Luciano, resumindo....
Embora estivesse sendo comandado por uma ditadura de direita (o Estado novo getulista), o Brasil acabou participando da Guerra, junto aos Aliados (junto às nações democráticas). O motivo foi que em Fevereiro de 1942, submarinos supostamente alemães iniciaram o torpedeamento de embarcações brasileiras no oceano Atlântico. Em apenas cinco dias, seis navios foram a pique.
Durante 239 dias, entre Setembro de 1944 e Maio de 1945, 25445 soldados e oficiais brasileiros combateram na Itália. Tais confrontos resultaram em 456 mortos e 2722 feridos. A Força Expedicionária Brasileira (FEB) capturou 14779 soldados inimigos, oitenta canhões, 1500 viaturas e 4 mil cavalos, saindo vitoriosa em oito batalhas.
A participação do Brasil na guerra contribuiu para o fim do regime do Estado Novo, já que não fazia sentido um país combater dois regimes ditatoriais e viver sob um, como foi denunciado pelo Manifesto dos Mineiros de 1943.
Em troca do apoio brasileiro, Roosevelt financiou a construção de uma gigantesca siderúrgica, a CSN (Compania Siderúrgica Nacional), para incentivar a economia brasileira e fornecer aço à frente aliada (porém o término da siderúrgica só aconteceu em 1946). Além disso, foi instalada uma base militar no Rio Grande do Norte, encarregada de treinamento militar e produção de armamentos. Essa base, de tão importante que foi para o sucesso no desembarque na Normândia, foi apelidada na época de "Trampolim da Vitória", devido ao grande "salto" que ela proporcionou para a frente aliada.
Por mais que, comparada a atuação de potências como a URSS, os EUA e a Inglaterra, a atuação do Brasil tenha sido pequena, devemos considerar o enorme auxílio da FEB, da produção de aço e do "trampolim da vitória", que foram de grande importância no resultado geral. Além do que, se as relações internacionais continuassem da maneira que estavam, Getúlio Vargas provavelmente se aliaria a Hitler e este, com uma base na América, conseguiria pelo menos adiar muito o fim da guerra, se não vencê-la.
2007-03-28 07:15:43
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answer #1
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answered by marofransa 3
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O governo Vargas era neutralista, mas sabia perfeitamente que o Brasil não poderia manter-se nessa posição se os Estados Unidos entrassem no conflito. O Brasil dependia das exportações de café, e o café, do mercado americano. Vargas aproveitou a situação para negociar com os Estados Unidos e obter vantagens, principalmente a instalação de uma siderúrgica no Brasil. Houve uma negociação. Os americanos pretendiam instalar bases no litoral do Brasil, particularmente no Nordeste, para defender o Atlântico Sul, porque os alemães já estavam no noroeste da África.
A política de Vargas foi correta. Graças a ele, o Brasil é hoje um país industrializado, porque pôde implantar o maior complexo siderúrgico da América Latina, que começou a funcionar em 1946. O Brasil, com abundantes jazidas de ferro e uma indústria de bens de consumo já bem desenvolvida, pôde desenvolver uma indústria de bens de capital, o setor que permite a auto-sustentação e a autotransformação do capitalismo, e assim ganhou extraordinário impulso...
2007-03-28 10:14:20
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answer #2
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answered by adericleverson 7
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Motivos estratégicos e econômicos. Estratégico : O estado da Bahia e o ponto mas próximo pra um eventual ataque das forças nazista aos Estados Unidos que na época pertencia as forças aliadas. Em troca do apoio de Getulio Vargas( presidente na época da guerra) os Estados Unidos ajudaram com investimento e tecnologia na criação da Vale do rio doce e da CSN. Getulio tinha uma queda pelo nazismo, tanto e que ele governou quase como um ditador e foi assediado pelos nazista a apoiar a campanha de Adolf Rithe. Mas a inteligência aliada descobriu os planos nazistas e ameaçou o Brasil caso não cooperasse com as forças aliadas. E assim o Brasil entrou na segunda querra mundial.
2007-03-28 09:57:49
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answer #3
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answered by GUSTAVO 5
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Há a versão oficial, que diz que os navios brasileiros foram afundados por submarinos alemães.
Mas, na minha opinião, quem afundou os navios brasileiros foram os americanos, para por a culpa nos alemães e forçar o Brasil a entrar na guerra, já que o nosso Presidente era simpático ao regime comunista e, além disso, os EUA, que estavam precisando de dinheiro, por causa da guerra, queriam vender equipamentos militares ao nosso país, e foi o que fizeram (sabia que quase todo o nosso material militar hoje imitação dos gringos?).
O Brasil entrou de gaiato e serviu, mais uma vez, aos interesses daqueles gringos arrogantes.
E complementando, o Brasil COMBATEU SIM na 2ª Guerra. Na terra e no ar.
O Exército conquistou Monte Prano, Montese, Calteunuovo, Monte Castelo, entre outros e cumprimos diversas missões de reconhecimento e escolta de comboios, e a Aéronáutica participou de inúmeros ataques e bombardeios até o final da guerra.
2007-03-28 09:53:01
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answer #4
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answered by Anonymous
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Faz sessenta anos que o Brasil entrou na Segunda Guerra Mundial. O motivo? Era preciso auxiliar estrategicamente os norte-americanos durante o conflito.
A II Guerra Mundial opôs os Aliados, ou seja, os paÃses democráticos que se reuniram em torno dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha, assim como da União Soviética, aos paÃses do Eixo (Alemanha, Itália e Japão).
Sua posição geográfica e a extensão de seu litoral foram algumas caracterÃsticas que fizeram com que nosso paÃs não ficasse neutro durante a Segunda Guerra Mundial por muito tempo. No inÃcio de 1942, o governo brasileiro rompeu com o Eixo — Alemanha, Itália e Japão — e se posicionou a favor dos Aliados. Mas, em agosto desse mesmo ano, após navios brasileiros serem torpedeados supostamente por submarinos alemães e por causa da pressão dos EUA, o Brasil decidiu participar da guerra, contra a Alemanha e a Itália.
Mais de 25 mil homens fizeram parte da Força Expedicionária Brasileira — FEB — e desembarcaram em Nápoles, Itália. Eles tiveram conquistas importantes, mas também sofreram preconceitos durante a guerra e quando voltaram para casa.
A posição geográfica do paÃs — que ocupa a parte mais estreita do Atlântico próximo à Ãfrica —, seu tamanho e população tornavam, no mÃnimo, difÃcil a manutenção da neutralidade do Brasil. Desde 1940, os EUA nos pressionavam para que fizessem uma ocupação "preventiva" do território nordestino e a instalação, ali, de bases aéreas que permitissem escala para os vôos rumo à Ãfrica e ao Oriente. Ao mesmo tempo, pretendiam impedir que essa rota aérea e esses locais para bases fossem ocupados por paÃses do Eixo. Em meados de 1941, seis meses antes da entrada dos EUA na Segunda Guerra Mundial, essas bases e rotas aéreas já eram uma realidade. Por aqui, passaram dezenas de milhares de aeronaves armadas e municiadas para combate, rumo aos campos de batalha africano e asiático. Simultaneamente, o Brasil passou a fornecer importantes materiais estratégicos aos Aliados, como minerais, borracha, etc. Diante desses fatos, os alemães perceberam que a neutralidade do Brasil era apenas teórica e passaram a atacar maciçamente nossos navios mercantes. Os sucessivos torpedeamentos de nossos navios é que levaram nosso paÃs a declarar guerra aos paÃses do Eixo.
2007-03-28 09:56:50
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answer #5
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answered by Marisa 5
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O Brasil nao entrou na 2ª guerra mundial, a onde voce ouviu dizer isso, o Brasil simplesmente participou como voluntario pela FEB ( Força Expedicionária Brasileira) e apenas medicos e enfermeiros participaram para ajudar e cuidar de feridos na guerra, o Brasil não atua na guerra como guerrilha, e sim como apoio militar salvando vidas.
2007-03-28 09:43:31
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answer #6
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answered by Dener de Pinho Tavares 2
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bom, pra quem naum o sabe, o Brasil participou sim da II Guerra Mundial, abaixo um pequeno artigo sobre o acontecimento:
Desde o início da Segunda Guerra Mundial, a ideologia do Estado Novo, implantado por Getúlio Vargas, apontava para um provável alinhamento do Brasil com os países do Pacto de Aço - Alemanha e Itália. Em 1937 Vargas havia instalado no País uma ditadura, apoiada em uma Constituição centralizadora e autoritária, que guardava muitos pontos em comum com as ditaduras fascista. A própria declaração de Vargas ao comentar a invasão da Polônia pelo exército nazista, em 1° de setembro de 1939, revelava certa simpatia pelo nazismo ao prever um futuro melhor: "Marchamos para um futuro diverso de tudo quanto conhecemos em matéria de organização econômica, política e social. Passou a época dos liberalismos imprevidentes, das demagogias estéreis, dos personalismos inúteis e semeadores da
desordem".
Repressão: esta era a ordem política no Brasil na época da Segunda Guerra. O
Estado Novo, decretado em 10 de novembro de 1937, fechou o Congresso, impôs a censura à imprensa, prendeu líderes políticos e sindicais e colocou interventores nos governo estaduais. Com um estilo populista, Getúlio Vargas montou um poderoso esquema de propaganda pessoal ao criar o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), claramente inspirado no aparelho nazista de propaganda idealizado por Joseph Goebbels. A Hora do Brasil, introduzida nas rádios brasileiras e chamada ironicamente pela intelectualidade de "Fala Sozinho", mostrava os feitos do governo, escondendo a repressão política praticada contra uma sociedade pouco organizada na época. Vargas criou o salário mínimo e instituiu a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), entre outros benefícios sociais, o que o levou a ser adamado como "pai dos pobres" pela população de baixa renda.
Em 1940, um ano após edodir na Europa, a guerra ainda não ameaçava diretamente o Brasil. A ideologia nazista, contudo, fascinava os homens que operavam o Estado Novo a tal ponto que Francisco Campos, o autor da Constituição de 1937, chegou a propor à embaixada alemã no Brasil a realização de uma "exposição anticomintern", com a qual pretendia demonstrar a falência do modelo político comunista. Mais tarde, o chefe da polícia (um órgão de atuação similar à da Polícia Federal de hoje), Filinto Muller, enviou policiais brasileiros para um "estágio" na Gestapo. Góes Monteiro, o chefe do Estado Maior do Exército, foi mais longe. Participou de manobras do exército alemão e ameaçou romper com a Inglaterra quando os britânicos apreenderam o navio Siqueira Campos, que trazia ao Brasil armas compradas dos alemães.
Existem divergentes interpretações sobre a postura de Vargas frente a eclosão da II Guerra. A visão tradicional, considera o presidente como um político habilidoso, que protelou o quanto pôde a formalização de uma posição diante do conflito, na medida em que poderia obter ganhos, do ponto de vista econômico, dos dois lados. O grande sonho do presidente era a industrialização do Brasil e, nesse sentido, pretendia obter recursos externos. Em 1940 o ministro Souza Costa publicou um Plano Quinquenal, que previa o reequipamento das ferrovias, a construção da Usina Hidrelétrica de Paulo Afonso, a instalação de uma indústria aeronáutica e a construção da Usina Siderúrgica de Volta Redonda, reforçando o nacionalismo econômico.
Outra visão considera a posição de Vargas frente a Guerra como expressão de uma contradição, na medida em que o país dependia de forma mais acentuada da economia norte-americana e ao mesmo tempo possui uma estrutura política semelhante à dos países do Eixo. A posição favorável a Alemanha poderia comprometer o desenvolvimento econômico do país, uma vez que os nazistas, apesar de avançarem na Europa, tinham na América do Sul um interesse secundário. Ao contrário, a defesa dos interesses dos EUA, quer dizer, das "democracias" contra o nazi-fascismo, poderia comprometer a política interna de Vargas.
No entanto, as pressões norte-americanas foram intensas, contaram com o apoio de outros países latino-americanos e utilizou-se de diversos mecanismos, desde aquele que foi considerado o mais eficiente - a liberação de recursos para a construção da Usina de Volta Redonda - até um novo modelo de relação, batizado de "política de boa vizinhaça", pelo presidente F. Roosevelt dos EUA. Intelectuais brasileiros visitaram os EUA, e mesmo o general Góis Monteiro - germanófilo - ficou encantado em conhecer os estúdios Disney.
A América estava dividida e as posições pareciam irredutíveis. "E quando o chanceler brasileiro [Oswaldo Aranha] se agiganta à estatura dos grandes estadistas do século. Ele consegue salvar a partida perdida, dando ganho aparentemente ao adversário. Com uma lucidez absoluta, sente que a fórmula inicial não poderia mais ser atingida com unanimidade. As pressões dos países do Eixo - que conhecia e repelira - atuavam na Conferência. Mas, importante que era a ruptura imediata, (...) não era o princípio em causa, o principal. Este era a unidade continental, a solidariedade entre as nações americanas, a reação unânime à agressão. Porque, firmado esse princípio, tudo o mais seria atraído por ele. Oswaldo Aranha é a grande figura da III Reunião de Consulta. Sem ele, teria perecido, naquela ocasião, a unidade continental. (...) A Europa ocupada, a Inglaterra subjugada, a Rússia invadida, não .precisariam os Exércitos nazistas atravessar os oceanos. As quintas-colunas se aprestariam em tomar conta dos govemos americanos. A Nova Ordem nazista teria, afinal, triunfado no mundo. (...) A Conferência do Rio de Janeiro teve uma importância decisiva nos destinos da humanidade. Pela primeira vez, em face de um caso concreto, positivo e definido, foi posta à prova a estrutura do pan-americanismo. Pela primeira vez todo um continente se dedarou unido para uma ação comum, em defesa de um ideal comum, a Liberdade".
Em 22 de agosto de 1942, Vargas reúne-se com seu novo ministério: " diante da comprovação de dos atos de guerra contra a nossa soberania, foi reconhecida a situação de beligerância entre o Brasil e as nações agressoras - Alemanha e Itália". Em 31 de agosto foi declarado o estado de guerra em todo o território nacional.
ESPERO TER AJUDADO
p.s: acho que o fato de mandar ajuda, mesmo sendo com os médicos ou praças ou q quer q seja já quer dizer q ajudou, logo participou, se participou entçao entrou
sugiro a quem discordar disso comprar um livro de história e um dicionário
2007-03-28 09:40:02
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answer #7
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answered by leomeireles2 5
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nossa... devo ser mto ignorante.. e pior... num sabia..
num sabia q o brasil tava na II Guerra Mundial
2007-03-28 09:34:08
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answer #8
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answered by li_smurfette 5
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Oi,
O Brasil na II Guerra Mundial
Existem divergentes interpretações sobre a postura de Getúlio Vargas, frente a eclosão da II Guerra.
A visão tradicional, considera o presidente como um político habilidoso, que protelou o quanto pôde a formalização de uma posição diante do conflito, na medida em que poderia obter ganhos, do ponto de vista econômico, dos dois lados. O grande sonho do presidente era a industrialização do Brasil e, nesse sentido, pretendia obter recursos externos. Em 1940 o ministro Souza Costa publicou um Plano Quinquenal, que previa o reequipamento das ferrovias, a construção da Usina Hidrelétrica de Paulo Afonso, a instalação de uma indústria aeronáutica e a construção da Usina Siderúrgica de Volta Redonda, reforçando o nacionalismo econômico.
Outra visão considera a posição de Vargas frente a Guerra como expressão de uma contradição, na medida em que o país dependia de forma mais acentuada da economia norte-americana e ao mesmo tempo possui uma estrutura política semelhante à dos países do Eixo. A posição favorável a Alemanha poderia comprometer o desenvolvimento econômico do país, uma vez que os nazistas, apesar de avançarem na Europa, tinham na América do Sul um interesse secundário. Ao contrário, a defesa dos interesses dos EUA, quer dizer, das "democracias" contra o nazi-fascismo, poderia comprometer a política interna de Vargas.
No entanto, as pressões norte-americanas foram intensas, contaram com o apoio de outros países latino-americanos e utilizou-se de diversos mecanismos, desde aquele que foi considerado o mais eficiente - a liberação de recursos para a construção da Usina de Volta Redonda - até um novo modelo de relação, batizado de "política de boa vizinhaça", pelo presidente F. Roosevelt dos EUA.
Intelectuais brasileiros visitaram os EUA, e mesmo o general Góis Monteiro - germanófilo - ficou encantado em conhecer os estúdios Disney.
A América estava dividida e as posições pareciam irredutíveis.
A Europa ocupada, a Inglaterra subjugada, a Rússia invadida, não .precisariam os Exércitos nazistas atravessar os oceanos.
As quintas-colunas se aprestariam em tomar conta dos govemos americanos.
A Nova Ordem nazista teria, afinal, triunfado no mundo.
A Conferência do Rio de Janeiro teve uma importância decisiva nos destinos da humanidade. Pela primeira vez, em face de um caso concreto, positivo e definido, foi posta à prova a estrutura do pan-americanismo. Pela primeira vez todo um continente se dedarou unido para uma ação comum, em defesa de um ideal comum, a Liberdade.
Em 22 de agosto de 1942, Vargas reúne-se com seu novo ministério: " diante da comprovação de dos atos de guerra contra a nossa soberania, foi reconhecida a situação de beligerância entre o Brasil e as nações agressoras - Alemanha e Itália".
Em 31 de agosto foi declarado o estado de guerra em todo o território nacional.
Um abraço
2007-03-28 09:52:48
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answer #9
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answered by Tin 7
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