Por que ao contrário de reduzir a idade penal, não pensamos em reduzir a idade para o trabalho?

Answer 1

Acho uma ótima idéia...Tbm penso assim...Cabeça vazia oficina do diabo, já dizia minha avó... Antigamente todos começavam trabalhar cedo e ninguém morreu por isso. Se vai na escola um período, no outro pode trabalhar. Aprende desde cedo o gostinho de administrar o próprio dinheiro. O que não pode é existir exploração...
Mas será que alguém está preocupado com isso? Afinal teria de gerar mais empregos, as escolas deveriam ser melhores...Que desculpam dariam pro sumiço do nosso dinheiro, afinal eles têm de "manter" as febens e os menores detentos...É mais fácil...

Answer 2

Concordo. Trabalho não mata ninguém. Pelo contrário, ocupa os espaços vazios na vida de quem não tem boas condições financeiras. Muitos empresários não empregam menores por causa da legislação e quando empregam é clandestinamente, privando o menor dos direitos trabalhistas. Há quem diga que lugar de criança é na escola. Certamente que sim. Mas conciliar estudo e trabalho seria o mais viável, uma vez que o nosso Governo não cumpre com sua obrigação, que é a de manter crianças e jovens ocupados em tempo integral.
Acredito que a criminalidade seria bastante reduzida.

Answer 3

Ops!

Redução da Idade Penal - Um adolescente no Brasil na faixa etária entre 12 a 17 anos já cresce sabendo que é um Cidadão protegido pelo Estado, porque lhe é informado por vários meios que possui em seu favor um escudo chamado de Estatuto da Criança e do Adolescente. Feito com boas intenções, porém sem o preparo lúcido de realidade social brasileira.
As crianças brasileiras em seu percentual mais alto tem como morada as ruas no espaço das 7h às 23h da noite ou mais. Muitos dormem na rua. A outra parte que reside comodamente em casas estudam em escolas públicas e outra faixa apenas ajuda aos pais, umas na área urbana e outra nas áreas rurais ou periferias. Menos da metade conclui o primeiro grau e continua o estudo para o segundo grau e menor parte ainda faz isso sem muita repetência. São crianças instruidas nos programas e desenhos animados da TV, nos games e jogos de informática em alguns casos, em roubar, em usar drogas, em vícios, e se tornam alvos fáceis de gangs e grupos maiores.
A proteção que o Estado deveria garantir para o Bem-Estar conferido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente é a mesma que ouvimos nas filas dos hospitais pelos berros, nas ruas à meia-anoite, nos muros, nos passeios públicos ou nas avenidas a invadir sinais e limpar pára-brisas ou a pedir trocado nos bares, ou amanhecerem deitados pela manhã nos bancos de praças, nas palafitas, sobre pedaços de jornais e caixotes de papelão ou em baixo de viadutos. Muitos voltam para casa após beberem em bares e frequentarem luaus outros morrem pela estrada dirigindo carros e são menores. Podem ser encontrados vagueando os metrôs e as rodoviárias ou pontos de ônibus, pedindo ou rondando estabelecimentos comerciais e ruas desertas. Claro que tem aqueles que desconhecerão essa realidade e passearão em shoppings, frequentarão escolas particulares e bons professores, levarão merenda para a escola feita pelas empregadas ou pais, terão todos os livros e materiais que desejarem, vestirão fardas cuidadosamente passadas, viajarão para Disneylândia no final do ano, caso passem, saem para festas infantis e shows de artistas conhecidos, frequentam lanchonetes, a Mac Donalds, consomem brinquedos eletrônicos, nadam, praticam judô ou ballet, aprendem piano e música clássica, frequentam igrejas suntuosas e moram e mansões, assistem TV a Cabo e tem poupança ou Fundo de Previdência e Plano Médico ou Odontológico e cartões adicionais. Essa classe é quase 1% da população brasileira.
É prático para um Estado e a Justiça Federal decidirem apenas por promulgarem uma Lei, sem reverem esses pontos sociais fracos em relação ao Brasil que já foi vítima de diversas denúncias nos Direitos Humanos e tantos outros fatos semelhantes ao ocorrido recentemente envolvendo a morte de menores.
De lei o brasileiro já está farto. De lei, o brasileiro é apenas um réu para sarcasmo de um juri e de advogados que conduzem processos que só apresentam recursos. Enquanto que no Brasil um adolescente passa 2/3 do seu dia ou mais fora de casa, segundo inclusive o mandado dos seus pais: "Menino, vá prá rua" nos países estrangeiros o menino ocupa 2/3 também, somente que nas escolas.

IDADE PARA O TRABALHO
O Brasil é um país pobre e onde as questões trabalhistas são resolvidas como guerras civis ou como indisposições gástricas. Nossos relacionamentos entre empregados/empregadores é conflituoso, apesar de alguma camaria, são déficits de aumentos salariais acumulados, são salários aviltados, são aumentos sacrificados. A carga tributária para o empregador também é um prejuízo para as empresas novas e as empresas que se mantêm no mercado. Enquanto isso aumentar o número de incluídos nesse processo com idade mínima, somente seria mais uma legalização do trabalho escravo. No Brasil existem programas com adolescentes interessantes que podem servir de maior incentivo. Bem como outras criações ou programas que incluam os adolescentes.

Abcs
MARCIO LANDIN

Answer 4

O número de interessados em assumir uma carreira criminosa é muito maior do que aqueles que querem trabalhar, é mais fácil de ser seguido pois só exige que os "malas" dêem vazão ao seu instinto animal e a sociedade tem que bloquear esta tendência ou pelo menos dificultar sua expansão, de outra parte, os "teens" têem que ser preservados do trabalho para melhor estudar.
Um abraço.

Answer 5

porque criança não tem que trabalhar tem que estudar

Answer 6

tem a ver com maturidade física.

se eu fosse um dono de empresa não iria querer um funcionário de 14 anos né? além do fato de ele se aposentar
mais cedo, tem muitas implicações: tem maior risco de tudo, de acidente, de ele abandonar o emprego (sabe como são os jovens..) e a empresa ainda iria ter que conciliar o tempo de estudo por que ele não esta formado no colégio ainda...

muito difícil, e sem razão nenhuma para acontecer....


o certo seria. por que não investem na maldita da educação?