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2007-03-27 13:00:48 · 4 respostas · perguntado por naiannysupergirl 1 em Artes e Humanidades História

4 respostas

Depois de ler a resposta do Marcio L eu me intimidei e não ia responder, ma ele deixou uma brecha.
Não bem uma brecha pois no contexto de sua resposta esta o que fez o homem dar o passo inicial.
O rompimento com idéias ultrapassadas que a Terra era chata e que depois do mar seguia o abismo...
As invenções, começando pela bússola (não me lembro, mas não foram os chineses?)
O astrolábio, o nônio e muitos outros instrumentos que possibilitaram a vinda de nossos antepassados para a América foram inventados por portugueses!!!
O nônio, é a relação entre duas escalas divididas em 10 partes, sendo que a segunda é uma unidade menor do que a primeira de modo que através da coincidência sucessiva dos traços teremos 0,10, 0,20 da unidade inicialmente estabelecida. Os franceses atribuem para si essa invenção e a chamam de Vernier... mas eles não foram navegadores...

O nônio é hoje largamente utilizado em paquímetros, micrômetros e em outros aparelhos de medição.

Espero que tenha contribuido com uma modesta parcela.

2007-03-30 02:09:33 · answer #1 · answered by Velho Riozinho 7 · 0 0

A criação e construção de caravelas !
A abertura de novos caminhos , para comércio com a Índia !
A expansão dos países da Europa para o Oriente !
A guerra entre estes povos, para saber quem dominava este novo mercado de especiarias orientais !!

2007-03-31 14:30:43 · answer #2 · answered by anjo2007 5 · 0 0

O astrolábio, a bússola e os primeiros mapas cartográficos celestes foram aparatos técnicos que refizeram a percepção espacial da Terra, motivando as grandes navegações de desbravamento do mundo Moderno. Por outro lado, quando Deus foi feito o centro das razões e desrazões humanas, na Idade Média, as fortalezas monasteriais eram a reificação da adoração e do terror. Esses agenciamentos sempre estiveram ligados a progressos e atrasos, desastres e edificações. Sempre trouxeram, por um lado avanços sociais, por outro, novas formas de dominação na história dessa espécie. O progresso e o retrocesso, o bem-estar e a opressão sempre fizeram parte da relação de dupla face homem-máquina.
A evolução do homo sapiens pode ser pensada na articulação recorrente desse macroconceito, onde a cultura fundamenta tradições e mitos; a história desenvolve suas dinâmicas de deslocamento e refundamentação simbólica no tempo; a filosofia refaz reflexões sobre o sentido; e o pensar por objetos desenvolve conjuntos de processos que abrem novas dimensões de percepção individual e coletiva.
O que faz com que seja muito difícil conceber a idéia do sapiens como um animal isolado, dissociado de suas tecnologias que modelam inclusive seu corpo. Isso desde os membros periféricos e a mandíbula que diminuíram de tamanho pelo uso de ferramentas de caça e o uso do fogo no preparo dos alimentos; até as cirurgias plásticas de lipoaspiração em nossos dias. É possível ainda lembrar descobertas de conjuntos de processos que foram fundamentais ao surgimento de novos estágios da humanidade, como as técnicas da agricultura, e muito tempo depois, a produção do motor à explosão, que foram molas propulsoras de novos agenciamentos coletivos de signos e de corpos .
à outras dimensões do conhecimento é uma possibilidade de avanço em qualidade de vida para o próprio grupo. Isso é uma coisa. Outra coisa é a mesma razão técnica que cria as máquinas automatizar o homem como uma máquina, separando-o da natureza e dos seus mitos. As linhas de morte e de fuga caminham juntas nas mesmas palavras de ordem, nos diria Deleuze. O problema é que se o homo for apenas sapiens então ele tem motivos de se preocupar, pois que estará vivendo apenas a linha de morte. Os seres híbridos podem ser grandes conquistas da humanidade, mas sem estar deslocados das potências de vida da natureza. Senão o homo sapiens corre o sério risco de ser dominado por eles, como a razão técnica que os gerou lhes domina há séculos, pois que, quando seres muito mais inteligentes do que são hoje terão também a iniciativa de dominação, que certamente é mais uma projeção sapiens sobre eles.
Há também grandes diferenças entre a máquina humana e a artificial. A principal delas está na capacidade autopoiética dos seres vivos. Eles integram e se recompõem a partir do caos, enquanto que as máquinas artificiais não toleram a desordem, não se auto reparam. Os vivos auto produziram seus programas de vida e suas estratégias em situações imprevistas. Os artificiais aplicam um programa fornecido por engenheiros para situações previstas. Há uma grande diferença também entre agir como uma máquina, um autômato, viver quase exclusivamente de forma prosaica, e para isso não se precisa de implantes, pois tem sido a história há alguns séculos; e criar e encher o corpo de máquinas ampliando e virtualizando potências físicas. Os ciborgs não são, à priori, desprovidos da faculdade de sonhar.
Em resumo, o homem que rompeu com a natureza para dominá-la, rompeu em seguida consigo próprio para dominar-se e acabou se perdendo em incertezas sobre si. Uma perda que pode vir a ser muito importante para a revalorização de aspectos da vida desprezados pelo excesso de razão. Numa demonstração de auto organização para a sobrevivência ele tem a chance de compor consciente ou inconscientemente com o caos , com a incerteza, que, aos poucos, bem ou mal, é a única coisa que de fato ele sabe que o acompanha. A incerteza reassume mais abertamente as alianças com os substratos intuitivos e éticos excluídos da vida, tida como exclusivamente sapiens. Ou isso, ou talvez esquizofrenizar de vez a humanidade, ou alguma outra opção que só o tempo dirá. É uma escolha decisiva. Penso que será apenas no devir das incertezas que as múltiplas "identidades" do homo sapiens, também demens, valorizarão outras formas de conhecimentos e de construções de visões de si. Abrir mão das certezas sapientais pode permitir que ele finalmente não se reconheça mais como apenas uma máquina processadora de tarefa e se reencontre com o espaço antropológico da Terra, com a natureza e seus mitos, que nos descreve Pierre Levy . Recompor-se com o cósmico e o planetário, com as formigas e os cupins; com os pássaros e as topeiras; com as aranhas e as abelhas, com os macacos e os peixes; com sua história e suas identidades, sem perder de vista as máquinas que passeiam dentro e fora de seu corpo. Quem sabe nesse instante o homo sapiens demens se reencontre na natureza, e enxergue-se contribuindo com milhões de anos numa história de alguns bilhões, mas que em momento algum tem por garantido seu minuto seguinte?

Bibliografia

· DELEUZE, Gilles. Mil Platôs- Capitalismo e Esquizofrenia.V. 02. São Paulo: Editora 34. 1995.
· LEVY, Pierre. O que é o Virtual?. São Paulo: Ed. 34, 1996.
· ___________. A Inteligência Coletiva. São Paulo: Edições Loyola. 1998.
· MATURANA, Humberto. VARELA, Francisco. A Árvore do Conhecimento. São Paulo: Editorial Psy. 1995.
· MORIN, Edgar. Ciência com Consciência. Bertrand Brasil : Rio de Janeiro.1996.
· PRIGOGINE, Ilya. A Nova Aliança. Brasília: UNB.
· STELARC. Das Estratégias Psicológicas às Ciberestratégias: a protética, a robótica e a existência remota. In: A Arte no Século XXI: A humanização das Tecnologias. São Paulo: Editora UNESP, 1996.
· THUAN, Trinh Xuan. Le Chaos et L'harmonie. La fabrication du Réel. Paris: Fayard. 1997.
· TURKLE, Sherry. Life On the Screen. Identity in the age of the Internet. New York : Simon & Schuster. 1995.
· WAAL, Frans de. Peacemaking among primates. London: Harvard University Press. 1997.

2007-03-29 19:30:20 · answer #3 · answered by ÍNDIO 7 · 0 0

desenvolvimento das técnicas de navegação,aperfeiçoamento da cartografia,avanço nos estudo da astronomia, aprimoramento de embarcações, do astrolábio e bússola.

2007-03-28 15:39:47 · answer #4 · answered by normasdiniz 3 · 0 0

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