O Brasil vive uma democracia, relativa é bem verdade.Relativa por vários motivos:a obrigatoriedade do voto, a falta de lazer para a população, a falta de vagas nas escolas públicas, a falta da saúde pública e vai por aí a fora, democracia não é so falar mal do governo.Quanto a representatividade política é a mesma coisa, a população não tem representante no parlamento. Por que ? Porque, infelizmente, nossos parlamentares tem interesses diferentes dos nossos, ou seja, o deles é enriquecer a custa do seu, do meu, do nosso dinheiro. O governo de plantão, e os anteriores também, é uma máquina de comprar parlamentares, o que denota a imensa ditadura que,neste campo em especial, ainda vivemos. Temos de brigar pelo voto distrital, que é uma forma mais democrática, inclusive pela facilidade de cobrarmos os que elegemos.
2007-03-29 10:22:52
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answer #2
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answered by Penso; logo Descartes existe. 7
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Como bem disse o João Ubaldo Ribeiro, “Como se algum polÃtico, com exceção de meia dúzia de três ou quatro, representasse alguém, a não ser a si mesmo, a famÃlia e aderentes”.
Olha só o que ele escreveu:
Precisa-Se De Matéria Prima Para Construir Um PaÃs
João Ubaldo Ribeiro
A crença geral anterior era que Collor não servia, bem como Itamar e Fernando Henrique. Agora, dizemos que Lula não serve. E o que vier depois de Lula também não servirá para nada. Por isso, estou começando a suspeitar que o problema não está no ladrão corrupto, que foi Collor, ou na farsa, que é o Lula. O problema está em nós.
Nós, como POVO. Nós, como matéria prima de um paÃs. Porque pertenço a um paÃs onde a “ESPERTEZA” é a moeda que sempre é valorizada, tanto ou mais do que o dólar. Um paÃs onde ficar rico, da noite para o dia, é uma virtude mais apreciada do que formar uma famÃlia, baseada em valores e respeito aos demais. Pertenço a um paÃs onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos, como em outros paÃses, isto é, pondo umas caixas nas calçadas, onde se paga por um só jornal E SE TIRA UM Sà JORNAL, DEIXANDO OS DEMAIS ONDE ESTÃO.
Pertenço ao paÃs onde as “EMPRESAS PRIVADAS” são papelarias particulares de seus empregados desonestos, que levam para casa, como se fosse correto, folhas de papel, lápis, canetas, clipes e tudo o que possa ser útil, para o trabalho dos filhos... e para eles mesmos. Pertenço a um paÃs onde a gente se sente o máximo, porque conseguiu “puxar” a tevê a cabo do vizinho, onde a gente frauda a declaração de imposto de renda, para não pagar ou pagar menos impostos. Pertenço a um paÃs onde a impontualidade é um hábito. Onde os diretores das empresas não valorizam o capital humano. Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e, depois, reclamam do governo, por não limpar os esgotos. Onde pessoas fazem “gatos” para roubar luz e água e nos queixamos de como esses serviços estão caros.
Onde não existe a cultura pela leitura (exemplo maior nosso atual Presidente, que recentemente, falou que é “muito chato ter que ler”) e não há consciência nem memória polÃtica, histórica nem econômica. Onde nossos congressistas trabalham dois dias por semana, para aprovar projetos e leis que só servem para afundar os que não têm, encher o saco dos que têm pouco e beneficiar só a alguns.
Pertenço a um paÃs onde as carteiras de motorista e os certificados médicos podem ser “comprados”, sem fazer nenhum exame. Um paÃs onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher, com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé, no ônibus, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme, para não dar o lugar. Um paÃs no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o pedestre. Um paÃs onde fazemos um monte de coisa errada, mas nos esbaldamos em criticar nossos governantes.
Quanto mais analiso os defeitos do Fernando Henrique e do Lula, melhor me sinto, como pessoa, apesar de que ainda ontem “molhei” a mão de um guarda de trânsito, para não ser multado. Quanto mais digo o quanto o Dirceu é culpado, melhor sou eu, como brasileiro, apesar de que, ainda hoje de manhã, passei para trás um cliente, através de uma fraude, o que me ajudou a pagar algumas dÃvidas. Não. Não. Não. Já basta.
Como “Matéria Prima” de um paÃs, temos muitas coisas boas, mas nos falta muito, para sermos os homens e mulheres que nosso paÃs precisa. Esses defeitos, essa “ESPERTEZA BRASILEIRA” congênita, essa desonestidade, em pequena escala, que depois cresce e evolui até converter-se em casos de escândalo, essa falta de qualidade humana, mais do que Collor, Itamar, Fernando Henrique ou Lula, é que é real e honestamente ruim, porque todos eles são brasileiros como nós, ELEITOS POR NÃS.
Nascidos aqui, não em outra parte... Me entristeço. Porque, ainda que Lula renunciasse, hoje mesmo, o próximo presidente que o suceder terá que continuar trabalhando com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos. E não poderá fazer nada...
Não tenho nenhuma garantia de que alguém o possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar, primeiro, os vÃcios que temos, como povo, ninguém servirá. Nem serviu Collor, nem serviu Itamar, não serviu Fernando Henrique, e nem serve Lula, nem servirá o que vier. Qual é a alternativa? Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força, e por meio do terror? Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa “outra coisa” não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados... igualmente sacaneados!!!
à muito gostoso, ser brasileiro. Mas quando essa brasilidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento, como Nação, aà a coisa muda... Não esperemos acender uma vela a todos os Santos, a ver se nos mandam um Messias.
Nós temos que mudar. Um novo governador, com os mesmos brasileiros, não poderá fazer nada. Está muito claro... Somos nós os que temos que mudar. Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda nos acontecendo: desculpamos a mediocridade, mediante programas de televisão nefastos e francamente tolerantes com o fracasso. à a indústria da desculpa e da estupidez. Agora, depois desta mensagem, francamente, decidi procurar o responsável, não para castigá-lo, senão para exigir-lhe (sim, exigir-lhe) que melhore seu comportamento e que não se faça de surdo, de desentendido.
Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO QUE O ENCONTRAREI, QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO. Aà ESTÃ. NÃO PRECISO PROCURÃ-LO EM OUTRO LADO.
E você, o que pensa?... MEDITE!
2007-03-29 05:27:31
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answer #3
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answered by Xiquim 7
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