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2007-03-27 05:43:27 · 8 respostas · perguntado por Anonymous em Educação e Referência Nível Fundamental e Médio

Alguém pode me dar alguns exemplos de causos?

2007-03-27 05:47:12 · update #1

Alguém pode me dar alguns exemplos de causos?

2007-03-27 05:47:20 · update #2

Alguém pode me dar alguns exemplos de causos?

2007-03-27 05:47:27 · update #3

8 respostas

causos normalmente são tradições orais que vão passando e não tem uma origem ou autor.
um comum na minha região conta o seguinte:
para se sair da cidade os habitantes tinham que passar por dentro do cemitério, um dias dois homens meio covardes estavam analisando se passariam ou pernoitariam na cidade,
quando chegou um estranho ,e eles perguntaram voce tem medo de passar por dentro do cemitério de noite, e ele disse não, então os dois disserram vamos então. la no meio do cemitério perguntaram como ele tinha vencido o medo e este respondeu:
quando eu era vivo eu tinha tanto medo como voces, depois que eu morri foi-se o medo.


isto é um exemplo de causo.
saudações gordo

2007-03-28 03:38:15 · answer #1 · answered by gordo 4 · 0 0

Pai não entende nada.

-Um biquini novo?
-É, pai.
-Você comprou um no ano passado!
-Não serve mais pai. Eu cresci.
-Como não serve? No ano passado você tinha 14 anos, este ano tem 15.Não cresceu tanto assim.
-Não serve, pai.
-Está bem, está bem. Toma o dinheiro. Compra um biquini maior.
-Maior não, pai. Menor.
Aquele pai, também, não entendia nada.

2007-03-27 06:08:42 · answer #2 · answered by FIÓDOR 4 · 0 0

O CÃO
Todos os dias esperava o ônibus, à mesma hora, ali no mesmo lugar, diante da casa cercada de grades. O cão corria solto pelos jardins. Era grande e imponente, o pelo negro brilhando ao sol. Tinha aquele ar de proprietário que costumam ostentar os cães bem nascidos.
O homem se deixava ficar junto às grades do muro, admirando, reverente quase, aqueles músculos, aquela força. Cães assim existiam para que homens como ele jamais ousassem se aproximar. Deviam reconhecer por instinto as classes sociais e somente permitir a entrada das pessoas corretas, aquelas com direito a penetrar no jardim. Certamente sabiam distinguir o cheiro de pobreza. A pobreza deveria ter assim uma espécie de morrinha enjoativa que a denunciasse.
À espera do ônibus, olhava o cão e imaginava, por exemplo, quantos quilos de carne comeria por dia. Teria um canil para morar ou dormiria confortavelmente deitado sobre os tapetes da sala? Sobre uma almofada talvez? Provavelmente havia criados que o cuidavam, banhavam, e lhe escovavam o pelo.
Ele também tinha cachorro em casa. Tinha um cachorro, não. Havia um cachorro que ficava por ali, comia os restos de comida que a mulher jogava numa lata ao lado da porta. Dormia no alpendre da cozinha. Se as pessoas da família estavam contentes afagavam-lhe a cabeça quando se aproximava. Se não, alguém lhe dava um pontapé, um pontapé assim sem raiva nem maldade, e o animal ia se esconder em algum lugar.
Gente como ele possuía vira-latas, magros e enfezados, a se esgueirar junto aos muros, orelhas murchas, sempre em busca de alguma coisa para comer. Os cães dos ricos eram diferentes. Havia-os pequenos, peludos, brincalhões - esses davam passeios levados por empregadas de uniforme. Pareciam crianças com suas babás. Os grandes, musculosos, andavam na companhia de gordos jardineiros, senhores esportivos ou moças altas e esguias, geralmente louras. As senhoras de idade preferiam os friorentos como elas e que usavam agasalhos tricotados.
Um dia o homem perdeu o emprego. Todas as manhãs, o bolso cheio de anúncios recortados do jornal, saía à procura de uma oportunidade. À tarde, sem nada para fazer, vagueava pela vizinhança e, invariavelmente, terminava a caminhada em frente à casa do cachorro. Animais não ficam nunca desempregados? Ou talvez sejam dispensados por seus donos quando não podem mais sustentá-los? Que aconteceria àquele se fosse expulso do seu jardim, tivesse que fazer como ele, procurar o sustento diário? Teria ao menos as latas de lixo, pensou.
Por fim não houve dinheiro nem para comprar o jornal. Nem mesmo o suficiente para o ônibus, viu-se reduzido a procurar pelo bairro. A mulher obteve uma recomendação para a casa do jardim, e lá ia duas vezes por semana, para ajudar na faxina.
Crivava-a de perguntas, era bravo o cachorro, dormia em casa ou lá fora? A idéia foi surgindo. Nada mais justo que servisse de alimento aos seus filhos, há tanto tempo não comiam um pedaço de carne.
Não foi difícil. A mulher possuía a chave do portão. Entraram os dois, de madrugada, ele munido da faca. Ela assobiou baixinho, chamando o cão que chegou desconfiado, farejando o desconhecido. O homem acariciou-lhe o dorso, falando-lhe com voz doce. O facão penetrou fácil na garganta, o ganido abafado não seria ouvido na casa. No escuro fugiram com a carcaça, foram até um lote, limparam o animal. O pelo guardaram para lançar de volta ao jardim.
As crianças há muito não comiam tão bem. O vira-lata também teve direito. Disse à mulher que procurasse outro emprego, numa casa onde também houvesse um cão grande e bem nutrido.

2007-03-27 05:51:51 · answer #3 · answered by Anonymous · 0 0

??? !!! ???? !!!!! ????

2007-03-27 05:51:32 · answer #4 · answered by OAS46 5 · 0 0

q tipos de causos??

2007-03-27 05:51:00 · answer #5 · answered by Aqueela (: 1 · 0 0

??????????????????

2007-03-27 05:50:50 · answer #6 · answered by Anonymous · 0 0

???????

2007-03-27 05:46:30 · answer #7 · answered by direg2007 2 · 0 0

??/??

2007-03-27 05:45:51 · answer #8 · answered by Lorem Firmino 3 · 0 0

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