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Em 1929 Hubble, observando o deslocamento para o vermelho nas linhas espectrais das galáxias observadas por Milton La Salle Humason (1891-1972), e medindo ele próprio suas distâncias, descobre que as galáxias estavam se afastando com velocidades proporcionais à sua distância, isto é, quanto mais distante a galáxia, maior sua velocidade de afastamento. Hubble publicou seus resultados para 24 galáxias em 1929, no Proceedings of the National Academy of Science, e dois anos mais tarde, junto com Humason, estendeu seus resultados por um fator de 18 em distância. Isso constituiu a primeira evidência para a expansão do Universo.

2007-03-16 05:16:19 · 5 respostas · perguntado por britotarcisio 6 em Ciências e Matemática Astronomia e Espaço

5 respostas

Porque? Não é assim, então? Somos nós que estamos encolhendo?... ; ))))))

2007-03-16 05:21:42 · answer #1 · answered by Clio 5 · 2 2

O telescópio espacial Hubble fez fotos de nebulosas e de galáxias. Qualquer um que espie em seu próprio telescópio, ou examine as fotos, é capaz de perceber a diferença.

Mas o vulgo que cresceu afastado da ciência fica maravilhado com tudo que lhe dizem os cientistas e astrônomos e, envergonhado da própria ignorância, sente-se diminuído e humilhado, partindo então para a negação: os cientistas e astrônomos estão lhe enganando, tudo isto não passa de mentira, e ele não é o ignorante que está parecendo. E com isto, o ignorante fica satisfeito com a sua própria ignorância. Desconhecendo como a ciência chega às suas teorias, resolve ele usar do próprio raciocínio desarmado para inventar uma teoria "que faça sentido". Tolo! Mal sabe ele que o raciocínio desarmado é uma ferramenta pobre e ineficaz para entender o Universo.

2007-03-16 07:27:56 · answer #2 · answered by Sr Americo 7 · 5 1

Os movimentos galáticos ou Lei de Hubble-Homason, é um princípio que foi descoberto por Edwin Powell Hubble e seu colega Milton L. Homason quando dedicavam-se ao estudo das galáxias.

Ao fazer a medida de distâncias, localização e distribuição das galáxias no espaço através da análise de seus movimentos, notou que havia um padrão.

Hubble observou que cada galáxia distante afasta-se da Via Láctea numa velocidade proporcional à distância em que se encontra desta, quanto maior a distância, maior a velocidade.

Hubble e Homason pesquisaram para descobrir a proporção dos movimentos e sua aceleração, deduzindo uma equação conhecida como Lei de Hubble-Homason em que: "Vm=16r", onde "Vm" é a velocidade de afastamento da galáxia, dada em quilômetros por segundo, e "r" expressa a distância entre a Terra e a galáxia em estudo, dada em unidades de milhões de anos luz, e, segundo esta, se uma galáxia estiver situada a cem milhões de anos luz, esta se afasta a 1600 quilômetros por segundo.

A descoberta dos astrônomos levou mais tarde à dedução do Big-Bang que provavelmente marca o início do atual Universo.

Sobre Hubble:
Edwin Powell Hubble (Marshfield, Missouri, EUA, 20 de novembro de 1889 – San Marino, Califórnia, 28 de Setembro de 1953) foi um astrônomo estado-unidense, famoso por ter descoberto que as até então chamadas nebulosas eram na verdade galáxias fora da Via Láctea e que estas afastam-se umas das outras a uma velocidade proporcional à distância que as separa.

Biografia de Hubble:
Seu nome foi dado ao primeiro telescópio espacial, posto em órbita em 1990 para estudar o espaço sem as distorções causadas pela atmosfera.

Estudou direito em Oxford e astronomia e matemática na Universidade de Chicago. Profissionalmente trabalhava como advogado, abandonando a atividade para se dedicar a pesquisar no Observatório de Yerkes. Durante a Primeira Guerra Mundial prestou serviço militar.

Retornando da guerra, em 1919 passou a fazer parte da equipe do Observatório de Mount Wilson, em Washington, DC.

Com a descoberta de uma cefeida (estrela de luminosidade variável), em 1923, Hubble acabou por provar a existência de nebulosas extragalácticas constituídas de sistemas estelares independentes.

Observando cefeidas, conseguiu determinar as distâncias entre galáxias semelhantes à Via Láctea.

Em 1929, analisando o desvio para o vermelho em suas observações, desenvolveu a teoria da expansão do universo e anunciou que a velocidade de uma nebulosa em relação a outra é proporcional à distância entre elas, chamada de constante de Hubble.

As descobertas de Hubble provaram que o universo não é estático e restrito aos limites da Via Láctea, e sim dinâmico e em expansão. Hubble morreu em San Marino, Califórnia, em 28 de setembro de 1953.


Sobre as cefeidas:

Uma cefeida é uma estrela gigante ou supergigante amarela, de 4 a 15 vezes mais massiva que o Sol e de 100 a 30 000 vezes mais brilhante, cuja luminosidade varia de 0,1 a 2 magnitudes segundo um período bem definido, compreendido entre 1 e 100 dias, de onde ela tira seu nome de estrela variável. Elas foram chamadas segundo o protótipo de estrela δ da constelação de Cepheus.


História das cefeidas:
As cefeidas tiveram um papel importante nos anos 1910 - 1920, quando Henrietta Leavitt, trabalhando na Universidade de Harvard, notou a presença de diversas cefeidas nas Nuvens de Magalhães. Ela observou que o período dessas cefeidas é proporcional ao seu brilho. Leawitt formula assim uma relação entre o período de variação e a luminosidade aparente dessas estrelas particulares. Assim, basta medir a distância de uma dessas cefeidas para se obter uma relação geral unindo seu período e sua luminosidade absoluta, e ainda melhor, determinar a distância de qualquer outra cefeida, onde quer que ela esteja. Tal medida será realizada pela primeira vez em 1916, novamente na Universidade de Harvard, por Harlow Shapley, que com isso completa a descoberta de Henrietta Leawitt. A partir dessa data, as cefeidas tornaram-se a referência para medir a distância de astros cada vez mais distantes no Universo.


Características das cefeidas:

Jovem mas de estrutura mais evoluída que o nosso Sol, uma cefeida deve sua energia luminosa às reações de fusão nuclear que, na sua região central, transformam o hélio em carbono. A parte externa da estrela se contrai e se dilata alternativamente, devido a um desequilíbrio mantido pela pressão dos gases e da gravidade. Esses movimentos são acompanhados de mudanças de temperatura responsáveis pela variação periódica da luminosidade. O período de variação de brilho de uma cefeida representa aproximadamente duas vezes o tempo necessário a uma onda de pressão para se propagar do centro da estrela à sua superfície; ele depende do estado do meio atravessado pela onda e constitui por isso uma fonte preciosa de informações sobre a estrutura interna da estrela.


Relação período-luminosidade
A relação empírica entre o período de uma cefeida, P (em dias), e sua magnitude absoluta Mv é dada por

Mv = -2,76log(P)-1,4

Essa relação é derivada de dados coletados de Cefeidas cujas distâncias foram determinadas por outros métodos.

Papel no cálculo das distâncias
As cefeidas têm um papel muito importante como padrões de medidas de distância no Universo graças à relação período-luminosidade que as caracteriza: quanto mais luminosa for uma cefeida, maior será seu período de variação de brilho, pois quanto maior o volume da estrela maior será o trajeto que as ondas de pressão deverão percorrer.

A partir do momento que se conhece o período de uma cefeida, facilmente mensurável, a relação período-luminosidade permite determinar a luminosidade intrínseca dessa estrela. Por uma simples comparação com sua luminosidade aparente, deduz-se sua distância, e com isso a distância da galáxia onde ela se localiza.

Extremamente brilhantes, logo visíveis de longe, as cefeidas são detectadas atualmente em outras galáxias até a distância de 80 milhões de anos-luz graças ao telescópio espacial Hubble. A determinação dessas distâncias é essencial para o cálculo do valor da constante de Hubble, que mede o ritmo de expansão do Universo. O ponto delicado reside na classificação absoluta da relação período-luminosidade, que necessita determinar independentemente de maneira exata a distância de ao menos algumas cefeidas situadas na nossa galáxia.

Além disso, deve-se ter em conta que, ao se determinar a luminosidade de uma cefeida a partir da relação período-luminosidade, deve-se saber que as galáxias, e logo as cefeidas que elas contêm, não são idênticas, mas diferentes pela sua composição química. Foi o que se constatou ao longo dos últimos anos com a análise de grande número de cefeidas detectadas em duas galáxias vizinhas, as Nuvens de Magalhães.

2007-03-16 10:26:45 · answer #3 · answered by roamara 5 · 3 1

C a pessoa tem treinamento e bagagem científica suficiente (ser graduado em física c/ especialização em astronomia), certamente ele vai "enxergar" + do q as "caóticas miragens astronômicas". O sujeito q não em esse conhecimento, não as entende e c revolta por ver um monte d "borrão" na foto...

2007-03-16 05:59:30 · answer #4 · answered by boiler_viewer 6 · 3 1

É muito mais difícil para mim acreditar que existam pessoas tão desinformadas e, pior, que fazem questão de não se informar, assim com este Brito autor da pergunta. Se não tens capacidade de entender isso tudo, pelo menos não perturbe as pessoas que procuram entender e estudar.

2007-03-16 07:27:03 · answer #5 · answered by Zeca 54_anos de experiência!!! 7 · 2 1

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