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2007-03-11 13:14:08 · 6 respostas · perguntado por dety 1 em Artes e Humanidades História

6 respostas

A coisa já estava quase pegando fogo, mas o estopin foi o assassinato covarde e brutal do Arquiduque Francisco Ferdinando e sua esposa, herdeiros do trono Austro-Hungaro, em visitaa a Sérvia, por um bando de anarquistas, que nem sequer suicidarem-se como haviam combinado conseguiram, nenhum o fez.

# A rivalidade anglo-alemã: A origem dessa rivalidade entre a Inglaterra e a Alemanha foi a competição industrial e comercial. Em apenas três décadas, a contar de sua unificação, a Alemanha tornou-se uma grande potência industrial. Os produtos de suas fábricas tornaram-se mundialmente conhecidos, inclusive com enorme aceitação no mercado inglês. Fortalecida, a Alemanha passou a pressionar para que houvesse uma nova repartição do mundo colonial. A Inglaterra, por sua, vez, mostrava disposição em manter suas conquistas a qualquer custo.
# A rivalidade franco-alemã: Na França, o antigermanismo também era muito forte, devido à derrota francesa na Guerra Franco-Prussiana e à perda da Alsácia e da Lorena para a Alemanha.
# A rivalidade austro-russa: A Rússia desejava dominar o Império Turco-Otamano, a fim de obter uma saída para o mar Mediterrâneo, e, também, controlar a península Balcânica. Para justificar esse expansionismo, criou o pan-eslavismo movimente político segundo o qual a Rússia tinha o "direito" de defender e proteger as pequenas nações eslavas da península Balcânica.
# O nacionalismo da Sérvia: A Sérvia era uma pequena nação eslava independente, situada na região dos Bálcãs, que almejava libertar e unificar os territórios habitados pelos povos eslavos desta região. Opondo-se aos austríacos e aos turcos, a Sérvia aproximou-se cada vez mais da Rússia, que comprometeu-se a apoiá-la e a protegê-la militarmente. Quando, em 1908, a Áustria ocupou a Bósnia-Herzegovina, a Sérvia passou a conspirar abertamente contra a Áustria.

2007-03-11 13:20:50 · answer #1 · answered by Anonymous · 1 0

Vários problemas atingiam as principais nações européias no início do século XX. O século anterior havia deixado feridas difíceis de curar. Alguns países estavam extremamente descontentes com a partilha da Ásia e da África, ocorrida no final do século XIX. Alemanha e Itália, por exemplo, haviam ficado de fora no processo neocolonial. Enquanto isso, França e Inglaterra podiam explorar diversas colônias, ricas em matérias-primas e com um grande mercado consumidor. A insatisfação da Itália e da Alemanha, neste contexto, pode ser considerada uma das causas da Grande Guerra.
Ma o estopim deste conflito foi o assassinato de Francisco Ferdinando, príncipe do império austro-húngaro, durante sua visita a Saravejo (Bósnia-Herzegovina). As investigações levaram ao criminoso, um jovem integrante de um grupo Sérvio chamado mão-negra, contrário a influência da Áustria-Hungria na região dos Balcãs. O império austro-húngaro não aceitou as medidas tomadas pela Sérvia com relação ao crime e, no dia 28 de julho de 1914, declarou guerra à Servia.

2007-03-11 20:31:13 · answer #2 · answered by Herman 6 · 2 0

Em 28 de Junho de 1914, o arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono Austro-Húngaro, foi assassinado pelo sérvio Gavrilo Princip, que pertencia ao grupo nacionalista-terrorista armado Mão Negra, que lutava pela unificação dos territórios que continham sérvios. O assassinato desencadeou os eventos que rapidamente deram origem a guerra, mas suas verdadeiras causas são muito mais complexas.

2007-03-12 10:58:23 · answer #3 · answered by ... 6 · 0 0

resposta
resumo sobre quais motivos iniciou-se a 1ª guerra mundial=Segundo os mais recentes estudos e análises históricas, os historiadores tendem a afirmar que as causas da Primeira Guerra Mundial são extremamente complexas, tendo sido debatidas desde 1914, quando do início da mesma. A causa imediata apontada é o assassinato em Sarajevo do Arquiduque Austro-Húngaro Francisco Ferdinando pelo sérvio nacionalista Gavrillo Princip. Contudo, a questão não se resume somente a este fato, tendo diversos eventos ao longo da história com significativa contribuição para o início do conflito. Uma visão superficial=
Em 28 de Junho de 1914 o Arquiduque Francisco Ferdinando, sobrinho do Imperador Francisco José e herdeiro do trono Austro-Húngaro e sua esposa Sofia, duquesa de Hohenburg, foram assassinados em Sarajevo, então parte do Império Austro-Húngaro. A conspiração envolveu Gavrilo Princip, um estudante sérvio que fazia parte de um grupo de quinze assaltantes que formavam o grupo Bósnia Jovem, que atuava em conjunto com o grupo ultra-nacionalista Mão Negra.Após o assassinato, o governo Austro-Húngaro apoiado por seus aliados alemães enviou, em 23 de Julho, um ultimato contendo várias requisições, dentre as quais que o governo sérvio seria o responsabilizado pelo o atentado e que agentes austríacos fariam parte das investigações. Esta última requisição acabou sendo negada pela Sérvia, já que constituía na opinião do Estado uma afronta a sua soberania. Tal recusa sérvia também se deu pela esperança do apoio russo no caso de uma eventual guerra, pela política do Pan-eslavismo. Com isso o Império Austro-Húngaro declarou guerra à Sérvia em 28 de Julho. Os russos então mobilizaram suas tropas em apoio aos sérvios. Inicialmente fora apenas uma mobilização parcial em direção a fronteira Austro-Húngara. Em 31 de Julho, após o alto comando russo ter dito ao Império que tal movimentação era logisticamente impossível, uma mobilização geral foi ordenada. O Plano Schlieffen, estratégia militar alemã previa um rápido ataque a Rússia, aliada da França, enquanto suas tropas ainda estivessem no início da mobilização para evitar um ataque ao oeste. Portanto, a Alemanha declarou guerra à Rússia em 1 de Agosto e a França dois dias depois, invadindo imediatamente Luxemburgo e Bélgica para dominar fortificações ao longo da fronteira francesa. A invasão da Bélgica levou à declaração de guerra britânica contra a Alemanha em 4 de Agosto. Com essa declaração cinco das seis grande potências européias se envolveram na primeira guerra européia desde as Guerras Napoleónicas.

Apesar da Primeira Guerra Mundial ter sido desencadeada após a cadeia de acontecimentos que se seguiram a este assassínio, as origens da guerra são muito mais profundas, envolvendo uma série de questões em torno de políticas nacionais, culturas, economia e uma teia de complexas alianças e contrabalanças que se desenvolveram entre as diferentes potências européias ao longo do século XIX após a derrota final de Napoleão Bonaparte em 1815 e o Congresso de Viena.

As razões para a eclosão da I Guerra Mundial são uma questão complexa uma vez que decorrem de uma multiplicidade de fatores tais como:

* Disputas prévias não resolvidas
* Um complexo sistema de alianças
* Governos não-unificados
* Atrasos e discrepâncias nas comunicações diplomáticas
* Corrida armamentista
* Planejamento militar rígido
* Movimentos Ultra-nacionalistas, como o Irredentismo.
Causas Ideológicas=Algumas das origens do conflito tiveram origem em ideologias específicas que influenciaram a conduta de populações e políticos durante os anos que levariam à guerra.A ascensão do sentimento nacionalista=
O sistema de estados soberanos, por vezes referido como o sistema de Vestfália, foi desenvolvido na Europa desde meados do século XVII. O Nacionalismo ou Patriotismo podem, em parte, ser encarados como uma expressão ideológica popular deste sistema. Para se entender o porquê das populações europeias estarem predispostas a uma guerra em 1914, muitos historiadores acreditam ser necessário analisar as origens dessas ideologias.

No seguimento da Revolução Francesa (1789-1799), Napoleão Bonaparte tomou o poder na França. Os exércitos de Napoleão marcharam sobre toda a Europa, trazendo a mesma não só um controle (controlo) efetivo francês mas também suas idéias. O surgimento de ideais nacionalistas, devoção e amor pelas idéias de uma massa colectiva de pessoas tornou-se cada vez maior durante as Guerras Napoleónicas. Napoleão encorajou a difusão do nacionalismo, o que no seu entender "oleava" a grande "máquina de guerra" francesa. A população francesa começou a ter orgulho na sua cultura e etnia. O Mundo assistiu então pela primeira vez ao fenômeno nacionalista e assistiu ao enorme poder que os franceses dele retiraram.

[editar] O Darwinismo Social

No final do séc. XIX, uma nova forma de pensamento surgia, emergindo do Nacionalismo. Enquanto que formas anteriores de nacionalismo tinham dado ênfase na comunidade e auto-determinação, uma nova forma, o Darwinismo Social emergia com uma tônica na competição entre diferentes grupos étnicos. Inspirado nas teorias de Charles Darwin e Herbert Spencer, o Darwinismo Social foi muito influente entre as elites políticas européias. A nova ideologia punha a tônica na violenta luta pela existência entre "raças" e "nações" na qual as mais fracas seriam destruídas pelas mais fortes. Muitos dos líderes Germânicos e Austro-Húngaros temiam uma inevitável batalha entre os "eslavos" e a "civilização germânica". O Darwinismo social foi igualmente exercer influências na competição entre os estados pelas colônias. A Expansão Colonial era vista como sendo de fundamental importância no assegurar de uma vantagem econômica e militar face aos rivais.

Um aspecto importante do Darwinismo Social do séc. XIX, é o sentimento de desespero que o mesmo provocava. Para uma nação, o facto de ser vista como não crescente quando comparada com os seus vizinhos e rivais era como se de uma sentença de morte se tratasse. Assim sendo, o Darwininismo Social injectou uma urgência, desespero e forte ansiedade sobre a derrota nas relações internacionais. A competição pelas colônias e a corrida ao poderio militar naval do princípio do séc. XX foram, em parte, derivados deste desespero.

[editar] As Políticas Domésticas do Império Alemão

Partidos de esquerda, especialmente o Partido Social-Democrata da Alemanha, tiveram grandes ganhos na eleição de 1912. Na época o governo alemão ainda era dominado pela classe dos Junkers, que temiam um crescimento da esquerda no país. Alguns historiadores sustentam que a Alemanha teria iniciado o conflito para distrair a população e fazer aumentar o sentimento patriótico e o apoio ao governo. Já outros historiadores argumentam que para a direita do país a guerra poderia ser tanto positiva quanto negativa: a derrota poderia trazer conseqüências desastrosas, e uma vitória poderia servir como forma de alienação da população.

[editar] As Políticas Domésticas da França

A situação na França era a oposta, com os mesmos resultados. Mais de um século depois da Revolução Francesa ainda havia uma feroz batalha entre a direita que estava no poder e a esquerda. Uma guerra externa era vista por ambos os lados como um jeito de resolver a crise. Todos acreditavam que a guerra seria rápida e de fácil vitória. A esquerda considerava o conflito como uma boa oportunidade de implementar reformas sociais; já a direita acreditava que suas ligações com o exército poderiam lhe permitir uma possibilidade de assumir o poder.

[editar] Eventos Específicos

[editar] A ascensão do Kaiser Guilherme II

Debaixo do comando político do seu primeiro chanceler, Otto von Bismarck, a Alemanha assegurou a sua posição na Europa através de uma aliança com o Império Austro-Húngaro e um entendimento diplomático com a Rússia. Bismarck iniciou uma "corrida" a inúmeras alianças e tratados de paz. De facto, assinou a paz com quase todas as nações europeias, excepto com a França. Sentia pois, que uma guerra poderia destruir a nação recém-nascida que ele criara na década de 1860. Aquando da morte de Guilherme I, um sistema de alianças assegurava a paz na Europa.A ascensão, em 1888, do Kaiser Guilherme II, trouxe ao trono Germânico um governante mais jovem, determinado a comandar a política directamente, apesar da sua imprudente análise diplomática. Após as eleições de 1890, nas quais os partidos do centro e de esquerda obtiveram ganhos consideráveis, e em parte também ao desagrado de herdar um Chanceler que guiara o seu avô durante a maior parte da sua carreira, Guilherme II engendrou a demissão de Bismarck.Muito do trabalho de Bismarck foi desfeito nas décadas seguintes, uma vez que Guiherme II não conseguiu renovar o tratado de 1887 com a Rússia, deixando que a França republicana firmasse uma aliança com o Império Russo. No entanto, o pior ainda estaria para vir, uma vez que Guilherme II encetou esforços para a criação de uma marinha Germânica que fosse capaz de ameaçar o domínio Britânico dos mares, abrindo caminho para a Entente Cordiale de 1904 entre a França e Inglaterra e a sua expansão para com os Russos em 1907, formando a (Tripla) Entente (em oposição à Tríplice Aliança, de 1914 entre a Alemanha, Império Autro-Húngaro e Itália).

Assim, com Guilherme II surge a Weltpolitik, a concepção Germânica de geoestratégia. Os seus aspectos nucleares baseados na raça Germânica e espaço económico demonstram uma continuidade desde a Alemanha Imperial até ao Terceiro Reich de Hitler. No entanto, os geoestrategas imperiais, geopolíticos alemães e estrategas nazis não possuíram grandes contactos entre si, sugerindo que a Weltpolitik não foi copiada ou passada através sucessivos contactos, reflectindo-se sim em aspectos permanentes da geografia alemã, geografia política e geografia cultural. Estiveram pois na sua origem os escritos de Friedrich Ratzel, Rudolf Kjellén e do general Karl Hausfofer, encontrando-se a sua máxima (e final) expressão em Adolf Hitler.

As características que a definem, e diferenciam das escolas Americana, Britânica ou Francesa de geopolítica, são a inclusão de uma teoria orgânica do estado e um choque de civilizações imposto pelo Darwinismo Social. É, talvez, a escola de geoestratégia mais próxima de uma noção de geoestratégia puramente nacionalista.

2007-03-12 07:34:59 · answer #4 · answered by neto 7 · 0 0

Pelo que eu me lembro das aulas de História as principais causas foram as seguintes: o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando e a disputa entre Alemanha e França pela região da Alsácia- Lorena.

2007-03-11 22:37:21 · answer #5 · answered by florzinha 3 · 0 0

Há várias causas prováveis para a primeira guerra mundial. O evento principal que marcou o início da guerra, foi o assassinato de Francisco Ferdinando, herdeiro do trono Austro-Húngaro. O assassino foi Gavrilo Princip, que era integrande de um grupo terrorista (ou nacionalista) chamado Mão Negra, que visava unir os territórios que continham sérvios. Mas este ocorrido é o de menos, foi apenas o estopim.

Na década de 20, a explicação mais usada para a guerra foi a de que a Alemanha começou atacando e invadindo a Bélgica no dia 3 de agosto de 1914, e os Austro-Húngaros invadiram a Sérvia dia 29 de Julho do mesmo ano. Por terem sido os primeiros a atacar, os alemães e austro-húngaros foram considerados os culpados pela guerra, tendo de pagar uma quantia enorme de dinheiro para reparar danos da Tríplice Entente. O valor era o correspondente á aproximadamente 20 bilhões de dólares hoje. Em 1931 essa dívida foi extinta.

-Rivalidades
A rivalidade entre Alemanha e Inglaterra também é uma das causas. Os Ingleses sempre dominaram os mares da europa (desde a época do descobrimento do Brasil!), e os alemães, claro, não gostavam nada disso. Iniciou-se uma corrida armamentista, desenvolvimento de navios de guerra, etc. A tensão aumentou quando a Inglaterra construiu o revolucionário encouraçado HMS Dreadnought:
Militarismo e Aristocracia
Já os americanos, culpam a aristocracia da Alemanha, Rússia e do Império Austro-Húngaro, que mandava nesses países. Eram militaristas, deixando de lado a democracia. Os americanos, com essa desculpa, entraram na primeira guerra mundial, e os Russos saíram da Tríplice Entente.

- Nacionalismo
O nacionalismo, que se expandia rapidamente pela Europa na época, alimentado pelas guerras perdidas, rivalidades, e a mídia, contribuiu bastante para a Guerra. Os cidadãos da Sérvia e do Império Austro-Hungaro clamavam por uma guerra, para defender a sua honra.

2007-03-11 20:36:46 · answer #6 · answered by HENRIQUE 3 · 0 0

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