Pondo à parte a hipocrisia e preconceitos, será que só a classe política composta de “mocinhos” e “bandidos” tem direito a “coligações” para suportarem as respectivas “diferenças”? Não é por “princípio natural” que “coisas da mesma espécie” se juntam? Quando qualificamos pessoas como “mocinhos”, “bandidos”, “heróis”, “vilões”, etc., referimo-nos à “coisas” diferentes ou criaturas de igual gênero e espécie, da Natureza? Na mensagem de meu anjo interior, até sua lição sobre diferenças entre principio masculino e feminino é óbvia, ao demonstrar compatibilidade entre dois princípios contraditórios e que dependem apenas de concessões mútuas para o “casamento”. Repita-se: estamos nos referindo à “pessoas” e não a forças antagônicas como o Bem e o Mal, necessariamente inimigos entre si, eis que a Justiça não se casa com o Crime, mas o conceito entre heróis e vilões depende do lado em que se está, pois tanto a Justiça como o Crime nem sempre estão do lado de quem pensa praticá-los. Infelizmente, o gigantismo de órgãos voltados à segurança pública não conduz ao equilíbrio social nem trás educação para acabar com conflitos gerados na desigualdade de classes, pois até alguns componentes da própria Polícia, oriundos de ambientes socialmente desfavorecidos, acabam mudando de lado, o que não é levado em consideração pelas “autoridades” em seus estudos, e só serve para continuar o conflito. Em nosso País, a alma do povo não é bélica, mas de paz e interação, o que não quer dizer que, segundo a natureza intrínseca, deixem de continuar a existir coisas que “não se combinam”, mas que nem por isso devem entrar em competição para se eliminarem entre si: jacaré x cadeira, capital x trabalho, segurança x arma, cobra x sovaco, alho x crucifixo, saci x patinete, hormônio x filosofia, polvo x muleta, fome x conselho, e...opinião x opinião. De fato, se alguém diz: “acho que...”, está opinando e não afirmando, pois não transmite igual segurança de quem diz “penso que...”, já que ninguém pode “achar” nada de conclusivo, sem antes “pensar” no que afirma. Diferente do “achismo” vulgar, a opinião “pensada” tem peso e deve ser ponderada se não combinar com a nossa, eis que, sem analisar pontos de vistas alheios, nossa opinião carece de valor e, além disso, aprender a sublimar nossa opinião e respeitar a alheia é questão de eqüidade, baseado em conceito de justiça e ética pessoal. Não só a Polícia Federal como o Ministério Público vem fazendo um excelente trabalho, e merecem aplausos. Mas num regime como o nosso, que ninguém culpe as “autoridades”, pois assim como há líderes natos, há líderes impostos, pois qualquer um pode revestir-se de “autoridade” pela razão ou por simples indicação para um cargo publico ou privado, mas quando se trata de “estabelecer limites”, qualquer comunidade carente segue mais suas lideranças “naturais” que as “compulsórias”, conquanto se sinta tratada com dignidade. Como já passamos o Carnaval, vou dar alguns exemplos, pois mesmo com o abandono do Poder Público, e mantidas materialmente carentes, o que assistimos em algumas comunidades pobres que se unem para o Bem, não é apenas a capacidade de “transformar lixo em luxo”, mas mostrar com realeza e sabedoria que sabem enterrar falsos “domínios”, e no lugar do nome de equivocados “comandos” de supostos “poderes paralelos”, revelam seus reais “comandos” nos lindos nomes que dão a seus “impérios”, sem receio de revelar em que consiste a sua “Estação Primeira” (priorizando “lições” primárias antes da sua “derradeira estação”), o seu “Império Serrano”, e até em sua “Mocidade Independente” (em confirmação de juízo “adulto”), enfim, mostrando todos os “Unidos” de diversas comunidades pobres, conscientes da verdadeira “liberdade”, através de belíssimos “gritos de guerra” que precedem seus “desfiles” vistos por ricos e poderosos do mundo inteiro, aliás, componentes de milhares de “almas brancas” que ocultam com humildade inspirados “Diamantes Negros”, sutilmente reveláveis, por exemplo, no “domínio” da alma de um “Preto Jóia”, que sob a “realeza” de uma “Imperatriz Leopoldinense” identificada como a redentora Isabel, se ufana ao mostrar como é linda a liberdade dos grilhões de falsos “elos”, através de um poderoso refrão que só é possível de ser esculpido na dor, mas que é traduzível na mais pura arte: “Liberdade, Liberdade, abre as asas sobre nós e que a voz da Igualdade seja sempre a nossa voz”! Bem, Alberto, penso que já ganhaste o dia com tua pergunta-afirmação. Um abraço.
2007-03-09 04:40:40
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answer #1
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answered by Origem9Ω 6
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