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Oi gente!
Tenho um megatrabalho para entregar e tenho uma dúvida.
Quais as vantagens e desvantagens de se usar a taquiometria como método de medição???
Por favor! Respondam hoje, o trabalho é para amanhã!
Já pesquisei em muitos sites, mas não consegui nenhum resultado.
Ficarei muuuuito grata a quem me responder.

2007-03-28 12:05:00 · 1 respostas · perguntado por Srta. Strainbacker 2 em Educação e Referência Ajuda para Lição de Casa

1 respostas

Sinto muito se eh para amanha..mas derrepente te ajuda....

A Estadimetria ou Taqueometria é um processo indireto de medição de distâncias. A medição é realizada com um aparelho chamado taqueômetro que é um tipo de teodolito com luneta. Além dos fios do retículo (colimador e nivelador), tem outros dois fios paralelos e eqüidistantes do nivelador chamados fios estadimétricos. Existe outro tipo de taqueômetro que usa fios paralelos ao colimador (auto-redutor).

Com os fios estadimétricos, é possível fazer leituras em uma mira graduada e relacioná-las com constantes do instrumento. Com a geometria clássica, determina-se a distância horizontal entre o aparelho e a mira.

Ver detalhes e formulação no livro TOPOGRAFIA CONTEMPORÂNEA de Carlos Loch e Jucilei Cordini - Editora da UFSC.

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Princípio geral da estadimetria


Com os fios estadimétricos da luneta é possível efetuar leituras sobre uma mira graduada e relacioná-las com os valores constantes do instrumento. Mediante considerações geométricas determina-se com facilidade a distância horizontal aparelho-mira.

Seja a Figura 9.2: Ln é a luneta; d é a distância entre os planos dos fios do retículo [Os fios do retículo e os fios estadimétricos estão todos num mesmo plano] e o foco F da objetiva; s é a distância vertical entre os fios estadimétricos; D é a distância aparelho-mira; AB = S é o número gerador obtido através da diferença de leituras sobre a mira dos fios superior FS e inferior FI.

Figura 9.2: Princípio da estadimetria.

Da semelhança entre os triângulos abF e ABF, extrai-se a seguinte relação:

D / d = AB / ab

Lembrando que AB = S = FS - FI e ab = s, pode-se escrever:

D = (d / s).S

Os valores d e s são invariáveis, isto é, são constantes para cada instrumento. A relação d/s = C, é a constante estadimétrica do instrumento. Para facilidade de operação os fabricantes costumam fazer C = 100. Assim, a determinação da distância D depende única e exclusivamente do número gerador S que, como já se sabe, é obtido pela diferença de leituras sobre a mira, dos fios estadimétricos superior e inferior.

Com isso, a equação anterior reveste-se da seguinte forma:

D = C.S

que é a equação básica da estadimetria, cujo princípio é o seguinte: "Existe uma relação constante entre a distância aparelho-mira (D) e a diferença de leituras dos fios estadimétricos (S) sobre a mira: D/S = C.

Caso geral

A Figura 9.3 mostra a disposição do taqueômetro e da mira no terreno, cuja distância horizontal D se deseja determinar. Considere-se a seguinte notação:

D distância horizontal entre os pontos P e Q;

S número gerador (AB);

FS leitura sobre a mira do fio estadimétrico superior;

FI idem do fio inferior;

V ângulo vertical (ângulo de inclinação da luneta);

F distância focal;

d distância do centro do instrumento à objetiva;

e ainda: i = f + d e S1 = A'B', um segmento de reta auxiliar.

Por construção, pode-se considerar retos os ângulos em A' e B', uma vez que as distâncias A'M e B'M são muito pequenas em relação às distâncias OA' e OB'.

Figura 9.3: Medição com visada inclinada.

De acordo com o princípio da estadimetria, pode-se escrever: D2 = C.S1

e a distância D1 é obtida da seguinte maneira: D1 = OM = D2 + i = C.S1 + i

Dos triângulos A'AM e B'BM, extraem-se as relações: A'M = AM cos(v) e B'M = BM cos (v)

Somando as expressões acima, e considerando AB = S e A'B' = S1 resultam:

A'B' = A'M + B'M = (AM + BM) cos (v) = AB cos (v)

S1 = S cos (v)

que, substituída na expressão~(\ref{estad2}), fornece a distância inclinada aparelho-mira.

D1 = C S cos (v) + i

A distância horizontal D é obtida reduzindo-se ao horizonte a distância D1:

D = D1 cos (v) = (C S1 + i) cos (v)

D = (C S cos (v) + i) cos (v)

D = C S cos2 (v) + i cos (v)

Os aparelhos modernos utilizam lunetas analáticas inventadas por IGNáCIO PORRO. Nestas lunetas, i = 0 e, portanto: D = C S cos2 (v).

A expressão~(\ref{estad3}) é geral; observe-se que, para v = 0^0, esta se confunde com a expressão~(\ref{estad1}), que é o caso particular de visada horizontal.

Se o teodolito fornece o ângulo zenital z, a inclinação é v = 900 - z; se o teodolito fornece o ângulo nadiral n, a inclinação é v = n - 900.

Pode-se utilizar o mesmo princípio para a determinação de distâncias horizontais através do uso da mira horizontal. Esta mira é constituída de uma régua de invar de comprimento L; possui dois alvos, um em cada extremidade, para referenciar a visada pelo instrumento. Quando em operação, a mira é instalada sobre um tripé na posição horizontal, na extremidade do alinhamento a ser medido. Os alvos extremos são visados pelo teodolito e o ângulo q é medido. A distância horizontal D entre os pontos de interesse é calculada pela expressão abaixo [Figura 9.4].

D = L / 2 tan (q/2)

2007-03-28 12:23:36 · answer #1 · answered by Íris Dourada 3 · 0 0

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