Se varias arvores caem no meio de uma floresta, e ninguem ve; sera que elas caem mesmo?

Answer 1

se um chinês que mora sozinho se deita agora para dormir e ninguém vê (porque ele mora sozinho) será que ele existe mesmo?

Answer 2

Árvores são seres vivos que têm vida por um determinado tempo, de acordo com a espécie, e depois perece ou morre, por fatores climáticos ou por término do ciclo de vida.
É o ciclo da natural dos seres vivos.

É evidente que caem.

Answer 3

Se caíram e ninguém viu, é porque caiu, só que ninguém viu...
me entendeu??????

Answer 4

A pergunta é se a realidade precisa de observador?
Acho que sim e não. Quando o observador vê uma cena acontecendo, para ele aquela é a realidade. Se outro vê a mesma cena, pode ser para ele outra realidade.
Este tema é muito discutido em relação as notícias da mídia. A notícia é criada através do narrador ou câmera e só ele é o dono daquela "realidade". Se não tem observador não tem antes e depois.
Mas as árvores caem e nascem outras continuamente, é a vida se alimentando da vida e a gente sabe que de uma forma ou de outra coisas acontecem e não temos o menor controle disso.
Boa!

Answer 5

Paulo, um acontecimento não precisa de ser público para ser real, se aconteceu em segredo em privado ou em ignorância, apenas, não teve divulgação!...

Answer 6

Olá, Paulo ! A sua pergunta é interessante, na medida em que os gregos, na antiguidade, também se questionavam se um fato acontecido sem que houvessem testemunhas, teria realmente acontecido. Essa questão era colocada na época de Socrátes, e sobre ela a filósofa alemã Hannah Arendt fez algumas considerações.
Primeiramente, os gregos se questionavam sobre a existência do fato em si, mas é importante lembrar que para um grego da época de Sócrates, a vida verdadeira, a vida que merecia ser vivida, era a vida pública e política. Portanto, implicava na presença de outras pessoas - dos cidadãos - para testemunhar o fato, e para que a própria Política pudesse acontecer.
Em segundo lugar, essa idéia tinha por base a Política, mas permeava toda a vida do cidadão, fazendo parte também da Estética. Assim, a bela morte - kalós tanatós - era a morte pública, a morte pela pólis, cuja maior expressão era o herói grego, morto em combate, que ficaria eternizado (também publicamente) nos monumentos.
A questão colocada na época de Sócrates era a seguinte, havido um crime, sem testemunhas, poderia ele ser considerado como existente ou não?
A resposta socrática era que não há crime sem testemunhas, pois, no limite, o próprio autor do crime testemunha o seu ato.
Quanto às árvores, podemos pressupor (apenas) que caem, se, seguindo o raciocínio de Sócrates, existir uma testemunha, caso contrário, não saberemos nada da floresta, muito menos das árvores.

Um abraço !