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Preciso redigir um texto, mas não está nada claro ainda para min, preciso de opiniões a respeito. Gostaria de que comentassem a respeito de preconceitos sobre a fala.

2007-03-21 03:08:27 · 12 respostas · perguntado por Clayton S 1 em Educação e Referência Ajuda para Lição de Casa

12 respostas

Não entendi nada.
O problema das pessoas não é dar erros ortográficos, o problemas das pessoas é não saberem se exprimir.

2007-03-21 03:13:59 · answer #1 · answered by Manuel Gomes Barbosa 7 · 0 1

sim existem veja o ex; o portugues encontrou o supositório na orelha ; opa ! ora pois, onde coloquei o lapís,ó gajo...;;pode não ser engraçado, mas q foi um erro d portugues foi ....desculpe a brincadeira, mas não resisti...

2007-03-24 20:40:15 · answer #2 · answered by l eilert 2 · 0 0

Erros existem, de ortografia, de concordância, de acentuação etc. Quer na imprensa escrita, quer na imprensa falada e principalmente na "internetada". Quer na grande imprensa (todos os repórteres da Globo falam "récorde" , proparoxítona, quando o correto é recorde, paroxítona, dentre outros tantos erros), quer na redação de um pequeno jornal ou outro meio de comunicação. O que se deve respeitar é a prosódia de cada região, de um estado, de uma cidade e até mesmo de uma família. Ninguém pode negar ao pernambucano de dizer "córação, Pérnambuco" isto seria um preconceito. Isto é a prosódia do estado e não um erro.
Inclusive há um erro de ortografia na sua questão: não é "min" e sim "mim"

2007-03-24 01:11:32 · answer #3 · answered by Penso; logo Descartes existe. 7 · 0 1

Procure livros de Marco Bagno, são interessantes para a sua pesquisa.

2007-03-23 18:23:26 · answer #4 · answered by Cristiano M 2 · 0 1

O texto retirado do site Terra (link abaixo) fala de uma maneira bem interessante como as pessoas que falam errado, também seguem regras gramaticais:

Sírio Possenti

Terra Magazine

Flamengo ou ********?
Uma das afirmações correntes quando o assunto é língua - não necessariamente nesses termos - é que a gente iletrada (aluno?) fala de qualquer jeito. Essa expressão, aplicada a outros campos, pode significar 'de maneira informal', ou 'desleixada' (como em "ela se veste de qualquer jeito"). Mas, no caso da língua, significa outra coisa. Quer dizer 'sem regras', já que supomos que seguir regras é apenas seguir as das gramáticas normativas. Imagina-se que se diz "os meninos saíram" seguindo as regras e "os menino saiu" por não seguir regra alguma.

Ora, esse é um erro elementar. Simplesmente não é possível falar sem regras. Todos os que falam o fazem seguindo rigorosamente uma gramática, que é um conjunto de regras. Um princípio como esse implica que uma língua comporta variedades, pode ter várias gramáticas, e não uma forma correta e outras erradas. Assim, "Os menino" segue uma regra de concordância diferente de "Os meninos" e uma ainda diferente de "O meninos". A última alternativa não existe em nenhuma variedade dialetal do português, mas é a do inglês.

Vou dar dois ou três exemplos que mostram que quem "fala errado" segue regras minuciosas. Um caso de variação na língua portuguesa falada no Brasil é a possibilidade de queda de semivogais em ditongos decrescentes. Assim, são freqüentes pronúncias como 'pexe' (peixe), "caxa" (caixa), "otro" (outro). Observe-se uma primeira regularidade: o segmento que "cai" é sempre a semivogal. Mas há ainda mais sutileza nesse fenômeno mais ou menos geral: a queda da semivogal é condicionada (provavelmente) pela consoante seguinte. Se não houvesse regras, seria muito estranho que quem diz "pexe" não diga "peto" (por "peito") ou "jeto" (por "jeito"). Uma pergunta interessante é obviamente quem ensinou a esses falantes e com base em qual manual que a semivogal anterior não "cai" se a consoante seguinte é uma oclusiva alveolar (esta é uma análise muito parcial do fenômeno).

Uma evidência extra de que a queda da semivogal é condicionada pela consoante posterior é que, por exemplo, diz-se "caxa" (caixa), mas se diz "pai' - e também "cai", "vai", "sai" etc. - e não "pa" etc., isto é, a semivogal não cai se estiver no final da sílaba final da palavra. Sendo mais claro: os falantes sabem que podem dizer "paxão" (paixão) mas "devem" dizer "pai". E a única diferença entre os dois casos é a posição da sílaba na palavra.

E o leitor já observou que os falantes que dizem "otro" (por "outro") não dizem "oto" (por "oito")? Ou seja, que a consoante seguinte pode permitir a queda da semivogal se ela é posterior (u), mas inibe sua queda se é anterior (i)?

Outro exemplo desse tipo tem a ver com as variações atualmente existentes na realização fonética do fonema /l/. Esse fonema ocorre, em português, em três posições diferentes na sílaba: no início, como em "lado", "meleca", "caluda", "lula"; no meio, como segunda consoante de um grupo, como em "flecha", "inglês", "Flamengo", "claro". E no final de sílaba, como em "azul", "Brasil", "alto", "resolver". Em cada posição as variantes são específicas.

No início de sílaba, a única variante é a dental (se quiser saber o que é isso, experimente dizer "lá" e segure a língua na posição do "l"; ela tocará os dentes superiores). Isto é, todos os falantes, letrados e iletrados, pronunciam o "l" que ocorre nessa posição uniformemente. Sutis diferenças, auditivamente imperceptíveis, poderão decorrer da qualidade da vogal seguinte.

No meio da sílaba, podem ser ouvidas duas variantes: "l" ou "r", ou seja, ocorrem pronúncias como "flecha" e "frecha", "inglês" e "ingrês", "Flamengo" e "********". Em geral, a pronúncia desse segmento pode indicar a que classe social (dessas do Ibope) pertence o falante.

Finalmente, na posição final da sílaba podem ocorrer três variantes: "l", "r" e "u". Ou seja, uma palavra como "alto" pode ser pronunciada, no que se refere ao segmento em questão, "alto", "arto" e "auto". A pronúncia "alto" é mais freqüente em certas regiões do sul do país e na boca de falantes mais idosos (ACM, por exemplo). "Arto" é mais comum em falantes de pouca renda e escolaridade - e no país todo. "Auto" é hoje a pronúncia culta mais disseminada. Na verdade, há uma quarta variante, que é um "l" um pouco posterior ao dental, que se produz com a ponta da língua tocando os alvéolos ou o palato. É um segmento que está a meio caminho - do ponto de vista da fisiologia da articulação - entre o "l" e o "u". É cada vez mais raro.

Duas observações: quando se diz (ou quando eu digo) que tal segmento pode ter duas ou três pronúncias, não se trata nem de autorizar, nem de defender tais realizações e nem de julgá-las. Trata-se apenas de descrever fatos à vista de todos. O mais importante é observar que as diferentes realizações são rigorosamente condicionadas pela posição do segmento na sílaba, de forma que ninguém ouvirá "rado" ou "uado" por "lado", nem "inguês" ou "fuecha" por "inglês" ou "flecha".

Esses falantes são bem bobos, não são? Mas nunca fariam a bobagem de escrever algo como "a zelite", uma solução bem pouco minuciosa...

Duas outras observações adicionais: quem acha "ingrês" horrível deveria lembrar-se (ou ficar sabendo) de duas coisas: Camões usou essa grafia em Os lusíadas, e "igreja" é uma palavra que tem a forma que tem porque a mesma regra que produz "ingrês" lhe foi aplicada (seria "igleja" se só as outras mudanças tivessem ocorrido, já que sua origem é "ecclesia").

Então, ninguém fala errado? A rigor, não. Pelo menos por critérios internos às línguas. O que qualificamos de errado consiste no uso de formas consideradas erradas por razões que são sociais e históricas, de natureza não gramatical. São regras associadas à etiqueta, à elegância, ao salão. É evidente que essas razões são importantes. Mas também é importante saber que as razões são essas e não "a lógica". Uma razoável análise das diversas gramáticas ensina tanto sobre as línguas quanto sobre as sociedades em que são faladas. E o ensino do padrão lingüístico nas escolas seria certamente facilitado e mais bem sucedido se os professores - e a sociedade - tivessem uma noção mais clara do que seja um erro e quais são os critérios para sua definição e caracterização.

Pode-se ver facilmente, pelos exemplos, que "de qualquer jeito" é como são feitas por aí afirmações sobre fatos lingüísticos.

2007-03-21 12:14:55 · answer #5 · answered by Sabrina sa_cex 2 · 0 1

Boa pergunta merece boa resposta.
Existem hoje no Brasil, pessoas tentando transformar a gramática em uma coisa só, por exemplo: Hoje no Brasil encontramos em regiões diferentes falas e pronuncias, ou seja, vários significados de uma só palavra, tem lugares que não existem o sujeito oculto e até mesmo o indeterminado, tudo é uma questão de região.
Da para se entender que não existe uma gramática correta em nosso pais e é por isso que nossa língua é tão criticada no resto do mundo.
Espero ter tirado sua duvida...

2007-03-21 11:25:57 · answer #6 · answered by Diego Rosa 2 · 0 1

Existem SIM. É só prestar mais atenção. Por exemplo: você conhece alguém que diz "pobrema (problema), táuba (tábua), vareia (varia), menas (menos)? Eu tenho SIM preconceito com pessoas que "não" sabem falar e escrever. Digo isto não pelos analfabetos ou semi-anafabetos. Estes são passíveis de perdão e sempre que posso, corrijo com muita educação, mostrando-lhes o termo e uso correto das palavras. Temos a obrigação moral de ensinar e, 99% das vezes, as pessoas agradecem. Agora, pessoas que tem um maior grau de estudo, falar e escrever errado eu abomino. Tenho visto muito aqui no YR pessoas escrevendo errado. Não são erros de digitação, estes passam, más, erros grotescos de escrita. Por exemplo: mauvado (malvado), alcontrário (ao contrário) e por aí vai. Quanto ao regionalismo, é cultural e é válido, não se deve ter preconceito, por exemplo: São Paulo - mandioca / Rio de Janeiro - aipim / São Paulo - coxão mole / Rio de Janeiro - chã - e tantos outros termos utilizados. Deve-se respeitar as diferentes maneiras de falar o mesmo português, sem discriminar. Só discrimino os "estudados" que erram com muita frequência.

2007-03-21 10:27:20 · answer #7 · answered by zerenda2000 4 · 0 1

Claro qui erros di portugueis naum existi. A genti apenas ignora elis... eh difrente...

Bom, se alguém chegasse com uma proposta de emprego falando assim e o currículo da cara escrito em internetês, acho difícil alguém aceitar. Mas a língua portuguesa brasileira são muitas: tem o português brasileiro gaúcho, catarinense, paranaense, paulista, carioca, mineiro, baiano, cearense, paraíbano, etc... cada estado tem uma língua portuguesa. É a característica do nosso povo. Se fosse redigir uma redação sobre a Língua Portuguesa, colocaria sobre isso. Mas como é preconceito, fica mais difícil, mas pesquisa um pouco mais que você consegue. Boa sorte e até mais...

2007-03-21 10:18:32 · answer #8 · answered by Ash! - @thedeiwz 5 · 0 1

eu nao saibo de que voisse ta falamdo

2007-03-21 10:18:12 · answer #9 · answered by wladdyx 3 · 0 1

Oi,

Isto ajuda você?

Linguagem: O rio que "vareia"
Apesar dos puristas, as mudanças da língua são inevitáveis

Vânia Medeiros (*)

Uma língua não para nunca. Evolui sempre, isto é, muda sempre. Há certos gramáticos que querem fazer a língua parar num certo ponto, e acham que é erro dizermos de modo diferente do que dizem os clássicos.
Monteiro Lobato

Monteiro Lobato, em Emília no País da Gramática, já nos mostrava o quanto a língua é suscetível à mudança. Ela é como um rio que está sempre renovando as suas águas, e o regionalismo é um bom exemplo disso. Cada região tem linguagem própria, mas que, nem por isso, nos impede de entendê-la.

Alagoas, obviamente, não foge à regra. As águas da nossa linguagem têm seu curso específico. Um de seus afluentes, aliás, formou até um dicionário de alagoanês (www.heliomoreira.com)

Elaborado por Hélio Moreira, o dicionário traz preciosidades como biguzeiro, fulengo, xumbrego, caixa dos peitos, fonhém, bruguelo e lopreu. Um bom instrumento para o forasteiro não ficar “azuretados” com o nosso fraseado.

Isso mostra que, a despeito da arenga dos puritanos contra o povo “inculto” a língua “vareia”. É natural. É um processo evolutivo inevitável. Não dá para parar o curso do rio (não por muito tempo). E ainda bem, pois ficar parado seguindo a norma da gramática, como querem os lustridos da língua portuguesa, seria a maior fuleiragem.

Parada, a água da linguagem só traria preconceito elitista. Estancado seu curso, a linguagem não se transformaria nesse caudaloso rio que é a “língua brasileira’.

Colonizadores
Não falta, entretanto, quem queira colocar uma barragem aqui, outra acolá, a fim de segurar o “insegurável”, deter o “indetível”. E nessa empreitada juntam-se gramáticos, leigos e metidos a gramáticos. Empenham-se tais engenheiros na defesa da “norma culta” sem percebe que a gramática não retrata a nossa linguagem e, sim, a de nossos colonizadores. Não vêem que a língua falada é mutável e sempre vai criar neologismo e facilidades na hora de se comunicar. É a lei do menor esforço.

O fato de não termos uma gramática própria, genuinamente brasileira, faz com que, ao falarmos, do ponto de vista da gramática normativa, estejamos sujeitos a cometer inadequações (não erros). As quais, no entanto, freqüentemente são corrigidas pelos gramáticos ou pernósticos de prontidão. Que os sisudos e arcaicos gramáticos assim se portem, vá lá.

Mas nós, simples mortais, contumazes pecadores da "norma culta", querermos pôr barragens no curso natural da linguagem livre, já é inaceitável. Fazer tempestade em copo d'água só por que alguém engoliu uma vírgula ou trocou uma concordância é mais do que viajar na maionese, é dificultar a comunicação da maior parte da população que não tem acesso à educação formal.

Deixemos esse tipo de trimilique lá para os velhinhos da Academia Brasileira de Letras, que com seus preciosismos vão acabar falando uma língua que só se entenderá em Portugal, oh, pá!

Etiquetas
Até os manuais de etiquetas são contrários as inconveniência das "correções". O sítio da Internet, www.cezarliper.com.br, por exemplo, alerta que devemos evitar corrigir os "erros" de português das pessoas, a não ser que tenhamos muita intimidade com o falante e, mesmo assim, com muita delicadeza e a sós.

A regrinha, inclusive, parecia fazer parte das regras de convívio social de Alexandre Magno. O rei da Macedônia defendia que a melhor forma de corrigir ‘erros” gramaticais seria sugerir delicadamente a forma “correta” numa resposta. Desde épocas remotas, portanto, percebemos que não é salutar ficar “passando gato” nos outros.

Então, em vez de ficarmos nos corrigindo mutuamente, pecadores contra pecadores, deveríamos exigir uma gramática que expresse a nossa linguagem e toda sua variedade. Do contrário continuaremos a sofrer na escola tentando decorar regras que não fazem sentidos, pois não as usamos no dia-a-dia.
Quem nunca errou que atire o primeiro rebolo.

http://www.observatorioalagoano.com/edicoes/13_ed/o_rio_que_vareia.htm

Um abraço

2007-03-21 10:16:52 · answer #10 · answered by Tin 7 · 0 1

nao existem se nao errarmos;

2007-03-21 10:14:53 · answer #11 · answered by jessica fagundes d 1 · 0 1

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