MERCOSUL - Criado em 1991, o mercado Comum do Sul (Mercosul) é composto de Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, nações sul-americanas que adotam políticas de integração econômica e aduaneira. A origem do Mercosul está nos acordos comerciais entre Brasil e Argentina elaborados em meados dos anos 80. No início da década de 90, o ingresso do Paraguai e do Uruguai torna a proposta de integração mais abrangente. Em 1995, instala-se uma zona de livre comércio. Cerca de 90% das mercadorias fabricadas nos países -membros podem ser comercializadas internamente sem tarifas de importação. Alguns setores, porém, mantêm barreiras tarifárias temporárias, que deverão ser reduzidas gradualmente. Além da extinção de tarifas internas, o bloco estipula a união aduaneira, com a padronização das tarifas externas para diversos itens. Com uma área total de quase 12 milhões de km2 ,O Mercosul cuja estrutura física e administrativa esta sediada em Montevidéu, tem um mercado potencial de 220 milhões de consumidores e um PIB de 1,1 trilhão de dólares. Se considerarmos que, no decorrer do século 21, a água será um elemento estratégico essencial, é importante destacar que dentro do Mercosul estão as duas maiores bacias hidrográficas do planeta: a do Prata e a da Amazônia.
Em 3 de julho de 2006. A Venezuela fará parte do Mercosul oficialmente a partir de amanhã, quando haverá uma reunião em Caracas para formalizar a adesão, com a presença dos presidentes dos quatro países membros: Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. O bloco passará a ter 250 milhões de habitantes, área de 12,7 milhões de quilômetros quadrados e um produto interno bruto (PIB) de US$ 1 trilhão, 76% do total da América do Sul.
UNIÃO EUROPÉIA - Originada da CEE, a União Européia é o segundo maior bloco econômico do mundo em termos de PIB: 8 trilhões de dólares. Formado por 15 países da Europa Ocidental, conta com uma população de 374 milhões.
Em 1992 é consolidado o Mercado Comum Europeu, com a eliminação das barreiras alfandegárias entre os países-membros. Aprovado em 1991, em Maastricht (Holanda) o Tratado da União Européia entra em vigor em 1993. É composto de dois outros - o da União Política e o da União Monetária e Econômica, que estabelece a criação de uma moeda única. No âmbito social são definidos quatro direitos básicos dos cidadãos da União Européia: livre circulação, assistência previdenciária, igualdade entre homens e mulheres e melhores condições de trabalho.
Desde 2002, circulam as notas de Euro em todos os países da União Européia, com poder legal para efetuar quaisquer pagamentos, e as moedas nacionais foram extintas.
Com o euro, uma moeda européia forte lastreada em economias poderosas passa a competir com o dólar norte-americano no mercado internacional. Porém, o elevado desemprego na Europa, a desaceleração econômica da Alemanha, a guerra em Kosovo, e o aquecimento da economia norte-americana fazem o euro despencar, de janeiro a junho, quase 12% em relação ao dólar. Em meados de junho, a moeda se recupera.
Três países - Reino Unido, Suécia e Dinamarca não aderem a essa primeira fase do euro, apesar de terem cumprido as exigências, por temer as conseqüências da perda de soberania que representa o fim da emissão de sua moeda própria. A Grécia não preenche as condições exigidas até março de 1998 e tem sua participação adiada. A União Européia negocia com outros 11 países protocolos de adesão ao bloco. Polônia, Hungria, Eslovênia, Estônia e Chipre podem ser admitidos a partir de janeiro de 2003, pois a situação de suas economias é considerada satisfatória. A República Tcheca, que anteriormente fazia parte dessa lista, deve antes melhorar a convivência com os ciganos: em 1999, uma cidade tcheca construiu um muro para mantê-los a distância, fato considerado inadmissível pela União Européia. Em 1997, a Turquia teve seu pedido de entrada recusado por desrespeito aos direitos humanos e à democracia. Em 2000 iniciam-se as negociações com Letônia, Lituânia, Eslováquia, Bulgária, Romênia e Malta.
O dia 1º de maio de 2004, é um marco histórico na consolidação da União Européia, neste dia a UE recebe a adesão de dez novos membros, passando a ter na sua composição 25 países, sendo que a maioria destes países são socialistas, que foram fortemente influenciados pela antiga e extinta União Soviética.
Membros: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Holanda (Países Baixos), Portugal, Reino Unido e Suécia e a partir de maio de 2004, passa contar com oito países do leste europeu, Lituânia, Letônia, Polônia, República Tcheca, Eslovaquia, Hungria e Eslovênia e duas ilhas mediterrâneas , Chipre e Malta.
Com essa nova configuração a União Européia passa a contar com uma população de 450 milhões de pessoas, 20 línguas oficiais, o PIB (Produto Interno Bruto) em 2004 de aproximadamente 12,6 trilhões de dólares, superior ao PIB americano (11,5 trilhões de dólares)
Em junho de 2004 a União Européia realiza a maior eleição de sua história, onde são escolhidos 732 deputados, representantes no Parlamento Europeu, que é uma instituição
2007-04-02 14:48:43
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answer #1
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answered by Anonymous
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A sua pergunta é de grande valia é pena que as pessoas não atentem para a realidade em que nós da américa latina há anos nos subjugam e nos colocam em último plano.
Muitos dizem porque não nos aliamos aos grandes países? vou responder, perguntando.
Porque os "nossos irmãos americanos e ingleses" não falam a nossa língua?.
Ora, santa ingenuidade, se aqui "nossos irmãos" vivem uns querendo comer o outro, que dirá nossos "broders".
Portanto os europeus estão nas dele, como os americanos,mexicanos canadenses que criaram o nafta, agora e nós latinos vamos continuar sendo sempre os sustentadores destes países?, já estava na hora ou melhor já passou da hora de nos aliarmos, pois só assim "nós terceiros mundistas" como eles e muitos impatriotas de nós chamam, faremos frente aos outros blocos, sabiam que a europa se uniu justamente para fazer frente ao "poderoso" tio sam?, pois é ou nos unimos ou sempre seremos "reservas extrativistas" destes outros blocos: nafta e MCE.
Respondendo a sua pergunta o europeu já deu certo, acredito que o nosso com certeza dará certo , se nenhum desses do nosso bloco aceite as investidas do cramulhão busch-a ou um dos seus asseclas.
2007-03-26 13:11:29
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answer #3
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answered by Anonymous
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A Teoria do Feixe de Varas vale para a Comunidade Comum Europeu e para o Mercosul. É mais fácil quebrar uma vara isolada do que o feixe de varas. Lá na Europa eles unem as riquezas, aqui nós podemos unir nossas misérias, mas tudo vale a pena, quando a alma não é pequena. Descendentes de portugueses e de espanhóis estão muito mais próximos do que os povos da Europa, que vão de portugueses a turcos. Se lá eles conseguiram, criando uma Comunidade poderosa de 450 milhões de pessoas, aqui nós também podemos conseguir, embora a marcha para a esquerda da América do Sul não ajude muito, pois trata-se de um modelo comprovadamente ultrapassado, já testado por diversos países que deram com os burros n´água.
2007-04-03 03:58:00
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answer #5
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answered by Antônio Gouveia 7
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