“A morte é a curva no final da estrada, morrer é apenas de ser visto.”
O homem compõe-se de corpo e EspÃrito: o EspÃrito é o ser principal, racional, inteligente; o corpo é o invólucro material que reveste o EspÃrito temporariamente, para preenchimento da sua missão na Terra e execução do trabalho necessário ao seu adiantamento. O corpo, usado, destrói-se e o EspÃrito sobrevive à sua destruição.
Privado do EspÃrito, o corpo é apenas matéria inerte, qual instrumento privado da mola real de função; sem o corpo, o EspÃrito é tudo: a vida, a inteligência. Em deixando o corpo, torna ao mundo espiritual, onde paira, para depois reencarnar.
Existem, portanto, dois mundos: o corporal, composto de EspÃritos encarnados; e o espiritual, formado dos EspÃritos desencarnados. Os seres do mundo corporal, devido mesmo à materialidade do seu envoltório, estão ligados à Terra ou a qualquer globo; o mundo espiritual ostenta-se por toda parte, em redor de nós como no Espaço, sem limite algum designado. Em razão mesmo da natureza fluÃdica do seu envoltório, os seres que o compõem, em lugar de se locomoverem penosamente sobre o solo, transpõem as distâncias com a rapidez do pensamento. A morte do corpo não é mais que a ruptura dos laços que os retinham cativos.
6. - Os EspÃritos são criados simples e ignorantes, mas dotados de aptidões para tudo conhecerem e para progredirem, em virtude do seu livre-arbÃtrio. Pelo progresso adquirem novos conhecimentos, novas faculdades, novas percepções e, conseguintemente, novos gozos desconhecidos dos EspÃritos inferiores; eles vêem, ouvem, sentem e compreendem o que os EspÃritos atrasados não podem ver, sentir, ouvir ou compreender.
A felicidade está na razão direta do progresso realizado, de sorte que, de dois EspÃritos, um pode não ser tão feliz quanto outro, unicamente por não possuir o mesmo adiantamento intelectual e moral, sem que por isso precisem estar, cada qual, em lugar distinto. Ainda que juntos, pode um estar em trevas, enquanto que tudo resplandece para o outro, tal como um cego e um vidente que se dão as mãos: este percebe a luz da qual aquele não recebe a mÃnima impressão.
Sendo a felicidade dos EspÃritos inerente à s suas qualidades, haurem-na eles em toda parte em que se encontram, sela à superfÃcie da Terra, no meio dos encarnados, ou no Espaço.
Uma comparação vulgar fará compreender melhor esta situação. Se se encontrarem em um concerto dois homens, um, bom músico, de ouvido educado, e outro, desconhecedor da música, de sentido auditivo pouco delicado, o primeiro experimentará sensação de felicidade, enquanto o segundo permanecerá insensÃvel, porque um compreende e percebe o que nenhuma impressão produz no outro. Assim sucede quanto a todos os gozos dos EspÃritos, que estão na razão da sua sensibilidade.
O mundo espiritual tem esplendores por toda parte, harmonias e sensações que os EspÃritos inferiores, submetidos à influência da matéria, não entrevêem se quer, e que somente são acessÃveis aos EspÃritos purificados.
7. - O progresso nos EspÃritos é o fruto do próprio trabalho; mas, como são livres, trabalham no seu adiantamento com maior ou menor atividade, com mais ou menos negligência, segundo sua vontade, acelerando ou retardando o progresso e, por conseguinte, a própria felicidade.
Enquanto uns avançam rapidamente, entorpecem-se outros, quais poltrões, nas fileiras inferiores. São eles, pois, os próprios autores da sua situação, feliz ou desgraçada, conforme esta frase do Cristo: - A cada um segundo as suas obras.
Todo EspÃrito que se atrasa não pode queixar-se senão de si mesmo, assim como o que se adianta tem o mérito exclusivo do seu esforço, dando por isso maior apreço à felicidade conquistada.
A suprema felicidade só é compartilhada pelos EspÃritos perfeitos, ou, por outra, pelos puros EspÃritos, que não a conseguem senão depois de haverem progredido em inteligência e moralidade.
O progresso intelectual e o progresso moral raramente marcham juntos, mas o que o EspÃrito não consegue em dado tempo, alcança em outro, de modo que os dois progressos acabam por atingir o mesmo nÃvel.
Eis por que se vêem muitas vezes homens inteligentes e instruÃdos pouco adiantados moralmente, e vice-versa.
8. - A encarnação é necessária ao duplo progresso moral e intelectual do EspÃrito: ao progresso intelectual pela atividade obrigatória do trabalho; ao progresso moral pela necessidade recÃproca dos homens entre si. A vida social é a pedra de toque das boas ou más qualidades.
A bondade, a maldade, a doçura, a violência, a benevolência, a caridade, o egoÃsmo, a avareza, o orgulho, a humildade, a sinceridade, a franqueza, a lealdade, a má-fé, a hipocrisia, em uma palavra, tudo o que constitui o homem de bem ou o perverso tem por móvel, por alvo e por estÃmulo as relações do homem com os seus semelhantes.
Para o homem que vivesse insulado não haveria vÃcios nem virtudes; preservando-se do mal pelo insulamento, o bem de si mesmo se anularia.
9. - Uma só existência corporal é manifestamente insuficiente para o EspÃrito adquirir todo o bem que lhe falta e eliminar o mal que lhe sobra.
Como poderia o selvagem, por exemplo, em uma só encarnação nivelar-se moral e intelectualmente ao mais adiantado europeu? à materialmente impossÃvel. Deve ele, pois, ficar eternamente na ignorância e barbaria, privado dos gozos que só o desenvolvimento das faculdades pode proporcionar-lhe?
O simples bom-senso repele tal suposição, que seria não somente a negação da justiça e bondade divinas, mas das próprias leis evolutivas e progressivas da Natureza. Mas Deus, que é soberanamente justo e bom, concede ao EspÃrito tantas encarnações quantas as necessárias para atingir seu objetivo a perfeição.
Para cada nova existência de permeio à matéria, entra o EspÃrito com o cabedal adquirido nas anteriores, em aptidões, conhecimentos intuitivos, inteligência e moralidade.
Cada existência é assim um passo avante no caminho do progresso. (1)
A encarnação é inerente à inferioridade dos EspÃritos, deixando de ser necessária desde que estes, transpondo-lhe os limites, ficam aptos para progredir no estado espiritual, ou nas existências corporais de mundos superiores, que nada têm da materialidade terrestre. Da parte destes a encarnação é voluntária, tendo por fim exercer sobre os encarnados uma ação mais direta e tendente ao cumprimento da missão que lhes compete junto dos mesmos. Desse modo aceitam abnegadamente as vicissitudes e sofrimentos da encarnação.
10. - No intervalo das existências corporais o EspÃrito torna a entrar no mundo espiritual, onde é feliz ou desgraçado segundo o bem ou o mal que fez.
Uma vez que o estado espiritual é o estado definitivo do EspÃrito e o corpo espiritual não morre, deve ser esse também o seu estado normal. O estado corporal é transitório e passageiro. à no estado espiritual sobretudo que o EspÃrito colhe os frutos do progresso realizado pelo trabalho da encarnação; é também nesse estado que se prepara para novas lutas e toma as resoluções que há de pôr em prática na sua volta à Humanidade.
(1) Vede 1ª. Parte, cap. I, n° 3, nota 1.
O EspÃrito progride igualmente na erraticidade, adquirindo conhecimentos especiais que não poderia obter na Terra, e modificando as suas idéias. O estado corporal e o espiritual constituem a fonte de dois gêneros de progresso, pelos quais o EspÃrito tem de passar alternadamente, nas existências peculiares a cada um dos dois mundos.
11. - A reencarnação pode dar-se na Terra ou em outros mundos. Há entre os mundos alguns mais adiantados onde a existência se exerce em condições menos penosas que na Terra, fÃsica e moralmente, mas onde também só são admitidos EspÃritos chegados a um grau de perfeição relativo ao estado desses mundos.
A vida nos mundos superiores já é uma recompensa, visto nos acharmos isentos, aÃ, dos males e vicissitudes terrenos. Onde os corpos, menos materiais, quase fluÃdicos, não mais são sujeitos à s moléstias, à s enfermidades, e tampouco têm as mesmas necessidades. ExcluÃdos os EspÃritos maus, gozam os homens de plena paz, sem outra preocupação além da do adiantamento pelo trabalho intelectual.
Reina lá a verdadeira fraternidade, porque não há egoÃsmo; a verdadeira igualdade, porque não há orgulho, e a verdadeira liberdade por não haver desordens a reprimir, nem ambiciosos que procurem oprimir o fraco.
Comparados à Terra, esses mundos são verdadeiros paraÃsos, quais pousos ao longo do caminho do progresso conducente ao estado definitivo. Sendo a Terra um mundo inferior destinado à purificação dos EspÃritos imperfeitos, está nisso a razão do mal que aà predomina, até que praza a Deus fazer dela morada de EspÃritos mais adiantados.
Assim é que o EspÃrito, progredindo gradualmente à medida que se desenvolve, chega ao apogeu da felicidade; porém, antes de ter atingido a culminância da perfeição, goza de uma felicidade relativa ao seu progresso.
A criança também frui os prazeres da infância, mais tarde os da mocidade, e finalmente os mais sólidos, da madureza.
12. - A felicidade dos EspÃritos bem-aventurados não consiste na ociosidade contemplativa, que seria, como temos dito multas vezes, uma eterna e fastidiosa inutilidade.
A vida espiritual em todos os seus graus é, ao contrário, uma constante atividade, mas atividade isenta de fadigas.
A suprema felicidade consiste no gozo de todos os esplendores da Criação, que nenhuma linguagem humana jamais poderia descrever, que a imaginação mais fecunda não poderia conceber. Consiste também na penetração de todas as coisas, na ausência de sofrimentos fÃsicos e morais, numa satisfação intima, numa serenidade d'alma imperturbável, no amor que envolve todos os seres, por causa da ausência de atrito pelo contacto dos maus, e, acima de tudo, na contemplação de Deus e na compreensão dos seus mistérios revelados aos mais dignos. A felicidade também existe nas tarefas cujo encargo nos faz felizes. Os puros EspÃritos são os Messias ou mensageiros de Deus pela transmissão e execução das suas vontades. Preenchem as grandes missões, presidem à formação dos mundos e à harmonia geral do Universo, tarefa gloriosa a que se não chega senão pela perfeição. Os da ordem mais elevada são os únicos a possuÃrem os segredos de Deus, inspirando-se no seu pensamento, de que são diretos representantes.
13. - As atribuições dos EspÃritos são proporcionadas ao seu progresso, à s luzes que possuem, à s suas capacidades, experiência e grau de confiança inspirada ao Senhor soberano.
Nem favores, nem privilégios que não sejam o prêmio ao mérito; tudo é medido e pesado na balança da estrita justiça.
As missões mais importantes são confiadas somente à queles que Deus julga capazes de as cumprir e incapazes de desfalecimento ou comprometimento. E enquanto que os mais dignos compõem o supremo conselho, sob as vistas de Deus, a chefes superiores é cometida a direção de turbilhões planetários, ê a outros conferida a de mundos especiais. Vêm, depois, pela ordem de adiantamento e subordinação hierárquica, as atribuições mais restritas dos prepostos ao progresso dos povos, à proteção das famÃlias e indivÃduos, ao impulso de cada ramo de progresso, à s diversas operações da Natureza até aos mais Ãnfimos pormenores da Criação. Neste vasto e harmônico conjunto há ocupações para todas as capacidades, aptidões e esforços; ocupações aceitas com júbilo, solicitadas com ardor, por serem um meio de adiantamento para os EspÃritos que ao progresso aspiram.
14. - Ao lado das grandes missões confiadas aos EspÃritos superiores, há outras de importância relativa em todos os graus, concedidas a EspÃritos de todas as categorias, podendo afirmar-se que cada encarnado tem a sua, isto é, deveres a preencher a bem dos seus semelhantes, desde o chefe de famÃlia, a quem incumbe o progresso dos filhos, até o homem de gênio que lança à s sociedades novos germens de progresso. à nessas missões secundárias que se verificam desfalecimentos, prevaricações e renúncias que prejudicam o indivÃduo sem afetar o todo.
15. - Todas as inteligências concorrem, pois, para a obra geral, qualquer que seja o grau atingido, e cada uma na medida das suas forças, seja no estado de encarnação ou no espiritual. Por toda parte a atividade, desde a base ao ápice da escala, instruindo-se, coadjuvando-se em mútuo apoio, dando-se as mãos para alcançarem o zênite.
Assim se estabelece a solidariedade entre o mundo espiritual e o corporal, ou, em outros termos, entre os homens e os EspÃritos, entre os EspÃritos libertos e os cativos. Assim se perpetuam e consolidam, pela purificação e continuidade de relações, as verdadeiras simpatias e nobres afeições.
Por toda parte, a vida e o movimento: nenhum canto do infinito despovoado, nenhuma região que não seja incessantemente percorrida por legiões inumeráveis de EspÃritos radiantes, invisÃveis aos sentidos grosseiros dos encarnados, mas cuja vista deslumbra de alegria e admiração as almas libertas da matéria. Por toda parte, enfim, há uma felicidade relativa a todos os progressos, a todos os deveres cumpridos, trazendo cada um consigo os elementos de sua felicidade, decorrente da categoria em que se coloca pelo seu adiantamento.
Das qualidades do indivÃduo depende-lhe a felicidade, e não do estado material do meio em que se encontra, podendo a felicidade, portanto, existir em qualquer parte onde haja EspÃritos capazes de a gozar. Nenhum lugar lhe é circunscrito e assinalado no Universo.
Onde quer que se encontrem, os EspÃritos podem contemplar a majestade divina, porque Deus está em toda parte.
16. - Entretanto, a felicidade não é pessoal: Se a possuÃssemos somente em nós mesmos, sem poder reparti-la com outrem, ela seria tristemente egoÃsta. Também a encontramos na comunhão de idéias que une os seres simpáticos. Os EspÃritos felizes, atraindo-se pela similitude de gestos e sentimentos, formam vastos agrupamentos ou famÃlias homogêneas, no selo das quais cada individualidade irradia as qualidades próprias e satura-se dos eflúvios serenos e benéficos emanados do conjunto.
Os membros deste, ora se dispersam para se darem à sua missão, ora se reúnem em dado ponto do Espaço a fim de se prestarem contas do trabalho realizado, ora se congregam em torno dum EspÃrito mais elevado para receberem instruções e conselhos.
17. - Posto que os EspÃritos estejam por toda parte, os mundos são de preferência os seus centros de atração, em virtude da analogia existente entre eles e os que os habitam. Em torno dos mundos adiantados abundam EspÃritos superiores, como em torno dos atrasados pululam EspÃritos inferiores. Cada globo tem, de alguma sorte, sua população própria de EspÃritos encarnados e desencarnados, alimentada em sua maioria pela encarnação e desencarnação dos mesmos. Esta população é mais estável nos mundos inferiores, pelo apego deles à matéria, e mais flutuante nos superiores.
Destes últimos, porém, verdadeiros focos de luz e felicidade, EspÃritos se destacam para mundos inferiores a fim de neles semearem os germens do progresso, levar-lhes consolação e esperança, levantar os ânimos abatidos pelas provações da vida. Por vezes também se encarnam para cumprir com mais eficácia a sua missão.
18. - Nessa imensidade ilimitada, onde está o Céu? Em toda parte. Nenhum contorno lhe traça limites. Os mundos adiantados são as últimas estações do seu caminho, que as virtudes franqueiam e os vÃcios interditam. Ante este quadro grandioso que povoa o Universo, que dá a todas as coisas da Criação um fim e uma razão de ser, quanto é pequena e mesquinha a doutrina que circunscreve a Humanidade a um ponto imperceptÃvel do Espaço, que no-la mostra começando em dado instante para acabar igualmente com o mundo que a contém, não abrangendo mais que um minuto na Eternidade!
Como é triste, fria, glacial essa doutrina quando nos mostra o resto do Universo, durante e depois da Humanidade terrestre, sem vida, nem movimento, qual vastÃssimo deserto imerso em profundo silêncio! Como é desesperadora a perspectiva dos eleitos votados à contemplação perpétua, enquanto a maioria das criaturas padece tormentos sem-fim! Como lacera os corações sensÃveis a idéia dessa barreira entre mortos e vivos! As almas ditosas, dizem, só pensam na sua felicidade, como as desgraçadas, nas suas dores. Admira que o egoÃsmo reine sobre a Terra quando no-lo mostram no Céu?
Oh! quão mesquinha se nos afigura essa idéia da grandeza, do poder e da bondade de Deus! Quanto é sublime a idéia que d'Ele fazemos pelo Espiritismo! Quanto a sua doutrina engrandece as idéias e amplia o pensamento! Mas, quem diz que ela é verdadeira? A Razão primeiro, a Revelação depois, e, finalmente, a sua concordância com os progressos da Ciência. Entre duas doutrinas, das quais uma amesquinha e a outra exalta os atributos de Deus; das quais uma só está em desacordo e a outra em harmonia com o progresso; das quais uma se deixa ficar na retaguarda enquanto a outra caminha, o bom-senso diz de que lado está a verdade. Que, confrontando-as, consulte cada qual a consciência, e uma voz Ãntima lhe falará por ela. Pois bem, essas aspirações Ãntimas são a voz de Deus, que não pode enganar os homens. Mas, dir-se-á, por que Deus não lhes revelou de princÃpio toda a verdade? Pela mesma razão por que senão ensina à infância o que se ensina aos de idade madura.
A revelação limitada foi suficiente a certo perÃodo da Humanidade, e Deus a
proporciona gradativamente ao progresso e à s forças do EspÃrito.
Os que recebem hoje uma revelação mais completa são os mesmos EspÃritos que tiveram dela uma partÃcula em outros tempos e que de então por diante se engrandeceram em inteligência.
Antes de a Ciência ter revelado aos homens as forças vivas da Natureza, a
constituição dos astros, o verdadeiro papel da Terra e sua formação, poderiam eles compreender a imensidade do Espaço e a pluralidade dos mundos? Antes de a Geologia comprovar a formação da Terra, poderiam os homens tirar-lhe o inferno das entranhas e compreender o sentido alegórico dos seis dias da Criação? Antes de a Astronomia descobrir as leis que regem o Universo, poderiam compreender que não há alto nem baixo no Espaço, que o céu não está acima das nuvens nem limitado pelas estrelas? Poderiam identificar-se com a vida espiritual antes dos progressos da ciência psicológica? conceber depois da morte uma vida feliz ou desgraçada, a não ser em lugar circunscrito e sob uma forma material?
Não; compreendendo mais pelos sentidos que pelo pensamento, o Universo era muito vasto para a sua concepção; era preciso restringi-lo ao seu ponto de vista para alargá-lo mais tarde. Uma revelação parcial tinha sua utilidade, e, embora sábia até então, não satisfaria hoje. O absurdo provém dos que pretendem poder governar os homens de pensamento, sem se darem conta do progresso das idéias, quais se fossem crianças.
(O Céu e o Inferno, de Allan Kardec)
http://www.omensageiro.com.br/doutrina/...
2007-03-27 17:08:30
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answer #9
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answered by Antonio Vieira Sobrinho 7
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