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Vc o admira? Cite uma frase de Albert Camus.

"No mais rigoroso inverno descobri em mim um verão invencível." (Albert Camus)

2007-03-10 00:07:23 · 9 respostas · perguntado por Cacau 4 em Artes e Humanidades Livros e Autores

Oi Kelly...comece lendo O ESTRANGEIRO !! Se fosse gostar desse...posso te indicar vários!!!

2007-03-10 00:56:57 · update #1

9 respostas

Você sabe o que é o encanto?
é ouvir um sim como resposta sem ter perguntado nada

Eu amo a vida,
eis a minha verdadeira fraqueza.
Amo-a tanto,
que não tenho
nenhuma imaginação
para o que não
for vida

Não há amor generoso senão aquele que se sabe ao mesmo tempo passageiro e singular

Os tristes têm duas razões para o ser: ignoram ou esperam

2007-03-10 00:10:22 · answer #1 · answered by astrorei, carioca e busólogo 6 · 1 0

Sim, Camus é um grande filósofo, um homem e um pensador. Alguns o associam ao existencialismo, coisa que ele nao autorizava.

"Sempre existe uma filosofia para a falta de coragem"

2007-03-10 09:27:04 · answer #2 · answered by zcxv 2 · 1 0

Albert Camus é um dos escritores mais representativos do existencialismo francês.

"O significado da vida é a mais urgente das questões." (Albert Camus)

“O homem é a única criatura que se recusa a ser o que é.” (Albert Camus)

"Revolto-me: portanto existo."
(Albert Camus)

"Ninguém pode ser feliz, sem fazer mal aos outros.
É a justiça desta terra."
(Albert Camus)

"Praticai sempre a caridade".
(Albert Camus)

"Duas preocupações valem mais do que uma."
(Albert Camus)

"A eternidade sou eu - e o paraiso tem seus arquivos e seus mata borroes."
(Albert Camus)

"Envelhecer é passar da paixão à compaixão."
(Albert Camus)

"Inocente é quem não precisa se explicar."
(Albert Camus)

"Se o mundo fosse claro, a arte não existiria."
(Albert Camus)

2007-03-10 08:40:20 · answer #3 · answered by Dedê 3 · 1 0

O único que eu li foi "A Peste" e fiquei muito impressionada. É realmente muito bom, muito real.

2007-03-10 17:24:22 · answer #4 · answered by Olívia 5 · 0 0

Eu conheço.
Só sei que ele escreveu "O estrangeiro"

2007-03-10 12:33:47 · answer #5 · answered by Yuko 2 · 0 0

Ainda não o conheço, me indique algo dele!

2007-03-10 08:54:38 · answer #6 · answered by Kelli Adriana 2 · 0 0

Olá, Cacau. De Camus só li "O Estrangeiro". Confesso que achei ele desconcertante. Nesse livro ele conta a história de um homem que não se sente parte integrante da sociedade na qual vive. Tudo para ele - trabalho, família - parece ser estranho, é como se ele vivesse uma vida que não fosse a sua, daí o estranhamento, daí o fato de ele se sentir como um estrangeiro em sua própria vida. Mas o que desconcerta não é isso, pois às vezes também nos sentimos assim, o que desconcerta é que no decorrer do livro ele é acusado de um assassinato e o desfecho é, no mínimo, um tanto quanto melancólico (não sei se vc leu este livro, e não quero tirar o seu prazer desta leitura).
Acredito que Camus deve ser lido, por ser um grande autor, mas dentro dos meus poucos conhecimentos não o achei admirável.

Um abraço !

2007-03-10 08:43:00 · answer #7 · answered by croata_sp 4 · 0 0

resposta
resumo sobre Albert Camus=Albert Camus (Mondovi, 7 de novembro de 1913 — Villeblevin, 4 de janeiro de 1960) foi um escritor e filósofo nascido na Argélia. Na sua terra natal viveu sob o signo da guerra, fome e miséria, elementos que, aliados ao sol, formam alguns dos pilares que orientaram o desenvolvimento do pensamento do escritor.

Sob estas diretrizes, não é sem sentido que sua obra (filosófica e literária) tenha o absurdo como estandarte.À grosso modo, seus livros testemunham as angústias de seu tempo e os dilemas e conflitos já observados por escritores que o precederam, tal como Franz Kafka, Dostoiévski. Esta proximidade entre Camus e estes dois autores evidencia uma cadeia que se estende até os dias atuais, indica a fonte de um movimento heterogêneo - abrange arte, teatro, literatura, filosofia -, que por conveniência poderemos identificar como a estética do absurdo. Alguns ilustres filiados a este movimento cujo foco é o absurdo são eles: Samuel Beckett e Eugène Ionesco.

Conhece Sartre em 1942 e tornam-se bons amigos no tempo de pós-guerra. Conheceram-se devido ao livro "O Estrangeiro" sobre o qual Sartre escreveu elogiosamente, dizendo que o autor seria uma pessoa que ele gostaria de conhecer. Um dia em uma festa em que os dois estavam, Camus se apresentou ao Sartre, dizendo-se o autor do livro. A amizade durou até 1952, quando a publicação de "O Homem Revoltado" provocou um desentendimento público entre Sartre e Camus.

Camus morreu em 1960 ao sofrer um acidente automobilístico. Em sua maleta estava contido o manuscrito do "O Primeiro Homem", um romance autobiográfico. Por uma ironia do destino, nas notas ao texto ele escreve que aquele romance deveria terminar inacabado. Em seu bolso constava um bilhete de comboio para sua viagem para fora do país, sob razões até hoje nunca esclarecidas.
Bibliografia

* Révolte dans les Asturies
* O avesso e o direito
* Núpcias
* O estrangeiro
* O mito de Sísifo
* Le malentendu
* Lettres à un ami allemand
* Calígula
* A peste
* O estado de sítio
* Actuelles I
* O homem revoltado
* Actuelles II
* L'été
* Requiem pour une nonne
* A queda
* O exílio e o reino
* Actuelles II
* Os discursos da Suécia (publicado juntamente com "O avesso e o direito")
* Les possédés (Os possessos)
* Resistance, Rebellion, and Death
* A morte feliz
* O primeiro homem

2007-03-10 08:53:33 · answer #8 · answered by neto 7 · 0 1

Albert Camus (1913-1960) foi uma personagem que deixou profundas marcas na história do pensamento humano. Seus ideais retratam posturas de alguém que, a despeito da “absurdidade da vida”, tem prazer por desfrutá-la plena e incessantemente não se permitindo abater pelas dificuldades que se levantam, mas, ao contrário, nelas encontrando forças para alcançar grandes objetivos.

Nascido em 7 de dezembro de 1913 em Manclovi, na Argélia, Albert Camus desde cedo se deparou com situações que lhe ofereceram consciência real do mundo em que vivia. Seu pai, bretão, agricultor, foi morto durante a 1ª Grande Guerra Mundial em 1914. Sua mãe, argelina, desde então, trabalhou duramente para sustentar sua família.

A infância de Camus deu-se no bairro popular de Belcourt, em Argel. Ali viveu sob condições simples inserido num círculo familiar que mais tarde marcou profundamente a sua obra. Contudo, foi sem preconceito ou vergonha que ele próprio descreveu este período: “Embora eu tenha nascido pobre, nasci sob um céu feliz, num ambiente natural onde alguém se sente em união, desalienado”.1 De fato, foram essas condições conflituosas que o fizeram “descobrir que o absurdo da existência somente poderia ser vencido por uma consciência lúcida e sem preconceitos... A miséria serviu-lhe como uma escola de descoberta do homem e da criação de novos valores que o ajudassem a construir um mundo novo”.2 René Char, citado por Barreto, expressou com precisão o sentimento da vida e da obra de Camus ao dizer que “aquele que vem ao mundo para nada modificar, não merece respeito e paciência”.3

De fato, sua vida e obra evidenciam o “espírito empreendedor” que o impulsionava à constante luta de “reconstruir sobre os escombros”. É o que afirma Barreto ao dizer que “a primeira mensagem que Camus nos transmite em sua obra é a de como retirar das situações mais negativas da vida a lição e a razão para modificá-las”.4 Com o tempo, o garoto pobre de Belcourt tornou-se importante ensaísta, novelista, dramaturgo, filósofo e escritor, tendo dedicado sua vida, ao lado de outras ilustres personagens de sua época, a repensar os valores apresentados e impostos por uma sociedade que pouco se importava com a dignidade humana.

O início de sua "escalada" deu-se quando, na escola primária, deparou-se com um professor que se interessara por ele conseguindo-lhe uma bolsa de estudos no Ginásio de Argel, tendo aí descoberto duas grandes paixões em sua vida: a literatura e o futebol, neste exercendo a função de goleiro. Mais tarde formou-se em Filosofia pela Universidade da Argélia. Cedo escreveu seus primeiros artigos na revista Sur e, sob influência do poeta e ensaísta Greiner, seu professor, a quem dedicou seu primeiro livro ("O Avesso e o Direito", e também "O Homem Revoltado"), descobre sua vocação de escritor e a linha sistemática de pensamento que seguiria.

Na historiografia filosófica e nos dicionários, Camus é classificado usualmente como um filósofo existencialista, embora tenha ele próprio negado esse título afirmando: "Não, não sou existencialista... e o único livro de idéias que eu publiquei” Le Mythe de Sisiph “(O Mito de Sísifo), foi contra os filósofos chamados existencialistas".5 Seu pensamento filosófico é firmado sobre dois pilares principais: o conceito do absurdo e o da revolta. A sua definição de "absurdo" diz respeito ao confrontamento da irracionalidade do mundo com o desejo de clareza e racionalidade que se encontra no homem. Quanto ao conceito da revolta, está ele vinculado, em última análise, à busca inconsciente de uma moral. Nas palavras de Camus, "ela é um aperfeiçoamento do homem, ainda que cego".

Para se compreender o pensamento e a vida de Camus, é preciso inseri-lo em seu contexto histórico, pois, sua filosofia foi fruto de uma realidade e necessidade latente do ambiente em que viveu. Neste contexto, tomou-se corpo e forma um movimento literário que deixou sua marca pela expressividade e participação na vida das pessoas, procurando ele atender os grandes questionamentos que aí eram levantados. Quanto à relevância de sua obra para a época em que viveu, Barreto diz que "Camus escreveu uma obra imersa no real e no concreto".6 Sua geração presenciou alguns acontecimentos capitais na história da humanidade. Entre eles:



A I Guerra Mundial, a depressão econômico-financeira de 1929, os expurgos dos processos de Moscou em 1936, a Guerra Civil Espanhola (1936-1939), a defecção da democracia liberal-burguesa diante de Hitler em Munique (1938), os massacres e destruição de populações inteiras na II Guerra Mundial, culminando as suas experiências históricas com a destruição cientificamente controlada de Hiroshima e Nagasaki. Todos esses acontecimentos viriam alterar fundamentalmente a vida e a obra de toda uma geração.7



Diante destes fatos, o ideal da literatura romântica do séc. XIX quanto à natureza essencialmente boa do ser humano e a idéia de que o progresso traria necessariamente a felicidade para a humanidade, cedia lugar a um pessimismo histórico e à crescente desvalorização destes conceitos. Os pensadores do início do séc. XX começaram por questionar alguns valores sociais impostos e a retratar a disparidade existente entre estes discursos e a prática que então se exercia. A realidade dura do cotidiano que experienciavam passou a ser descrita cruamente em suas obras visando proporcionar consciência real sobre a realidade que se encerrava. Este novo movimento "não se constituiu propriamente numa escola literária ou filosófica, mas no sentimento comum de que viviam uma época contraditória e irreconciliável” · tendo representado para cada um dos autores que surgiam diferentes realidades. Alguns protagonistas da literatura desta época que, junto com Camus, se despontaram foram: Malraux, Sartre, Grahan Greene, Hemingway, etc.

Segundo Barreto, três são as características desta nova literatura9: a) a eliminação das tradicionais diferenças entre o bem e o mal, entre o certo e o errado; b) fidelidade aos fatos, devendo-se refletir a vida concreta e absurda do homem; c) ênfase na responsabilidade humana.

Este ideal na vida de Camus traduziu-se em engajamento prático de ação. Filiou-se à militância antifascista contra o governo de Hitleriano participando das atividades do Partido Comunista. Aí foi encarregado quanto à propaganda entre os muçulmanos e sob esta ligação, mais tarde, dirigiu a Casa de Cultura em Argel. Nesta mesma cidade fundou o "Théâtre du Travail" com o intuito de elevar o nível intelectual das pessoas oferecendo-lhes atividades orientadas por considerações políticas e sociais. Também neste mesmo período exerceu outras funções profissionais como: funcionário do serviço de meteorologia, vendedor de acessórios de automóveis, empregado no escritório de um corretor marítimo e funcionário da prefeitura. Ainda no Partido Comunista, que representava a força com que os intelectuais contrários ao regime de Hitler podiam contar, dedicou-se a organizar conferências, debates e mesas-redondas com intelectuais antifascistas. Quando diplomado em Filosofia, escreveu uma tese sobre as relações entre o Helenismo e o Cristianismo através de Plotino e Agostinho, iniciando aí suas primeiras preocupações filosóficas. Nesta mesma época, por motivos financeiros, começou a trabalhar também como ator no grupo teatral da Rádio Argel percorrendo por várias cidades do interior argeliano. Após isso, trabalhou ainda no jornal "Alger Republicain", de onde saiu em maio de 1937 por motivos de saúde.

Próximo à II Guerra Mundial rompeu ele com o Partido Comunista; com isso ocorreu a conseqüente dissolução do "Théâtre du Travail" cujo nome passou a ser "Théâtre de L'Equipe", que a partir de então mudou seu enfoque de ação, tornando-se mais "neutro" enquanto movimento de resistência. É nesta época que acontece o primeiro contato entre Albert Camus e Jean P. Sartre. A amizade entre eles foi marcada por fortes momentos de aproximação e distanciamento. Mas, é a partir deste período que Camus inicia seu mais importante de publicações. Em 1940 terminou o romance "O Estrangeiro", começando logo após a escrever "O Mito de Sísifo", terminado em fevereiro, preparando logo em seguida a obra "A Peste" por influência de Moby Dick de Herman Melville.

Sua vida em face da guerra sofreu grandes alterações. Em virtude do fechamento do jornal em que trabalhava pela imposição da censura, mudou-se para Paris, tendo aí trabalhado no "Paris-Soir". Contudo, após a ocupação nazista, refugiou-se em Clermont. Veio então o engajamento no movimento clandestino de resistência; o seu principal papel nesta missão foi o de jornalista, profissão esta que o obrigou a participar ativamente dos acontecimentos políticos. Em 24 de agosto de 1944 o jornal de resistência "Combat", do qual Camus era editor, publicou seu primeiro número. Neste mesmo ano foram encenadas as suas peças "O Mal Entendido" e "Calígula", termina a escrita de "A Peste", obra publicada no final de 1947. No ano seguinte a sua peça "L'Etat de Siege" representou grande fracasso de bilheteria.

No período pós-guerra iniciou-se o movimento de reconstrução do mundo. Intelectuais como Sartre, Malraux, Koestler, Manés Sperber e Camus formaram um grupo que discutia novos caminhos para o desafio da construção de uma sociedade democrática. Este caminho para Camus seria feito através do estabelecimento de alguns valores morais que viessem diferenciar a sociedade democrática da totalitária. Em 1947, quando por motivos políticos e financeiros o jornal "Combat" saiu de circulação, Camus passou a intercalar a sua vida literária com participações em movimentos de protestos tendo participado ativamente a favor dos gregos condenados à morte.

Em 1951 é publicado o livro "O Homem Revoltado" que deu a Camus maior projeção no debate político. Contudo, sua repercussão entre os críticos da revista “Os Tempos Modernos”, dirigida por Sartre, que promovia violentos debates entre comunistas e progressistas, não foi a melhor. Nesse ambiente se inicia a desavença entre estas personagens. Sartre mantinha uma atitude de “colaboração crítica” com o stalinismo já, Camus, considerava que qualquer tipo de colaboração com o stalinismo era impossível. Após a publicação da crítica feita por Francis Jeason em “Os Tempos Modernos” quanto ao “O Homem Revoltado”, deu-se a ruptura definitiva entre Sartre e Camus; suas concepções de filosofia de vida para a construção da almejada sociedade democrática mostravam-se distanciadas em suas práticas de ação.

Entre os anos 1955 e 1960 Camus participou de movimentos diversos. Publicou o livro “La Chute” obtendo grande sucesso com a tradução e adaptação do “Requiem Para uma Freira” de Faulkner. Os contos que constituem o livro “L´Exil et el Royaume” foram publicados em março de 1957 seguidos dois meses depois por “Reflexions sur a Guilhotina”. Em 1957 recebeu o prêmio Nobel de Literatura. Nos anos 1958 e 1959 recomeça a trabalhar no inacabado romance “Le Premier Homme”.

No dia 4 de julho de 1960 regressando à Paris morreu em um desastre de automóvel dirigido pelo seu amigo. Susan Sontag assim definiu a morte de Camus: “Kafka desperta piedade e terror, Joyce admiração, Proust e Gide respeito, mas nenhum escritor moderno que eu me lembre, exceto Camus, despertou amor. Sua morte em 1960 significou ao mundo, uma perda pessoal”.10

2007-03-10 08:24:18 · answer #9 · answered by JR 2 · 0 2

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