Por que os trópicos recebem nomes do Zodíaco, Câncer e Capricórnio?

Answer 1

Os nomes não vêm do Zodíaco, mas da mitologia grega, que enxergava as constelações como formas de objetos, animais e seres humanos ou não.
Tais nomes, câncer e capricórnio vêm das formas das constelações dominantes nessa região por onde passam as linhas imaginárias.
Não sei precisar como tais constelações são consideradas dominantes.

Answer 2

Tirando a primeira resposta onde o sujeito literalmente viajou, as demais, de certo modo, acertaram. Mas complicaram um pouco.

A resposta é simples: quando o Sol atinge seus pontos de máximo deslocamento aparente no céu nas direções sul e norte ocorrem os solstícios (de verão e de inverno - no dia 21/12 e 21/06 para o hemisfério sul). Este ponto de máximo deslocamento do Sol acontecia sobre estas duas constelações do Zodíaco citadas que se situam sobre estas linhas imaginárias - os trópicos.
Mas isso foi na antiguidade pois hoje, devido à precessao do eixo terrestre, isso ocorre em constelações vizinhas do Zodíaco. O nosso solstício de verão, cujo trópico é o de Capricórnio, hoje acontece sobre Sagitário; e o de inverno, que seria sobre Câncer, hoje acontece em Touro.
Portanto os trópicos deveriam ser rebatizados de trópico de Sagitário e trópico de Touro.

Answer 3

Não confunda trópico (Câncer e Capricórnio) com Zodíaco, que é uma faixa da esfera celeste em que estão contidas todas as 12 constelações correspondentes aos signos.
E essa faixa é justamente limitada pelos trópicos, que passam pelas constelações-limite do Zodíaco: a constelação de Capricórnio, a mais ao sul, e a constelação de Câncer, a mais ao norte.

Answer 4

Eles receberam os nomes das constelações zodiacais Cancer e Capricórnio porque era ai que ocorriam os soltícios, na data estabelecida como origem para a cronologia.
Veja mais em:
http://observatoriophoenix.astrodatabase.net/a_dicas/24_A17.htm

Answer 5

As informações prestadas pelo Rock tem sentido vou apenas acrescentar mais algumas informações.
Do ponto de vista de quem esta fixo na Terra, o sol transita por um certo número de constelações ao longo de um ano. É o chamado movimento aparente do sol, na verdade é a Terra que muda sua posição em relação ao sol.
Essa trajetória parente do sol é um círculo chamado elíptica, que atravessa não 12 , mas 13 casas do zodíaco, portanto treze signos.

Na verdade o zodíaco representa uma faixa que se estende por 8 graus acima e 8 graus abaixo da elíptica, e , é nesta faixa que o sol faz sua trajetória durante o ano tendo ao fundo as diversas constelações, logo na antiguidade quando o sol atingia o seu deslocamento máximo ao norte da Terra , tinha ao fundo no zodíaco a constelação de câncer, isto acontece somente entre os dias 21 de julho e 9 de agosto, quando corresponde ao início do inverno para nós do hemisfério sul , ou seja o sol alcançou seu limite máximo ao norte. Já o capricórnio é a posição quando o sol alcança o seu limite ao sul, tendo ao fundo no zodíaco a constelação de capricórnio. Há uma versão histórica que afirma que o caranguejo é uma referência ao movimento aparente do sol quando esse atravessava essa constelação (Câncer) na antiguidade e neste ponto interrompia seu movimento ascendente no céu, invertendo seu deslocamento. Como o andar de um caranguejo.
Com relação a Mitologia, conta a lenda que a constelação de câncer recorda o caranguejo que surgiu durante um dos doze trabalhos de Hércules. O Herói grego estava lutando no pântano de Lerna contra um terrível monstro de muitas cabeças chamado Hidra, quando um caranguejo saiu da lama e picou-o com sua garra.
Aborrecido com a interrupção, Hércules esmagou o animal sem piedade. Mas a deusa Juno, esposa de Júpiter, o senhor do Olimpo, transformou-o em constelação. Ela não gostava mesmo de Hércules (filho bastardo de Júpiter) e apiedou-se do caranguejo que apenas defendia seu território.

Answer 6

Olha, que eu saiba, é porque coincidem com as respectivas constelações, isto descoberto através de vários cálculos de latitude e longitude que eu não sei explicar...

Answer 7

Muitos já ouviram falar no Trópico de Capricórnio. A linha imaginária ao redor do globo terrestre que, juntamente com o Trópico de Câncer – seu equivalente no Hemisfério Norte, delimita a Zona Tropical do planeta, conforme ensinam os livros de geografia. Mas não dizem que seguir seu caminho pela América do Sul, para quem gosta de natureza e aventura, vai ficar guardado para sempre na memória.

Paisagens fantásticas e a oportunidade de vivenciar a cultura dos povos sul-americanos aguardam o viajante. Um pouco de sorte, e paciência, podem mesmo brindar o observador atento com a majestade do condor planando lá no alto.




O trajeto, relativamente curto para quem se propõe a cruzar um continente, “meros” 3.000 km, separa dois litorais bem diferentes. O verde mata refletido nas águas mornas do Atlântico, de um lado, e a beleza áspera do encontro entre o Pacífico gelado e a costa pedregosa, marrom, de terras consideradas entre as mais áridas do mundo. Por lá, dizem, existem locais onde nunca choveu.

Picos nevados, rios caudalosos, desertos de sal e matas tropicais. São alguns dos atrativos do roteiro que também corta a Grande São Paulo de 18 milhões de habitantes, plantações intermináveis de soja e o desolado El Chaco, versão castelhana do nosso Pantanal, que se esparrama pelo Paraguai e nordeste da Argentina.

É possível se aventurar no domínio das neves eternas, a mais de 6.000 m de altitude, quando se cruza a Cordilheira dos Andes. Para os menos afoitos, um 4x4 de confiança, bem pilotado, pode chegar a um dos pontos mais altos que se pode alcançar no planeta de automóvel: o passo da Abra del Acay, onde o altímetro acusa 4.985 m sobre o nível do mar.