Essa música é o Bêbado e o Equilibrista e ficou celebrizada pela voz da saudosa Elis Regina.
Nesse trecho, "a tarde que cai" significa o início da era da perseguição no período da Ditadura (1964-1979, com a anistia, sendo que o regime militar durou até 1985, 21 anos ao todo). O viaduto simboliza a transição das décadas de 60-70, sendo o auge o ano de 1970, ano da Copa em que o Brasil ganhou e sob o governo do pres. Médici ...esqueceu e abafou os terríveis acontecimentos que ocorriam nos bastidores da comemoração da Copa... representa tb a transição da liberdade para a perseguição e a tortura, a decadência da nossa nação.
"O bêbado trajando luto" era o cidadão brasileiro que na sua ingenuidade e simplicidade parecia não se dar conta de nada, vivendo "embriagado" de falsas aparências, de falsos lemas e de falsas ideologias enquanto o pais estava de luto por tantas vidas que morriam, por tantos outros cidadãos dados por "desaparecidos" durante o vigor do AI 5.
É isso. Um abraço.
2007-03-21 14:26:39
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answer #1
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answered by Anonymous
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Olá amigo,
Aí vai um artigo que poderá te ajudar. Uma análise do perfil do contexto político da música. Dá uma lida:
A música O Bêbado e o equilibrista, de Aldir Blanc e João Bosco, interpretada por Elis Regina, foi composta durante um dos períodos mais conturbados da história do Brasil: a ditadura.
Em 1964, o Brasil vivia a imposição do regime militar, marcado principalmente pela opressão e pela censura. Uma das principais formas de protestos da sociedade era através da arte e, conseqüentemente, da música.
Nessa época, surgiram os famosos Festivais da Música Brasileira, responsáveis pelo surgimento de diversos artistas, entre eles: Elis Regina, Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil. Parte das músicas apresentadas traziam uma mensagem de oposição ao governo, mas de forma disfarçada, devido a censura, que não permitia nenhum tipo de crítica social ou política em nenhum veículo de comunicação (jornais, rádios , tvs, artes , etc.)
A partir de 1968, com a instituição do AI-5, inicia-se a fase de maior repressão de todo o governo militar. O fechamento do congresso, a suspensão dos direitos políticos, a prisão e o exílio daqueles que se opunham ao poder marcaram os anos seguintes. Muitos intelectuais e cantores, como Chico Buarque e Gilberto Gil (que se despede do Brasil com o samba, Aquele Abraço) foram obrigados a deixar o país.
Elis se tornou conhecida nacionalmente em 1965, ao vencer o Festival de Música Popular Brasileira da TV Excelsior, com a música Arrastão, de Edu Lobo e Vinicius de Moraes. Intensificou sua carreira no exterior em 1969, ano em que fez show nas principais capitais européias e latino-americanas.
Em 1972 , o governo militar organizou um show em homenagem ao Sesquicentenário da Independência. Por causa disto. A participação de Elis nesse evento acabou levando-a ao "cemitério dos mortos-vivos", famosa seção de quadrinhos que o cartunista Henfil mantinha no Pasquim.
Para desancar as personalidades que de alguma forma aderiam ao regime, Henfil promovia o enterro delas no jornal. Outros mortos-vivos enterrados pelo cartunista foram Marília Pêra, Clarice Lispector, Carlos Drummomd de Andrade, Tarcísio Meira e Glória Menezes.
Cinco anos mais tarde, ela e o cartunista se tornaram grandes amigos. Convidada por Henfil, Elis aderiu à campanha pela anistia, principalmente pela volta de Betinho, irmão do amigo.
A adesão dela foi representada pela canção O Bêbado e a Equilibrista,gravada em 1979. No trecho, “meu Brasil que sonha com a volta do irmão do Henfil/ com tanta gente que partiu num rabo-de-foguete / chora a nossa pátria, mãe gentil / choram Marias e Clarisses no solo do Brasil” o apelo é explícito.
A música contém uma mensagem de esperança e otimismo ao povo brasileiro, evidenciado na última estrofe. Essas duas características sempre fizeram parte do repertório de Elis Regina, desejando uma situação melhor para seu país.
O movimento pela anistia deu resultado, e em 1979, com a ditadura já enfraquecida, foi promulgada a Lei da Anistia. Seis anos mais tarde, em 1985, o regime militar chegava ao fim, era iniciada uma nova era na política brasileira. Mas Elis não chegou a presenciar esse momento, pois morreu no dia 19 de janeiro de 1982.
2007-03-21 14:12:58
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answer #2
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answered by Eduardo B 2
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Esta introdução da música “O Bêbado e a Equilibrista”, de João Bosco e Aldir Blanc, fazia referência ao desabamento do viaduto da Av. Paulo de Frontin, no Rio Comprido/RJ, em 1971.
2016-07-27 14:35:34
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answer #3
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answered by Raquel 1
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Vamos ver se consigo.
Cair a tarde feito um viaduto, parece ser uma maneira de dizer que a tarde caía pesada sobre alguém. O viaduto é pesado e compará-lo à tarde, seria o mesmo que dizer, que esta cai de forma pesada, triste, com problemas. E um bêbado aqui é o sinônimo de alguém embriagado com os pesares da vida, com as dores, com as mazelas. Trajar luto é isso mesmo. enegrecido em sua alma com as questões relatadas acima. Um fim de tarde, é geralmente algo triste no imaginário popular, pesado e sobre alguém que traja luto pode muito bem ser uma situação de desgosto ou algo relacionado à psicologia.
Agora se não for nada da besteira que escrevi ai em cima, muita embora eu acho que seja, então faça você a análise e me diga depois, ok?
2007-03-21 14:09:40
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answer #4
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answered by Cabeça de Pudim 3
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Não é nada do que foi falado. caia a tarde feito um viaduto se refere ao desabamento do viaduto do elevado Paulo de Frontin no dia vinte de novembro de 1971. Nessa ocasião, traidores brasileiros formados na China e em Cuba em 1962 haviam se estabelecido na região do Araguaia para criar a guerrilha brasileira, similar às FARC da Colômbia que já mataram quarenta e cinco mil pessoas inocentes.
Graças aos militares e a Deus foram exterminados antes que aniquilassem mais brasileiros conforme eram seu planos sinistros de subordinar o Brasil à URSS...
Infelizmente, a verdade sobre nosso passado recente foi totalmente alterada nas universidades e escolas pelos agentes dos poderosos que desejam atrasar nosso desenvolvimento pela esquerdização do continente... Eles lavaram o cérebro de nossos estudantes. Como queriam os nazistas: Uma mentira repetida mil vezes por pessoas importantes vira verdade - joseph goebbels ministro de hitler....
Quem diria que os petralhas apoiariam hitler...
2014-04-02 17:06:00
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answer #5
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answered by ? 1
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