qual a origem/historia do sobrenome lustosa?

Answer 1

Cara Ksl,
a origem de Lustosa provém de Portugal cujo significado é – Luminosa. A história deste sobrenome é muito antiga e posso apenas localiza-la a partir do Brasil, ou seja, sua origem em nossas terras.
Consta nos anais das Terras das Minas Gerais a vinda de Francisco Martins Lustosa, nascido em 1712, na freguesia de Santiago, Lustosa, Concelho de Lousada, Distrito do Porto, filho de Antônio Martins e de Angela Gomes.
Desde cedo mostrou-se independente, saindo de sua terra natal contando treze anos de idade, passando-se para Setubal, onde ficou por dois anos em casa de Manuel da Costa Cruz, homem de negócio, e dali foi para Lisboa, onde ficou mais dois anos em casa de Manuel Esteves Patacas, homem mercador. De Lisboa veio para o Rio de Janeiro portando cartas de apresentação para as minas do Ribeirão do Carmo. No Rio de Janeiro, onde desembarcou só permaneceu quinze dias e daí seguiu para o Ribeirão do Carmo (nome antigo de Mariana), nas Minas Gerais, onde ficou por oito meses trabalhando como caixeiro em uma loja (ACMSP, depoimento de Manuel Francisco Santiago, natural de Lustosa, de 19 anos de idade, no processo de banhos de Francisco Martins Lustosa).
Por volta de 1730 estabeleceu-se na vila de Mogi das Cruzes e, em 20 de novembro de 1731 na vila de Santos habilitou-se para casar com Maria Soares, natural de São Paulo, filha de João Domingues de Carvalho e de Teresa Soares de Jesus.
Na justificação que se procedeu para provar que era livre para contrair matrimônio, Lustosa diz ter de idade 19 anos e 10 meses e ser solteiro, declara sua filiação, e conta a trajetória de sua vida, mostrando ser detalhista e meticuloso.
Nessa época era morador na Vila de Mogi das Cruzes, onde em 1 de maio de 1732 foi nomeado tabelião (inf. Ricardo Costa de Oliveira).
Alguns poucos anos depois vamos encontrá-lo como Guarda-mor e Regente das Minas de Santana do Sapucai, nomeado em 28 de setembro de 1746 por D. Luís de Mascarenhas, governador de São Paulo, depois do comunicado de Lustosa do descoberto de ouro na região.
Segundo Aureliano Leite nos documentos que pesquisou, Lustosa "foi um dos fundadores de todas as primeiras freguesias do Sul de Minas, do rio Verde para cá, e pois, de Ouro Fino".
Encontra-se ainda a seguinte afirmação sobre ele: "os arraiais de Jacui, Ouro Fino e Santana do Sapucai foram descobertos por Francisco Martins Lustosa", segundo depoimento de Francisco Xavier Bezerra, no auto sumário de Mogi-Mirim, mandado lavrar em 1789 por Bernardo José de Lorena.
Viveu num período e região de atritos no sul de Minas em razão da demarcação das divisas entre as capitanias de São Paulo e Minas Gerais.
Antes de 1743 já se encontrava "nessas regiões ainda desertas" (PIMENTA. O Povoamento do Planalto da Pedra Branca), fazendo parte da Irmandade do Santíssimo Sacramento da Vila da Campanha da Princesa.
No seu sítio do Ouro Fino antes de 1745 ergueu uma ermida de pau-a-pique barreado sob a invocação de São Francisco de Paula, elevada à freguesia em 1748 ou em 8 de março de 1749 segundo Diogo de Vasconcelos em História Média de Minas Gerais, com o nome de São Francisco de Paula de Ouro Fino.
Em 1746 as autoridades da Comarca do Rio das Mortes pretenderam tomar posse das minas de Santana do Sapucai, sendo repelidos por Lustosa, que caiu em desgraça sendo perseguido pelo governador de Minas, Gomes Freire de Andrade - Conde de Bobadela.
O arraial de Ouro Fino então passa a ser ameaçada pelas autoridades civis de São João del Rei que a consideravam "um simples quilombo de negros fugidos" (LEITE, op.cit.)
Em 1749, sucumbindo às ameaças e perseguições das autoridades mineiras, juntou sua família e transferiu residência para os arredores da Vila de Curitiba, no Paraná, onde passou a lavrar a terra cuidando também de minerar, tendo descoberto as lavras de Pedra Branca, sendo então nomeado "guarda-mor de minas auríferas descobertas no sertão de Tibagi" pelo seu antigo desafeto o Conde de Bobadela, que "acabou reconhecendo-lhe o denodo de sertanista e a lealdade para com El-Rei" e em 1762 foi eleito juiz de ordinário e presidente da Câmara da vila de Curitiba (LEITE, op.cit.).
Faleceu o Guarda-mor Francisco Martins Lustosa aos 17 de março de 1790, já viúvo, sem testamento, sem ter recebido os sacramentos, "porque deitando-se em saúde, foi encontrado morto na cama". Foi sepultado na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais de Curitiba (L.II de óbitos da Catedral de Curitiba, fls. 51).
Deixou geração de seu casamento com Maria Soares (descrita na Genealogia Paranaense de Francisco Negrão em V1, 534 e no V2,100), sendo seus filhos (dados de Ermelino Leão, gentilmente cedidos por Ricardo Costa de Oliveira):

1-1 Antonio Martins Lustoza, natural de Mogi das Cruzes onde foi batizado em 23 de fevereiro de 1733. Casado em Curitiba aos 9/2/1764 com Isabel Maria de Andrade. Aqui que entronca amplamente na Genealogia Paranaense uma vasta geração.

1-2 Maria Inácia de Jesus, casada com Manoel Ferreira Valongo, sem descendência.

1-3 Maria do Rosário Conceição, casada em primeiras núpcias com Luiz de Souza Menezes e em segundas com Ignacio Moreira de Loyola.

B em, isso é tudo que pude pesquisar para você. Espero que sacie sua curiosidade, e que tenha dias "Luminosos" pela frente.
Abraços, Moran

Answer 2

A história tem muito de verossimilhança com a que meu pai contava, sendo que a saga da chegada dele para Minas foi como bandeirante, o que a disputa de terras de São Paulo com Minas Gerais, foi atribuída a ele band. (de bandeirante, não de bandido) Lustosa, apodo que de brincadeira, meu avô Augusto de Lima, que fora Presidente das Minas Gerais, lhe pôs, quando sua filha Doquinha, minha mãe, casou-se com ele, Sílvio Magalhães Lustosa. A pergunta que faço é se ele era ou não bandeirante.

Answer 3

UMA BOA FORMA DE SE IR AO GOOGLE.