English Deutsch Français Italiano Español Português 繁體中文 Bahasa Indonesia Tiếng Việt ภาษาไทย
Todas as categorias

Caros, antes de mais nada, gostaria de deixar bem claro que não se trata de uma pergunta de cunho religioso.

Quero propor uma reflexão sobre o que é a fé.

Não a fé religiosa, cega e dogmática, presa a misticismos e fanatismos que lutam para sobreviver contra evidências científicas e desmistificações que ao longo dos séculos têm ocorrido.

A FÉ que eu proponho reflexão é a que envolve nossa força interior, a vontade plena de querer e saber que a vontade será realizada em qualquer aspecto, não somente preso à religiosidade, mas livre à natureza.

Livre como nosso espírito, nosso poder de pensamento, nosso livre-arbítrio, livre como nossa consciência, livre como nossos sonhos, livre como tudo o que existe, livre para fazer o bem ou o mal.

Antes de responder, pense e reflita se você tem consciência da força de seu pensamento, se acredita que seu pensamento direcionado e focado, pode trazer resultados positivos à humanidade.

Se positivo, acredite e ajude-nos a melhorar o planeta!

2007-03-27 03:17:13 · 6 respostas · perguntado por Philosophos 3 em Sociedade e Cultura Outras - Sociedade e Cultura

6 respostas

Fé inabalável só o é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da Humanidade. (Allan Kardec)

- A fé viva não é patrimônio transferível. É conquista pessoal. (André Luiz)

FÉ, ESPERANÇA, CONSOLAÇÕES

Leon Denis
A fé é a confiança da criatura em seus destinos, é o sentimento que a eleva à infinita Potestade, é a certeza de estar no caminho que vai ter à verdade. A fé cega é como farol cujo vermelho clarão não pode traspassar o nevoeiro; a fé esclarecida é foco elétrico que ilumina com brilhante luz a estrada a percorrer.
Ninguém adquire essa fé sem ter passado pelas tribulações da dúvida, sem ter padecido as angústias que embaraçam o caminho dos investigadores. Muitos param em esmorecida indecisão e flutuam longo tempo entre opostas correntezas. Feliz quem crê, sabe, vê e caminha firme. A fé então é profunda, inabalável, e habilita-o a superar os maiores obstáculos. Foi neste sentido que se disse que a fé transporta montanhas, pois, como tais, podem ser consideradas as dificuldades que os inovadores encontram no seu caminho, ou seja, as paixões, a ignorância, os preconceitos e o interesse material.
Geralmente se considera a fé como mera crença em certos dogmas religiosos, aceitos sem exame. Mas a verdadeira fé está na convicção que nos anima e nos arrebata para os ideais elevados. Há a fé em si próprio, em uma obra material qualquer, a fé política, a fé na pátria. Para o artista, para o pensador, a fé é o sentimento do ideal, é a visão do sublime fanal aceso pela mão divina nos alcantis eternos, a fim de guiar a Humanidade ao Bem e à Verdade.
É cega a fé religiosa que anula a razão e se submete ao juízo dos outros, que aceita um corpo de doutrina verdadeiro ou falso, e dele se torna totalmente cativa. Na sua Impaciência e nos seus excessos, a fé cega recorre facilmente à perfídia, à subjugação, conduzindo ao fanatismo. Ainda sob este aspecto, é a fé um poderoso incentivo, pois tem ensinado os homens a se humilharem e a sofrerem. Pervertida pelo espírito de domínio, tem sido a causa de muitos crimes, mas, em suas conseqüências funestas, também deixa transparecer suas grandes vantagens.
Ora, se a fé cega pôde produzir tais efeitos, que não realizará a fé esclarecida pela razão, a fé que julga, discerne e compreende? Certos teólogos exortam-nos a desprezar a razão, a renegá-la, a rebatê-la. Deveremos por isso repudiá-la, mesmo quando ela nos mostra o bem e o belo? Esses teólogos alegam os erros em que a razão caiu e parecem, lamentavelmente, esquecer que foi a razão que descobriu esses erros e ajudou-nos a corrigi-los.
A razão é uma faculdade superior, destinada a esclarecer-nos sobre todas as coisas. Como todas as outras faculdades, desenvolve-se e engrandece pelo exercício. A razão humana é um reflexo da Razão eterna. É Deus em nós, disse São Paulo. Desconhecer-lhe o valor e a utilidade é menosprezar a natureza humana, é ultrajar a própria Divindade. Querer substituir a razão pela fé é ignorar que ambas são solidárias e inseparáveis, que se consolidam e vivificam uma à outra. A união de ambas abre ao pensamento um campo mais vasto: harmoniza as nossas faculdades e traz-nos a paz interna.
A fé é mãe dos nobres sentimentos e dos grandes feitos. O homem profundamente firme e convicto é Imperturbável diante do perigo, do mesmo modo que nas tribulações. Superior às lisonjas, às seduções, às ameaças, ao bramir das paixões, ele ouve uma voz ressoar nas profundezas da sua consciência, instigando-o à luta, encorajando-o nos momentos perigosos.
Para produzir tais resultados, necessita a fé repousar na base sólida que lhe oferecem o livre exame e a liberdade de pensamento. Em vez de dogmas e mistérios, cumpre-lhe reconhecer tão-somente princípios decorrentes da observação direta, do estudo das leis naturais. Tal é o caráter da fé espírita.
A filosofia dos Espíritos vem oferecer-nos uma fé racional e, por isso mesmo, robusta, O conhecimento do mundo invisível, a confiança numa lei superior de justiça e progresso imprime a essa fé um duplo caráter de calma e segurança.
Efetivamente, que poderemos temer, quando sabemos que a alma é imortal e quando, após os cuidados e consumições da vida, além da noite sombria em que tudo parece afundar-se, vemos despontar a suave claridade dos dias infindáveis?
Essencializados da idéia de que esta vida não é mais que um instante no conjunto da existência integral, suportaremos, com paciência, os males inevitáveis que ela engendra. A perspectiva dos tempos que se nos abrem dar-nos-á o poder de dominar as mesquinharias presentes e de nos colocarmos acima dos vaivéns da fortuna. Assim, sentir-nos-emos mais livres e mais bem armados para a luta.
O espírita conhece e compreende a causa de seus males; sabe que todo sofrimento é legítimo e aceita-o sem murmurar; sabe que a morte nada aniquila, que os nossos sentimentos perduram na vida de além-túmulo e que todos os que se amaram na Terra tornam a encontrar-se, libertos de todas as misérias, longe desta lutuosa morada; conhece que só há separação para os maus. Dessas crenças resultam-lhe consolações que os indiferentes e os cépticos ignoram. Se, de uma extremidade a outra do mundo, todas as almas comungassem nessa fé poderosa, assistiríamos à maior transformação moral que a História jamais registrou.
Mas essa fé, poucos ainda a possuem, O Espírito de Verdade tem falado à Terra, mas insignificante número o tem ouvido atentamente. Entre os filhos dos homens, não são os poderosos os que o escutam, e, sim, os humildes, os pequenos, os deserdados, todos os que têm sede de esperança. Os grandes e os afortunados têm rejeitado os seus ensinos, como há dezenove séculos repeliram o próprio Cristo. Os membros do clero e as associações sábias coligaram-se contra esse “desmancha-prazeres”, que vinha comprometer os interesses, o repouso e derruir-lhes as afirmações. Poucos homens têm a coragem de se desdizerem e de confessarem que se enganaram. O orgulho escraviza-os totalmente! Preferem combater toda a vida esta verdade ameaçadora que vai arrasar suas obras efêmeras. Outros, muito secretamente, reconhecem a beleza, a magnitude desta doutrina, mas se atemorizam ante suas exigências morais. Agarrados aos prazeres, almejando viver a seu gosto, Indiferentes à existência futura, afastam de seus pensamentos tudo quanto poderia induzi-los a repudiar hábitos que, embora reconheçam como perniciosos, não deixam de ser afagados. Que amargas decepções irão colher por causa dessas loucas evasivas!
A nossa sociedade, absorvida completamente pelas especulações, pouco se preocupa com o ensino moral. Inúmeras opiniões contraditórias chocam-se; no meio desse confuso turbilhão da vida, o homem poucas vezes se detém para refletir.
Mas todo ânimo sincero, que procura a fé e a verdade, há de encontrá-la na revelação nova. Um influxo celeste estender-se-á sobre ele a fim de guiá-lo para esse sol nascente, que um dia Iluminará a Humanidade Inteira. (Leon Denis, Depois da Morte, Quinta Parte, cap. 44.)

- Não apague o archote da fé em seus dias claros, para que não falte luz a você nos dias escuros. - André Luiz

2007-03-27 03:31:16 · answer #1 · answered by Antonio Vieira Sobrinho 7 · 1 3

Tenho fé em mim, em minha mãe e no Criador apenas, nada espero de ninguém.

2007-03-28 01:16:05 · answer #2 · answered by Enzo- 7 · 0 0

Tenho fé na minha capacidade de trabalho, de criatividade, de comprensão dos problemas graves que nossa sociedade atravessa etc..., Acredito piamente que o mundo só tem jeito se todos se unirem em torno de um mesmo ideal, independente de dogmas e crenças religiosas.

2007-03-27 04:07:43 · answer #3 · answered by luizcapixaba 5 · 0 0

infelizmente, assim como muitos hj em dia, sou niilista...

2007-03-27 03:40:46 · answer #4 · answered by LoLo 3 · 0 0

A fé que voce fala se chama educacao e/conscientizaçao. Nao somos super-herois nem paranormais para termos poder interior suficente para mudar alguma coisa, afinal, se fosse assim, nossos inimigos tambem teriam essa "fé" interior.

2007-03-27 03:31:25 · answer #5 · answered by Siddharta 5 · 1 1

Certa vez eu li uma historinha que pode ser verdade como pode não ser também,
mas essa historinha se transformou no meu principal conceito sobre o que é a fé:

“ Era uma vez um rico fazendeiro, dono de três fazendas e de uma boiada enorme.
O infeliz adquiriu uma doença persistente. Foi a médicos, hospitais, trocou de médicos,
trocou de tratamentos e nada de se livrar daquela doença até que um certo dia,caminhando
desconsolado pelas redondezas de suas fazendas, encontrou um simples homem maltrapilho.
Desabafando sua tristeza para o desconhecido falou: Sou rico, tenho três fazendas uma boiada
enorme mas você que é um maltrapilho é mais feliz que eu porque você tem a saúde boa mas eu
tenho uma doença que está me matando lentamente e isso me torna o homem mais infeliz deste
mundo e eu daria tudo o que eu tenho para ser como você, pobre mas saudável ! O rapaz, lhe
respondeu: Bem meu senhor, eu sei como sua doença pode ser curada, meu tataravô herdou do
tataravô dele um talismã mágico que tudo pode tudo cura tudo consegue-se com ele, é o único
e o último pedaço da cruz de Jesus Cristo que ainda existe na face deste mundo ! Quem o possuir
tudo consegue, inclusive qualquer cura. O fazendeiro mais do que depressa se interessou em
comprar essa relíquia e propoz a compra. O rapaz lhe disse: Essa relíquia não tem nem preço !
Quanto o senhor está disposto a me pagar por ela ? O senhor disse um milhão em dinheiro.
O rapaz achou pouco e pediu as três fazendas e toda a boiada e o senhor concordou com uma
condição: Se eu não me curar tomarei tudo de volta. Fechado. O rapaz prometeu lhe entregar a
relíquia no dia seguinte, foi ao fundo do galinheiro em sua casa e pegou uma lasca do pau mais
podre que por lá encontrou, revestiu uma velha caixinha de madeira que tinha, com um veludo
vermelho e encheu a caixinha decorada com algodão limpinho e colocou a lasca de pau de
galinheiro no meio do algodão. No dia seguinte entregou a relíquia ao senhor e fizeram uma escritura no
cartório com a condição de que os imóveis e a boiada serão do rapaz se o senhor conseguir a cura de sua doença com aquele talismã. Passaram uns meses
e o rapaz estava já com os planos prontos para como matar aquele velho senhor, pois a morte também é uma forma de cura para todas as doenças, quando por um
“milagre” o senhor o encontrou e repleto de felicidade lhe disse que o talismã havia funcionado e
que estava agora plenamente curado e que ele o rapaz poderia tomar a posse definitiva das
fazendas e da boiada como escrito no contrato. E assim foi.

Conclusão: Nosso organismo possui um intrincado sistema imunológico que pode ser ativado
por hormônios raros produzidos por glândulas específicas. Porém essas glândulas normalmente
não secretam esses hormônios raríssimos, secretam outros mais comuns, contudo com um
estímulo psíquico em determinadas situações emocionais raríssimas essas mesmas glândulas
podem vir a secretar esses raros hormônios e esses hormônios providenciam defesas
imunológicas especiais ainda pouco conhecidas de nossa ciência justamente por serem situações
raríssimas e de difícil analise bioquímica detecção e identificação dessas substâncias raríssimas de se encontrar no sangue circulante.

Existem mais dezenas de outros exemplos semelhantes, existem milhares de exemplos de
pessoas que conseguiram a cura tendo fé em Nossa Senhora da Aparecida, e quem é Nossa
Senhora da Aparecida, um pedaço de madeira esculpida em forma de mulher, feita por algum marceneiro treinando
para se tornar escultor e que se desfez da escultura a lançando no rio e esta apareceu enrroscada na
rede de pescadores lá no rio Paraíba no Vale do Paraíba no Estado de São Paulo, e foi objeto
de adoração de uma religião e o Governo Brasileiro a designou Padroeira do Brasil, sendo que na bíblia está muito
claro: Não adorar imagens nem estátuas, mas eles adoram, sei lá. Coisas da administração da fé!!!

Conclusão:
Você pode ter fé em qualquer coisa, até num pedaço de pau de galinheiro pode-se ter fé.
A fé em um santo, a fé em Deus, a fé em um talismã, a fé em qualquer coisa que a pessoa
acredite completamente ser o seu salvador com toda a certeza, ativa as defesas imunológicas
que necessitam de estímulos psíquicos provenientes da emoção da fé para ativar as glândulas
endócrinas a produzirem hormônios raríssimos que sem o sentimento de fé
absoluta não são produzidos mas que com esse tipo de emoção produzem e a cura de fato
acontece e essa cura passa a ser chamada por milagre. A fé estimula a tomada de decisões, a fé
é importantíssima para a auto-confiança, auto-estima e sobretudo para o controle da criminalidade no meio social devido ao Temor à Justiça Divina após a morte. Ter fé é bom, não há nenhum problema com a nossa fé, os problemas estão com os representantes dos Deuses que utilizam as Escrituras Sagradas para exploração da fé do povo em finalidades politicas e comerciais, a indústria da fé !



Autor: Daterra

2007-03-27 03:34:04 · answer #6 · answered by ▒▒ Da Terra ▒▒ 7 · 0 1

fedest.com, questions and answers