Os atos de violência contra as pessoas por motivos sexuais constituem uma parte importante de todos os delitos sérios e podem chegar às formas mais desumanas de assassinato. O crime por prazer constitui casos extremos de sadismo, onde a vítima é assassinada e às vezes mutilada, com o propósito de provocar gratificação sexual ao criminoso, o qual normalmente consegue o orgasmo mais pela violência do que pelo coito.
O chamado Crime Sádico ******, ou homicídio por Parafilia, pode ser considerado homicídio por prazer, já que a causa e a razão do ato tem uma origem sexual. Deve ser tarefa da sexologia e da psiquiatria forense estabelecer os aspetos da personalidade de um criminoso sexual com características de crime ******.
Os criminosos seriais podem ser adultos jovens ou de meia idade. É raro observar menores de 18 anos e maiores de 50. Predominam os solteiros entre os criminosos sexuais, normalmente portadores de personalidade imatura e instável, entre os 30 e 40 anos de idade, emocionalmente dependentes e habitualmente filhos únicos, convivendo em grande dependência de sua mãe, em geral viúva e dominante.
Quando se trata de um criminoso sexual ****** aos moldes de "****** killer", uma constatação importante é sobre a roupa que usa o criminoso. Não raras vezes a roupa pode ser sempre a mesma, quando realiza o crime. A roupa também pode ser parte de um ritual que tem um simbolismo particular para o agressor, como se fosse um uniforme de combate, razão pela qual tende sempre a utilizar a mesma roupa.
Dificilmente o criminoso sexual ****** e o assassino ****** sexual apresentam a imagem escraxada do perverso e cruel. Em geral são, ao contrario, pessoas de razoável a bom nível social, se comportam de forma cordial, se mostram saudáveis, sedutores, educados, inteligentes e astutos. Com essas características a criminalidade passa desapercebida no âmbito da comunidade e até para os conhecidos e, se têm um trabalho estável, também se mostram inocentes e bons companheiros de trabalho.
Paralelamente, quando desenvolvem sua atividade delinqüencial, mudam totalmente de personalidade, como se adotassem outra identidade (na realidade a personalidade autêntica e original, já que a social é um disfarce) e, não só mudam a conduta social habitual, senão também assumem seu verdadeiro comportamento ritualizado que obedece aos desígnios de uma conduta perturbada e delinqüencial. Assim se observa uma serie de características especiais que os identificam.
A nível psíquico, podem ser alfabetizados, de bom quociente intelectual, alguns com nível de estudo secundário e até universitário. Nestes casos, é comum que não tenham completado totalmente a universidade devido alguma frustração ou conflito.
O habitual é que nem tenham namorada, que sejam reprimidos sexuais, introvertidos, tímidos, ou dependentes afetivos, sobretudo da mãe. Comumente seu papel social é exatamente contrário daquele que se esperaria de uma pessoa sexualmente atirada; retraídos e acanhados.
Quase em todos os casos os criminosos seriais têm trabalhos efetivos e se comportam neles de forma responsável, podem ser pontuais e cumpridores, obtendo dos chefes o reconhecimento e boas referências. Alguns trabalham por conta própria, outros têm um bom passado familiar e se dedicam a tarefas recreativas, hobbys, colecionam objetos artísticos, possuem refinados gostos culturais ou realizam ações de beneficência na comunidade, em atitude paradoxal com suas tendências delituosas.
Os que têm filhos, podem ser pais rígidos e autoritários e impõem uma férrea disciplina familiar, com total oposição aos comportamentos transgressores que cumprem durante sua atividade delinqüencial.
No criminoso sexual ******, na imensa maioria dos casos, se observa que a psicogênese (traumas psíquicos pessoais) tem maior predominância que a sociogênese (fatores ambientais). Não obstante, embora não haja circunstâncias sócio-ambientais associadas na atualidade, mesmo assim devemos investigar o meio social onde o criminoso se criou, seu grau de educação e escolaridade, sua relação parental, o grau de marginalidade social, experiências ocupacionais, abandono familiar, negligência materna, etc.
AG....o assunto é extenso , e apaixonante a titulo de informação , de precausão , de conhecimento. Para completar a minha colaboração , vou te recomendar uma série que trata exatamente deste grande desvio da humanidade.
A série “Criminal Minds” estreou nos Estados Unidos sob um olhar cético dos críticos, já que a fórmula “série de investigação criminal” já tem muitos expoentes como “Cold Case”, “Without a Trace”, “NCIS”, além das franquias de “CSI” e “Law and Order”. Porém, “Criminal Minds” surpreendeu com um enredo diferente focado no criminoso e não no crime e conseguiu bater a forte concorrente do horário nos Estados Unidos: a badalada “Lost”. A série é centrada em um eclético grupo de agentes do FBI especializados em analisar a mente dos mais temidos criminosos para antecipar seus próximos passos e capturá-los antes que façam uma nova vítima.
A Unidade de Análise Comportamental do FBI conta com o agente especial Jason Gideon (Mandy Patinkin), um dos analistas mais conceituados do departamento e é liderada por Aaron Hotchner (Thomas Gibson), um pai de família que tenta balancear sua vida pessoal com seu trabalho. Derek Morgan (Shemar Moore) é o braço direito de Gideon e especialista em crimes obsessivos, tendo sofrido abusos sexuais quando jovem.
Na equipe estão também o Dr. Spencer Reid (Matthew Gray Gubler), um gênio especialista em estatísticas, padrões complexos e com uma memória excepcional, Jennifer “JJ” Jareau (A.J. Cook), agente especial altamente qualificada que atua como uma conexão entre a equipe do FBI, a mídia e a polícia local e Emily Prentiss (Paget Brewster), filha de um embaixador e fluente em árabe, que entra na Unidade na segunda temporada. Fechando a equipe, está a técnica de áudio-visual Penélope Garcia (Kirsten Vangsness), que tem um flerte com Morgan e é extremamente protetora dos seus computadores no FBI.
Cada episódio de “Criminal Minds” se inicia com a voz de um dos personagens lendo uma citação de um poeta ou escritor famoso. A citação amarra o caso do episódio e é revisitada no final para dar um senso de conclusão para a história.
Desenvolvida para ser um thriller de suspense, a série explora as motivações psicológicas e o comportamento extraviado dos criminosos. “Criminal Minds” não se concentra em descobrir como um crime foi cometido, mas busca responder perguntas como: “Por que um incendiário obssessivo-compulsivo gosta de atacar suas vítimas em grupos de três?” e “Por que um ****** killer faria uma família de refém e assumiria o papel do pai antes de matá-los?”. A série é focada nos motivos que levam esses criminosos a cometerem atos tão brutais e hediondos, sua história familiar e seus problemas psicológicos.
A segunda temporada de “Criminal Minds” vai ao ar toda terça-feira no AXN às 21h.
2007-03-23 02:20:00
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answer #1
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answered by Estrelinha 6
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