Bruno, a monarquia, na pessoa de D. Pedro I, manteve os privilégios da elite agrária que a apoiava, ou seja, latifundio e escravismo. Na verdade, a Independência foi feito sob os moldes desta classe social e não segundo os interesses do povo.
2007-03-16 18:00:56
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answer #1
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E reparem que foi a única independência em toda a América feita nesses moldes ( O caso do Canadá é diferente ou pior: ficaram canadianos os colonos que não quiseram ficar independentes de Inglaterra! E ainda por cima submeteram os quebequianos que queriam independência). Toda a América espanhola ao se tornarem independentes ficaram repúblicas. Só o Brasil não. E sabiam que D. Pedro depois de ter sido Imperador do Brasil foi rei de Portugal? Portugal havia abolido a escravatura ou escravidão. Se o Brasil permanecesse colônia portuguesa tinha que abolir a escravidão. Ora, foi para impedir isso que D. Pedro declarou a independência, garantindo ficar no poder. Se o povo declarasse a independência e a República, o destino de D. Pedro seria o exilio, como foi o de seu filho. D. Pedro apoiou-se na elite agrária, como já foi respondido antes . Mas sua pergunta pressupõe um certo voluntarismo na interpretação dos fatos políticos e históricos que não tem cabimento. Ninguém adotou a monarquia como se pudesse fazer uma escolha. Foi a monarquia que escolheu e triunfou na sua estratégia defensiva. Até à implantação da República. Não sei se é de classes, mas que tem uma luta, não haja dúvida.
2007-03-17 06:01:19
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answer #4
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Poder Moderador, também chamado poder real, consiste, segundo o modelo teórico de Benjamim Constant, em um poder neutro, que mantém em equilÃbrio os demais poderes do Estado, funcionando como árbitro e colocando a autoridade suprema da nação, fora do alcance das ambições polÃticas. Considerado como o quarto poder, foi instituÃdo na monarquia constitucional brasileira pela Constituição de 1824. Suspensa a sua utilização durante o perÃodo da Regência, pelo Ato Adicional de 1834, voltou a funcionar em 1840, com a lei de Interpretação do Ato, durante o processo de consolidação do Estado imperial. Foi utilizado com freqüência pelo imperador dom Pedro II.
Monarquia sul-brasileira, movimento rebelde surgido durante os conflitos do contestado (1912-1916), quando tropas federais sufocaram uma rebelião messiânica na fronteira do Paraná com Santa Catarina. A monarquia foi proclamada em 1914, pelo “imperador” Manuel Alves de Assunção Rocha, fazendeiro escolhido para o cargo pelos revoltosos. Numa carta aberta à nação, ele proclamou a fundação do reino que compreendia as três provÃncias do Sul: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Também anunciou uma série de medidas futuras, entre elas a anexação do Uruguai, a instauração da pena de morte e a criação do exército-aviador que, nas palavras do lÃder, “está dando resultado na guerra européia”. Assim como na guerra de Canudos, o retorno à monarquia era, aos olhos dos camponeses, uma solução para a instabilidade polÃtica da república. Em 1915, a morte do “monge” José Maria, incitador da rebelião, não foi o bastante para extinguir o movimento, fato que só ocorreu com o massacre dos revoltosos.
Pedro II do Brasil, imperador do Brasil (1831-1889), era filho de dom Pedro I (do Brasil e IV de Portugal) e de dona Leopoldina da Ãustria (filha do imperador do Sacro Império Romano-Germânico, Francisco I).
Ascendeu ao trono aos 5 anos de idade, depois que seu pai abdicou, sendo o Brasil governado por um conselho de regência (ver Brasil imperial) até a proclamação da maioridade em 1840.
Em 1843, casou-se com Teresa Cristina, filha do rei Francisco I das Duas SicÃlias. O seu reinado teve uma duração de 48 anos, e foi marcado por rebeliões ocorridas em diferentes partes do paÃs, sobretudo nos primeiros anos. Pode ser dividido em três fases distintas: fase das lutas civis, até a Revolução Praieira (1848); fase das lutas externas, até a Guerra do Paraguai (1864-1870), e a terceira, das campanhas abolicionista e republicana. Durante toda a sua vida, dom Pedro interessou-se pelas ciências e foi mecenas das artes. Passou à história como um intelectual, homem tolerante, apreciador da liberdade de expressão, aberto ao diálogo e à s transformações da vida social. Consagrou seu reinado ao progresso econômico do Brasil e se opôs decididamente à escravatura: proibiu o tráfico de escravos em 1850, iniciou um processo de emancipação, em 1871, que conduziu à abolição da escravidão em 1888, através da assinatura da Lei Ãurea por sua filha a princesa Isabel. Na ocasião dom Pedro estava ausente do paÃs em viagem à Europa.
Durante seu reinado, o Brasil se aliou à Argentina e ao Uruguai contra o Paraguai durante a Guerra da TrÃplice Aliança (1864-1870) e a subseqüente vitória ampliou o território nacional. Embora o imperador permanecesse imparcial no que dizia respeito à s rivalidades entre os diferentes grupos polÃticos do Brasil, seu uso dos amplos poderes conferidos pela Constituição imperial causou ressentimentos, sobretudo, entre seus oficiais militares - aos quais se negou a conceder privilégios especiais - e entre os senhores de escravos.
Em 1889, o Exército e os republicanos (ver Partidos polÃticos), liderados pelo marechal Manuel Deodoro da Fonseca, uniram-se com a finalidade de destroná-lo e dom Pedro II se viu obrigado a exilar-se na Europa. Deposto, viveu entre Cannes, Versalhes e Paris, onde freqüentava concertos, conferências e o Instituto de França. Morreu em Paris dois anos mais tarde. Seus restos foram levados para Lisboa e colocados, ao lado da imperatriz, no convento de São Vicente de Fora. Em 1920, foram trazidos para o Brasil, quando foi revogada a lei de banimento. Depositados, inicialmente na catedral do Rio de Janeiro, em 1921, foram transferidos para Petrópolis em 1925.
2007-03-17 03:05:35
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answer #6
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