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2007-03-14 10:24:43 · 4 respostas · perguntado por Anonymous em Artes e Humanidades História

4 respostas

Conflito entre Atenas e Esparta, ocorrido entre 431 e 404 a.C.. Sua história foi detalhadamente registrada por Tucídides e Xenofonte. De acordo com Tucídides, a razão fundamental da guerra foi o crescimento do poder ateniense e o temor que o mesmo despertava entre os espartanos. A cidade de Corinto foi especialmente atuante, pressionando Esparta a fim de que esta declarasse guerra contra Atenas. Esparta invadiu a Ática com seus aliados em 431 a.C., mas Péricles persuadiu os atenienses a se deslocarem para trás das 'longas muralhas' que ligavam Atenas a seu porto, o Pireu, e a evitar uma
batalha em terra com o superior exército espartano. Atenas confiava em sua frota de trirremes para invadir o Peloponeso e proteger seu império e suas rotas comerciais, mas foi gravemente surpreendida pela deflagração da peste, em 430 a.C., que matou cerca de um terço da população, inclusive Péricles. Apesar disso, a frota teve boa performance e foi estabelecida uma trégua de um ano, em 423 a.C.. A Paz de Nícias foi concluída em 421 a.C., mas Alcibíades liderou um movimento de oposição a Esparta no Peloponeso; suas esperanças esvaneceram-se com a vitória de Esparta em Mantinéia, em 418 a.C..
Ele foi também o principal defensor de uma expedição à Sicília (415-3 a.C.), que visava derrotar Siracusa e que resultou em completo desastre para Atenas. A guerra foi formalmente retomada em 413 a.C.; a fortificação de Decélia, na Ática, pelos espartanos, e revoltas generalizadas entre seus aliados pressionaram Atenas, que havia perdido grande parte de sua frota na Sicília e estava falida e atormentada por convulsões políticas. Apesar disso e graças, em grande parte, a Alcibíades, a sorte de Atenas ressurgiu, com vitórias
navais em Cinosema (411 a.C.), e Cícico (410 a.C.), e com a reconquista de Bizâncio (408 a.C.). Houve mais uma vitória em Arginuse, em 406 a.C.. A partir de então, o apoio financeiro da Pérsia a Esparta e as habilidades estratégicas e táticas do espartano Lisandro
alterou a balança. A vitória espartana em Egospótamos e seu controle do Helesponto subjugaram Atenas, pela fome, até a rendição, em abril de 404 a.C.. Seguiu-se imediatamente um golpe oligárquico, apoiado por Esparta, e o reino de terror da 'Tirania dos Trinta'. A democracia foi restabelecida em 403 a.C..

Espero ter ajudado
Bjs.

2007-03-14 10:30:14 · answer #1 · answered by ♫♫ A Eremita ♫♫ 7 · 0 0

As Guerras do Peloponeso foram a Guerra Mundial da Antiga Grécia. As lutas duraram 27 anos, de 431 a 404 a.C, envolveram nações do mundo grego e se realizaram não apenas na terra continental da Grécia, mas também na Sicília e Bizantium.

A política foi a raiz do problema. Atenas tinha se transformado na mais rica e poderosa cidade da Grécia, e seu sistema democrático de governo estava sendo amplamente copiado, para o alarme das oligarquias tradicionais como as da Esparta. Reunindo aliados desde a região grega Dorian, Esparta formou a liga Peloponesa e foi para a guerra. Em resposta, Atenas se uniu aos gregos das regiões do Egeu e do oeste da Ásia Menor para lutar sob a Liga de Delos.

Foi uma guerra de atrito, com falta de tecnologia militar e progredindo lentamente e com dificuldades. Ambos os lados ganharam batalhas, mas no final, Esparta tirou o poder de Atenas, tomando o controle de uma Grécia exausta.

2007-03-14 10:40:47 · answer #2 · answered by sótiago 2 · 1 0

resposta
resumo sobre guerra do peloponeso=A guerra do Peloponeso foi um conflito armado entre Atenas (centro político e civilizacional por excelência do mundo do século V a.C.) e Esparta (cidade de tradição militarista e costumes austeros), de 431 a 404 a.C. Sua história foi detalhadamente registrada por Tucídides e Xenofonte. De acordo com Tucídides, a razão fundamental da guerra foi o crescimento do poder ateniense e o temor que o mesmo despertava entre os espartanos. A cidade de Corinto foi especialmente atuante, pressionando Esparta a fim de que esta declarasse guerra contra Atenas.
Antecedentes=As relações entre Atenas e Esparta eram tensas, ainda que formalmente amigáveis durante as Guerras Médicas, agudizando-se gradualmente a partir de 450 a.C., com lutas freqüentes e tréguas cíclicas, tudo pela disputa da hegemonia grega. Atenas, dominando politicamente a Liga de Delos (também chamada de Liga Marítima Ateniense), controlava o comércio marítimo com a sua poderosa frota, desfrutando igualmente de uma boa situação financeira. Esparta, por seu lado, assentava a sua estratégia política num exército imbatível e bem treinado, respondendo à Liga de Delos com uma confederação de cidades, a Liga do Peloponeso, que reunia, além da importante cidade marítima de Corinto, as cidades do Peloponeso (península no sul da Grécia) e da Grécia central. O crescente poderio e a riqueza inigualável de Atenas alarmava Esparta, como dizia Tucídides. A guerra era assim inevitável, como pensava Péricles, que acumulou uma notável reserva financeira para suportar um conflito em larga escala. No ano de 445 a.C. ainda se chegou a um acordo de paz que deveria durar trinta anos. Todavia, as alianças estavam feitas, e aí residia o detonador da guerra.
Primeiro período: 431-421 a.C.=Corcira, colônia de Corinto, ponte natural entre a Grécia e o Ocidente, queria celebrar com Atenas uma aliança, que daria condições de dominar o comércio com o Ocidente. Corinto era aliada de Esparta, o que implicava que Córcira alinhasse nessa aliança. As cidades de Esparta, Corinto, Tebas e Mégara aliaram-se contra Atenas e seus aliados. Na primavera de 431 a.C. - no Outono e no Inverno não se combatia -, Tebas, aliada de Esparta na Grécia Central, atacou Platéia, antiga aliada de Atenas, dando início à Guerra do Peloponeso, que durou 27 anos e envolveu quase todas as cidades-estados gregas, provocando o enfraquecimento da Grécia.De 431 a 421 a.C., os beligerantes devastaram reciprocamente seus respectivos territórios sem chegarem a alcançar êxitos decisivos.Esparta invadiu a Ática com seus aliados em 431 a.C. Péricles, avaliando corretamente a superioridade do exército terrestre de Esparta, convenceu os atenienses a refugiar a população do território da polis ateniense dentro das longas muralhas que ligavam Atenas a seu porto, o Pireu, e a evitar uma batalha em terra com o superior exército espartano. Atenas confiava em sua frota de trirremes para invadir o Peloponeso e proteger seu império e suas rotas comerciais, mas foi gravemente surpreendida pela deflagração de uma epidemia - conhecida como "Peste do Egito" - em 430 a.C., que matou cerca de um terço da população da superpopulosa Atenas, inclusive Péricles. Isso afetou o moral dos aliados de Atenas e provocou uma frustrada rebelião da ilha de Lesbos contra a hegemonia da cidade ática. Apesar disso, a frota teve boa performance e foi estabelecida uma trégua de um ano, em 423 a.C.

O resultado das lutas foi variável nos anos seguintes. Na batalha de Anfípole, no ano 422 a.C., morreram os chefes dos dois exércitos inimigos, o ateniense Cléon e o espartano Brásidas. A Cléon, defensor da continuidade da guerra a todo custo, sucedeu Nícias. A guerra estava equilibrada e as cidades beligerantes desgastadas. Por isso, esse primeiro período foi encerrado em 421 a.C. pelo Tratado de Nícias, que garantia a paz durante cinqüenta anos. Aproveitando-se disso, as cidades aliadas a Atenas procuraram se libertar de sua opressão, ameaçando todo o sistema democrático que se apoiava na cobrança de tributos.Segundo período: 415-413 a.C.=O segundo período vai de 415 a 413 a.C. A trégua, que deveria se prolongar durante cinqüenta anos, durou somente seis. Alcibíades liderou um movimento de oposição a Esparta no Peloponeso; suas esperanças esvaneceram-se com a vitória de Esparta em Mantinéia, em 418 a.C. A saída para a crise do sistema democrático era uma grande vitória militar contra a Liga do Peloponeso. Assim, em 415 a.C. foi preparada uma grande e poderosa esquadra, comandada por Alcibíades, para atacar a cidade siciliana de Siracusa (na Magna Grécia) e outras regiões da Itália, colônias de onde provinham os alimentos para Esparta e seus aliados. Alcibíades, principal defensor da expedição à Sicília (415-413 a.C.) foi acusado de impiedoso por seus adversários políticos em Atenas. Alcibíades, então, fugiu para Esparta e traiu os atenienses.Esparta enviou então um poderoso exército para a Sicília, o que resultou num completo desastre para Atenas. A frota e o exército atenienses foram desbaratados pelas forças espartanas diante de Siracusa. Dá-se aí o ponto de viragem da Guerra do Peloponeso, apesar da derrota ter acontecido por um triz, mercê de uma chefia fraca aquando da invasão da Sicília, traduzindo o claro declínio político e militar surgido com a morte de Péricles. Os historiadores vêem no desaparecimento deste a razão do desastre ateniense, gorando-se a união da Hélade em torno de Atenas.

Na cidade de Atenas, tomou o poder um grupo oligárquico partidário da paz. Mas a sublevação da armada de guerra, desejosa de reiniciar o conflito, forçou o restabelecimento da democracia e, com ela, a continuação da guerra.

[editar] Terceiro período: 412-404 a.C.

O terceiro período começou em 412 a.C.; a fortificação de Decélia, na Ática, pelos espartanos, e revoltas generalizadas entre seus aliados pressionaram Atenas, que havia perdido grande parte de sua frota na Sicília e estava falida e atormentada por convulsões políticas. Apesar disso e graças, em grande parte, a Alcibíades, nomeado estratego das forças atenienses, a sorte de Atenas ressurgiu, com vitórias navais em Cinosema (411 a.C.), e Cícico ou Cízico (410 a.C.), e com a reconquista de Bizâncio (408 a.C.). Houve mais uma vitória em Arginuse, em 406 a.C. Os espartanos aliaram-se aos Persas em troca do financiamento de uma frota de navios para invadir Atenas, deixando, assim, o caminho livre para que os medos conquistassem as colônias gregas da Jônia (Ásia Menor). A partir de então, os espartanos, ajudados pelo ouro dos persas e pelas habilidades estratégicas e táticas do espartano Lisandro alteraram a balança. A tomada de Lâmpsaco, o triunfo na Batalha de Egospótamos (405 a.C.), perto do rio Egospótamos, e o controle do Helesponto pelos espartanos subjugaram Atenas, pela fome. Esparta venceu a Guerra do Peloponeso após a rendição de Atenas em abril de 404 a.C. As condições de paz foram desastrosas para a cidade de Atenas, enquanto Esparta se convertia no centro hegemônico da Grécia.

Seguiu-se imediatamente um golpe oligárquico em Atenas, apoiado por Esparta. A oligarquia, com o apoio das tropas espartanas, tomou o poder dos democratas. Esse governo ficou conhecido como Tirania dos Trinta, porque era formado por trinta oligarcas. A Tirania dos Trinta dissolveu a Confederação de Delos e entregou o resto da frota Ateniense a Esparta. A democracia foi restabelecida em 403 a.C.Conseqüências

O declínio de Atenas marca a ascensão de Esparta e desfaz a única via possível para a unificação política do mundo grego, afetada rudemente com a devolução aos Persas das cidades da Ásia Menor em troca do seu ouro. A substituição do império ateniense, baseado no projeto de Delos, por um outro, militarizado, como o de Esparta, não trará grandes alterações ou momentos de grandeza helênica, antes inicia o apagar do "fogo grego".
Importância da Guerra=A importância desta guerra reside também no fato de ter envolvido quase todos os Estados gregos, além de ter registrado um número sem precedentes de homens em armas e um elevado consumo de recursos materiais. O poder naval foi fundamental, num teatro de operações onde tal se justificava, pois desenrolou-se entre a Ásia Menor e a Sicília. Anteriormente, as guerras tinham um caráter estival, de curta duração, com alguns rencontros de infantaria (hoplitas) e poucos combatentes, sem grandes estratégias e investimentos logísticos, com um carácter simples e com o seu fim a depender de cadências pela fome ou fuga de uma facção. A Guerra do Peloponeso foi diferente: grandes blocos de Estados, várias áreas de combate, com estratégia definida e dependendo da ação de Esparta ou Atenas - uma, potência terrestre; a outra, naval e detentora de um império financeiro e comercial.

2007-03-15 01:16:03 · answer #3 · answered by Anonymous · 0 0

A "Guerra do Peloponeso" foi uma luta de gregos contra gregos, motivada pelo conflito de interesses econômicos e políticos entre as duas cidades gregas mais importantes: Atenas e Esparta.

Nessa luta, a Confederação de Delos, liderada por Atenas, enfrentou a Liga do Peloponeso, organização nascida da aliança de diversas cidades oligárquicas e lideradas por Esparta.
O conflito entre esses dois blocos de cidades gregas se arrastou por 27 anos. Provocou a morte de milhares de civis e terminou com a derrota de Atenas e suas aliadas.
Com o término da Guerra do Peloponeso, chegou ao fim a hegemonia de Atenas e teve início a de Esparta, que se aproveitou disso para impor seu domínio a toda a Grécia, o que provocou a revolta de outras cidades.
Empobrecidas e desunidas por tantas guerras prolongadas, as cidades gregas foram presa fácil para o poderoso exército de Filipe II, rei da Macedônia, que acabou por conquistar a Grécia, em 338 a.C.
Dois anos depois, Filipe II morreu assassinado e foi sucedido por seu filho Alexandre, que, logo de início, reprimiu prontamente duas tentativas de rebelião promovidas pelas cidades gregas, consolidadon-se no poder. A seguir, partiu à frente de 40 mil soldados, macedônicos e gregos, em direção à África e à Ásia.
Em dez anos, o exército de Alexandre Magno conquistou a Síria, a Feníncia, a Palestina, as capitais do Império Persa e parte da Índia e do Egito, onde fundou a cidade de Alexandria.

Como seu pai, Alexandre foi um político muito habilidoso. Respeitou as tradições, a religião e a administração dos povos conquistados. Admitiu jovens persas no seu exército, promoveu o casamento de milhares de seus soldados com mulheres orientais e incentivou ao máximo a troca de informações entre os diferentes povos do seu império. Com isso, acabou estimulando os gregos a conheceram a cultura oriental e a difundir sua própria língua para outros povos.

Com o tempo, a cultura grega foi se fundindo com a cultura oriental e deu origem a cultura helenística.
Quando Alexandre morreu, o Império Macedônico foi dividido em três grandes reinos: Reino do Egito, Reino da Síria e Reino da Macedônia.

2007-03-14 13:12:40 · answer #4 · answered by Srtª L 2 · 0 0

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