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2007-03-15 13:08:54 · 7 respostas · perguntado por Paulo 7 em Educação e Referência Nível Fundamental e Médio

7 respostas

um grande poeta da literatura brasileira. ele fazia poemas sobre a escravidão. ele era a favor da abolição. morreu de tuberculose.

2007-03-15 13:12:46 · answer #1 · answered by Anonymous · 1 1

1847: A 14 de Março, na fazenda Cabaceiras, perto de Curralinho, Bahia, Brasil, nasce António Frederico de Castro Alves, filho de D. Clélia Brasília da Silva Castro e do Dr. António José Alves. – 1854: A família Alves vai morar em Salvador. – 1859: Morte de D. Clélia, mãe do poeta. – 1862: António Frederico de Castro Alves e o seu irmão José António vão estudar no Recife. – 1863: Castro Alves publica “A Canção do Africano”, os seus primeiros versos abolicionistas. Apaixona-se pela actriz portuguesa Eugénia Câmara. – 1864: Desequilíbrio mental e suicídio de José António. Castro Alves matricula-se no 1.º ano da Faculdade de Direito de Recife. Escreve o poema “O Tísico” (ao qual dará depois o título “Mocidade e Morte”). – 1865: Em Recife, na abertura do ano lectivo declama o poema “O Século”. Começa a elaborar os poemas de “Os Escravos”. – 1866: Morte do Dr. Alves, pai do poeta. Este matricula-se no 2.º ano de Direito. Com Rui Barbosa e outros colegas funda uma sociedade abolicionista. É um dos fundadores do jornal de ideias “A Luz”. No Teatro Santa Isabel declama o poema “Pedro Ivo”, grande sucesso. Torna-se amante da actriz Eugénia Câmara e entusiasma-se pela vida teatral. – 1867: Conclui o drama “Gonzaga”. Com Eugénia Câmara deixa Recife e instala-se na Bahia. Estreia de “Gonzaga” e consagração do poeta. Retira-se para a chácara da Boa Vista. – 1868: Viaja para o Rio de Janeiro. José de Alencar e Machado de Assis tomam contacto com a sua obra. Ainda com Eugénia Câmara viaja para São Paulo onde requer matrícula no 3º. Ano de Direito. Triunfo com a declamação de “O Navio Negreiro” em sessão magna. Sucesso de “Gonzaga” no Teatro de São José. Acidente de caça, tiro no calcanhar esquerdo. – 1869: Matricula-se no 4.º ano de Direito. A tísica progride, viaja para o Rio, hospeda-se na casa de um amigo. Amputação do pé esquerdo. Assiste ao desempenho de Eugénia Câmara, da qual se separara um ano antes. Torna à Bahia. – 1870: Pousa em Curralinho (hoje Castro Alves), sertão baiano, e depois na fazenda Sta. Isabel do Orobó (hoje Iteberaba). Regressa a Salvador da Bahia. Edição de “Espumas Flutuantes” – 1871: Apaixona-se pela cantora Agnese Trinci Murri. Agrava-se o seu estado de saúde. Morre a 6 de Julho.

2007-03-16 02:03:31 · answer #2 · answered by patpedagoga 5 · 1 0

O poeta Castro Alves
No período em que viveu (1847-1871), ainda existia a escravidão no Brasil. O jovem baiano, simpático e gentil, apesar de possuir gosto sofisticado para roupas e de levar uma vida relativamente confortável, foi capaz de compreender as dificuldades dos negros escravizados.

Manifestou toda sua sensibilidade escrevendo versos de protesto contra a situação a qual os negros eram submetidos. Este seu estilo contestador o tornou conhecido como o “Poeta dos Escravos”.

Aos 21 anos de idade, mostrou toda sua coragem ao recitar, durante uma comemoração cívica, o “Navio Negreiro”. A contra gosto, os fazendeiros ouviram-no clamar versos que denunciavam os maus tratos aos quais os negros eram submetidos.

Além de poesia de caráter social, este grande escritor também escreveu versos líricos-amorosos, de acordo com o estilo de Vítor Hugo. Pode-se dizer que Castro Alves foi um poeta de transição entre o Romantismo e o Parnasianismo.

Este notável escritor morreu ainda jovem, antes mesmo de terminar o curso de Direito que iniciara, pois, vinha sofrendo de tuberculose desde os seus 16 anos.

Apesar de ter vivido tão pouco, este artista notável deixou livros e poemas significativos, como: Espumas flutuantes, Os Escravos, A Cachoeira de Paulo Afonso e Gonzaga, um drama histórico que escreveu para a atriz Eugenia Câmara.

2007-03-15 13:50:12 · answer #3 · answered by adericleverson 7 · 1 0

Olá,

Antônio Frederico de Castro Alves (Muritiba, 14 de março de 1847 — Salvador, 6 de julho de 1871) foi um poeta brasileiro, nasceu na fazenda Cabaceiras, a sete léguas (42 km) da vila de Nossa Senhora da Conceição de "Curralinho", hoje Castro Alves, Estado da Bahia.

Teve fase de intensa produção literária e a do seu apostolado por duas grandes causas: uma, social e moral, a da abolição da escravatura; outra, a república, aspiração política dos liberais mais exaltados.

É um dos patronos da Academia Brasileira de Letras (cadeira número 7).

Obras

Poesias

Espumas Flutuantes, 1870
A Cachoeira de Paulo Afonso, 1876
Os Escravos, 1883
Hinos do Equador, em edição de suas Obras Completas (1921)
Navio Negreiro(1869)
Tragédia no lar

Teatro

Gonzaga ou a Revolução de Minas, 1875

2007-03-15 13:21:41 · answer #4 · answered by ana 6 · 1 0

O dia 14 de Março é o Dia da poesia, por ser essa a data do nascimento do poeta Castro Alves.

Antônio Frederico de Castro Alves (Muritiba, 14 de março de 1847 — Salvador, 6 de julho de 1871) foi um poeta brasileiro, nasceu na fazenda Cabaceiras, a sete léguas (42 km) da vila de Nossa Senhora da Conceição de "Curralinho", hoje Castro Alves, Estado da Bahia.
Alguns dados biográficos

Antônio Frederico de Castro Alves foi filho do Dr. Antônio José Alves, cirurgião e professor da Faculdade de Medicina da Bahia, e de sua mulher D. Clélia Brasília da Silva Castro. Sua família, após passar por Muritiba, mudou-se para São Félix onde ele aprendeu as primeiras letras.

Passou assim a infância no sertão baiano, do qual havia de guardar indelével impressão. Em 1854, porém, já estava com a família na capital. Ingressou em 1856, com o irmão mais velho, José Antônio, no Colégio São João. Em 1858 a família comprou a quinta da Boa Vista e se mudou para lá. Nesse mesmo ano, ingressou no Ginário Baiano, dirigido pela afamado educador Abílio César Borges, futuro Barão de Macaúbas.

Sua mãe faleceu em 1859.

No colégio, estimulado no lar por seu pai, iria encontrar uma atmosfera literária, produzida pelos oiteiros, ou saraus, festas de arte, música, poesia, declamação de versos. Aos 13 anos fez os primeiros versos. No dia 9 de setembro de 1860 teria recitado os primeiros versos em festa no Ginásio Baiano.

O pai se casou por segunda vez em 24 de janeiro de 1862 com a viúva Maria Ramos Guimarães. No dia seguinte ao do casamento, o poeta e seu irmão José Antônio partiram para Recife, enquanto o pai se mudava para o solar do Sodré.

Em março, submeter-se a prova para ingresso na Faculdade de Direito do Recife e foi reprovado. Mas seria em Recife tribuno e poeta sempre requisitado nas sessões públicas da Faculdade, nas sociedades estudantis, na platéia dos teatros, incitado desde logo pelos aplausos e ovações, que começara a receber, e ia num crescendo de apoteose. Era um belo rapaz, de porte esbelto, tez pálida, grandes olhos vivos, negra e basta cabeleira, voz possante, dons e maneiras que impressionavam à multidão, impondo-se à admiração dos homens e arrebatando paixões às mulheres. Ocorrem então os primeiros romances, que nos fez sentir em seus versos, os mais belos poemas líricos do Brasil.

Em 1863 a atriz portuguesa Eugênia Câmara se apresentou no Teatro Santa Isabel. Influência decisiva em sua vida exerceria a atriz, vinda ao Brasil com Furtado Coelho. No dia 17 de maio, Castro Alves publicou no primeiro número de «A Primavera» seu primeiro poema contra a escravidão: «A canção do africano». A tuberculose se manifestou e em 1863 teve uma primeira hemoptise.

Em 1864 seu irmão José Antônio se suicidou em Curralinho. Ele consegue matricular-se na Faculdade de Direito do Recife e em outubro viajou para a Bahia. Só retornaria ao Recife em 18 de março de 1865, acompanhado por Fagundes Varela. A 10 de agosto, recitou «O Século» na Faculdade de Direito e se ligou a uma moça desconhecida, Idalina. Alistou-se a 19 de agosto no Batalhão Acadêmico de Voluntários para a Guerra do Paraguai. Em 16 de dezembro, voltou com Fagundes Varela a Salvador. Seu pai morreu no ano seguinte, a 23 de janeiro de 1866. Castro Alves voltou ao Recife, matriculando-se no segundo ano da faculdade. Nessa ocasião, fundou com Rui Barbosa e outros amigos uma sociedade abolicionista.

Em 1866 se tornou amante de Eugênia Câmara.

Teve fase de intensa produção literária e a do seu apostolado por duas grandes causas: uma, social e moral, a da abolição da escravatura; outra, a república, aspiração política dos liberais mais exaltados. Data de 1866 o término de seu drama «Gonzaga ou a Revolução de Minas», representado na Bahia e depois em S. Paulo, no qual conseguiu consagrar as duas grandes causas de sua vocação. No dia 29 de maio, resolveu partir para Salvador, acompanhado de Eugênia. Na estréia de «Gonzaga», dia 7 de setembro, no Teatro S. João, foi coroado e conduzido em triunfo.
No Rio e em São Paulo

Em fevereiro de 1868, embarcou com Eugênia Câmara para o Rio, sendo recebido por José de Alencar e visitado por Machado de Assis. A imprensa publica troca de cartas entre ambos, com grandes elogios ao poeta. Em março, viajou com Eugênia para São Paulo. Decidira ali continuar seus estudos, e se matriculou no 3º ano do curso de Direito.

Continuou principalmente a produção intensa dos seus poemas líricos e heróicos, publicados nos jornais ou recitados nas festas literárias, que produziam a maior e mais ruidosa impressão; tinha 21 anos, e uma nomeada incomparável na sua geração, que deu entretanto os mais formosos talentos e capacidades literárias e políticas do Brasil; basta lembrar os nomes de Fagundes Varela, Ruy Barbosa, Joaquim Nabuco, Afonso Pena, Rodrigues Alves, Bias Fortes, Martim Cabral, Salvador de Mendonça...e tantos outros, que lhe assistiram aos triunfos e não lhe disputaram a primazia. É que ele, na linguagem divina que é a poesia, lhes dizia "a magnificência de versos que até então ninguém dissera, numa voz que nunca se ouvira", como disse Constâncio Alves. Possuía uma voz dessas que "fazem pensar no glorioso arauto de Agamenon, imortalizado por Homero, Taltibios, semelhante aos deuses pela voz...", como disse Rui Barbosa. Pregava o advento de uma "era nova", segundo Euclides da Cunha.

A 7 de setembro de 1868, fez a apresentação pública de «Tragédia no mar», que depois ganharia o nome de «O navio negreiro». No dia 25 de outubro, foi reapresentada sua peça «Gonzaga» no Teatro São José.

Desfaz-se em 1868 sua ligação com Eugênia Câmara. Castro Alves foi aprovado nos exames da faculdade de Direito e a 11 de novembro - tragédia de grandes consequências - se feriu no pé, durante uma caçada. Tuberculoso, aventara uma estadia na cidade de Caetité, onde moravam seus tios e morrera o avô materno (o Major Silva Castro, herói da Independência da Bahia), dois grandes amigos (Otaviano Xavier Cotrim e Plínio de Lima), de clima salutar. Na fazenda paterna, resolveu realizar uma caçada e feriu o pé com um tiro. Disso resultou longa enfermidade, cirurgias, chegando ao Rio no começo de 1869, para salvar a vida, mas com o martírio de uma amputação.

Em março de 1869, matriculou-se no quarto ano do curso jurídico, mas a 20 de maio, tendo piorado seu estado, decidiu viajar para o Rio de Janeiro, onde seu pé foi amputado em junho. No dia 31 de outubro, assistiu a uma representação de Eugênia Câmara, no Teatro Fênix Dramática. Ali a viu por última vez, pois a 25 de novembro decidiu partir para Salvador. Mutilado, estava obrigado a procurar o consolo da família e os bons ares do sertão.
O retorno à Bahia

Em fevereiro de 1870 seguiu para Curralinho para melhorar a tuberculose que se agravara, viveu na fazenda Santa Isabel, em Itaberaba. Em setembro, voltou para Salvador. Ainda leria, em outubro, «A cachoeira de Paulo Afonso» para um grupo de amigos, e lançou «Espumas flutuantes». Mas pouco durou.

Sua última aparição em púbico foi em 10 de fevereiro de 1871 numa récita beneficente. Morreu às três e meia da tarde, no solar da família no Sodré, Salvador, Bahia, em 6 de Julho de 1871.

Seus escritos póstumos incluem apenas um volume de versos: A Cachoeira de Paulo Afonso (1876), Os Escravos (1883) e, mais tarde, Hinos do Equador (1921).

É um dos patronos da Academia Brasileira de Letras
fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Castro_Alves

um abraço!

2007-03-16 01:52:11 · answer #5 · answered by Gregorio 7 · 0 0

Oiiiiiiiiiiii!

Nossa um grande poeta, Antônio Frederico de Castro Alves é seu nome completo, ele era um Professor de Medicina, ele dava aulas na Bahia, ele nasceu em Muritiba, no dia 14 de março de 1847 e faleceu em Salvador, 6 de julho de 1871.

...

Beijinhos e fico na esperança de ter lhe ajudado!

2007-03-15 13:27:53 · answer #6 · answered by Angel Lebrun 6 · 0 1

Castro Alves

Manuel Bandeira



Aos quatorze dias do mês de março, no ano de 1847, nasceu Antônio de Castro Alves, na fazenda Cabaceiras, a sete léguas da vila de Curralinho, hoje cidade de Castro Alves. Era filho do Dr. Antônio José Alves e D. Clélia Brasília da Silva Castro.

Passou a infância no sertão natal, e em 54 iniciou os estudos na capital baiana. Aos dezesseis anos foi mandado para o Recife. Ia completar os preparatórios para se habilitar à matrícula na Academia de Direito. A liberdade aos 16 anos é coisa perigosa. O poeta achou a cidade insípida. Como ocupava os seus dias? Disse-o em carta a um amigo da Bahia: "Minha vida passo-a aqui numa rede olhando o telhado, lendo pouco fumando muito. O meu ‘cinismo’ passa a misantropia. Acho-me bastante afetado do peito, tenho sofrido muito. Esta apatia mata-me. De vez em quando vou à Soledade." Que era a Soledade? Um bairro do Recife, onde o poeta tinha uma namorada. O resultado dessa vadiagem foi a reprovação no exame de geometria. Mas em 64 consegue o adolescente matricular-se no Curso Jurídico.



Se era tido por mau estudante, já começava a ser notado como poeta. Em 62 escrevera o poema "A Destruição de Jerusalém", em 63 "Pesadelo", "Meu Segredo", já inspirado pela atriz Eugênia Câmara, "Cansaço", "Noite de Amor", "A Canção do Africano" e outros. Tudo isso era, verdade seja, poesia muito ruim ainda. O menino atirava alto. "A poesia", dizia, "é um sacerdócio — seu Deus, o belo — seu tributário, o Poeta." O Poeta derramando sempre uma lágrima sobre as dores do mundo. "É que", acrescentava, "para chorar as dores pequenas, Deus criou a afeição, para chorar a humanidade — a poesia."



Mas, no dia 9 de novembro de 1864, ao toque da meia-noite, na sotéia em que morava, o poeta, que sem dúvida se balançava na rede, fumando muito, sentiu doer-lhe o peito, e um pressentimento sinistro passou-lhe na alma. Pela primeira vez ia beber inspiração nas fontes da grande poesia: essa a importância do poema "Mocidade e Morte" na obra de Castro Alves. Uma dor individual, dessas para as quais "Deus criou a afeição", despertou no poeta os acentos supremos, que ele depois saberá estender às dores da humanidade, aos sofrimentos dos negros escravos (O Navio Negreiro), ao martírio de todo um continente (Vozes d'África). Não era mais o menino que brincava de poesia, era já o poeta-condor, que iniciava os seus vôos nos céus da verdadeira poesia. Naquela mesma noite escreve o poema, tema pessoal, logo alargado na antítese mocidade-morte, a mocidade borbulhante de gênio, sedenta de justiça, de amor e de glória, dolorosamente frustrada pela morte sete anos depois.



A versão primitiva do Poema foi conservada em autógrafo, documento precioso porque revela duas coisas: o poeta não se contentava com a forma em que lhe saíam os versos no primeiro momento da inspiração; na tarefa de os corrigir e completar procedia com segura intuição e fino gosto. Cotejada a primeira versão com a que foi publicada pelo poeta em São Paulo, por volta de 68-69, verifica-se que todas as emendas foram para melhor. Baste um exemplo: o sexto verso da segunda oitava era na primeira versão "Adornada" com os prantos do arrebol, substituído na definitiva por "Que" banharam de prantos as alvoradas, verso que forma com o anterior um dístico de raro sortilégio verbal.



"vem! formosa mulher — camélia pálida,

Que banharam de pranto as alvoradas".



Quase a meio do curso, em 67, o poeta, apaixonado pela portuguesa Eugênia Câmara, parte com ela para a Bahia, onde faz representar um mau drama em prosa — "Gonzaga" ou a "Revolução de Minas". Era sua intenção concluir o bacharelato em São Paulo, aonde chegou no ano seguinte. A sua passagem pelo Rio assinalou-se pelos mesmos triunfos já alcançados em Pernambuco. Em São Paulo, nos fins de 68, feriu-se num pé com um tiro acidental por ocasião de uma caçada, do que resultou longa enfermidade, em que teve o poeta que se submeter a várias intervenções cirúrgicas e finalmente à amputação do pé. O depauperamento das forças conduziu-o à tuberculose pulmonar, a que sucumbiu em 71 no sertão de sua província natal. Antes de regressar a ela, publicara, em 70, o livro "Espumas Flutuantes", cantos por ele definidos como rebentando por vezes, ao estalar fatídico do látego da desgraça", refletindo por vezes "o prisma fantástico da ventura ou do entusiasmo".



Vulgarmente melodramático na desgraça, simples e gracioso na ventura, o que constituía o genuíno clima poético de Castro Alves era o entusiasmo da mocidade apaixonada pelas grandes causas da liberdade e da justiça — as lutas da Independência na Bahia, a insurreição dos negros de Palmares, o papel civilizador da imprensa, e acima de todas a campanha contra a escravidão. Mas este último tema não figurava nas "Espumas Flutuantes". As composições em que o tratava deveriam formar o poema "Os Escravos", o qual teria como remate "A Cachoeira de Paulo Afonso", publicada postumamente. Deixava ainda o poeta outras poesias avulsas, que era seu propósito reunir em outro livro intitulado "Hinos do Equador".

bjs

2007-03-15 13:18:11 · answer #7 · answered by eu Amabile 7 · 0 1

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