O ser humano sempre foi curioso e, além da óbvia necessidade de determinar as épocas de início das estações, ele também tinha necessidade de que o mundo fizesse algum sentido, e começou a procurar no céu sinais, avisos, que o orientassem aqui na Terra. Alguns fenômenos eram conhecidos, como os eclipses, e o homem dedicou um esforço razoável em determinar como podem ser previstos os eclipses. Mais adiante o homem inventou a astrologia, e o céu ganhou mais importância ainda, ele servia para predizer o futuro (ou, pelo menos, assim acreditavam as pessoas na época). Outra coisa que não pode ser deixada de lado é que o céu faz parte do universo, assim como o homem, e na busca de encontrar o seu lugar, o homem também precisava saber o lugar das coisas que o rodeavam.
2007-03-11 14:21:02
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answer #1
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answered by Sr Americo 7
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Importância do conhecimento existencial; contrário as especulações de hoje das diferentes nebulosas vistas caoticamente como galáxias se encontrando, explosões de supernovas e outras maracutaias iniciadas em 1923, com Edwin Powell Hubble (1889-1953), usando o recém instalado telescópio de 2,5 m de diâmetro do Monte Wilson, na Califórnia, resolveu interpretar as estrelas individuais na galáxia de Andrômeda e, medindo sua distância, considerou-se que nossa galáxia não é a única no Universo e que o Sol não tinha qualquer posição central no Universo. Miragens estas que transformaram os estudiosos em galaticos que acreditam nesta parafernalha.
2007-03-13 03:11:22
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answer #2
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answered by britotarcisio 6
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resposta=CURIOSIDADES
Desde muito cedo que estrelas e planetas chamam a atenção do homem.
A Astronomia é a mais antiga ciência.Houve astrónomos profissionais muito antes de haver zoólogos ou botânicos para só falar de ciências da natureza.
Há cerca de cinco mil anos, no início da história, civilizações como as que se desenvolveram na China, na Índia, na Babilónia, e no Egipto tinham já conhecimentos de astronomia muito evoluídos. Placas de pedra (estelas) e esculturas mostram que os movimentos de alguns planetas eram conhecidos antes de 3000 AC. Consta que dois astrónomos chineses terão sido condenados à morte em 2136 AC por terem falhado a predição de um eclipse. Os egípcios implantaram as suas pirâmides com orientação por certas estrelas.Só com os Gregos se procura compreender e explicar a razão dos fenómenos com base em observações frequentes com recolha de dados retiradas as explicações irracionais. Só a partir de então, em boa verdade se pode considerar a Astronomia como Ciência.
Nas grandes civilizações pré-científicas do Egipto faraónico e da Mesopotâmia – região compreendida entre os rios Tigres e Eufrates a que corresponde hoje o Iraque – e que viu sucederem-se os reinos Sumério, Acádico e Babilónico, o saber consistia em coligir os dados resultantes da observação que serviram de base à ciência grega, origem da ciência moderna.
A curiosidade dos povos antigos na observação do Céu orientava-se para a sucessão dos dias e das noites, para o Sol, para a Lua e para as estrelas com vista à marcação do tempo a fim de estabelecer os períodos das plantações, das colheitas e das celebrações religiosas e também para encontrar a posição nas longas deslocações – por terra e por mar - e desenvolver os calendários necessários paras as respectivas sociedades.
Em contraste com a regularidade dos movimentos do Sol, da Lua e das estrelas confrontaram-se com ocorrências irregulares como o aparecimento de novas e de cometas no Céu. Das ocorrências regulares surgiu a divisão do tempo diurno, entre o nascer e o pôr do Sol, atravessando o céu de Este para Oeste e nocturno, onde milhares de estrelas podem ser vistas seguindo um caminho semelhante, parecendo que rodam em torno de um ponto fixo no Céu em grupos de constituição permanente – as constelações.
Apercebem-se que os dias e as noites não têm duração fixa e que a posição relativa do Sol entre as estrelas que aparecem a Oeste depois do pôr do sol ou a Este antes do Sol nascer varia gradualmente. Os Egípcios devem ter sido os primeiros a descobrir que o Sol dá uma volta completa à esfera das estrelas em 365 dias e noites o que os terá levado ao estabelecimento do seu calendário. As divisões do calendário são portanto baseadas no movimento da Terra e nos aparecimentos regulares do Sol e da Lua. O dia é o tempo médio requerido para uma rotação da Terra em torno do eixo.
Há a considerar:
Dia Solar Verdadeiro – intervalo de tempo que decorre entre duas passagens consecutivas (culminações superiores) do Sol pelo meridiano local.
Dia Sideral – intervalo de tempo que decorre entre duas passagens consecutivas superiores do ponto vernal pelo meridiano local.
Se abstrairmos da precessão dos equinócios pode-se dizer que o dia Sideral é praticamente o intervalo de tempo entre duas passagens consecutivas de uma estrela qualquer (excepto o Sol) pelo meridiano local.
(Como a Terra roda sobre si própria de Oeste para Este completando uma volta (360º) num período de 24 horas a Terra descreve um ângulo de 15º numa hora).
O ano é o tempo de uma translação da Terra em torno do Sol (365 dias, 5 horas, 48 minutos e 45,5 segundos).
Também aqui temos que considerar:
O Ano Trópico (normalmente utilizado) – período em que o Sol completa duas passagens consecutivas pelo ponto vernal (ou ponto Aries designação latina do Carneiro porque se projecta nesta constelação) e o ponto equinocial (ponto em que se interceptam o equador celeste e a eclíptica) ponto equinocial de Março correspondente ao início da Primavera no hemisfério Norte e que vale 365,24 dias.
O Ano Sideral que corresponde ao tempo gasto pelo Sol para passar duas vezes consecutivas numa determinada direcção do espaço.
( o Ano Trópico tem menos 20,4 minutos que o Ano Sideral).
O movimento (aparente) anual do Sol assim designado por se completar num ano é descrito em relação às estrelas que se dispõem numa faixa do céu centrada na eclíptica e designada por Zodíaco.
(Devido a este movimento anual o Sol parece percorrer a Eclíptica de Oeste para Este deslocando-se em média cerca de 1º por dia relativamente às estrelas).
O mês era originalmente calculado pelos povos antigos como o tempo decorrido entre duas Luas Cheias ou o número de dias necessário para uma rotação da Lua em volta da Terra (29,5 dias).
Esta medida chamada mês Sinódico ou mês lunar origina um ano solar de 354 dias o que representa menos 11 dias e um quarto que um ano solar.
Em resumo:
O ciclo básico é o dia solar.
Segue-se o ciclo das fases da lua – lunação ou período sinódico que consiste em 29,5 dias.
A divisão do ano em meses tem origem neste período lunar.
É impossível coordenar num mesmo calendário simples todos estes períodos por não serem múltiplos uns dos outros.
Nos calendários modernos contudo, o número de dias compreendido num mês não é baseado nas fases da Lua. A duração dos meses é aproximadamente 1/12 do ano (28 a 31 dias) e é ajustada para "encaixar" os 12 meses num ano solar.
A semana resultou da tradição "judaico-cristã" requerendo descanso do trabalho ao sétimo dia (Génesis I e II). Este período não é baseado em fenómenos naturais.
Para os Romanos, a semana era um período de oito dias até ao ano 303 quando foi reconhecida e adoptada a religião cristã. Desde então houve necessidade de celebrar o Sabbatum cada sete dias.
Os Romanos nomearam os dias da semana em honra dos componentes do sistema solar até então conhecidos. Ainda hoje tal se verifica nas diferentes línguas vivas:
Sol – Sunday / Lua – Monday, Lunes / Terça – Tuesday de Tui, (Marte em Saxão) – Martes / Quarta – Wednesday – Woden ou Mercúrio – Miercoles
Para medir o tempo os Egípcios utilizam o quadrante solar com um ponteiro perpendicular ao plano (gnomon), e a clepsidra, vaso graduado com um furo por onde cai a água (o tempo é medido pelo volume de água caída). Os Mesopotâmicos utilizam uma espécie de quadrante solar, semi-esférico que é suposto reproduzir a trajectória do Sol na abóbada celeste.
Os Egípcios fazem também levantamentos nocturnos, espécie de cartografia do céu determinando as horas segundo as aparições dos astros.
Os primeiros calendários foram lunares dado que a regularidade do ciclo da Lua (29,5 dias) é perfeitamente perceptível. Houve porém necessidade de corrigir a diferença entre este calendário de 29,5 x 12 = 354 dias e o ano Solar de 365 dias.
Reservando o calendário lunar para a via religiosa, os Egípcios criaram o calendário civil de 365 dias – doze meses de trinta dias mais cinco.
Este número corresponde ao período de tempo entre dois solstícios de Verão e também ao intervalo entre dois nascimentos a Este, antes da aurora, da Estrela Sírio (da constelação Cão Maior) – Solthis para os Egípcios – acontecimento tanto mais relevante quanto coincide com o começo da subida das águas do Nilo (aluvião) ou seja, com a primeira estação agrícola e o início do ano.
O calendário dos Mesopotâmicos era menos elaborado: o ano começava no Equinócio da Primavera e era constituído por doze meses de vinte e nove e trinta dias alternados. Adicionava-se um mês, como correcção, ao fim de alguns anos.
O dia Egípcio começa com o nascer do Sol e compreende vinte e quatro horas – doze o dia e doze a noite, de duração variável segundo a estação. ( A semana contava dez dias).
A subdivisão da hora em minutos e segundos é relativamente recente pois os relógios antigos não permitiam indicar tais subdivisões do tempo.
Foram introduzidas depois da invenção do pêndulo pelos astrónomos resultante da divisão do círculo.
Alguns atribuem a palavra hora a Horus um dos apelidos do Sol no Egipto; outros crêem que deriva da palavra grega oros que significa hora fixa, tempo determinado.
Até 1925 o dia solar médio começava ao meio dia, doze horas mais tarde que o início do dia civil. A partir de 1925 o dia astronómico passou a concordar com o dia civil.
Para os Mesopotâmicos a semana tinha sete dias com nomes que correspondiam aos astros.
Os Mesopotâmicos estudam o que se vê da Terra, quer dizer, as estrelas que rodam em torno do polo celeste, o Sol que roda em torno da Terra, os cinco planetas visíveis a olho nu e a Lua; com uma finalidade mística e não adivinhatória ligam um astro a cada deus.
A previsibilidade de certos fenómenos cíclicos como os eclipses origina talvez a ideia de uma ligação entre o céu e o futuro.
2007-03-12 00:57:35
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answer #4
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answered by Anonymous
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