No capitalismo, as classes não mais se relacionam pelo vínculo da servidão (período Feudal da Idade Média), mas pela posse ou carência de meios de produção e pela contratação livre do trabalho.
As grandes viagens marítimas dos séculos XV-XVI foram uma continuação natural do renascimento do comércio na Europa, iniciado ainda na Idade Média. Esse renascimento deu origem ao capitalismo, cujo elemento impulsionador é o lucro. Era natural então que, esgotadas as possibilidades de desenvolvimento comercial na Europa, novas regiões passassem a ser exploradas, mesmo à custa de muito esforço e sacrifício.Na verdade, coexistem na Europa nesse momento um sistema mercantilista em desenvolvimento e um sistema feudal em decomposição.A transição do feudalismo para o capitalismo é um processo lento 4 que será impulsionado pelos singulares acontecimentos que marcam esse período histórico: as navegações, a expansão marítima, as grandes descobertas, a colonização e os novos mercados.
Na idade Moderna, os reis expandem seu poderio econômico e político através do mercantilismo e do absolutismo.
Com o absolutismo e com o mercantilismo o Estado passava a controlar a economia e a buscar colônias para adquirir metais (ouro e prata) através da exploração. Isso para garantir o enriquecimento da metrópole. Esse enriquecimento favoreceu a burguesia – classe que detém os meios de produção – que passa a contestar o poder do rei, resultando na crise do sistema absolutista. E com as revoluções burguesas, com a Revolução Francesa e a Revolução Inglesa, estava garantido o triunfo do capitalismo.
A partir da segunda metade do século XVIII, com a Revolução Industrial, inicia-se um processo ininterrupto de produção coletiva em massa, geração de lucro e acumulo de capital. Na Europa Ocidental, a burguesia assume o controle econômico e político. As sociedades vão superando os tradicionais critérios da aristocracia (principalmente a do privilégio de nascimento) e a força do capitalismo se impõe. Surgem as primeiras teorias econômicas: a fisiocracia e o liberalismo. Na Inglaterra, o escocês Adam Smith (1723-1790), precursor do liberalismo econômico, publica “Uma Investigação sobre Naturezas e Causas da Riqueza das Nações”, em que defende a livre-iniciativa e a não-interferencia do Estado na Economia.
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2007-03-12 16:59:57
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answer #1
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answered by deipe2004 5
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