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Era Uma Vez o Rock ‘n’ Roll

Por Tacieli Macionk


Era uma vez que o Rock ‘n’ Roll foi sinônimo de revolução ou rebeldia. Hoje em dia, uma tal juventude sai pelas ruas com roupas listradas e quadriculadas, cabelo escorrido com franjas escondendo os olhos e dizendo que curtem o tal rock. Acho que eles nem ao menos pararam para conhecer a história daquilo que eles dizem “curtir”.
O rock nasceu para mudar, para alegrar e reivindicar, não para virar essa música pobre e com letras fúteis que serve apenas para fazer os adolescentes se rebelarem contra o mundo e chorarem por nada. Elvis é que tem o direito de se revirar no caixão (ou aonde é que esteja, pois dizem que Elvis não morreu) ao ver que a música que praticamente nasceu com ele se transformou.
Nos anos 70, as bandas como Led, Doors e Janis cantavam uma revolução, pediam a liberdade. Nos anos 80, o Heavy Metal mostrou que o lado pesado dos instrumentos tem alma. O Hard Rock eternizou baladas que até quem nasceu depois dos anos 90 ouve. O Punk Rock sempre teve a ideologia marcante de querer mostrar ao mundo que as coisas estão erradas. E hoje em dia... hoje em dia alguns têm coragem de dizer que essa tal música “Emo” é Rock ‘n’ Roll. Realmente eles querem revolucionar! Querem acabar com o que um dia foi o Rock.

2007-03-10 03:00:16 · 11 respostas · perguntado por Murilo 3 em Sociedade e Cultura Grupos e Culturas Outras - Grupos e Culturas

Quem escreveu esse texto foi minha irmã, Tacieli Macionk, que está cursando Comunicação Institucional, na UTFPr

2007-03-10 03:02:56 · update #1

Quem escreveu esse texto foi minha irmã, Tacieli Macionk, que está cursando Comunicação Institucional, na UTFPR

2007-03-10 03:03:07 · update #2

11 respostas

Diga a sua irmã que embora o rock de hoje não esteja revolucionando nem disposto a nenhuma reviravolta social ou política, isso não significa que seja ridículo curti-lo, deixa-lo no esquecimento seria sim uma vergonha , como ela mesmo diz o rock marcou um período importante em quase todas as civilizações, e seria indescutível voltar a escutá-lo somente quando precisasse mudar o mundo...Portanto embora não seja o ideal o rock está sobrevivendo ao trancos e barrancos , para que no futuro ele possa a mudar o mundo novamente, no futuro ela recordará{ se estiver viva} que foi da forma mais imprópria { no esquecimento das grandes realizações } que o rock sobreviveu....

2007-03-10 03:11:34 · answer #1 · answered by Cunha 5 · 0 0

Concordo plenamente

Nasci em 1952
Tive o privilégio de comprar, nas lojas, "disco novo dos Beatles"

Não se preocupe... enquanto The Righteous Brothers tocar Unchained Melody nas rádios, o mundo está salvo

2007-03-10 11:10:49 · answer #2 · answered by astrorei, carioca e busólogo 6 · 2 0

Assim... o texto está muito bem elaborado...

No entanto, uma vez que foi pedida a opinião, tenho algumas observações a fazer...

No segundo e terceiro parágrafos é emitida a opinião que o rock é algo "de per si" engajado... bem... sim e não... se formos lá na raiz da questão, la no sul dos estados unidos no começo da década de 50, poderemos observar que os criadores do gênero não estavam nem um pouco preocupados com engajamento ideológico... o mais importante no rockabilly é o "fun factor", a dimensão lúdica, festiva e anárquica de se ter entre 13 e vinte e poucos anos (apesar de que Bill Haley já era chegado em anos quando sua banda, Bill Halley and his Comets registrou em vinil a arquetípica "Rock around the clock"). Neste sentido, podemos afirmar que o rock sempre foi engajado, uma vez que tinha como sub-produto a contestação do "stablishment".
Com o passar dos anos, os rockeiros originais foram amadurecendo, sua música foi ficando cada vez mais comportada e perdendo a identificação com os teenagers (sempre a principal fonte de renda da indústria fonográfica) e, rapidamente toda a cena norte-americana entrou em decadência.
Os anos se passaram e uma nova cena surgiu no Reino Unido... eram jovens (sempre eles) que redescobriam os grandes mestres do Rythm & Blues (R&B para os mais familiarizados), do Blues de raiz (vertentes proeminentemente sulistas), do Soul e do... Rockabilly, injetanto novo alento ao genêro (rock)... daí surgiram os Kinks, the Who, Rolling Stones, Beatles, Animals (extremamente R&B... excelente!!!), Gery and the Peacemakers, Yardbirds entre outras.

O sucesso foi imediato e a invasão britânica ditou a tendência em todo lugar onde se fazia ou ouvia Rock. Diga-se de passagem que, no Brasil, o famigerado "Iê-iê-iê" com suas versões mal-nascidas de clássicos de Animals (afinal, é um verdadeiro sacrilégio "there is a house in new orleans/its called the rising sun/It has been the ruin of many poor boys/and God, I know I'm one" virar um insosso "a casa dos meus sonhos/é feita de ilusão" e por aí vai...) entre outros.
Em meados da década de 60 do século XX, a cena já estava gasta, principalmente devido à ganância da indústria fonográfica, que criava bandas-clone para ganhar dinheiro, as expunha até a saturação e depois as descartava, criando novas para substituí-las.
Neste panorama, o Folk, o Blues e outros genêros, até então "menores" começaram a fazzer a cabeça de uma nova geração de jovens (eles não páram!)... da fusão destes gêneros com o rock tradicional, surgiram experiências notáveis que embalaram a conturbada virada para a década de 70, que começou em 1968, com os distúrbios civis de Paris, com a Primavera de Praga... e no Brasil, com o Thrash Metal de Emílio Garrastazu Médici e do DOPS comendo solto no lombo de qualquer um que não se demonstrasse feliz com a ditadura.
Mas, os dourados tempos do Wellfare State estavam se esgotando... as verbas para financiamento do bem-estar social foram gradualmente sugados por Margareth Tatcher e seus súditos, deixando o povo britânico literalmente na "rua da amargura" e inspirando toda sorte de economistas (à partir de então denominados neo-liberais) a retirar do povo o que lhes era de direito, a retribuição pelos esforços para manter as rodas do Estado funcionando. Os empregos escassearam, e os jovens (cara, eles não páram!!! como eles têm energia!!!) novamente estavam, à voltas com o tédio, o descaso do Estado, a falencia do sistema educacional, a falta de perspectivas... o caldeirão foi fervendo e fervendo até que derramou um tanto para fora. Era o nascimento do Punk, contestador, auto-destrutivo, beligerante, pacifista, anarquista contraditório e rico em conteúdo.
Daí para os anos 80 foi um pulinho... mas aí já é uma outra história...

O que quis dizer com esta lenga-lenga toda é que o rock não nasceu exatamente politizado... ele nasceu, sim, rebelde... frequentemente sem causa, mas sim, rebelde.
Outro fato importante é que Janis Joplin não pode ser considerada, tecnicamente roqueira... ela era uma grande "blueswoman" com uma voz negra e linda capaz de fazer anjinhos perderem a inocência, mas eminentemente uma "blueswoman"...

Doors (que eu particularmente gosto de encarar como uma espécie de rock) desperta uma certa controvérsia, transitando entre vários gêneros, do rock ao blues passando pelo folk...

Led... bem... cancões politizadas de protesto não foram o forte deles... eles preferiram o protesto ensurdecedor e delicioso pela volta da poesia a nossas vidas.

Essencilamente, Tacieli, você escreve bem, mas assim, se vc pudesse pesquisar um pouco mais antes de escrever acrescentaria mais precisão à tua "virtú" de escritora...

Por favor, não tome como uma ofensa.

Valeu!

Chrys

PS: Quanto aos "emo"... sei lá... tem gente que acredita que eles são fruto desta androginia que está tomando gradualmente a humanidade de assalto... particularmente eu acredito nisso... mas enfim... realmente me irrita muito ver uma dupla emo olhar um exemplar do CORVO (clássico GÓTICO) na pratelaira da loja e um comentar com o outro: "olha que lindo!!! Eu vou fazer uma maquiagem axim!"

Se o modismo sobreviver, talvez eles até adquiram identidade cultural e não precisem mais plagiar elementos de outras identidades culturais para se afirmarem enquanto coletividade.

2007-03-10 11:54:59 · answer #3 · answered by Chrystian 5 · 1 0

Ô, bicho! Muito antes de surgir nos anos 80 o heave metal (tenho metal) eu já usava anéis em todos os dedos, grampos, correntes, alfinetes etc nas roupas, gargantilhas, colares, pulseiras etc, e sem o saber depois de muitos anos que veio a onda do heave metal é que eu soube que maius de 20 anos atrás eu era metaleiro, curtia o verdadeiro rock (Bleack sabath, the doors, pink floyd - tem gente que por incrível que pareça nunca ouviu falar- Rick Walkmann - (Progressive rock), Patrick Moraz (Idem) Slade, nazareth, ac dc, swith, e muitos outros, e sei e sabia e continuo afirmando que sei que o verdadeiro Rock nasceu do blues music e evoluiu (???) até os dias de hoje, desculpem-me os bons rockeiros, com essas porcarias que jogam nos speakers pra gente curtir...

2007-03-10 11:11:56 · answer #4 · answered by Rodney 4 · 1 0

Essa geração não sabe porque veio ao mundo, sabem muito do que não gostam, mas raramente sabem do que gostam, não tem ideal político ou social, são uns mauricinhos e patricinhas que se julgam rebeldes e espertos, na verdade são consumistas de jogos de dança em shoppings e o prato preferido é um macdonald, se assustam mais com um crime de racismo do que com a morte violenta nas ruas, não perceberam que estão sendo caçados nas ruas, vivem na pior violência e não se dão conta disso.
Portanto, o fato de não entenderem nada de rock, é só uma conseqüência da alienação em que vivem! Falei, se não agradar, tudo bem, mas é a verdade.

2007-03-16 17:01:21 · answer #5 · answered by wilson c 2 · 0 0

CARA, EU ACHO Q ISSO É FRUTO DA DECADÊNCIA E CARÊNCIA DE BANDAS NACIONAIS QUE EX PRECE EM SUAS LETRAS O Q RAUL SEIXAS, RENATO RUSSO CAZUZA E O RPM, COMPUNHA EM SUAS MÚSICAS NA DÉCADA DE 80, HOJE ESSA GAROTADA SÓ CURTE BANDAS INTERNACIONAIS Q EM VEZ DE CANTAREM PRESTAM CULTO A SATANÁS!

2007-03-14 13:47:28 · answer #6 · answered by DANIEL B 1 · 0 0

Aprecio música, mas não sou nenhuma expeto, não sou emo e nem nada parecido, adoro escutar quase todo o tipo de música, n fico presa a ritmos ou movimentos, isso n significa que n os conheça, achei o texto absolutamente preconceituoso, não faço a menor idpeia se a músca emo é boa ou n, nunca a escutei, e olha q n sou nenhuma adulta ou idosa, nasci em 87, mas o que realmente acho é q a música muda, novos movimentos nascem e nem esse ou aquele tem o direito de se achar superior, se n gosta, se limite a não gostar, mas é absolutamente desnecessário rebaixar o gosto dos outros...

2007-03-13 20:06:06 · answer #7 · answered by florzinha 3 · 0 0

eu concordo com o da vinci,mas
o que tua irmã passa para mim neste texto é que está cansada dessas bandas emo que apareceu não sei como nem quando foi muito rápido, musicas sem conteúdo,
até o saudoso caetano regravou um tapinha não doí, é a época de porcaria, não é por falta de acontecimentos, que temos vários a toda hora , é por falta de criatividade, e quem tem não tem dinheiro nem conhecidos para colocar nas rádios , eu conheço bandas alternativas muito boas mas sem verba só da pra tocar no blues pub's.

2007-03-10 21:43:36 · answer #8 · answered by Gata Negra 2 · 0 0

A música, principalmente a da juventude, reflete a sua época. Se hoje é assim, é porque a cultura do jovem está assim. Não adianta saudosismo. É como uma pessoa mais velha dizer que só a música do tempo dela era interessante.

2007-03-10 11:55:58 · answer #9 · answered by Anonymous · 0 0

Sua irmã tem razão, não há como comparar o Rock antigo com o atual, mas como já disseram, o atual reflete a nova juventude. Já escrevi aqui, uma vez, que as décadas de 60 e 70 foram os anos dourados da música pop. Foi quando se iniciou a grande reviravolta nos ritmos. Atualmente, não temos revoluções musicais, apenas modificações em torno de um mesmo tema. A crise de criatividade é mundial. Talvez, em um futuro, tenhamos uma nova revolução, mas ... Felizmente, nós vimos e ouvimos essa mudança em primeira mão !!!!

2007-03-10 11:26:01 · answer #10 · answered by CEIÇÃO 3 · 0 0

evolução é transformação, e a transformação nem sempre é para algo melhor, veja os exemplos da nossa sociedade, em todos os segmentos. O rock de antes, já não é o de agora, mas ele ainda continua eternizado nas músicas das décadas anteriores, tanto que nem sua irmã, nem eu, nem vc esquecemos..!! Não se preocupe, o rock de hoje reflete o sentimentos dos jovens de hoje, e nada mais..!! Não estou discordando de sua irmã, de jeito nenhum..!! Só dizendo que cada década tem seu rock, e que cada um será marcante na história da humanidade. Luana

2007-03-10 11:16:23 · answer #11 · answered by catpoltergeist 5 · 1 1

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