino > produz gametas femininos.
Anterozóide ou células espermáticas > gametas masculinos, sendo o primeiro tipo com flagelos.
Oosfera > gameta feminino.
EVOLUÇÃO
A monofilia das Angiospermas (origem a partir de um ancestral comum) é fortemente suportada pelas análises filogenéticas atuais, com base em morfologia e características moleculares, como constituintes químicos e DNA. No entanto, as análises cladísticas baseadas em morfologia e seqüências de rRNA, rbcL e atpB não suportam a divisão das Angiospermas em mono e dicotiledôneas (Chase et al. 1993; Doyle 1996; Doyle et al. 1994). As chamadas monocotiledôneas, isoladamente, formam um grupo monofilético, suportado por sinapomorfias (características evolutivas em comum) como: folhas com nervuras paralelas, embrião com um único cotilédone, raízes adventícias e caule com sistema vascular disperso no córtex. As dicotiledôneas, no entanto, formam um complexo parafilético (com grupos originados de diferentes ancestrais) e características como a presença de dois cotilédones, radícula persistente, caule com sistema vascular organizado em anel e crescimento secundário são plesiomórficas (não evolutivas) não revelando, portanto, uma relação filogenética entre os grupos.
fonte:http://66.102.9.104/search?q=cache:kEkrAk7CcEgJ:professores.unisanta.br/maramagenta/angiospermas.asp+bot%C3%A2nica+divis%C3%A3o+tubo+pol%C3%ADnico+gimnospermas&hl=pt-PT&ct=clnk&cd=4&gl=pt&lr=lang_pt&client=firefox-a
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2007-04-19 06:50:51
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answer #1
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answered by Gregorio 7
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Na verdade não entendi bem sua pergunta.
No tecido do megasporângio origina-se o protalo em forma de tubo. Somente nas Gimnospermas superiores (Coniferae e Gnetineae) o tubo cresce até alcançar o saco embrionário.
Nas outras Gimnospermas (Cycadineas e Gingkoineas) os anterozóides são libertados e precisam fazer um pequeno percurso, nadando até a oosfera
PS.: Não leve em consideração esta resposta caso não seja esta a sua dúvida.
Abraços
2007-04-19 15:37:14
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answer #2
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answered by Xulliann 6
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