Diane Arbus (Diane Nemerov, 14 de março de 1923, em New York City; d. (suicídio) 26 de Julho de 1971) foi uma fotógrafa americana, célebre por seus retratos.
Diane Arbus se casou aos 18 anos com o fotografo Allan Arbus. A temática principal de sua fotografia era "o outro lado", mais angustiado, da cultura americana. Arbus experimentou com o flash durante o dia, permitindo destacar a figura principal do fundo das fotografias.
Diane Arbus começou a fotografar com Allan, seu marido. Depois de se separar, aprendeu com Alexey Brodovitch e Richard Avedon. No início dos anos 60 deu início à carreira de fotojornalista e publicou na Esquire, The New York Times Magazine, Harper`s Bazaar e Sunday Times, entre outras revistas. Por esta altura, escolheu uma máquina reflex de médio formato Rolleiflex com dupla objectiva, em detrimento das máquinas de 35 mm. Com a Rolleiflex teria “vistas largas”, mais resolução e um visor à altura da cintura que lhe proporcionava uma relação mais próxima com o fotografado. Entram também em cena os flashes em fotografias tiradas de dia. O objectivo era separar o essencial do acessório. Duas bolsas Guggenheim (1962 e 1966) permitiram-lhe desenvolver melhor um trabalho de autor, mostrado pela primeira vez num museu em 1967 (colectiva New Documents Museum of Modern Art). Em Julho de 1971 suicidou-se tomando barbitúricos e cortando os pulsos. O catálogo da exposição retrospectiva que o curador John Szarkowski concebeu, em 1972, tornou-se num dos mais influentes livros de fotografia. Desde então, foi reimpresso 12 vezes e vendeu mais de 100 mil cópias. A exposição do MoMa viajou por todo o país e foi vista por 7 milhões de pessoas. No mesmo ano, Arbus tornou-se a primeira fotógrafa americana a ser escolhida para a Bienal de Veneza. Diane Arbus fotografou essencialmente pessoas à margem da sociedade e pessoas comuns em poses e expressões enigmáticas.
Em 2007 estréia um filme baseado em sua vida. "Para mim o sujeito de uma fotografia é sempre mais importante que a fotografia. E mais complicado..."
2007-03-12 15:36:59
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answer #1
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answered by Anonymous
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E pq foi q ela suicidou-se hem???
2007-03-12 15:43:05
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answer #2
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answered by Sílvia A 5
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Diane Arbus, que foi uma de suas grandes influências, seria muito descaso da minha parte.
Mas ao contrário de Cindy Sherman, Diane Arbus alçou vôo fotografando o que é considerado bizarro. Ao invés da estética perfeita, ela foi fundo na imperfeição humana. Ela retratou o que era considerado pesadelo.
Fotografou anões, travestis, retardados, gêmeos.
Suas fotos realizam um mergulho no universo de "estranhas" personagens, num mundo que se opõe ao "conceito helenístico" de beleza em favor de uma espécie de desvio na "maravilhosa construção do universo". Se há uma idéia de cumplicidade nas fotos de Diane há também, paradoxalmente, uma espécie de distanciamento, de impossibilidade de efetiva comunicação.
Diani Arbus suicidou-se em 1971. Esse fato, como disse Susan Sontag, "parece garantir que a sua obra é sincera". A idéia de obra sincera surge em oposição a uma obra "voyeurística", "compassiva e não indiferente". Sontag diz ainda que "o seu suicídio parece igualmente tornar as fotografias mais devastadoras", como se provassem que tinham sido perigosas para ela.
BJUS
2007-03-16 11:56:50
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answer #3
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answered by ਏਓ Ruivinha ਏਓ 5
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Diane Arbus, uma grande fotografa de fama mundial, nasceu
em New York, em 14.03.1923. Suicidou-se, ingerindo barbituricos e cortando os pulsos, em julho de 1971.
2007-03-12 15:55:29
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answer #4
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answered by Anonymous
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