Alguém já tinha feito esta pergunta e para responder fiz uma pesquisa sobre o assunto, que estou repassando para vc, esperando de alguma forma possa estar contribuindo para que vc encontre "uma luz".
Minha tia têm uma York que, também, já nasceu com a doença. A veterinária receitou alguns medicamentos, de uso interno e externo e o resultado foi muito bom, porém informou que é muito difícil a cura, e que poderá reaparecer quando o animal tiver estiver com uma baixa resistência imunológica.
Esta veterinária orientou que fosse dado, diariamente, uma colher de cafezinho de mel. A quantidade foi estabelecida levando-se em conta o peso e porte da cachorra, na época com 02 meses e 500 gramas. Como vc não diz qual a raça do seu cãozinho, veja quanto ele pesa e dê um pouco de mel, sendo que a quantidade pode ser dividida em 02 ou 03 porções ao dia. Não é difícil, pois tenho a certeza que ele irá adorar esta novidade. Na hora do mel, a cachorrinha até treme, de tanto que gosta. Agora ela está com 09 meses e a doença não reapareceu, mas ela continua recebendo sua doce diária de mel.
Leia o artigo abaixo e vc terá respostas para muitas das suas dúvidas.
Veja o que encontrei sobre Sarna Demodécica.
"Sarna Demodécica é também conhecida como demodecicose, sarna negra, sarna folicular, sarna vermelha e, nos casos mais graves, lepra canina. A sarna demodécica é causada pelo ácaro Demodex que faz parte da fauna da pele normal dos animais. O Demodex apresenta várias espécies, sendo que cada uma delas apresenta afinidade para um determinado animal. O Demodex canis com afinidade aos canídeos, D. cati aos felídeos, D criteri aos Hamsters, o D cuniculi aos coelhos e lebres. Felizmente estes agentes não contaminam o ser humano.
Sarna demodécica na forma generalizada
O Demodex, que normalmente convive em paz com o animal sem causar nenhuma alteração na sua saúde, pode tornar-se um agente extremamente nocivo a qualquer momento. Para que isso ocorra é necessário que haja uma baixa de resistência do organismo, só assim o parasita torna-se ativo. O ácaro, que vive na profundeza da pele nos folículos pilosos e glândulas sebáceas, passa a se reproduzir de forma extraordinária e espalhar-se pelo organismo podendo ser encontrando nos linfonodos, gânglios linfáticos, baço, parede intestinal, glândula mamária, bexiga, fígado, pulmão.
Um animal pode contrair a sarna demodécica através do leite materno, nos primeiros dias de vida, se a fêmea que estiver contaminada pelo ácaro. Um cão afetado pela sarna demodécia não transmite a doença para outro cão através do contato. Esse tipo de transmissão ocorre apenas no caso da sarna sarcóptica ('sarna comum').
O diagnóstico da sarna demodécica é feito através da observação dos sinais clínicos (lesões na pele, prurido, etc.) e exame laboratorial ('raspado de pele') para detectar a presença do parasita.
Tipos de Sintomas:
Forma Localizada:
Caracteriza-se por uma ou mais áreas de queda de pêlo, circunscritas, pequenas, avermelhadas e escamosas. Observamos com freqüência na região da face, focinho e extremidade dos membros principalmente nas patas. É de fácil tratamento sendo que, na maioria dos casos, somente o tratamento externo, com formulações de loções ou pomadas, promove uma rápida cura.
Forma Generalizada:
Na maioria dos casos é evidenciada nos animais jovens havendo uma predisposição hereditária. É, sem dúvida, a mais grave e de difícil cura. A característica marcante dos sintomas é a grande inflamação que atinge várias zonas do corpo principalmente a região da cabeça, peito, sobretudo ao redor dos olhos. O animal passa a ter um aspecto deformado, envelhecido, tomando a pele a aparência de 'pele de elefante'. O prurido (coceira) torna-se mais intenso e o coçar contínuo irrita a pele tornando-a uma porta aberta à entrada de infecções secundárias por bactérias e fungos.
O aumento da atividade bacteriana e secreção sebácea predispõe à formação de nódulos purulentos "bolhas de pus". O animal perde o apetite, exala um odor repugnante e se não for socorrido morre em pouco tempo.
Para obtermos sucesso no tratamento, deveremos considerar os fatores predisponentes ao aparecimento da doença, como por exemplo: o estado de nutrição nas fêmeas, o ciclo hormonal, gestação, amamentação, o stress, as verminoses, uso de medicamentos com ação no sistema imunológico ("corticóides") e enfermidades debilitantes.
Tratamento Externo:
Para que haja maior contato do medicamento com a pele, é necessário tosquiar inteiramente o animal. Produtos emolientes que facilitam a remoção das crostas são aplicados na forma de loções ou xampus. A aplicação de parasiticidas diluídos em água, duas vezes por semana, proporciona uma ação sarnicida muito eficaz. Nos casos de infecções secundárias, os medicamentos mais utilizados são produtos à base de Cloretidina, Benzoato de benzila, Cetoconazol, etc..
A formulação dos produtos ou utilização de medicamentos existentes no mercado são opções de escolha do médico veterinário.
Tratamento Sistêmico:
Combatemos as infecções secundárias com o uso de antibióticos escolhidos através de testes de sensibilidade ("Cultura e Antibiograma") e administrados por longo período. O exame parasitológico das fezes indicará a necessidade de vermífugação. O animal deverá ter uma dieta alimentar rica em proteínas, vitaminas e sais minerais sendo necessário uma suplementação adicional.
O tratamento imunológico é, sem dúvida alguma, o mais importante! O objetivo deste tratamento é estimular as defesas naturais do organismo, de uma maneira segura, eficaz e sem nenhum efeito secundário. As vacinas utilizadas são compostas por células inativas de bactérias do gênero: Propionibacterium, Escheriquia e Corynobacterium. Em geral são feitas aplicações por via intra-muscular com intervalo semanal durante alguns meses de tratamento. Como a quantia de vacina injetada é muito pequena, utilizamos seringa do tipo insulina, que pode ser facilmente aplicada pelo proprietário do animal.
Dispomos também de medicamentos como a Inosina, que favorecem a recuperação do código genético inibindo a replicação de bactérias e fungos. Medicamentos cuja formulação contenham selenito de sódio, aminoácidos e vitaminas do complexo B contribuem de forma expressiva para a melhora do estado geral do paciente.
Em suma, pela breve descrição da complexidade da Demodecicose, podemos concluir que é de fundamental importância a orientação do médico veterinário para alcançarmos a cura desta terrível doença".
Fonte(s):
Roberto Migliano Monteleone
médico veterinário (CRMV SP 1833)
www.clinicaveterinaria.com.br
Vida de cão...
2007-03-16 11:27:41
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answer #1
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answered by η嵧ᮠ6
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O meu cachorrinho também veio com uma sarna, não me lembro se era esse tipo, mas eu fiz de tudo, até pensei que teria de sacrificá-lo.
Ele tomava injeções, usava sabonetes, loções.. de TUDO!
Até que um dia, ele amanheceu com a pele flácida, juro, quando eu vi, eu comecei a chorar, ele estava com o rostinho deformado, "pelancoso" e sem pêlos.. sabe o que eu fiz?
Peguei óleo do motor do carro e passei, mas passei sem dó.
O óleo impede que os bichinhos da sarna respirem.. no dia seguinte, a pele dele estava no lugar e acredite: ele não pega sarna de jeito nenhum, parece que criou anti-corpos.
Experimente passar óleo nele, mas não deixe mais do que um dia, senão, a pele dele deixa de "respirar" junto com aos bichinhos da sarna. Depois lave-o com detergente e continue passando os remédios e dê vitaminas a ele, pois a sarna se aproveita da baixa imunidade do cão, ele pode estar com a sua resistência baixa.. dê vitaminas e boa sorte, lute junto com ele.
2007-03-16 18:27:23
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answer #6
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answered by Cá 3
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