Em 1912, uma tese de medicina avaliava que o número de partos feitos por ano por uma parteira parisiense era de 15, número que levou algumas delas a dirigirem-se à prática ilegal dos abortos e a tornarem-se 'fazedoras de anjos'.
2007-03-22 08:56:59
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answer #1
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answered by Anonymous
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resposta
resumo sobre "fazedoras de anjos"=Na história da medicalização do parto, o período entre as duas guerras (1919-1939) aparece na França como um período de transição. Em um contexto de fraca natalidade, produziu-se nesse período, notadamente nas grandes cidades, a transferência de um número crescente de parturientes para as maternidades hospitalares que ofereciam cada vez mais segurança. Desenvolve-se aí então uma rede de consultas pré e pós-natais para acompanhar a gravidez e os cuidados com os bebês. O objetivo era salvar as mães e sobretudo as crianças. Enquanto que as parteiras temiam o declínio de sua profissão, o objetivo foi apenas parcialmente alcançado, porque a medicalização do parto e da função materna encontrou resistências e limites: o peso dos hábitos sociais e culturais, a insuficiência da proteção social da maternidade, as dificuldades das condições de vida de certas camadas da população, a ausência de uma rede coordenada de consultas para mulheres grávidas e recém-nascidos, uma distribuição muito desigual no território francês desses serviços, o apego das profissões de saúde ao exercício liberal e o medo da influência do Estado...
2007-03-23 10:11:34
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answer #2
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answered by neto 7
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