CONCERTEZA. GRANDE HOMEM
BIOGRAFIA
Cândido Mariano da Silva Rondon, o marechal Rondon
(1865 - 1958)
Militar, sertanista e geógrafo brasileiro nascido em Morro Redondo, MT, norteador da política indigenista no Brasil. Descendente, por parte da mãe, dos índios terenas, estudou no Liceu Cuiabano, na escola militar da praia Vermelha, no Rio de Janeiro, RJ, e na Escola Superior de Guerra, diplomando-se (1890) em engenharia militar e bacharelando-se em matemática e ciências físicas e naturais. Indicado por Benjamin Constant para professor-substituto de astronomia e mecânica na escola militar, preferiu o posto de ajudante da comissão de linhas telegráficas, onde fez seu primeiro contato com os índios, os quais pôs sob a proteção da tropa que comandava. Desbravou os sertões de Mato Grosso, entrou pelo Paraguai e alcançou a Bolívia (1906), e ligou esses países ao sistema telegráfico nacional. Neste mesmo ano o presidente Afonso Pena criou a Comissão Rondon e o autorizou estender as linhas telegráficas até o Amazonas e o Acre, iniciando, então, o desbravamento do território nacional e a integração pacífica do indígena na comunidade brasileira, e ao mesmo tempo que desenvolvia o reconhecimento geográfico, também efetuava pesquisas lingüísticas, geológicas, etnográficas, botânicas e zoológicas. Ajudou a organizar o recém-criado Serviço de Proteção aos Índios (1910), que passou a dirigir, embora sem deixar a comissão de linhas telegráficas., Recebeu o Prêmio Livingstone (1914), concedido pela Sociedade de Geografia de Nova York, pela sua participação na expedição Rondon-Roosevelt, do rio Apa a Belém, PA (1913-1914). No período de 12 anos (1906-1917) a Comissão Rondon construiu 2.270km de linhas telegráficas e instalou 28 estações que deram origem a tantos outros povoados. Também procedeu ao levantamento geográfico de cinqüenta mil quilômetros lineares de terras e de águas, determinou duzentas coordenadas geográficas, inscreveu no mapa do Brasil 12 rios e corrigiu enganos sobre o curso de outros. Após concluir a ligação telegráfica da Amazônia com o Rio de Janeiro (1927), recebeu a missão de inspecionar as fronteiras, e percorreu desde as Guianas, até a fronteira com a Argentina (1927-1930), trabalho interrompido por causa da revolução. Reformado no posto de general-de-divisão, foi nomeado (1934), para a comissão mista da Liga das Nações, para dirimir o conflito entre Peru e Colômbia pela posse da região de Letícia. Primeiro presidente do Conselho Nacional de Proteção aos Índios (1939), nesse mesmo ano, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) concedeu-lhe o título de civilizador dos sertões. Dirigiu o Serviço de Proteção aos Índios e sua obra levou a XXXVIII Conferência Internacional do Trabalho, realizada em Genebra (1956), aprovar como norma básica para os países que têm problemas com populações indígenas a legislação brasileira em vigor na época. Ainda em vida em sua homenagem (1956), o território do Guaporé passou a denominar-se Rondônia. O marechal morreu no Rio de Janeiro, em 19 de janeiro.
O PATRONO DAS COMUNICAÇÕES
CÂNDIDO MARIANO DA SILVA RONDON
PATRONO DAS COMUNICAÇÕES
(05 de maio - Dia das Comunicações)
"No dia 05 de maio de 1865, nasceu na cidade de Mimoso, hoje Mato Grosso do Sul, Cândido Mariano da Silva Rondon, o Patrono das Comunicações.
Rondon concluiu os estudos elementares em Cuiabá. Nessa cidade, depois de formar-se professor primário, ingressou no Exército como soldado. Foi admitido, em 1881, na Escola Militar da Praia Vermelha, no Rio de Janeiro, onde foi declarado alferes-aluno em1888.
"Bandeirante do século XX", conduziu expedições aos recantos mais afastados do País, ligando-os, por via telegráfica, aos grandes centros urbanos. Dirigiu, ainda, o Serviço de Proteção ao Índio, origem da atual Funai. O reconhecimento de sua obra extrapolou as fronteiras do Brasil, pelo que obteve a glória de ter o seu nome inscrito no "Livro da Sociedade de Geografia de Nova Iorque", ao lado de quatro dos maiores exploradores da história da humanidade.
Galgou todos os postos da hierarquia militar, até o posto de Marechal, por ato do Congresso Nacional, no ano de 1955. Morreu no Rio de Janeiro, aos 92 anos de idade, no dia 19 de janeiro de 1958".
(extraído do NE Nr 9.538, de 05 Mai 99)
VIVEU 92 ANOS PENSANDO NO BEM DOS OUTROS.
Abcs
MARCIO LANDIN
2007-03-16 13:19:13
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answer #1
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answered by ÍNDIO 7
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Ele tem seu mérito, acho que as coisas eram mais ou menos assim naquele tempo (vejo nesta série Amazônia da TV Globo), mas pessoas que viveram ou que tem descendentes vivendo nas terras que ele andou - Mato Grosso, Rondônia ... , não tem muita admiração por ele não.
Aliás, ele tem um filha ou neta que tem fazenda no Pantanal - Mato Grosso.
Mas a história conta coisas boas de todos os demais, que fizeram ou ajudaram a fazer este pais.
2007-03-16 07:25:39
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answer #2
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answered by lu♪s ♫ 7
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