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Coloque uma poesia na sua resposta para homenagearmos os POETAS, os INICIANTES e os LEITORES. Aqui vai a minha:

"AMIZADE VIRTUAL"


um clik de carinho
e um pouco de atenção
aqui estou sozinho
nesta grande dimensão

o tempo passa e não percebo
o assunto flui radiante
a amizade surge num instante
é mais um scrap que recebo

o sentimento é real,
viver sem voce ficou impossivel
dois a um; surreal.

a noite cai, o dia nasce
sem máscaras, sem disfarce
isso é amizade virtual.

autor: Juliezer S. Oliveira.

2007-03-13 15:41:05 · 15 respostas · perguntado por L U K E 7 em Sociedade e Cultura Feriados e Datas Comemorativas Outras - Feriados e Datas Comemorativas

15 respostas

Bom, eu tambem sou! ^^ Entao aqui vai a minha:

*Alguém Melhor...*

Só o espaço de uma respiração
Pra quebrar a barreira escura
Uma porta aberta
Pra atravessar
E cruzar oceanos de almas

Porque eu derramaria lágrimas
Se isso bastasse pra você não ser tão seco
Espalharia meu sangue por todo o jardim
Pra fazer brotar vida no seu coração dissimulado.
Se isso te trouxesse à luz,
Eu iria te buscar nos confins do universo
Num segundo

E se você quisesse
Eu te tornaria alguém melhor.

http://www.pandorastemple.blogspot.com <-- aqui tem mais; todo o conteúdo é meu...

2007-03-13 15:51:54 · answer #1 · answered by Myrella 5 · 0 0

EU CAVO
TU CAVAS
ELE CAVA
NÓS CAVAMOS
VÓS CAVEIS
ELES CAVAM
PODE NÃO SER ROMÂNTICO, MÁS, É PROFUNDO....

2007-03-14 00:04:51 · answer #2 · answered by w.correia 2 · 3 0

Oi,

Não sou poeta,
não tenho o dom das rimas,
não obedeço regras padrão.
Gosto de sentir, à minha vontade,
o gosto doce dos poemas
Alcançar a alma, com os olhos,
daqueles que amam expor
sentimentos, bravuras, piadas, paixão.
Mas sou romântica e bem humorada:
Sei sorrir, sei amar, sei querer, sei me dar.
Impetuosa, sagaz, afiada, carinhosa.
Tantas facetas assim?
Não se prendem no papel.
Meu vôo é livre.

Fonte: eu mesma...hehe

Um abraço

2007-03-14 06:40:01 · answer #3 · answered by Tin 7 · 2 0

Não sou poeta, sou p.u.n.h.e.t.e.i.r.a ops, poeteira, ops, poetisa huahuahua1 To zuando! Eu adoro poemas... mas, tenho preguiça de vez em quando pra ler. Eu adoro esse poema aqui, de MARIO QUINTANA:

SEM A PEQUENA MORTE DE TODA NOITE,
COMO RESISTIR A VIDA DE CADA DIA?

Se não e isso, e algo muito parecido!

2007-03-14 11:26:08 · answer #4 · answered by Ex Louríssima 3 · 1 0

Infelizmente não tenho esse dom mas, adoro vasculhar em livros e na internet e apreciar cada pé**** escrita. Parabéns a essas pessoas maravilhosas!

Ser poeta é estar
entre toda gente.
entreter,
encantar.
É cantar em verso e prosa
o que a alma sente,
que as palavras traduzem,
nos sentimentos que conduzem
a mão do poeta a poetar.

Ser poeta é estar louco,
permitindo-se um pouco,
fazer inimagináveis brincadeiras
com as palavras
e com as letras.

Poetas são inconfundíveis,
são inesquecíveis.
Imortais.
Poetas que são incansáveis,
anônimos ou conhecidos.
Mortais.

Ser poeta é emocionar,
fazer pensar
sobre algo ou alguém,
sobre a vida que se tem.

Quisera eu poeta ser
como esses invencíveis
e incontáveis mestres
na arte de escrever
e convencer
que realmente são poetas. ♥
(Rubiane)

2007-03-14 10:02:17 · answer #5 · answered by Nepher 7 · 1 0

Parabéns a todos os poetas e iniciantes, aqui vai uma poesia de meu maior fã, afinal "tudo vale a pena quando a alma não é pequena" - Fernando Pessoa.

Eu amo tudo o que foi,
Tudo o que já não é,
A dor que já me não dói,
A antiga e errônea fé,
O ontem que dor deixou,
O que deixou alegria
Só porque foi, e voou
E hoje é já outro dia.

Fernando Pessoa

2007-03-14 08:53:59 · answer #6 · answered by sheila_melina 3 · 1 0

O meu é curto para ninguem cançar de ler...


Flores do Mal

A mesma mão que acaricia
fere e sai furtida
faz do amor uma historia triste
o bem que vc me fez
nunca foi real
das sementes mais ricas
nasceram flores do mal...


Valeu!!!

2007-03-14 08:07:32 · answer #7 · answered by ReidoYahoo 4 · 1 0

A pretensão de minha narração é tentar demonstrar que o berço (e conseqüente educação) faz diferença, mas no lado espiritual o apego à propriedade não é um sentimento nato, mas adquirido por má formação (ou melhor, por desinformação) e qualquer pessoa comum percebe que crianças - ricas ou pobres – são mais autênticas que adultos e costumam se situar diante de pessoas e circunstâncias variadas com naturalidade e, assim (a menos que recebam formação em contrário), “imaginam” (e devem) gozar de iguais privilégios e direitos perante a sociedade, assim como às oportunidades disponíveis, como um bem coletivo. Tal como eu, algumas continuam crendo nisso até à atingirem a maturidade e conservam em seus interiores as crianças que sempre foram. Outras, munidas do seu escudo autoprotetor, ocultam a capacidade de exteriorizar sentimentos singelos (não de forma ingênua, mas sem malícia), só para parecerem “adultas”. Aliás, raras pessoas expõem sua criança interior com toda naturalidade e coragem, como fez o poeta nascido em 1839 nas serranias de Friburgo, entre S. José e Rio Preto (hoje, município de São José do Vale do Rio Preto), o genial Casimiro de Abreu, autor de “Camila”, “Carolina”, “Camões e o Jaú”, “As Primaveras”, etc, falecido com apenas vinte e um anos de idade, em 1860. Em sua obra – uma rica coleção de poesias sentimentais - a simplicidade da forma admite a união do sentimento melancólico ao intenso e apaixonado, ora profundamente fervoroso e contido, ora veemente e arrojado. Casimiro (nome eslavo para “aquele que comanda a paz”, batizado Casimiro José Marques de Abreu), como outros poetas de seu tempo, adorava a vida boêmia, mas seu pai português queria coagi-lo a trabalhar no comércio, e antes de enviá-lo para Portugal, onde passou quatro anos (1853/1857), colocou-o para estudar em Friburgo como interno no colégio do inglês João Henrique Freese, desde os nove até os quinze anos (1847/1853). Ali, enternecido pela saudade do lar, compôs seus primeiros versos (que brota com espontaneidade na alma dos que se deixam inspirar em tudo que é belo). Aos vinte anos, antes de morrer tuberculoso, tomado pelo pessimismo, em seu último livro “As Primaveras” dedicou o prefácio a Francisco Octaviano de Almeida Rosa, nascido no Rio em 1825, deputado, senador e, acima disso, admirável poeta e autor do pungente poema “Ilusões da Vida” (aliás, declamado com toda excelência pelo sensível e brilhante ator e amigo Osmar Prado), cujo texto antológico demonstra o peso do carma que todo homem verdadeiro é forçado a se submeter:

"Quem passou pela vida em branca nuvem,
E em plácido repouso adormeceu,
Quem não sentiu o frio da desgraça,
Quem passou pela vida e não sofreu,
Foi espectro de homem, não foi homem,
Só passou pela vida, não viveu".

E assim, para ocultar o peso que trazia em seu jovem coração, Casimiro deixava-se levar pela leve fluidez de sua precocemente envelhecida alma, tal como denota o melancólico prefácio dedicado a Octaviano:

"Um dia, além dos Órgãos, na poética Friburgo, isolado dos meus companheiros de estudo, tive saudades da casa paterna e chorei. Era tarde; o crepúsculo descia sobre a crista das montanhas e a natureza como que se recolhia, para entoar o cântico da noite; as sombras estendiam-se pelo leito dos vales e o silêncio tornava mais solene a voz melancólica do cair das cachoeiras. Era a hora da merenda em nossa casa e pareceu-me ouvir o eco das risadas de minha mana pequena! As lágrimas correram e fiz os primeiros versos de minha vida, que intitulei: “Ave-Maria”. A saudade havia sido a minha primeira musa..."

Às vezes, parece justificável que a palavra “Saudade” seja privilégio da língua portuguesa (e inspire a percepção do nome em algum apaixonado por sua terra natal), talvez pelo sentimento nostálgico que só invade a alma dos que estão preparados para senti-la, o que não é intrínseco ou próprio do caráter de alguns povos, eis que orgulhoso em enaltecer a primeira musa, gerada na saudade do seio familiar, aflorada justamente na chamada “hora do anjo”, a beleza interior de Casimiro revela-se por sua transparência, e nem por isso o seu estandarte bárdico - enérgico e ao mesmo tempo sensível – deixa de ser viril apenas por não agredir a ninguém, mesmo ao invocar com todo vigor o seu inocente (e, por isso mesmo, magnífico) menino interior, desde os seus idos “oito anos”:

“Oh que saudade que tenho da aurora de minha vida...”

Aliás, tentando aparentar machismo tolo, o singular no homem medroso é o receio de expor a sua parte sublime, dissimulando seu lado imaculado (como também é típico de todo brasileiro covarde, imaginar-se mais “esperto” que os demais à sua volta), e ao referir-se à infância, prefere ocultar o seu menino inocente para exibir seu moleque interior, mais sagaz e malicioso, que associa Passárgada à Brasília (ou outro lugar onde a desigualdade de oportunidades e o tráfico de influências é mais vantajoso), e acaba empunhando outro tipo de “Bandeira” (Manuel Bandeira), declamando:

“Vou m'imbora pra Passárgada. Lá sou amigo do Rei ...”

(Rio, Verão/2007 - Dia Nacional da Poesia).
.

2007-03-14 07:33:05 · answer #8 · answered by Origem9Ω 6 · 1 0

Já que somos todos poetas, uma pra gente.

Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.

de Cecília Meireles.

2007-03-14 22:25:07 · answer #9 · answered by Arthur 4 · 0 0

eu acho q sim, pq eu penso da seguinte maneira :
o mundo é um palco
homens
e mulheres
são os atores

2007-03-14 20:38:21 · answer #10 · answered by Luis 2 · 0 0

Gostaria muito de ser capaz de escrever coisas lindas, como você escreveu. Infelizmente não tenho este dom, então, alimento a minha fome de poesia lendo.

abraços

2007-03-14 01:00:21 · answer #11 · answered by aline 4 · 0 0

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