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descreva o desenvolvimento embrionário do embrião desde a fecundação

2007-03-17 15:47:13 · 3 respostas · perguntado por Anonymous em Ciências e Matemática Outras - Ciências

3 respostas

Vou simplificar esse processo.
Consiste em três processos:
1-segmentação: O zigoto se divide formando as blástulas sem que haja crescimento em seu tamanho total, pois as divisões são rápidas;
2-gastrulação: Formam-se os primeiros tecidos do indivíduo a partir das blástulas que são chamados folhetos germinativos.
3-Organogênese: São formados 3 folhetos germinativos: A ectoderme, a mesoderme e a endoderme. Apatir desses folhetos formam-se os órgão e sistemas do indivíduo, além de estruturas chamadas anexos embrionários que tem a função de nutrir, proteger, hidratar e guardar as excretas do embrião.

2007-03-18 02:07:17 · answer #1 · answered by PCRMP 3 · 0 0

Minha vidinha começou 14 ou 15 dias depois da última menstruação da mamãe, quando uns 300 milhões de espermatozóides do meu pai viajaram dentro dela com uma missão. Nadando feito loucos, estavam atrás do óvulo na trompa. Parte dessa multidão dançou: acabou grudada em entranhas. Os outros acharam o alvo cerca de duas horas depois, atraídos por pistas químicas liberadas por ele. A distância era longa – mais ou menos 18 centímetros entre a vagina e a trompa. Se parece curta, para esses competidores que medem cerca de 0,05 milímetro, é longe demais. E eles nadam rápido – de 2 a 3 milímetros por minuto. Então a galera corria e o óvulo estava lá, flanando na trompa, à espera dos visitantes. Transparente e gigantesco! Por volta de 85 mil vezes maior que um espermatozóide. Muuito grande, cara! Mas tamanho não é documento para o “superespermatozóide”, com sua capa-cauda. Ele tem o poder da fecundação! É um super-herói. Não vacila diante da acidez do útero da mamãe nem se intimida com o tamanho descomunal do óvulo. Consegue penetra-lo, alcança o centro dele e ali se mistura ao núcleo para dar origem a um ovozito. Bonitinho o nome, não?
Dessa façanha nascem duas células: eu e meus penduricalhos (placenta, membranas da bolsa e cordão). O campeão que deu conta dela é recompensado: determina a cor dos meus olhos, da pele e dos cabelos. E também o meu sexo. Ah, não vou contar qual é, não. O serviço é ultrapersonalizado. A chance de meus pais gerarem outro bebê igualzinho a mim é de uma em 70 bilhões. Cada gameta (espermatozóide e óvulo) vem com uma informação diferente. É quase impossível um ser igual a outro.

Em busca de um teto

Uma vez fecundado, eu precisava de um lugar para me encostar, crescer e virar gente. Na trompa não havia espaço. Iniciei a jornada em busca de um teto no útero. Demorei entre três a quatro dias para chegar lá. Durante essa viagem, o desenvolvimento celular é absurdo. A cada 12 ou 15 horas minhas células se dividiam. Mais ou menos 60 horas depois da fecundação, eu já era um montinho de oito células.
Bem, quando cheguei ao meu destino final com 16 células, era um elemento geneticamente estranho à minha mãe. O sistema de defesa dela poderia desencadear um ataque. Significaria minha expulsão. Mas, enquanto eu estava a caminho, mamãe, sempre tão prestativa, enviou mensagens ao cérebro, que as retransmitiu ao útero: “Ninguém toca neste intruso! Ele é do bem”. Todo mundo ficou quietinho. Eu era bem-vindo... e abusado. Um dos meus penduricalhos, a placenta, foi logo liberando uma substância, a gonadotrofina coriônica (HCG), aquela que provoca enjôos nas grávidas. Como porta-voz dos bebês, sinto muito, mais isso vai durar umas quatro semanas até que esse HCG se estabilize. Minha mãe, além de náuseas, ficou com os seios maiores. Há outros sintomas, como sono e indisposição, mas nem todas as grávidas sentem as mesmas coisas.

Dá-lhe, camarão

Depois de buscar um teto, eu precisava de um cantinho aconchegante. Enquanto procurava, minhas células se multiplicaram. Já eram mais de cem e eu com apenas 6 dias! Algumas iriam dar origem ao cordão umbilical, outras desenvolveriam a placenta e o restante tudo meu. No terceiro e último dia de busca (era o sétimo após a fecundação), cavei um buraco minúsculo no útero da mamãe. Grudei ali. A placenta fazia as vezes de pulmão e rim para mim, além de me alimentar. Assim acabei promovido a embrião. Perdi o aspecto de bola e fiquei comprido como uma vagem. Já estava envolto numa bolsa d’água e pendurado por um cordão em formação. Com 3 semanas, parecia um camarão, dos pequenos. Mas mudava rápido. Uma semana depois, no final do primeiro mês, esboços de outros órgãos surgiam. O coração, por exemplo, era um calombo que já pulsava. O útero da mamãe ganhou o tamanho de uma laranja. A placenta ficará prontinha por volta da 12ª semana e, a partir daí, crescerá junto comigo. Essa amiga do peito.
Com 5 semanas e meia, eu era uma semente de maçã, com cérebro, espinha e sistema nervoso. Tudo simples, porém honesto. Meus sistemas digestivo e urinário surgiam. Só meu visual não melhorava. Nem minha mãe me acharia lindinho com olhos onde deveriam estar as orelhas, nariz e boca numa coisa só, dando-me um ar de porquinho. Mas tudo acontecia tão rápido que em dois dias minha feição estava, digamos melhorzinha. Os olhos, selados, “caminhavam” para a parte da frente do que seria a minha face. A boca adquiriu lábios finos. Mas as narinas, ai,ai,ai. Pareciam um pé de pato. E a cabeça? Enoooorme! Correspondia a um terço do meu tamanho. Os tecidos para formar os dentes começaram a aparecer. Eu, minhonzinho ainda, com 6 semanas, só flutuava leve e solto no líquido amniótico. Santo líquido, produzido pelas membranas da bolsa em que vivo. Ele me protege de batidas e me ajuda nos movimentos, tornando-os mais suaves. A partir da 17ª semana começarei a interferir na produção do líquido amniótico. Com 20 semanas, cerca de 66% do volume virá do meu xixi. Não, não é tão ruim quanto pode parecer.

Mais humano

Agora estou na sétima semana, dando largada à parte mais importante da formação interna dos órgãos, cérebro, sistema nervoso e esqueleto. Um trabalho pesado que vai até a décima semana. Cerca de 5 mil células neuroniais são produzidas por segundo nessa fase. E eu já sei, mas ainda não vou contar, se sou menino ou menina. Meus pais só verão resultados palpáveis disso lá pela 16ª semana. Mas o que interessa é que minha aparência está mais humana, com duas saliências para os olhos e outras duas para os ouvidos. Braços e pernas cresceram. Pequenas depressões na ponta das mãos e dos pés indicam o início dos dedinhos. Minhas papilas gustativas estão em formação. Dá para me medir. Tenho longo 1,3 centímetro, tão grande quanto uma uva verde. Mas me movimento bem. Faço lentas flexões e extensões da coluna vertebral e mexo braços e pernas. Mamãe não sente.


Na nona semana, muitas novidades. Meus olhos chegaram ao devido lugar. Os dedos cresceram e se soltaram. Fígado e baço trabalham na produção dos glóbulos vermelhos. Minhas mãos tocam o rosto. Bocejo e movimento a língua. Mamãe ainda não percebe. Estou com uns 3,4 centímetros e peso 2 gramas. Pouco? Maior que um morango, ora essa. E dobrarei e triplicarei essas medidas até a 12ª semana: 6,5 centímetros e 7 gramas que resultaram em nova promoção. Serei chamado de feto. É justo. Todos os meus órgãos estarão formados. Mamãe e papai já puderam ver pelo ultra-som que estou bem. Não, nada de sexo ainda. Mas mamãe obviamente , foi às lágrimas. Papai ficou caladão. As grávidas são tão choronas.

Um pãozinho

A partir do segundo trimestre mamãe estará se sentindo melhor e menos tensa. A barriga dela começará a ter um pequeno volume – eu, que a essa altura estarei com 16 semanas, terei uns 16 centímetros e peso entre 100 e 135 gramas. Um pãozinho de padaria! Minha aparência mudará. Estará tudo no lugar: boca, narinas formadas, olhos. Terei até cabelos. Mas a minha pele, de tão transparente, revelará os ossos e o coração, que baterá pra caramba, 120 a 160 vezes por minuto. Mexerei os olhos, na tentativa de abri-los. Sugarei meu dedo, treinando a sucção. Engolirei líquido e soluçarei. Os movimentos serão mais coordenados. A partir da 17ª semana, meu corpo começará a ser coberto por uma meleca, chamada vernix caseoso. Será a mistura da secreção das glândulas sebáceas e descamação de células da pele, mas ajudaram a minha pele a não enrugar no líquido amniótico. Só perderei essa manta bem no final da gestação. Na 18ª semana, tentando ser um pouco dono do meu nariz, começarei a tomar certas iniciativas. Chuparei o dedo, esticarei as pernas, empurrarei os braços e segurarei o cordão umbilical.

O maior som

Com 20 semanas, uma tremenda surpresa, poderei ouvir. Até então, eu sou, digamos, surdo. Demorarei algumas semanas para reconhecer a voz mamãe. Não ouvirei com nitidez – tipo alguém que está mergulhado dentro de uma piscina. Mas ela conversará bastante comigo. Um outro lance me surpreenderá. Imagine que meu rosto medirá 6 centímetros, o mesmo tamanho que o corpo todo com 12 semanas. Uau! E meu cérebro ganhará 90 gramas por semana. Poderoso! O quinto mês será magnífico para a mamãe. Ela perceberá meus movimentos, como se uma bolha de ar tivesse estourado.
Aos 6 meses, gente, eu já terei cílios, sobrancelhas, cabelo grosso, unhas e impressões digitais. E finalmente traços perfeitos. Estarei com aproximadamente 33 centímetros, pesando 570 gramas, pulmões ganhando força. Sabe de uma proeza? Eu engolirei entre 210 e 760 mililitros de líquido amniótico por dia – um belo de um exercício para expandir o tórax.



Menos espaço

Bom, meu agora será crescer e ganhar peso. A receita? Primeiro dormir, muito. Entre a 24ª e a 28ª semana, eu ficarei acordado apenas 14% do tempo. Depois, me alimentarei bem. Aos 7 meses beberei até 4 litros de líquido amniótico por dia – o equivalente, em nutrientes, a meio copo de leite. Não enxergarei direito, apesar de já abrir os olhos. O útero e as membranas são muito densos e dificultam a passagem de luz. O espaço, aliás, começará a ficar pequeno. Não sei dizer sobre minhas emoções. Crescerei apenas. Estarei com aproximadamente 37 centímetros e 900 gramas. Com 28 semanas, eu controlarei a minha temperatura corporal. Com 30 pesarei aproximadamente 1,5 quilo e medirei 40 centímetros. Não conseguirei me mexer muito, mas serei flexível. Colocarei o pé quase na cabeça. Minha pele estará rosada, feito a de um boto.

Que virada!

Resolverei agitar entre a 32ª e a 34ª semana. Virarei de cabeça para baixo. Mamãe reclamará porque meus pés empurrará as costelas dela. O espaço será cada vez menor nessa fase, apesar da expansão do útero – ele passa de 50 ou 60 gramas para 1 quilo; de mais ou menos 6 centímetros de altura para, em média, 33; e de 2 a 3 milímetros de capacidade para até 5 litros em nove meses. Eu ainda não ocuparei todo esse potencial. Estarei com aproximadamente 45 centímetros e 2 quilos, tudo em cima da bexiga da minha mãe. Não haverá banheiro que dê conta. E continuarei a ganhar peso: 28 gramas por dia a partir da 36ª semana. Aquele vernix sobre meu corpo irá cair. Com 38 semanas, já terei cocô no meu intestino. Não conseguirei mais me mexer, apesar das tentativas. Estarei oito vezes maior e 600 vezes mais pesado que no início. Mamãe poderá amenizar as dores lombares com banhos mornos.
Com 39 semanas e os pulmões bem amadurecidos, estarei pronto para deixar o ninho.

2007-03-17 23:02:00 · answer #2 · answered by KZB 3 · 1 0

Cara, é uma coisinha meio chatinha pra falar... por isso recomendo que leia isso: http://pt.wikipedia.org/wiki/Desenvolvimento_embrion%C3%A1rio
E que olhe outros artigos referentes à desenvolvimento fetal para saber mais. Até mais...

2007-03-17 22:55:44 · answer #3 · answered by Ash! - @thedeiwz 5 · 0 0

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