Num conto de fadas a criança se identifica com a personagem que, após passar por diversos obstáculos, sempre termina num glorioso final. Quase sempre baseado em elementais que regem os quatro reinos da Natureza, aliás, onde reside uma parte da Inteligência Divina. Hoje os homens são apegados à matéria de forma tal que até duvidam da existência de seus próprios anjos (sejam bons ou maus), e para mostrar isso, Nádia M, será que você já percebeu que também conversa o tempo todo “consigo mesma”, inclusive usa esta “defesa” ao conversar com outras pessoas ou ao ler minha resposta? Todo ser humano em estado normal de vigília, fala com si mesmo durante todo tempo que está acordado (substantivo que designa quem está “desperto” e também o estado de “resolvido de comum acordo consigo mesmo” ou “auto combinado”), ou seja, em harmonia interior com seu anjo! Diferente dos irracionais, o ser humano é a única espécie que tem o dom de analisar e perceber que o equilíbrio interior é um preço que paga para viver na sociedade, convivendo e se relacionando com outros seres racionais, também “resolvidos com eles mesmos” e ao dialogar com alguém, sua atenção fica voltada a seu interlocutor, mas ainda assim não consegue deixar de submeter o diálogo de ambos a uma análise interior do anjo que o conduz (até para ler este pequeno trecho) e aceita ou reprova, concorda ou discorda naquilo que ouve (ou lê), comparando com conceitos que formou e traz dentro de si e assim, se os “veros” interiores forem coincidentes, fica “acordado” (de acordo) com o interlocutor, tanto que, quando os assuntos abordados forem de idêntico juízo ou opinião, pode nascer um clima de amizade e confiança recíproca de longa duração, contudo, se está só, busca manter-se “acordado”, em paz consigo mesmo, e em tal estado, consegue captar o ser eterno dentro de si e nessa serenidade, percebe o caminho a percorrer para a excelência da vida, através de uma trilha evolutiva traçada através de um propósito superior que só consegue captar pelos “olhos do espírito”, (ou de seu anjo) se “resolvido” e “de comum acordo consigo mesmo”. Bem, como noviciado no estudo do gênero humano, por ora já sabes o bastante para iniciar teu aprendizado, mas é bom que pesquises em teu curso, a tua origem, para que alcances origens anteriores que, de certa forma, é sempre ligado ao nome recebido no batismo, onde se começa, pelo seu significativo, a conectar ligações com o seu passado, pois não sendo causas, mas efeitos, tanto no plano físico como no espiritual, ninguém concebe evolução ou involução, sem comparações a estágios mais ou menos avançados, no qual viveram seus antepassados e as heranças que deles adquiriram para se situarem em seus níveis atuais. Assim deves estudar muito para conhecer a força da Natureza atuante não só no materialmente visível, como no que é espiritualmente invisível em nosso mundo, eis que existem manifestações da Natureza que só são perceptíveis em estado de inocência e pureza, as quais só tem o contato favorecido quando o ser humano está mais frágil e sensível, como quando se é uma criança, e como formas de “energia pura”, possuem musicalidade e transcendem as barreiras da ilusão adulta, sendo que tais manifestações há muito foram percebidas por nossos mestres orientais em buscas espirituais, ao alterarem seus estados de consciência, tornando-os mais sutis a tais energias: tratam-se do próprio “Espírito da Terra” o qual, mesmo com características e manifestações variadas, os estudiosos que captaram essas energias, a reuniram num só grupo que chamaram de Deva, descobrindo que tem funções concretas e úteis à humanidade, inclusive direcionadas na preservação da própria vida terrena e tais tipos de vida, não só acompanham os ambientalistas em defesa da Natureza, mas são perceptíveis pela maioria das crianças, em forma do que você chama de fadas, duendes, gnomos... permitindo exercitar a amplidão de seus espíritos em suas admirações por fábulas e lendas que independem de explicações naquilo que não estão preparadas para entender, aliás, é típico do ser humano adulto revelar “resignação” de não entender coisas simples e chegar à euforia para entender coisas acima de sua capacidade de compreensão, eis que, para os adultos, é normal assistir uma criança brincando só, falando consigo mesma, em contato direto com esse tipo de energia que eles, os adultos, não acreditam só por não a entenderem, pois o certo, Nádia M. é que qualquer palavra articulada tem por fim ecoar no espaço em busca de um receptor real, isto é, para que seja ouvida! Uma criança não duplica a personalidade em formação – já que é fruto da experiência social – e assim não pode simular, por mascaração uma segunda personalidade, por isso mesmo, não pode “falar consigo mesma”, e daí Nádia, se uma criança não fala sozinha enquanto brinca, então fala com quem? Observe que por mais materialista que seja um adulto, dobra-se ante a beleza evidente de um par de olhinhos a si dirigidos, à simples menção do “coelhinho da Páscoa” ou do velho e querido “Papai Noel”, não é assim? Raros seres humanos percebem, mas tais formas de energia existem e fazem parte da própria Terra ajudando sua evolução, protegendo o ambiente e a Natureza em seus quatros reinos, as quais chegam a dar-lhes nomes:
Ondinas, Ninfas e Sereias habitando em mares, lagos e rios;
Salamandras habitando nos fogos;
Elfos, Gnomos e Duendes habitando em vegetais e plantações;
Fadas, Hamadríades e Silfos habitando em ventos, brisas e aragens em geral... tudo para desenvolver pensamentos e emoções que ajudam o homem a se conhecer e respeitar o meio em que age e atua e assim, pergunte aos que se apegam às manifestações apenas materiais, que imaginam conhecer os elementos que compõe os seus quatro reinos (a Água; o Fogo; o Ar e a Terra), dentro de meros princípios materiais, ou seja, apenas pela Ciência.
2007-03-24 15:57:45
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answer #1
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answered by Origem9Ω 6
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