pequeno dilema moral?

Question

Um de meus filhos me contou que, na semana passada, voltando para casa de bicicleta, viu uma moça que acelerava o passo enquanto estava sendo importunada por um homem. Ele perguntou à moça se ela precisava de ajuda. A moça respondeu que sim, por favor. Meu filho (capoeirista) encarou o homem; uma rasteira resolveu a situação.
Ora, talvez ele não tenha se metido pelas melhores razões: ele é briguento e, provavelmente, estava interessado na moça. Além disso, comprar uma briga noturna com um desconhecido é um risco insensato, que eu preferiria que ele não corresse, sem contar que uma rasteira pode matar quem cai sem preservar a nuca.
Agora, ele teve ou não razão de intervir?

Answer 1

Sim agiu como um verdadeiro cavaleiro medieval e foi gentil-homem ao defender uma dama em apuros.

Answer 2

Marcia,

Existem orelhões, celulares e outros meios para entregar os bandidos sem por a cara a tapa aí, você deve orientar seu filho melhor sobre como agir nessas situações aí, a luta serve apenas como defesa pessoal entende?

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Boa Sorte!

Answer 3

Perguntar se ele teve razão ao reagir não veio ao caso. Se ele reagiu, obviamente existia razão (provável que muitas razões em seu pensamento). Dizer se foi certo ou errado, é muito complicado, mas nada muda o fato ocorrido, então não vale a pena especular.
O que posso dizer a você é que procure conversar com ele, de forma aberta e totalmente livre de qualquer tipo de recriminação e alertá-lo, não só pelo perigo de vida a que ele se submeterá se voltar a agir dessa forma caso se apresente a ocasião, como também do perigo de provocar uma lesão grave ou até mesmo a morte de um outro indivíduo.
Ah! E termine essa conversa dizendo a ele que se ele topar com uma situação semelhante no futuro, que se lembre do que conversaram e pese bem os pratos na balança antes de qualquer tomar decisão. Sorria para ele e afirme que levará apenas alguns segundos para fazer essa analise.
Boa noite, boa sorte e parabéns pelo filhote!

Answer 4

Com certeza, seu filho tomou a atitude correta,mas acho que se ele tivesse conversado com o cara poderia resolver a situação sem partir para briga!!!

Answer 5

não sei até que ponto essa rasteira foi necessaria. Acho que os dois (seu filho e ela) poderiam ter fingido se conhecer e, com palavras, fazer com que o desconhecido se afastasse.

Answer 6

Concordo que foi muito arriscado o que ele fez. Porém também foi muito correto e muito louvável. Ainda não tenho filhos, mas se eu tiver um filho assim, terei certeza que coloquei um homem de verdade no mundo.

Acho que você pode alertá-lo para o perigo, mas não deixe de cumprimentá-lo pelo caráter que ele tem.

Answer 7

Márcia suas considerações como mãe em relação aos perigos e verdadeira,porém difícil e julgar uma situação dessas,dizem que as artes marciais à alguns dão tranqüilidade tornam pessoas mais seguras,prontas a detectar os perigos e o momento certo de intervir à outros parecem dão a falsa sensação de que "eu posso tudo",uma certa onipotência ai então mora o perigo,mas deixo à seu critério e bom senso para definir ;afinal ninguém conhece melhor um filho do que a mãe .

Abraço afetuoso.

Answer 8

A moral, diferentemente da ética, é pessoal, ou seja, cada um possui a sua e a realiza no meio social de uma forma distinta. Desse modo, creio que o teu filho agiu e, ao mesmo tempo, não agiu corretamente ao defender a moça.

Explico-me, apesar de ser uma questão delicada.

Considerando que a moça foi importunada verbalmente, posso afirmar que a ação do teu filho foi exagerada diante dos fatos. Digo isso porque nós vemos incovenientes acontecerem o tempo todo em simultâneos lugares. Em outras palavras, não passa de um incoveniente transitório e desagradável, suportável pelo sujeito que sofreu a agressão. Noutra perspectiva, a atitude dele poderia ser a legítima defesa de uma terceira pessoa, mas acredito que estaria morta esta argumentação, pois a rasteira é desproporcional a uma agressão verbal, em relação ao grau de violência de uma e outra.

No entanto, se foi fisicamente, a questão passa a ser grave e também se torna um crime, digno de interferência de autoridade competente. De fato, nesse caso, fez muito bem o teu filho em intervir numa conduta desonrosa e indecorosa, para não se dizer mal-educada e outros obscuros adjetivos.

Razões suficientes ou não, devemos sempre buscar o meio menos violento e mais diplomático possível. Uma pessoa que sofre violência tem a inclinação de propagar violência, e, em nosso país, isso já não é mais aceitável. Pensa nesse sentido... aí estará a solução de teu dilema moral!

:-)

Answer 9

Nessa situação sim, tinha razão.
mas da proxima vez peça pra ele ter mais cuidado, ver se o cara esta armado que ele pode se machucar, não é por que ele sabe capoeira que ele pode tudo e não é de ferro, uma arma de fogo pode atingir ele facilmente.
mas não desistimule ele a ajudar as pessoas, pois isso é muito bom só diga pra ele ter mais cuidado e reze pra ele te ouvir é o que você pode fazer.

Answer 10

Claro que sim!
Quantas vezes eu chegava da escola no meio da noite e tinha que sair correndo depois que eu descia do ônibus para não ser importunação ou coisa pior por um sujeito que sabia a hora que eu chegava e ficava a me esperar. Como teria sido bom se alguém tivesse dado uma lição para aquele *** que me atormentava.
Se eu não tivesse boa perna não sei que teria sido de mim.