Economia em transição é quando um país ou paises estão progredindo e a sua economia passa por um progresso. Apesar de, frequentemente, o conceito de desenvolvimento aparecer estreitamente associado à dimensão econômica, o fenômeno do desenvolvimento, que apresenta dimensões múltiplas, é essencialmente político. As questões centrais que se colocam remetem para a idéia de progresso. Como encarar a evolução e transformações das sociedades? Como controlar essa (ou parte dessa) evolução? Nos nossos dias, a compreensão do fenômeno do desenvolvimento suporta-se num conjunto de paradigmas que suscitam um consenso alargado:
— o desenvolvimento é concebido como um fenômeno que atravessa a sociedade a todos os níveis — social, educacional, etc — e não apenas na vertente econômica;
— o desenvolvimento tem uma dimensão de longo, muito longo prazo, uma vez que não se limita apenas ao crescimento do produto, do rendimento, da produção industrial, mas tem também a ver com a transformação das estruturas sociais, dos sistemas de valores, dos comportamentos individuais e coletivos, das instituições de base das sociedades;
— o desenvolvimento é um fenômeno pluri-dimensional, no sentido em que existem diversas soluções que as diferentes sociedades apresentam para a resolução dos problemas que enfrentam;
— só é possível compreender o fenômeno do desenvolvimento tendo em consideração o contexto histórico que lhe deu origem e a natureza do sistema mundial em que se enquadra; daí que os problemas do desenvolvimento tenham deixado de ser encarados como meros problemas relativos a determinados espaços nacionais/regionais para passarem a ser perspectivados num contexto de globalização e interdependência;
— o desenvolvimento não conduz necessariamente a um determinado ponto "ómega", do mesmo modo que a mudança social não implica obrigatoriamente progresso.
A natureza política do fenômeno impõe a necessidade de uma reflexão sobre os objetivos a atingir pela sociedade, de uma arbitragem em relação aos diferentes interesses em presença, bem como o imperativo de escolhas coletivas que implicam a indispensabilidade de um poder capaz de as enunciar, selecionar e implementar. E remete, em última instância, para a eventualidade de uma reapreciação comitiva das necessidades sociais prioritárias e para a procura dos meios capazes de satisfazer essas necessidades. É nosso entendimento que é neste contexto conceitual que o papel do setor informal nas economias em desenvolvimento deverá ser equacionado.
2007-03-29 10:00:44
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answer #1
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answered by L U K E 7
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É aquela que migra ,do bolso do povo para os corruptos deste governo!!!!!!
2007-03-31 07:32:17
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answer #2
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answered by waldemir d 2
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