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2 respostas

Olha, não é tirando.O punk rock ainda tem um pouco de rock, sem contar que as letras são na maioria das vezes de protesto.O hardcore é evolução, e na música tudo que vem depois é ruim.na maioria das vezes, é claro.

Punk rock é um movimento musical que surgiu com força na Inglaterra em meados de 1976 e em 1974 nos Estados Unidos (embora seus precursores possam ser encontrados no fim dos anos 60). Basicamente, as primeiras bandas de punk rock foram bandas inglesas e americanas como: The Damned, Ramones (a principal responsável pelo sucesso do estilo), Sex Pistols , The Stooges, The Clash, Stiff Little Fingers, Black Flag, e Dead Boys, também Discharge, Varukers com um som mais ouchado para o hardcore old school.

O rock estava perdendo popularidade, sua vertente mais popular na época era o rock progressivo, um estilo preferido por hippies. Um grupo de bandas começou a tocar em lugares pouco populares, as bandas eram: Iggy Pop and the Stooges, Richard Hell and the Vodoids e Johnny Thunder and the Heartbreakers, entre outras. Tinham como influencia a música hippie e propagavam um estilo fácil, com letras sobre diversão, drogas e coisas da adolescencia. Esse grupo de bandas ficou semi-conhecido, não o suficiente para ser lembrado. Assim, surgiu outra banda com influecia das outras já citadas anteriormente. A banda se chamava ramones, que possuía um estilo ainda mais fácil que o de suas influencias. Essa banda foi essencial para a popularização desse novo estilo chamado punk rock. Um homem chamado Malcom McLaren teve muito contato com esse grupo de bandas, que tocava no cbgb e decidiu levar esse estilo de música para a Inglaterra. Criou a banda Sex Pistols, que teve uma carreira curta e turbulenta, principalmente depois da chegada do baixista Sid Vicious, um dos maiores símbolos punks da história. O punk perdeu popularidade nos anos 90, quando os ramones se separaram.

América do Norte
No final dos anos 70 (pode-se usar 1978 como ano-zero), uma série de bandas, em particular nas cidades costeiras do sul da Califórnia, nos Estados Unidos, em geral adolescentes suburbanos, formaram uma cena punk mais extrema (tanto no aspecto musical como comportamental) comparada às variações de sucesso de outras regiões do país e do resto do mundo. Hardcore significa literalmente "núcleo duro", mas o significado mais adequado em português seria "casca-grossa".

A palavra já era usada para designar militantes agressivos, criminosos ou qualquer versão mais extrema ou exagerada de algo e foi adotada por punks como sinônimo de originalidade e radicalismo, tanto em oposição à sonoridade mais lenta e fiel ao Rock and Roll tradicional dos medalhões do punk rock como Sex Pistols, quanto à versão comercial e açucarada do gênero, conhecida como New Wave, que começava a triunfar nas FMs.

Algumas das bandas pioneiras desta cena hardcore inicial da Califórnia, entre 1978 e 1980 foram os Germs, Black Flag, Middle Class, The Adolescents, Vicious Circle (que gerou o TSOL) no sul do Estado e, em São Francisco, os Dead Kennedys. Paralelamente, os Bad Brains e os Teen Idles desenvolviam um estilo semelhante do outro lado do país, em Washington D.C.

Qual foi o primeiro disco do gênero é um ponto polêmico, mas dois discos que combinam pioneirismo com uma postura hardcore definida foram os EPs "Out of Vogue" da banda Middle Class (na altura o disco de rock mais veloz de todos os tempos) e "Nervous Breakdown", do Black Flag (menos rápido, mas igualmente agressivo), lançados em 1978. Neste mesmo ano saiu também o EP "Lexicon Devil", dos Germs, que, acelerando o andamento em relação ao primeiro single da banda, serviu como ponte entre a primeira geração do punk de Los Angeles e o Hardcore propriamente dito. O álbum da banda, "GI", sairia no ano seguinte e conteria ainda mais traços do que passaria a se chamar de Hardcore.

Enquanto isso, em Vancouver, no Canadá, bandas como D.O.A. e Subhumans desenvolviam algo semelhante, musical e ideologicamente. O D.O.A. foi um dos responsáveis pela propagação do termo, com seu disco "Hardcore '81".

Originalmente, as músicas punk mais velozes e agressivas eram denominadas genericamente thrash (literalmente surrar, espancar) o que inspirou anos depois a criação do termo Thrash Metal para designar bandas de Heavy Metal com influências e velocidade Hardcore . Com a fama underground de bandas da cena hardcore de inclinação à extrema velocidade, como Bad Brains, Circle Jerks, Dead Kennedys e Minor Threat, a palavra se tornou definitivamente um sinônimo para um estilo novo de punk rock. Este estilo se consolida nos primeiros anos da década de 1980 caracterizado por músicas que geralmente não chegam à 1 minuto de duração, com ritmos 2 por 2, velocidade extremamente acelerada, vozes gritadas, negação da estrutura verso-coro-verso, e guitarras exageradamente distorcidas.

Em comparação com a primeira geração do Punk e com seus contemporâneos Europeus o Hardcore americano dos anos 80 não deu tanta importância ao visual. Assim como a música "aparava as arestas" do punk rock, tornando-o mais direto e econômico, os adeptos do Hardcore abandonaram em grande parte os badulaques e cortes de cabelo exóticos, substituindo-os por cabeças raspadas ou cortes militares e roupas baratas e mais "comuns", algumas vezes influenciadas pelo skate.

Entre 1980 e 1981 muitos participantes da cena hardcore se aproximaram ideologicamente da primeira geração anarcopunk que se desenvolvia na Inglaterra. Ambas cenas demonstravam uma postura punk nitidamente construtiva (apesar das referências pessimistas e agressivas). Inicialmente a atitude mental positiva, em contraposição à típica imagem do punk como um junkie vândalo, foi defendida por membros dos Bad Brains, mas ganhou força com a postura anti auto-destrutiva da banda Minor Threat, que não usava nenhum tipo de drogas e foi transformada pouco tempo depois no movimento straight-edge. Na Inglaterra a primeira geração anarcopunk defendia, entre outras coisas, a não-violência e o veganismo/libertação animal.

Outras importantes características compartilhadas são a formação de gravadoras completamente independentes e produção de folhetos e fanzines de cunho político. Jello Biafra, vocalista da banda hardcore Dead Kennedys, cria a gravadora independente Alternative Tentacles e se torna junto com a SST (do Black Flag) um dos marcos para a produção e divulgação hardcore.

Europa
Apesar do uso do termo Hardcore ter de fato se popularizado nos Estados Unidos, a Inglaterra também desenvolveu sua versão mais ou menos na mesma época. Lá, já no final dos anos 70 nomes como os U.K. Subs já aceleravam o andamento do Punk e bandas como o Crass radicalizavam a política do movimento, prenunciando o que estava por vir e se diferenciando das primeiras bandas, como Sex Pistols e The Clash.

Mas o marco zero do Hardcore britânico de-facto foi o lançamento do EP "Realities of War", do Discharge. Com 4 músicas em 5 minutos e letras curtas e grossas (espécies de hai kais punks) sobre guerra e destruição, era o mais brutal pedaço de vinil já produzido pela cena musical inglesa. A imprensa não entendeu e apesar (ou por causa) das resenhas negativas, o lançamento influenciou rapidamente outras bandas a adotarem música e discurse semelhantes, inicialmente o Disorder (cujo primeiro EP "Complete Disorder" saiu no ano seguinte) e pouco depois Chaos UK, Varukers, Chaotic Dischord e muitas outras.

Algumas bandas, como Exploited e GBH costumam ser ligadas ao Hardcore britânico, mas o som um pouco mais "ortodoxo", menos direcionamento político e mais "fidelidade" ao punk dos anos 70 tornam sua classificação dentro do gênero um pouco problemática.

Ao contrário do que ocorreu nos EUA, o Hardcore inglês radicalizou tanto na música e política quanto no visual. O couro (ou qualquer outro material) preto, arrebites e espetos tomaram conta da indumentária e os cortes de cabelo passaram a ser ainda mais arrepiados e muitas vezes mais longos, em forma de múltiplos cones.

Este estilo se espalhou rapidamente pela Europa e por volta de 1982, o Hardcore havia tomado conta do velho continente. Bandas como Anti-Cimex, Shitlickers (Suécia), Riistetyt, Kaaos, Rattus (Finlândia), Upright Citizens (Alemanha), Eu's Arse e Wretched (Itália), pegavam a base iniciada pelo Discharge e a levavam ainda mais longe e produzindo uma música ainda mais extrema.

Brasil
Ao contrário da Europa e EUA, o Brasil não vivenciou uma explosão punk/new wave nos anos 70. Isso só foi ocorrer no início da década seguinte, já sob a influência do Hardcore. Inclusive, os Restos de Nada, a primeira banda punk do país, formada na Zona Norte de São Paulo no final de 1977, já apresentava no final dos anos 70 uma sonoridade mais áspera e veloz do que a do típico "punk 77", como demonstram algumas das raros registros da época.

Portanto, pode-se dizer que o Hardcore, de uma forma ou de outra foi quase desde o princípio a tendência dominante no punk brasileiro. O primeiro lançamento punk do país, a coletânea "Grito Suburbano", lançada no início de 1982 traz as bandas Olho Seco, Inocentes e Cólera apresentando cada uma 4 músicas rápidas e agressivas que não devem nada aos equivalentes no hemisfério norte. No entanto, o termo "hardcore" ainda era pouco usado e diz a lenda que a primeira banda a adotar o rótulo foi o Ratos de Porão, a partir de 1983.

De acordo com testemunhas da época, tudo começou por aqui em 1981, quando a loja Punk Rock Discos do vocalista do Olho Seco, Fábio Sampaio, começou a receber discos como "Why?" do Discharge e "Group Sex" dos Circle Jerks. De início, alguns punks mais conservadores torceram o nariz, mas este novo som cabia como uma luva na realidade urbana de São Paulo e em poucos meses tomou a cena de assalto. Após estes primeiros contatos, começou a chegar mais material, como os lançamentos da Dischord (Minor Threat, Teen Idles, etc...) e bandas suecas e finlandesas. Pode-se dizer que por volta de 1985 a influência do hardcore americano, bastante presente no início da década, havia praticamente sumido (com excessão de bandas como o Grinders) e a sonoridade Britânico-Escandinava dominara a cena.

Por volta de 1983 começou em São Paulo uma divisão entre a facção mais decidida e assumidamente Hardcore e os adeptos do punk rock dos anos 70, que continuavam se definindo apenas como punks. Algumas bandas que aderiram ao setor "hardcore" na altura foram Ratos de Porão, Olho Seco, Inocentes (brevemente, pois a banda logo acabaria, para voltar pouco depois com formação e som totalmente diferentes), Psykoze e pouco depois, alguns novos nomes como SP Caos, Ruidos Absurdos, Lobotomia e Armagedom, além dos Skate Punks do Grinders, inspirados pelo hardcore californiano. No Rio de Janeiro surgiam nomes como Desordeiros e Auschwitz e em Brasília B.S.B.H. e A.R.D. Esta nova turma "hardcore" se diferenciava da geração anterior (além do gosto musical) pelo visual mais carregado inspirado nas bandas inglesas e escandinavas, menor apego ao ganguismo e violência e, entre as bandas, pela temática freqüentemente abordando a guerra nuclear e temas mais "geopolíticos", por assim dizer.

2007-03-26 01:31:45 · answer #1 · answered by Anonymous · 2 0

A diferença está na velocidade dos compassos...
o punk rock segue o eterno 4 tempos... o HC já usa ritmos mais quebrados, e com uma agressividade muito maior... o restante é na ideologia mesmo...
Mas quem é que consegue diferenciar uma coisa de outra hoje em dia com toda essa mistura de estilos...

2007-03-25 14:51:19 · answer #2 · answered by Pixies 3 · 1 0

Eu também não sei . Entrei aqui para ver se Alguém sabe dar essa Informação !*

2007-03-25 14:03:36 · answer #3 · answered by SEM NOME ! 7 · 0 1

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