Sou aquele estilo de homem que "não solta a corda". Quanto mais me atiram pedras mais certo fico que aquilo está certo e não paro.
Para que tenha idéia de mim, darei um exemplo de uma ocorrência que foi insuficiente para me fazer desistir do meu ideal . NÃO SEI SE TERÁ PACIÊNCIA !
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No dia 07/11/2003, na UNIBAN (São Bernardo do Campo), por volta das 21:00 horas, fui agredido por vários alunos, em frente à sala C228, fato este presenciado por alunos da classe e o professor que ministrava aula naquele momento.
Alguns alunos, dos cursos de direito e engenharia, estavam “festejando” o final de curso, mascarados, cantando, gritando, etc., enfim, promovendo muito barulho, aparentando estarem sob o efeito de bebidas alcoólicas e/ou drogas.
Incomodado com o barulho, saí da sala onde estava revisando matéria para a prova que aconteceria em três dias, dirigi-me a dois dos alunos que estavam um pouco afastados da “turma” e pedi para que fossem festejar em outro lugar. Inexplicavelmente, um dos rapazes pressionou-me contra a parede, gesticulando para os demais que também se aproximaram e me espancaram. Eram 6/7 rapazes. Foram socos e pontapés, principalmente na cabeça. Tudo aconteceu muito rápido, a vista dos colegas e até do professor que nada pôde fazer. A segurança só chegou depois de tudo terminado. O coordenador foi procurado e não se encontrava no prédio. Fui socorrido por dois colegas, que me levaram ao Pronto Socorro, à Delegacia e depois ao Hospital Brasil, onde passei por vários exames clínicos e RX de crânio, tórax, coluna, joelho, etc. Também fui avaliado por Oftalmologista, pois tive hemorragia ocular devido a uma lente ficar “enterrada” no olho, em decorrência dos socos e pontapés, com suspeita de descolamento de retina. Repeti os exames alguns dias depois e felizmente o descolamento não aconteceu, porém estou impedido de usar lente de contato.
No dia seguinte, procurei pelo Dr. Osvaldo, Diretor do Campus que me orientou a fazer o pedido formal para a abertura de Sindicância. Segui a orientação, embora soubesse que a mesma é um procedimento normal, a até obrigatório, em tais casos.
A Sindicância foi instaurada. No decorrer da mesma, fiz vários contatos com a coordenação a fim de saber dos resultados. Ao final, fui informado que não teria acesso ao processo e o resultado só seria fornecido mediante pedido judicial.
Em 03 de fevereiro de 2004 contatei o Dr. Osvaldo, a fim de obter informações sobre o resultado da Sindicância e fui informado que APENAS 1 ALUNO fora punido. A pena: SUSPENÇÃO concluindo o curso. O fato me causou estranheza, pois o número de agressores foi de no mínimo 6 alunos.
Creio não precisar dizer o “estrago” que me foi causado, tanto física como psicologicamente. Sou epiléptico e fui solicitado a pagar e comparecer em provas especiais ás quais não tinha a mínima condição. Como se não bastasse, não realizei as provas, pois não foram todas elaboradas.
Quero registrar aqui a minha indignação e pedir atenção, pois fatos como esse NÃO PODE ocorrer dentro das dependências de uma universidade. Tive até medo de continuar estudando na UNIBAN, mesmo tendo muita vontade de terminar o curso. O Dr. Osvaldo garantiu-me (no dia seguinte ao da agressão) a mesma segurança dada ao filho do Presidente e ao Sr. Vicentinho. Será que posso confiar?
Outro fato que estranhei muito foi o não acompanhamento de nenhuma pessoa ligada à universidade, quando fui levado para o Pronto Socorro e Hospital. Fui socorrido por dois amigos. Também estranhei o desinteresse da UNIBAN, visto que não recebi sequer um telefonema solicitando informações a respeito do meu estado de saúde.
Minha mãe, mesmo depois da agressão, fez o acordo para pagamento das mensalidades em atraso (como de hábito) e emitiu 07(sete) cheques. Dois foram descontados. Tentou inúmeras vezes e não conseguiu falar com nenhuma autoridade da UNIBAN. Indignada com o descaso da universidade sustou os cheques restantes na esperança de ser chamada para esclarecimentos. Já passados três anos e dois meses os únicos interesses da mesma são a cobrança dos cheques, que foram protestados em cartório e manter o caso restrito àquele campus, ou seja, “abafar o caso”.
Estes acontecimentos deram origem a três processos que ainda estão em andamento.
Processo crime
1ª vara - 103/2004
8ª vara - 2103/05
564.01.2005.052299-2/000000-000
9ª vara - 0387/06
564.01.2006 009413-0/000000/000
Agradeço qualquer manifestação a respeito
2007-03-26 06:24:11
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answer #1
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answered by Phoenix ♂ 6
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É PROVÁVEL. É POSSÍVEL. MAS MEU IDEIAIS SÃO MEUS CRISTAIS E MEU GRANDE TESOURO. TEM UM VALOR QUE NAO SE VENDE E NEM SE ABANDONA FACILMENTE.
2007-03-27 20:10:25
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answer #2
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answered by ÍNDIO 7
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não digo abrir mão dos ideais, mas hoje em dia precisamos ter flexibilidade, e as vezes adiar algum ideal.
2007-03-26 18:40:01
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answer #3
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answered by Lau 4
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Sisil, não podemos confundir ideais com princípios, se nos cremos adaptar ao evoluir das circunstâncias, temos que tomar decisões e, por muito que nos custe, isso engloba, muitas vezes o abrir mão de nossos ideais, mas, nunca de nossos princípios!...
2007-03-26 15:00:36
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answer #4
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answered by Miguel P 6
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Não é fácil abrir mão daquilo que tanto acreditamos porque já fazia parte de nós como se fosse um braço ou perna;somos SIM capaz de abrir mão disso por alguém mas não quando isso nos faz infelizes;se vc tem ideais tudo bem,mas eunão faria como Sócrates,que preferiu cicuta a ter que parar de seguir aquilo em que acredita.Enfim,deixar os ideais de lado,nunca é fácil,tá?Vai precisar de muita força de vontade mesmo.
2007-03-26 10:44:48
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answer #5
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answered by daninhoencantado13 3
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Abrir mão dos nossos ideais é muito fácil, difícil mesmo é lutar por eles.
2007-03-26 10:23:01
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answer #6
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answered by Memeia 2
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Fácil eu não diria...mas faço sim,quando necessário e se eu achar que se faz necessário...
há tantas coisas coisas em jogo em minha vida que as vezes eu abro mão de algumas e salvo outras. um beijo,
2007-03-26 10:22:54
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answer #7
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answered by Anonymous
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Seus ideiais completados com suas atitudes ditam aquilo que você é. Muitos falam e não fazem, eu por exemplo tenho muitos ideiais mas não os colocava em prática, por medo ou mesmo por comodismo, ou seja não queria sair de meu Statusquo. A questão é que todos necessitam de ideiais, mas esses devem ser escolhidos por nós mesmo, e não devemos abrir mão deles por outra pessoa. Devemos manter sempre nossa palavra e nossos ideiais, pois aí poderemos ter a completa certeza de agir por nossa cabeça.
2007-03-26 10:16:50
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answer #8
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answered by Anarchy 1
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Olha... depende muito do motivo....
Se eu tiver que abrir mão de um grande projeto apenas para satisfazer a vontade de alguém, acho que não abro...
Só abro mão mesmo se for algo que possa me trazer algum dano posteriormente, algo que eu saiba que poderei me arrepender ou que vá prejudicar alguém....
bjs
2007-03-26 10:16:15
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answer #9
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answered by Taty 3
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Tenho dificuldade para abrir mão dos meus ideais.
Sofro, resisto, mas só abro mão quando vejo que não há outra saída.
beijos
2007-03-26 10:15:31
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answer #10
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answered by lu@ 3
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