Grandjean de Montigny nasceu a 15 de julho de 1776 em Paris. Foi excelente estudante de arquitetura e, em 1799, ganhou o prestigioso Prix de Rome, o mais importante da arte nesse momento.
Como prêmio ganhou uma estadia de quatro anos em Roma, onde pôde estudar os monumentos clássicos. Depois voltou à França e trabalhou para o governo de Napoleão. Seu mais importante projeto foi a reforma do Palácio Bellevue, em Kassel, na Vestfália (Alemanha), nesse momento sob controle napoleônico.
A Missão Artística Francesa chegou ao Rio de Janeiro em 26 de março de 1816. D. João VI criou então a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios, na qual os franceses teriam de formar uma nova geração de artistas e realizar projetos dentro dos cânones do estilo neoclássico, o mais moderno do seu tempo.
Grandjean foi incumbido de projetar e construir o edifício da nova Escola, inaugurado em 1826 como Academia Imperial de Belas Artes, já em pleno governo de D. Pedro I.
Tudo o que resta do edifício da Academia é o belo pórtico de feição clássica, colocado no Jardim Botânico do Rio de Janeiro depois da demolição da Academia, em 1938. Na Academia Gradjean era professor da aula de arquitetura.
O Solar Grandjean de Montigny (na rua Marquês de São Vicente 225, Gávea), onde viveu e morreu o arquiteto, pertence à Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio) e funciona hoje como centro cultural.
A antiga Praça do Comércio é hoje a Casa França-Brasil (rua Primeiro de Março, 66, Centro) e também funciona como Centro Cultural.
Não encontrei nada sobre as platimbandas (espécie de mureta de alvenaria) com relevos ou inscrições, nas colunas e pilastras sem nenhuma função, apenas como decoração.
Um abraço!
2007-03-27 15:48:07
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answer #1
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answered by ★HELDA★C★ ★ ★ ★ ★ 7
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Talvez pelo simples fato de serem MOLDURAS DECORATIVAS, muito utilizadas em portas e janelas na época em que ele fez vários projetos de construções no Rio de Janeiro.
2007-03-31 14:43:55
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answer #2
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answered by รэµφเя∂๏я ล∂เяลφяลм 7
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