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Pessoa que está separado de corpos e uma das partes abandonou o lar para conviver com outra pessoa, já mais de cinco anos. E mesmo assim não quer dá o divorcio.
Qual é o prazo padrão de um divorcio?
O que fazer?

2007-03-12 09:23:53 · 12 respostas · perguntado por ESTER P 1 em Família e Relacionamentos Divórcio

12 respostas

Depois de estar separada de coprpus há 2 anos, já entra no divórcio direto, só precisa de testemunhas. Mas consulte um advogado.

2007-03-12 09:28:02 · answer #1 · answered by ZADDOCK 4 · 1 0

Se essas pessoas tiverem filhos menores ou patrimônio comum o cônjuge que deseja se divorciar deve pedir i divórcio litigioso.Mas se não tiveram nada disso esse divórcio pode ser feito por escritura pública no tabelionato. Em ambos os casos é imprescindível que seja assistido por advogado.

2007-03-15 11:18:40 · answer #2 · answered by Zildete 2 · 0 0

Após 2 anos de separação, é cabida na lei civil pátria o divórcio direto.
Se a pessoa com quem você foi casado(a) não quer lhe "dar" o divórcio, para facilitar as coisas, ingresse em juízo com uma MEDIDA CAUTELAR DE ABANDONO DE LAR, que, em o Juiz reconhecendo que, de fato, houve este abandono, quando você ingressar com a ação principal de DIVÓRCIO DIRETO LITIGIOSO, a decretação do divórcio poderá ser até decretada à revelia do seu ex.
Ele não tem que concordar com nada!
Não faça nada, sem antes consultar um advogado especialista em direito de família.
Boa sorte!
oduarrudaadv@brturbo.com.br

2007-03-14 15:12:39 · answer #3 · answered by odu arruda 4 · 0 0

o divorcio é rapido, sai em um ano depois da separação consesual, mas no seu caso, será no litigioso, pois ele nao quer dar

vai demorar.. nestes casos nao tem previsao nao

2007-03-13 03:53:40 · answer #4 · answered by eu adoro isto 6 · 0 0

Contrate um advogado e parta para o litigioso.

2007-03-12 15:40:41 · answer #5 · answered by Mystic 7 · 0 0

Os advogados tem as respostas

2007-03-12 11:22:00 · answer #6 · answered by Janáira 08. 7 · 0 0

... procure um bom advogado!

2007-03-12 10:32:34 · answer #7 · answered by Bih 2 · 0 0

se não divorciaram, ainda são considerados casados por lei.Se fosse uma separação consensual, onde as ambas as partes estivessem de acordo, melhor, pq bastava ir ao cartório e oficializar o divórcio, isso devido a uma nova lei que entrou em vigor recentemente.Mas como o seu ex está batendo o pé, teimoso, fica em cima do muro, então dê entrada vc mesma na justiça, pedindo a separação.Nesse caso o juiz intima seu ex a comparecer, ele é obrigado por lei a ir à audiência, bem como repartir bens, conforme seu regime de casamento.Contrate um advogado e mãos à obra.

2007-03-12 09:34:31 · answer #8 · answered by JAS 7 · 0 0

Divorcio direto, mas consulte um ótimo advogado. Que te explique a lei ao invés de redigir pra vc.!
rs...

2007-03-12 09:33:19 · answer #9 · answered by tudoazul1 2 · 0 0

Lei do Divórcio

Lei nº 6.515, de 26 de dezembro de 1977

Regula os casos de dissolução da sociedade conjugal e do casamento, seus efeitos e respectivos processos, e dá outras providências

Art. 1º. A separação judicial, a dissolução do casamento ou a cessação de seus efeitos civis, de que trata a Emenda Constitucional nº 9, de 28 de junho de 1977, ocorrerão nos casos e segundo a forma que esta lei regula.

Nota: Matéria regulada pelo art. 226, § 6º da CF/88.

CAPÍTULO I

DA DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE CONJUGAL

Art. 2º. A sociedade conjugal termina:

I - pela morte de um dos cônjuges;

II - pela nulidade ou anulação do casamento;

III - pela separação judicial;

IV - pelo divórcio;-

Nota: Ver art. 226, § 6º da CF/88.

Parágrafo único. O casamento válido somente se dissolve pela morte de um dos cônjuges ou pelo divórcio.

SEÇÃO I

DOS CASOS E EFEITOS DA SEPARAÇÃO JUDICIAL

Art. 3º. A separação judicial põe termo aos deveres de coabitação, fidelidade recíproca e ao regime matrimonial de bens, como se o casamento fosse dissolvido.

§ 1º. O procedimento judicial da separação caberá somente aos cônjuges, e, no caso de incapacidade, serão representados por curador, ascendente ou irmão.

§ 2º. O juiz deverá promover todos os meios para que as partes se re-conciliem ou transijam, ouvindo pessoal e separadamente cada uma delas e, a seguir, reunindo-se em sua presença, se assim considerar necessário.

§ 3º. Após a fase prevista no parágrafo anterior, se os cônjuges pedirem, os advogados deverão ser chamados a assistir aos entendimentos e deles participar.

Art. 4º. Dar-se-á separação judicial por mútuo consentimento dos cônjuges, se forem casados há mais de 2 (dois) anos, manifestado perante o juiz e devidamente homologado.

a) Separação judicial consensual. Sem filhos. Sem bens. Sem pensão.

b) Separação judicial consensual. Com filhos. Sem bens. Com pensão para o filho.

c) Separação judicial consensual. Com filhos. Com bens. Com pensão para o filho.Sem pensão para a mulher.

d) Separação judicial consensual. Sem bens. Sem filhos menores ou incapazes. Com pensão p/ a mulher.

Art. 5º. A separação judicial pode ser pedida por um só dos cônjuges quando imputar ao outro conduta desonrosa ou qualquer ato que importe em grave violação dos deveres do casamento e tornem insuportável a vida em comum.

a) Separação judicial litigiosa fundada em conduta desonrosa.

b) Contestação ao pedido do modelo de petição nº 58.

c) Reconvenção ao pedido do modelo de petição nº 58.

§ 1º. A separação judicial pode, também, ser pedida se um dos cônjuges provar a ruptura da vida em comum há mais de um ano consecutivo, e a impossibilidade de sua reconstituição. (Redação dada pela Lei 8.408/92).

Separação judicial litigiosa baseada na ruptura da vida em comum.

§ 2º. O cônjuge pode ainda pedir a separação judicial quando o outro estiver acometido de grave doença mental, manifestada após o casamento, que torne impossível a continuação da vida em comum, desde que, após uma duração de 5 (cinco) anos, a enfermidade tenha sido reconhecida de cura improvável.

Nota: Ver arts. 12, 17 e 26.

§ 3º. Nos casos dos parágrafos anteriores, reverterão, ao cônjuge que não houver pedido a separação judicial, os remanescentes dos bens que levou para o casamento, e, se o regime de bens adotado o permitir, também a meação nos adquiridos na constância da sociedade conjugal.

Nota: Ver art. 40.

Art. 6º. Nos casos dos §§ 1º e 2º do artigo anterior, a separação judicial poderá ser negada, se constituir, respectivamente, causa de agravamento das condições pessoais ou da doença do outro cônjuge, ou determinar, em qualquer caso, conseqüências morais de excepcional gravidade para os filhos menores.

Nota: Ver art. 40.

Art. 7º. A separação judicial importará na separação de corpos e na partilha de bens.

a) Pedido de separação de corpos (cautelar) feita pelo marido.

b) Contestação ao pedido do modelo de petição nº 70.

§ 1º. A separação de corpos poderá ser determinada como medida cautelar (art. 796 do CPC).

§ 2º. A partilha de bens poderá ser feita mediante proposta dos cônjuges e homologada pelo juiz ou por este decidida.

Art. 8º. A sentença que julgar a separação judicial produz seus efeitos à data de seu trânsito em julgado, ou à da decisão que tiver concedido separação cautelar.

SEÇÃO II

DA PROTEÇÃO DA PESSOA DOS FILHOS

Art. 9º. No caso de dissolução da sociedade conjugal pela separação judicial consensual (art. 4º), observar-se-á o que os cônjuges acordarem sobre a guarda dos filhos.

Pedido de modificação do regime de visitas.

Art. 10. Na separação judicial fundada no caput do art. 5º, os filhos menores ficarão com o cônjuge que ela não houver dado causa.

§ 1º. Se pela separação judicial forem responsáveis ambos os cônjuges, os filhos menores ficarão em poder da mãe, salvo se o juiz verificar que de tal solução possa advir prejuízo de ordem moral para eles.

Nota: 1) Ver art. 5º, I da CF/88.

a) Pedido de modificação de decisão baseada no disposto neste artigo.

b) Modificação da disposição sobre a guarda de filhos.

§ 2º. Verificado que não devem os filhos permanecer em poder da mãe nem do pai, deferirá o juiz a sua guarda a pessoa notoriamente idônea da família de qualquer dos cônjuges.

Art. 11. Quando a separação judicial ocorrer com fundamentos no § 1º do art. 5º, os filhos ficarão em poder do cônjuge em cuja companhia estavam durante o tempo de ruptura da vida em comum.

Nota: Ver art. 40.

Art. 12. Na separação judicial fundada no § 2º do art. 5º, o juiz deferirá a entrega dos filhos ao cônjuge que estiver em condições de assumir, normalmente, a responsabilidade de sua guarda e educação.

Art. 13. Se houver motivos graves, poderá o juiz, em qualquer caso, a bem dos filhos, regular por maneira diferente da estabelecida nos artigos anteriores a situação deles com os pais.

Art. 14. No caso de anulação do casamento, havendo filhos comuns, observar-se-á o disposto nos arts. 10 e 13.

Parágrafo único. Ainda que nenhum dos cônjuges esteja de boa-fé ao contrair o casamento, seus efeitos civis aproveitarão aos filhos comuns.

Art. 15. Os pais, em cuja guarda não estejam os filhos, poderão visitá-los e tê-los em sua companhia, segundo fixar o juiz, bem como fiscalizar sua manutenção e educação.

Art. 16. As disposições relativas à guarda e à prestação de alimentos aos filhos menores estendem-se aos filhos maiores inválidos.

SEÇÃO III

DO USO DO NOME

Art. 17. Vencida na ação de separação judicial (art. 5º, caput), voltará a mulher a usar o nome de solteira.

§ 1º. Aplica-se, ainda, o disposto neste artigo, quando é da mulher a iniciativa da separação judicial com fundamentos nos §§ 1º e 2º do art. 5º.

§ 2º. Nos demais casos, caberá à mulher a opção pela conservação do nome de casada.

Art. 18. Vencedora na ação de separação judicial (art. 5º, caput), poderá a mulher renunciar, a qualquer momento, ao direito de usar o nome do marido.

a) Pedido de retorno ao nome de solteira, feito pelo cônjuge mulher, vencedora na separação judicial.

b) Pedido de renúncia ao nome do marido.

SEÇÃO IV

DOS ALIMENTOS

Art. 19. O cônjuge responsável pela separação judicial prestará ao outro, se dela necessitar, a pensão que o juiz fixar.

Art. 20. Para manutenção dos filhos, os cônjuges, separados judicialmente, contribuirão na proporção de seus recursos.

Art. 21. Para assegurar o pagamento da pensão alimentícia, o juiz poderá determinar a constituição de garantia real ou fidejussória.

§ 1º. Se o cônjuge credor preferir, o juiz poderá determinar que a pensão consista no usufruto de determinados bens do cônjuge devedor.

a) Pedido de instituição de usufruto, para garantir a prestação alimentícia.

b) Pedido de instituição de usufruto, para garantir a prestação alimentícia.

§ 2º. Aplica-se, também, o disposto no parágrafo anterior, se o cônjuge credor justificar a possibilidade do não recebimento regular da pensão.

Art. 22. Salvo decisão judicial, as prestações alimentícias, de qualquer natureza, serão corrigidas monetariamente na forma dos índices, de atualização das Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN.

Parágrafo único. No caso do não pagamento das referidas prestações no vencimento, o devedor responderá, ainda, por custas e honorários de advogado apurados simultaneamente.

Art. 23. A obrigação de prestar alimentos transmite-se aos herdeiros do devedor, na forma do art. 1.796 do Código Civil.

CAPÍTULO II

DO DIVÓRCIO

Art. 24. O divórcio põe termo ao casamento e aos efeitos civis do matrimônio religioso.

Parágrafo único. O pedido somente competirá aos cônjuges, podendo, contudo, ser exercido, em caso de incapacidade, por curador, ascendente ou irmão.

a) Pedido de nomeação de curador especial a cônjuge incapaz, feito pelo interessado.

b) Pedido de nomeação de curador especial ao incapaz, feito em conjunto pelo interessado e pelo cônjuge.

Art. 25. A conversão em divórcio da separação judicial dos cônjuges, existente há mais de um ano, contada da data da decisão ou da que concedeu a medida cautelar correspondente (art. 8º), será decretada por sentença, da qual não constará referência à causa que a determinou.

Parágrafo único. A sentença de conversão determinará que a mulher volte a usar o nome que tinha antes de contrair matrimônio, só conservando o nome de família do ex-marido se a alteração prevista neste artigo acarretar:

I - evidente prejuízo para a sua identificação;

II - manifesta distinção entre o seu nome de família e o dos filhos havidos da união dissolvida;

III - Dano grave reconhecido em decisão judicial (Redação dada pela Lei 8.408/92)

Art. 26. No caso de divórcio resultante da separação prevista nos §§ 1º e 2º do art. 5º, o cônjuge que teve a iniciativa da separação continuará com o dever de assistência ao outro (Código Civil - art. 231, nº III).

Art. 27. O divórcio não modificará os direitos e deveres dos pais em relação aos filhos.

Parágrafo único. O novo casamento de qualquer dos pais ou de ambos também não importará restrição a esses direitos e deveres.

Art. 28. Os alimentos devidos pelos pais e fixados na sentença de separação poderão ser alterados a qualquer tempo.

Art. 29. O novo casamento do cônjuge credor da pensão extinguirá a obrigação do cônjuge devedor.

Art. 30. Se o cônjuge devedor da pensão vier a casar-se, o novo casamento não alterará sua obrigação.

Art. 31. Não se decretará o divórcio se ainda não houver sentença definitiva de separação judicial, ou se esta não tiver decidido sobre a partilha dos bens.

Art. 32. A sentença definitiva do divórcio produzirá efeitos depois de registrada no registro público competente.

Art. 33. Se os cônjuges divorciados quiserem restabelecer a união conjugal só poderão fazê-lo mediante novo casamento.

CAPÍTULO III

DO PROCESSO

Art. 34. A separação judicial consensual se fará pelo procedimento previsto nos arts. 1.120 e 1.124 do Código de Processo Civil, e as demais pelo procedimento ordinário.

a) Separação judicial consensual. Sem filhos. Sem bens. Sem pensão.

b) Separação judicial consensual. Com filhos. Sem bens. Com pensão para o filho.

c) Separação judicial consensual. Com filhos. Com bens. Com pensão para o filho.Sem pensão para a mulher.

d) Separação judicial consensual. Sem bens. Sem filhos menores ou incapazes. Com pensão p/ a mulher.

e) Ata de audiência de tentativa de conciliação.

f) Ata de audiência confirmando a separação.

§ 1º. A petição será também assinada pelos advogados das partes ou pelo advogado escolhido de comum acordo.

§ 2º. O juiz pode recusar a homologação e não decretar a separação judicial, se comprovar que a convenção não preserva suficientemente os interesses dos filhos ou de um dos cônjuges.

§ 3º. Se os cônjuges não puderem ou não souberem assinar, é lícito que outrem o faça a rogo deles.

§ 4º. As assinaturas, quando não lançadas na presença do juiz, serão, obrigatoriamente, reconhecidas por tabelião.

Art. 35. A conversão da separação judicial em divórcio será feita me-diante pedido de qualquer dos cônjuges.

a) Conversão de separação judicial em divórcio (procedimento litigioso).

b) Conversão de separação judicial em divórcio decorrido 1 ano da separação (procedimento litigioso).

Parágrafo único. O pedido será apensado aos autos da separação judi-cial (art. 48).

Art. 36. Do pedido referido no artigo anterior, será citado o outro cônjuge, em cuja resposta não caberá reconvenção.

a) Conversão de separação judicial em divórcio (procedimento litigioso).

b) Conversão de separação judicial em divórcio decorrido 1 ano da separação (procedimento litigioso).

Parágrafo único. A contestação só pode fundar-se em:

I - falta de decurso de 1 (um) ano da separação judicial; (Redação dada pela Lei nº 7.841, 17.10.89)

II - descumprimento das obrigações assumidas pelo requerente na separação.

Art. 37. O juiz conhecerá diretamente do pedido, quando não houver contestação ou necessidade de produzir prova em audiência, e proferirá sentença dentro em 10 (dez) dias.

a) Renovação de pedido de conversão litigiosa, satisfeita a condição, nos mesmos autos da ação já proposta.

b) Sentença decretando conversão de separação judicial em divórcio.

§ 1º. A sentença limitar-se-á à conversão da separação em divórcio, que não poderá ser negada, salvo se provada qualquer das hipóteses previstas no parágrafo único do artigo anterior.

§ 2º. A improcedência do pedido de conversão não impede que o mesmo cônjuge o renove, desde que satisfeita a condição anteriormente descumprida.

Art. 38. (Revogado pela Lei nº 7.841, de 17.10.89).

Nota: Ver art. 226, § 6º da Constituição Federal.

Art. 39. No capítulo III do Título II, do Livro IV do Código de Processo Civil, as expressões "desquite por mútuo consentimento", "desquite", e "desquite litigioso" são substituídas por "separação consensual" e "separação judicial".

CAPÍTULO IV

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 40. No caso de separação de fato, e desde que completados 2 (dois) anos consecutivos, poderá ser promovida ação de divórcio, na qual deverá ser comprovado decurso do tempo da separação. (Redação dada pela Lei nº 7.841, de 17.10.89).

a) Ação de divórcio direto, consensualmente pedido. Sem filhos. Sem bens. Sem pensão. Sem prova testemunhal.

b) Ação de divórcio direto, consensualmente pedido. Com filhos. Sem bens. Sem pensão para mulher. Sem prova testemunhal.

c) Ação de divórcio direto, consensualmente pedido. Com filho. Sem bens. Com pensão para a mulher e filhos. Sem prova testemunhal.

d) Ação de divórcio direto, consensualmente pedido. Sem filhos. Sem bens. Sem pensão. Com prova testemunhal.

e) Ação de divórcio direto, consensualmente pedido. Com filhos. Com bens. Sem pensão para mulher.

f) Ação de divórcio direto litigioso.

g) Contestação a ação da petição.

§ 1º. (Revogado pela Lei nº 7.841, de 17.10.89).

§ 2º. No divórcio consensual, o procedimento adotado será o previsto nos arts. 1.120 e 1.124 do Código de Processo Civil, observadas, ainda, as seguintes normas:

I - a petição conterá a indicação dos meios probatórios da separação de fato, e será instruída com a prova documental já existente;

II - a petição fixará o valor da pensão do cônjuge que dele necessitar para sua manutenção, e indicará as garantias para o cumprimento da obrigação assumida;

III - se houver prova testemunhal, ela será produzida na audiência de ratificação do pedido de divórcio, a qual será obrigatoriamente realizada;

IV - a partilha dos bens deverá ser homologada pela sentença do divórcio.

§ 3º. Nos demais casos, adotar-se-á o procedimento ordinário.

Art. 41. As causas de desquite em curso na data da vigência desta lei, tanto as que se processam pelo procedimento especial quanto as de procedimento ordinário, passam automaticamente a visar à separação judicial.

Art. 42. As sentenças já proferidas em causas de desquite são equiparadas, para os efeitos desta lei, às de separação judicial.

Art. 43. Se, na sentença do desquite, não tiver sido homologada ou decidida a partilha dos bens, ou quando esta não tenha sido feita posteriormente, a decisão de conversão disporá sobre ela.

Art. 44. Contar-se-á o prazo de separação judicial a partir da data em que, por decisão judicial proferida em qualquer processo, mesmo nos de jurisdição voluntária, for determinada ou presumida a separação dos cônjuges.

Art. 45. Quando o casamento se seguir a uma comunhão de vida entre os nubentes, existentes antes de 28 de junho de 1977, que haja perdurado por 10 (dez) anos consecutivos ou da qual tenha resultado filhos, o regime matrimonial de bens será estabelecido livremente, não se lhe aplicando o disposto no art. 258, parágrafo único, nº II, do Código Civil.

Art. 46. Seja qual for a causa da separação judicial, e o modo como esta se faça, é permitido aos cônjuges restabelecer a todo o tempo a sociedade conjugal, nos termos em que fora constituída, contando que o façam mediante requerimento nos autos da ação de separação.

Parágrafo único. A reconciliação em nada prejudicará os direitos de terceiros, adquiridos antes e durante a separação, seja qual for o regime de bens.

Art. 47. Se os autos do desquite ou os da separação judicial tiverem sido extraviados, ou se encontrarem em outra circunscrição judiciária, o pedido de conversão em divórcio será instruído com a certidão da sentença, ou da sua averbação no assento de casamento.

Art. 48. Aplica-se o disposto no artigo anterior, quando a mulher desquitada tiver domicílio diverso daquele em que se julgou o desquite.

Art. 49. Os §§ 5º e 6º do art. 7º da Lei de Introdução ao Código Civil passam a vigorar com a seguinte redação:

" Art. 7º......................

§ 5º. O estrangeiro casado, que se naturalizar brasileiro, pode, mediante expressa anuência de seu cônjuge, requerer ao juiz, no ato de entrega do decreto de naturalização, se apostile ao mesmo a adoção do regime de comunhão parcial de bens, respeitados os direitos de terceiros e dada esta adoção ao competente registro.

§ 6º. O divórcio realizado no estrangeiro, se um ou ambos os cônjuges forem brasileiros, só será reconhecido no Brasil depois de três anos da data da sentença, salvo se houver sido antecedida de separação judicial por igual prazo, caso em que a homologação produzirá efeito imediato, obedecidas as condições estabelecidas para a eficácia das sentenças estrangeiras no país. O Supremo Tribunal Federal, na forma de seu regimento interno, poderá reexaminar, a requerimento do interessado, decisões já proferidas em pedidos de homologação de sentenças estrangeiras de divórcio de brasileiros, a fim de que passem a produzir todos os efeitos legais".

Art. 50. São introduzidas no Código Civil as alterações seguintes:

1) " Art. 12.

I - Os nascimentos, casamentos, separações judiciais, divórcios e óbitos".

2) " Art. 180.

V - Certidão de óbito do cônjuge falecido, da anulação do casamento anterior ou do registro da sentença de divórcio".

3) " Art. 186. Discordando eles entre si, prevalecerá a vontade paterna, ou, sendo o casal separado, divorciado ou tiver sido o seu casamento anulado, a vontade do cônjuge, com quem estiverem os filhos".

4) " Art. 195.

VII - O regime do casamento, com a declaração da data e do cartório em cujas notas foi passada a escritura antenupcial, quando o regime não for o de comunhão parcial, ou o legal estabelecido no Título III deste livro, para outros casamentos".

5) " Art. 240. A mulher, com o casamento, assume a condição de companheira, consorte e colaboradora do marido nos encargos de família, cumprindo-lhe velar pela direção material e moral desta.

Parágrafo único. A mulher poderá acrescer aos seus os apelidos do marido".

6) " Art. 248.

VIII - Propor a separação judicial e o divórcio".

7) " Art. 258. Não havendo convenção, ou sendo nula, vigorará, quanto aos bens entre os cônjuges, o regime de comunhão parcial".

8) " Art. 267.

III - Pela separação judicial;

IV - Pelo divórcio.

9) " Art. 1.611. À falta de descendentes ou ascendentes será deferida a sucessão ao cônjuge sobrevivente, se, ao tempo da morte do outro, não estava dissolvida a sociedade conjugal".

Art. 51. A Lei nº 883, de 21 de outubro de 1949, passa a vigorar com as seguintes alterações:

1) " Art. 1º:

Parágrafo único. Ainda na vigência do casamento, qualquer dos cônjuges poderá reconhecer o filho havido fora do matrimônio, em testamento cerrado, aprovado antes ou depois do nascimento do filho, e, nessa parte, irrevogável".

2) " Art. 2º. Qualquer que seja a natureza da filiação, o direito à herança será reconhecido em igualdade de condições".

3) " Art. 4º.

Parágrafo único. Dissolvida a sociedade conjugal do que foi condenado a prestar alimentos, quem os obteve não precisa propor ação de investigação para ser reconhecido, cabendo, porém, aos interessados o direito de impugnar a filiação".

4) " Art. 9º. O filho havido fora do casamento e reconhecido pode ser privado da herança nos casos dos arts. 1.595 e 1.744 do Código Civil".

Art. 52. O nº I do art. 100, o nº II do art. 155 e o § 2º do art. 733 do Código de Processo Civil passam a vigorar com a seguinte redação:

" Art. 100.....................

I - da residência da mulher, para a ação de separação dos cônjuges e a conversão desta em divórcio, e para a anulação de casamento".

" Art. 155.....................

II - que dizem respeito a casamento, filiação, separação dos cônjuges, conversão desta em divórcio, alimentos e guarda de menores".

" Art. 733.....................

§ 2º. O cumprimento da pena não exime o devedor do pagamento das prestações vencidas e vincendas".

Art. 53. A presente lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Art. 54. Revogam-se os arts. 315 a 328 e o § 1º do art. 1.605 do Código Civil e as demais disposições em contrário.

2007-03-12 09:28:12 · answer #10 · answered by elidarolim 4 · 2 2

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